domingo, 2 de dezembro de 2018

Colóquio Letras - António Ramos Rosa e Herberto Hélder

Título: Colóquio Letras
              António Ramos Rosa / Herberto Helder 
Editor: Fundação Calouste Gulbenkian 
Ano: 2017 (Setembro / Dezembro)
Número: 196
Encadernação: Brochura com badanas 
Dimensões: 24,5 cm x 17 cm 
Boas Festas
Estado Conservação: Bom 

Preço: 20,00 €
Referência: 1812004 

Sinopse: "Nesta edição, publica-se um conjunto de artigos sobre as obras de António Ramos Rosa e Herberto Helder e revelam-se 17 cartas inéditas deste último para o primeiro, apresentadas por Ana Paula Coutinho. “Se houve poetas que marcaram, logo a partir dos seus primeiros livros, a renovação da poesia portuguesa desde finais dos anos 50, eles foram António Ramos Rosa e Herberto Helder”, sublinha Nuno Júdice no editorial da revista. A força da poesia de António Ramos Rosa (O Grito Claro, 1958, e Viagem através duma Nebulosa, 1960) e de Herberto Helder (O Amor em Visita, 1958, e_ A Colher na Boca_, 1961) viria a marcar as décadas seguintes: no caso do primeiro, prosseguindo um trabalho de publicação de poesia e ensaio, e no caso do segundo, de poesia e ficção, com livros que impuseram as suas vozes como dois marcos da literatura do século XX e da contemporaneidade. Talvez menos conhecida seja a relação literária e de amizade que os dois autores mantiveram e da qual as cartas inéditas que a Colóquio-Letras agora publica são um notável testemunho."

A Chaga do Lado

Título: A Chaga do Lado
Autor: José Régio
Edição: 2ª edição
Editor: Portugália Editora
Género: Poesia
Ano: 1956 (Abril)
Encadernação: Capa de Brochura
Dimensões: 21,8 cm x 15 cm
Estado de Conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 1812003

Sinopse:

Fado

Título: Fado
Autor: José Régio 
Ilustrações: Stuart Carvalhais 
Edição: 2ª edição
Editor: Portugália Editora
Género: Poesia
Encadernação: Brochura com badanas 
Dimensões: 22 cm x 15 cm 
Estado de Conservação: Bom 

Preço:          INDISPONÍVEL
Referência: 1812002 

Sinopse: Publicado em 1941, o livro de José Régio é o quarto da sua produção poética, iniciada em 1926. Com poemas facilmente cantáveis ou recitáveis, «Fado» tornou-se um dos livros de poesia mais reeditados, entre nós, com sete edições publicadas até hoje.
Alguns dos poemas (Romance de Vila do Conde, Fado Português, Toada de Portalegre ou Fado Alentejano) converteram-se em composições muito conhecidas e retidas pelo ouvido de várias gerações de portugueses.

As Encruzilhadas de Deus

Título: As Encruzilhadas de Deus
Autor: José Régio
Desenhos: Manuel Ribeiro de Paiva
Editor: Portugália Editora
Edição: 3ª edição
Género: Poesia
Encadernação: Capa de brochura com badanas
Dimensões: 22 cm x 15 cm
Estado de Conservação: Bom

Preço: 22,00 €
Referência: 1812001

Sinopse: José Régio, poeta, autor dramático e ficcionista, de seu nome verdadeiro José Maria dos Reis Pereira, nasceu em 1901, em Vila do Conde, onde faleceu em 1969. Formou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Coimbra, com uma tese de licenciatura subordinada ao título As Correntes e as Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa, na qual ousa apresentar como nome cimeiro da poesia contemporânea Fernando Pessoa, autor que não possuía ainda nenhuma edição em livro. É em Coimbra que colabora com as publicações Bysancio e Tríptico, convivendo com o grupo de escritores que virão a reunir-se em torno da criação da revista Presença. No primeiro número da revista, fundada com João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca, publicará o texto "Literatura Viva", que pode ser entendido como manifesto programático do grupo, defendendo que "Em arte, é vivo tudo o que é original. É original tudo o que provém da parte mais virgem, mais verdadeira e mais íntima duma personalidade artística", pelo que, "A primeira condição duma obra viva é pois ter uma personalidade e obedecer-lhe". Definindo "literatura viva" como "aquela em que o artista insuflou a sua própria vida, e que por isso mesmo passa a viver de vida própria.", aí reclama, para a obra artística, o carácter de "documento humano" e os critérios de originalidade e sinceridade.
As linhas mestras da sua poética surgem claramente logo no seu primeiro livro de poesia (Poemas de Deus e do Diabo, 1925), no qual o culto da originalidade, entendida como autenticidade expressiva, se processa tematicamente entre os pólos do Bem e do Mal, do espírito e da carne, e, enfim, do divino e do humano. Neste contexto, os neo-realistas criticaram o psicologismo da sua poesia, que consideravam excessivamente voltada "para o umbigo".
Como autor dramático, José Régio coligiu, em 1940, no Primeiro Volume de Teatro, textos dramáticos (Três Máscaras, Jacob e o Anjo) publicados dispersamente desde os anos trinta, a que se seguiriam o drama realista Benilde ou a Virgem-Mãe (1947), uma peça que veio a ser adaptada ao cinema por Manoel de Oliveira, El-Rei Sebastião (1949), A Salvação do Mundo (1954), O Meu Caso ou Mário ou Eu-Próprio - O Outro (1957), peças que, em larga medida, estabelecem uma continuidade entre temas, problemáticas religiosas, humanas e metafísicas já abordadas na obra poética, transferindo o que esta possuía de forma latente em tensão dramática, patético e exibição emotiva para o registo teatral. É de destacar também O Jogo da Cabra-Cega (1934), um romance marcado pelo recurso à técnica do monólogo interior. Postumamente foram editadas as memórias Confissão de um Homem Religioso. Comparecendo ainda em publicações como Portucale, Cadernos de Poesia ou Távola Redonda, José Régio organizou vários florilégios de poetas diversos, redigiu estudos prefaciais para poetas da geração da Presença e preparou a primeira série das Líricas Portuguesas.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Coração Pequenino

Título: Coração Pequenino
Feliz Natal
Autor: Maria da Luz Sobral
Ilustração: Laura Costa
Ano: 1947
Editor:
Nº Páginas: 88
Dimensões: 25,5 cm x 19 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom exemplar, ainda com as páginas por abrir. Apresenta manchas de água nas páginas, mas miolo bom. Tem assinatura da autora.

Preço: 23,00 €
Referência: 1811092

Sinopse:

domingo, 25 de novembro de 2018

Temas Penafidelenses

Título: Temas Penafidelenses
              (Subsídios para a Monografia do Concelho de Penafiel)
Autores: António Gomes de Sousa / Manuel Ferreira Coelho
Ano: 1985
Editor:
Encadernação: Capa de brochura
Nº. Páginas: 160
Dimensões: 22,4 cm x 16 cm
Estado de Conservação: Bom, capa apresenta ligeira sujidade

Preço:          INDISPONÍVEL
Referência: 1811091

Sinopse:


sábado, 24 de novembro de 2018

A Evolução e o ordenamento do Litoral do Minho

Título: A Evolução e o ordenamento do Litoral do Minho
Autores: G. Soares de Carvalho / A. Caetano Alves / Helena Granja
Fotografias e desenhos: Os Autores
Editora: Trabalho subsidiado pelo Instituto Nacional de Investigação Cientifica (Inic) Através do Referência do contrato: Contrato de investigação nº.83/CEN/85
Nº Páginas: 40
Dimensões: 22,5 cm x 16,2 cm
Encadernação: Capa de brochura
Estado Conservação: Bom


Preço:      6,00 €
Referência: 1811090R

Sinopse:

Santo Tirso a Terra e a Gente

Título: Santo Tirso a Terra e a Gente
Autor: Fernando de Castro Pires de Lima
Editor: Edição de Junta Distrital do Porto
Encadernação: Capa de brochura
Nº. Páginas: 24
Dimensões: 23 cm x 15,7 cm
Estado: Bom

Preço: 15,00 €
Referência: 1811089

Sinopse:

Museu do Neo-Realismo, Ilustração & Literatura Neo-Realista

Título: Museu do Neo-Realismo
              Ilustração & Literatura Neo-Realista
Autor: Maria da Luz Rosinha
Ano: 2008
Editor: Edição da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
Género: Catálogo
Nº. Páginas: 202
Dimensões: 24,2 cm x 17 cm
Encadernação: Capa de brochura
Estado de conservação: Bom

Preço: 20,00 €
Referência: 1811088

Sinopse: Um dos grandes desígnios do movimento neo-realista consistia em desenvolver uma arte de valor e intervenção social, empenhada acima de tudo, no imediato pós-guerra, na democratização do sistema político e na transformação das condições de vida dos portugueses. Se, tal como defendera Júlio Pomar nesses anos, “tanto os interesses imediatos, como os objectivos gerais dos artistas agrupados em torno do novo realismo, [visavam] a mais ampla e socialmente proveitosa utilização da arte pelas massas”, então, pela sua maior projecção social ligada ao mercado editorial, o livro e os periódicos culturais significaram para o neo-realismo visual português uma espécie de meio privilegiado, onde mais facilmente se podia apresentar o desenvolvimento desse trabalho de ilustração que teve à época uma produção profícua e bastante decisiva na divulgação da nova corrente estética, com destaque para artistas como Júlio Pomar, Manuel Ribeiro de Pavia, Victor Palla, Cipriano Dourado, Lima de Freitas, Alice Jorge, Maria Keil ou Rogério Ribeiro.

O neo-realismo significara então para esses jovens artistas não só uma mais forte e arrojada opção estética face ao modernismo academizado da segunda geração, como uma rara oportunidade de reflexão humanista que alimentaria a esperança de uma verdadeira transformação progressista da sociedade portuguesa. Os artistas neo-realistas foram então chamados a colaborar com desenhos e ilustrações na edição dos principais volumes de escritores neo-realistas como Alves Redol, Manuel da Fonseca, Mário Dionísio, João José Cochofel, Soeiro Pereira Gomes, Carlos de Oliveira, Fernando Namora, Joaquim Namorado ou Mário Braga, entre outros. Casos houve, porém, como os de Câmara Leme, António Charrua ou Sebastião Rodrigues que, não tendo assumido ao nível do desenho uma postura criativa de expressão neo-realista, ilustraram por diversas ocasiões alguns dos autores mais decisivos do movimento, tendo com eles uma relação de mútua admiração.

Esta exposição documental, que reúne ainda originais de desenho, históricas monografias e ilustrações de época, procura assim apresentar alguns dos melhores resultados artísticos e editoriais dessa estreita relação mantida durante décadas entre artistas e escritores neo-realistas.

Fauna e Flora da Póvoa de Varzim

Título: Fauna e Flora da Póvoa de Varzim
Autor: Cândido Augusto Landolt
Prefácio: Prof. Dr. Duarte Carrilho
Ano: 1928
Consagra: Maria da Silva Ribeiro Landolt
Nº de Páginas: 60
Dimensões: 22 cm x 14,5 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Tem um furo, vulgo bicho, sem afectar o texto. De resto o miolo completamente bom.

Preço:          INDISPONÍVEL
Referência: 1811087

Sinopse:


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Santo Tirso a Terra e a Gente

Título: Santo Tirso a Terra e a Gente
Autor: Fernando de Castro Pires de Lima
Editor: Edição de Junta Distrital do Porto
Encadernação: Brochura
Nº. Páginas: 24
Dimensões: 23 cm x 15,7 cm
Estado: Bom

Preço: 15,00 €
Referência: 1811086

Sinopse:

Esposende

Título: Esposende
               Monografia do Concelho
Autor: Manuel Ayres Falcão Machado
Edição:  1ª edição
Género: Monografia
Ano: 1951
Tiragem: 
Editor: Edição do autor
Encadernação: Capa de brochura
Nº Páginas: 80
Dimensões: 23,5 cm x 15,8 cm
Estado de conservação: Bom

Preço:   40,00 €
Referência: 1811085

Sinopse:
Título: Amália
             Uma Biografia
Autor: Vítor Pavão dos Santos
Editor: Contexto, Editora Lda
Ano: 1987
Encadernação: Capa de brochura com badanas
Nº Páginas: 320
Dimensões: 24 cm x 16,7 cm
Editor: Contexto

Preço: 22,00 €
Referência: 1811084

Sinopse: Esta não é simplesmente mais uma biografia de Amália. É a biografia mais completa rigorosa e actualizada da grande diva do fado que partiu das longas conversas havidas com o seu amigo e biógrafo Vítor Pavão dos Santos. Um fiel registo de 1987 que a Editorial Presença recuperou, actualizou e aumentou, incluindo novas fotografias e um capítulo de bibliografia discográfica. Apaixonado pela diva desde que em miúdo a viu cantar pela primeira vez, Vítor Pavão dos Santos deixa-nos um documento único sobre a vida de Amália, desde a sua infância às actuações no Olympia de Paris e às tentativas de suicídio. Uma reconstrução pormenorizada da voz que se tornou o ícone de uma cultura, uma sociedade, um tempo português. Nas palavras de Vítor Pavão dos Santos «o público através de Amália encontra-se a si próprio, como sempre aconteceu», uma realidade partilhada por milhares de fãs rendidos no amor à diva.

Óscar Lopes

Título: Óscar Lopes
Apresentação: Guilherme Pinto
Prefácio: Isabel Pires de Lima
Direção Gráfica: Armando Alves
Coordenação: José da Cruz Santos
Editor: Edição da Câmara Municipal de Matosinhos
Ano: Outubro de 2007
Nº de Páginas: 224
Dimensões: 24 cm x 17 cm
Encadernação: Brochura c/badanas
Estado de Conservação: Bom

Preço: 20,00 €
Referência: 1811083 

Sinopse: Crítico literário e professor catedrático, Óscar Lopes nasceu em Leça da Palmeira em 1917. Licenciou-se em Filologia Clássica pela Faculdade de Letras de Lisboa e frequentou o curso de Ciências Histórico-Filosóficas em Coimbra e o Conservatório de Música do Porto. Entre 1951 e 1957 dinamizou a página literária do Comércio do Porto. Desempenhou funções docentes como professor do ensino secundário, até integrar, entre 1974 e 1987, os quadros da Faculdade de Letras do Porto, onde foi professor catedrático e onde fundou o Centro de Linguística, desenvolvendo uma actividade ensaística que sempre soube conciliar com o seu interesse pela música e pela linguística. Foi presidente da Associação Portuguesa de Escritores e sócio de mérito da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto e integrou os júris de vários prémios literários. Mercê do seu envolvimento na oposição ao regime salazarista, foi, durante a ditadura, duas vezes detido, afastado temporariamente do serviço lectivo oficial e viu obras suas apreendidas, sendo ainda múltiplas vezes impedido de participar em congressos ou outros eventos para que fora convidado no estrangeiro. Pertencendo à geração que, nos anos 40, nas páginas de Seara Nova ou Vértice defende uma arte comprometida e teorizada a partir das coordenadas ideológicas do marxismo dialéctico, o nome de Óscar Lopes, ao lado de outros, como Mário Dionísio, Mário Sacramento, Álvaro Cunhal ou Joaquim Namorado, é indissociável do processo que, integrando, além da criação, a teorização e a crítica literárias, conduzirá à afirmação e progressiva revisão crítica dos pressupostos do neo-realismo. A formação multifacetada de Óscar Lopes, especializada simultaneamente nos domínios da linguística, da musicologia, da história, da filosofia e da literatura, permitirá colmatar, no entanto, a perspectiva marxista dialéctica, no que impõe de compreensão do horizonte de realidade em que se inscreve o texto literário e enriquecer essa visão de conjunto por uma análise pormenorizada dos seus caracteres estilísticos. Caminhando pendularmente entre "a microanálise e as grandes sínteses" (cf. AA.VV. - Sentido Que a Vida Faz. Estudos Para Óscar Lopes, Porto, Campo das Letras, 1997, p. 16), o ensaísmo de Óscar Lopes, seja em volumes de grande fôlego e carácter referencial no domínio da historiografia literária, como a História da Literatura Portuguesa ou Entre Fialho e Nemésio , seja em estudos sobre a literatura contemporânea coligidos em Álbum de Famíliaou Cifras do Tempo, "se por um lado relevam de uma visão atenta às particularidades de um autor ou de uma obra, por outro lado partilham de idêntica amplitude reflexiva, permanecendo um lugar de interrogação epistemológica." (id. ibi, p. 16.) Um sentido de abertura criativa a novos métodos e modelos, que, no âmbito da investigação linguística, culminaria num trabalho inovador, a Gramática Simbólica do Português , obra pioneira, que constitui um marco dos estudos linguísticos em Portugal. Tendo recebido múltiplas homenagens públicas, foi, em 23 de Abril de 1987, aprovado pela Assembleia da República um Voto de Louvor como reconhecimento de que o seu nome "é uma referência obrigatória da cultura portuguesa contemporânea".

O autor recebeu, em 2000, o prémio Vida Literária, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores.

Marcelo Rebelo de Sousa

Título: Marcelo Rebelo de Sousa
Autor: Vítor Matos
Edição: 3ª edição
Ano: 2012
Capa: Miguel Baltazar
Revisão: Constança Paiva Boléo
Paginação: Jorge Carvalho
Editor: A Esfera dos Livros
Nº Páginas: 712
Dimensões: 23,5 cm x 16,2 cm
Encadernação: Brochura com sobre capa com badanas
Estado do Conservação: Bom

Preço: 15,00 €
Referência: 1811082

Sinopse: Professor Marcelo, como é conhecido por todos os portugueses, é muito mais do que isso. Figura presente na política nacional dos últimos 40 anos, a sua passagem real pelos cargos políticos nunca se fez de glória. Foi líder do PSD durante 1091 dias mas, nunca chegou a primeiro-ministro. Hoje, não exerce cargos políticos, não lidera, mas tem mais poder que muitos ministros e deputados da nação. Ele condiciona, influencia e manobra, tem poder efetivo e gosta de o exercer. Tudo porque há 12 anos invade a casa dos portugueses com o seu comentário televisivo - conspiração e manipulação acusam os adversários - de onde salta, com facilidade surpreendente, leveza para os críticos, da política ou da economia para temas como o futebol. Marcelo é um «entertainer». Numa viagem ao longo de 64 anos, o autor conta-nos a história da família, da sua infância, desde que Marcello Caetano conduziu a sua mãe à maternidade. Marcelo viajou pelo país salazarista com o pai Baltazar, subsecretário de Estado, governador-geral de Moçambique e futuro ministro. Esteve na fundação do Expresso com Francisco Pinto Balsemão. Foi um dos primeiros militantes do PPD. Hoje tem o número três no cartão do partido. Mas esta obra original traz-nos também a visão do homem profundamente católico, divertido e excêntrico, que alimenta a pequena intriga e a grande conspiração, sobre o qual se construíram algumas lendas, algumas delas verdadeiras como a que dorme o mínimo, faz diretas a corrigir exames, dita dois textos em simultâneo, ou que escreve com as duas mãos ao mesmo tempo... A sua mãe, Maria das Neves, com quem tinha uma relação profunda, criou-o para altos desígnios. Em Janeiro de 2016 há eleições presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa, um racionalista puro, calculista e com aversão ao risco espera um sinal da Providência divina para se decidir a avançar…

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Humberto Delgado

Título: Humberto Delgado
             Biografia do General sem Medo
Autor: Frederico Delgado Rosa
Capa: Frederico Delgado Rosa
Imagens da Capa: Arquivo fotográfico Humberto Delgado /Fundação Humberto Delgado
Revisão: Francisco Boléo
Edição: 2ª edição
Ano: 2008 (Maio)
Encadernação: Capa Dura com sobrecapa com badanas
Nº de Páginas: 1346
Dimensões: 24 cm X 16,3 cm
Estado de Conservação: Bom

Preço: 25,00 €
Referência: 1811081

Sinopse: Chamaram-lhe terramoto e furacão. Uns apelidaram-no de general dinamite, outros de cowboy e de general Coca-Cola. Ele próprio se retratou como um «Tufão sobre Portugal», mas foi outro o epíteto que ficou para a posteridade e no coração do Povo: Humberto Delgado, o General Sem Medo Esta é a primeira biografia do homem que desafiou Salazar ao proferir a célebre frase: «Obviamente demito-o!». Candidato à Presidência da República em 1958, Humberto Delgado galvanizou multidões de Norte a Sul, tendo sido vítima de uma das maiores fraudes eleitorais da História. A sua morte às mãos da PIDE, em 13 de Fevereiro de 1965, foi o principal assassínio político da ditadura e marcou indelevelmente a memória colectiva. Mito do Século XX, Humberto Delgado renasce neste livro, que narra passo a passo o romance de aventuras da sua vida, desde a infância no Ribatejo até à cilada de Badajoz. Escrita por Frederico Delgado Rosa, neto de Humberto Delgado, a presente biografia desvenda factos totalmente desconhecidos até hoje, relata pormenores intimistas vedados aos historiadores e faz surpreendentes revelações sobre o assassinato, lançando uma nova luz sobre o «Caso Delgado».

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A Samarra

Título: A Samarra
Autor: Urbano Tavares Rodrigues
Desenhos: Cipriano Dourado
Editor: Estúdios Cor
Prefácio: José Saramago
Edição: 1ª edição
Ano: 1964
Género: Contos
Nº de Páginas: 32
Encadernação: Brochura
Dimensões: 19,4 cm x 12,1 cm
Estado de conservação: Bom

Preço:  20,00 €
Referência: 1811080

Sinopse:

Baltazar Rebelo de Sousa

Título: Baltazar Rebelo de Sousa
Autor: Marcelo Rebelo de Sousa
Capa: Rogério Petinga
Revisão de Provas: Sofia Graça Moura / Vasco Rosa
Índice onomástico: Vaso Rosa
Ano: 1999 (Setembro)
Editora: Bertrand Editora
Encadernação: Capa Dura, sobrecapa com badanas
Dimensões: 25,1 cm x 18 cm
Estado de Conservação: Bom

Preço:       INDISPONÍVEL
Referência: 1811079R

Sinopse: A fotobiografia de Baltazar Rebelo de Sousa é um trabalho particularmente interessante para a compreensão de um período da política portuguesa , que vai da IIª Guerra Mundial até ao 25 de Abril. Essa importância deriva da preocupação que o autor manifesta ao longo do livro para situar no seu tempo a figura de Baltazar Rebelo de Sousa, destacado colaborador de Oliveira Salazar e de Marcelo Caetano.

O Conde de Monte Cristo

Título: O Conde de Monte Cristo
Autor: Alexandre Dumas
Tradução: Maria Eugénia Águas
Capa: Eugénio Silva
Género: Romance
Editora: Círculo de Leitores
Ano: 1981 (Janeiro)
Encadernação: Capa Dura
Dimensões: 22 cm x 12,5 cm
Nº de Páginas: 464 – 450 – 450
Nº de volumes: 3 Volumes
Estado de Conservação: Bons

Preço: 24,00 € (3 volumes)
Referência: 1811078

Sinopse: Para Umberto Eco, e muitos outros leitores e críticos, "O Conde de Monte Cristo" «é um dos mais apaixonantes romances alguma vez escritos».

O livro é a história de Edmond Dantès, jovem capitão da marinha mercante, que uma infame conjura lança nas masmorras do Castelo de If e a quem a descoberta de um tesouro permitirá alcançar a riqueza e fazer justiça.

É uma narrativa sobre o poder e o dinheiro que nos leva de Marselha à ilha de Monte Cristo, depois a Roma e a Paris, nos anos 1830, onde reinam os banqueiros e homens de negócios.

É também a história de uma vingança implacável, nascida das ruínas de um amor destruído, a vida de uma personagem generosa e irresistível, que conquista a atenção do público há mais de século e meio.

Vila do Conde

Título: Vila do Conde
Autor: Joaquim Pacheco Neves
Ano: 1991
Edição:
Editor: Edição da Secção Cultural da Câmara Municipal de Vila do Conde
Nº de Páginas:112
Encadernação: Capa de brochura c/badanas
Estado de Conservação: Bom
Dimensões: 21,8 cm x 16 cm

Preço: 20,00 €
Referência: 1811077R

Sinopse:


História do Pensamento Económico

Título: História do Pensamento Económico
Autor: Henri Denis
Tradução: António Borges Coelho
Editora: Livros Horizonte, Lda.
Colecção: Horizonte Económico
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº Páginas: 784
Dimensões: 23 cm x 17,2 cm
Estado: Bom

Preço: 22,00 €
Referência: 1811076

Sinopse:


Roteiro da Ribeira-Lima

Título: Roteiro da Ribeira-Lima
Autor: Conde D’ Aurora
Editor: Livraria Simões Lopes
Edição: 3ª edição
Encadernação: Brochura com badanas
Nº. Páginas: 240
Dimensões: 19,5 cm x 13 cm
Estado de Conservação: Bom exemplar

Preço: 25,00 €
Referência: 1811075

Sinopse: A descida do rio Lima é tentadora e emocionante digressão, muito de aconselhar pelo deslumbramento da variegada beleza panorâmica.
Apalavre-se na Além da Ponte o “Pai-Quim”, o “Ponte-Nova”, ou outro autóctone, e a coisa arranja-se, ainda hoje, em 1959, por quaisquer 25 paus ou pouco mais (e comparticipação do farnel obrigatório dos viageiros). Dura umas 5 a 7 horas na melhor época, o Estio.
Ruben A. e  Sofia Andressen repetem anualmente a façanha.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Índia, Macau, Timor e Língua Portuguesa, Padrões Imorredoiros de Glória...

Título: Índia, Macau, Timor e Língua Portuguesa, Padrões Imorredoiros de Glória...
Autor: Manuel Maria Variz
Editora: Minerva Transmontana
Coleção:
Ano: 1978
Nº páginas: 123
Dimensões: 15 x 20 cm
Estado: Tem capa cartonada; em muito bom estado

Preço:     14,00 €
Referência: 1811074R


Sinopse: Estudo muito interessante orientado segundo os temas explícitos no longo título do livro.

Viagem ao Mundo da Droga

Título: Viagem ao Mundo da Droga
Autor: Charles Duchaussois
Tradução:
Ilustrações: Dr. Ramiro da Fonseca
Colecção: Vida e Aventura
Edição: 
Ano: 2015
Editor: Edição Livros do Brasil
Nº de páginas: 423
Dimensões: 16 x 24 cm
Estado de conservação: Como novo

Preço: 14,00 €
Referência: 1811073


Sinopse:

domingo, 18 de novembro de 2018

Quando um Homem Quiser


Quando um Homem Quiser
Tu que dormes à noite na calçada do relento
numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que dormes só o pesadelo do ciúme
numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
e sofres o Natal da solidão sem um queixume
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Natal é em Dezembro
mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
é quando um homem quiser
Natal é quando nasce
uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto
que há no ventre da mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
tu que inventas bonecas e comboios de luar
e mentes ao teu filho por não os poderes comprar
és meu irmão, amigo, és meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
és meu irmão, amigo, és meu irmão

Ary dos Santos, in 'As Palavras das Cantigas'

Anais - A Vida Erótica de Anaïs Nin

Título: Anaïs  - A Vida Erótica de Anaïs Nin
Autor: Noel Riley Fitch
Editor: Circulo de Leitores
Tradução: Maria Nóvoa
Edição: 1ª edição
Ano: 1995 (Dezembro)
Capa de: Steve Snider
Capa: Dura
Fotografia da capa: Carl Van Vechten
Nº de págs.: 482
Estado de conservação: Bom

Preço:   R       INDISPONÍVEL
Referência: 1811072

Sinopse:

Faz hoje 90 anos o jovem Mickey Mouse (1928-2018), muitos parabéns Rato Mickey


Mickey Mouse (conhecido em português por Rato Mickey, é um personagem de desenho animado e que se tornou o símbolo da The Walt Disney Company. O personagem foi criado em 1928 por Walt Disney e o desenhista Ub Iwerks e dobrado por Walt Disney. The Walt Disney Company celebra seu aniversário em 18 de novembro de 1928, que é a data de lançamento de Steamboat Willie, embora até meados dos anos 1980 a data fosse comemorada em 28 de setembro. O camundongo antropomórfico evoluiu de ser simplesmente um personagem de desenhos animados e quadradinhos para se tornar um dos símbolos mais conhecidos do mundo.

Os Anos de Salazar


Título: Os Anos de Salazar
              António Oliveira Salazar
Autor: Mariano Calado
Editora:
Edição:
Nº de volumes: 30
Ano: 1968
Dimensões: 17,5 x  25 cm
Nº páginas: 440
Capa: Brochura
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Fotografias: Muitos suportes fotográficos
Estado: Muito bons, como novos

Preço: 150,00 €
Referência: 1811070 

Sinopse: A obra, Os Anos de Salazar – o que se contava e o que se ocultava durante o Estado Novo. Os seus trinta volumes abrangem um período temporal que vai praticamente do início do segundo quartel do século – 1926, com o início da Ditadura Militar que desembocará no Estado Novo – até ao final do terceiro: 1974, com a revolução democrática de 25 de Abril que lhe põe ponto final.

Uma excelente, fundamental e económica oportunidade de enriquecer o fundo documental da sua biblioteca, sobre uma época histórica basilar para conhecer o Portugal de ontem e de hoje.

Eis a lista dos 30 volumes:

1.       1926/1932 – A ascensão de Salazar
2.       1933 – A Constituição do Estado Novo
3.       1934/35 – O fracasso da greve geral de 18 de Janeiro de 1934
4.       1936/39 – Salazar, retaguarda de Franco
5.       1940/42 – A Exposição do Mundo Português
6.       1943/45 – «O governo inglês pediu e o governo português concedeu»
7.       1946/48 – As oportunidades perdidas da Oposição
8.       1949/50 – Portugal entre os fundadores do Pacto do Atlântico
9.       1951 – Extingue-se o «Império Colonial», nascem as «Províncias Ultramarinas»
10.   1952/53 – «Uma desordem perfumada»
11.   1954 – Cinco violinos no relvado
12.   1955 – Portugal é admitido na ONU
13.   1956 – Nasce a Fundação Calouste Gulbenkian
14.   1957 – A rainha Isabel II visita Portugal
15.   1958 – O General Sem Medo
16.   1959 – «Está inaugurada esta barragem»
17.   1960 – Fuga do Forte de Peniche
18.   1961 – O ano de todos os perigos
19.   1962 – A crise académica
20.   1963/64 – A guerra estende-se à Guiné e Moçambique
21.   1965 – Ei-los que partem
22.   1966 – A nossa batalha de Inglaterra
23.   1967 – Ballets rose
24.   1968 – Salazar cai da cadeira, Marcelo senta-se
25   1969 – Evolução na continuidade
26.   1970 – Marcha fúnebre
27.   1971 – A Ala Liberal da Assembleia Nacional
28.   1972 – Conversa acabada
29.   1973 – Nasce o MFA
30.   1974 – O povo é quem mais ordena

Sinopse: Não se trata de saber como Salazar apreciava o cinema que via, mas como foi encarado o cinema no tempo do Estado Novo e pelo Estado Novo. Produzia-se, realizava-se, comentava-se, via-se cinema, em muitos casos sem que houvesse um controlo directo do regime ou um entendimento da mensagem do regime. O cinema dos anos 30 aos anos 70 do século XX era vigiado, censurado, além de aproveitado como forma de propaganda. Mas com o avanço do Estado Novo, verificou-se uma transformação nos filmes produzidos. E o regime, embora não se revisse nesses filmes, também não os enjeitava, crendo que demonstravam uma certa inovação estética e poderiam ser encarados como um emblema da «modernidade» sempre afirmada e adiada no Portugal de Salazar e Caetano.

Comunicação à Cidade


Título: Comunicação à Cidade
Autor/Pintor: Mello Júnior (1914 - 2002)
(Pintor Transmontado, / Vila Real), depois da sua formação académica na Escola de Belas Artes do Porto, foi professor na (Escola Industrial de Gondomar, Escola Industrial e Comercial das Caldas da Rainha, Escola Técnica Elementar de Silva Porto, Escola Industrial e Comercial de Moçâmedes, uma Escola Industrial em Luanda e Escola de Artes Decorativas Soares do Reis).
Artista plástico que surpreende nas suas diversas fases, desde o expressionismo, cubista inicial ao abstraccionismo  natural e ao retrato.
Editor: Edição de autor
Edição: 1ª edição e única
Ano: 1975 (Porto)
Capa: Brochura
Número de páginas: 20
Dimensões: 16 cm x 22,5 cm
Estado de conservação: Manuseado, apresenta a capa suja e picos de acidez, miolo completamente limpo

Preço:   12,00 €
Referência: 1811069

Sinopse: " Há uns trinta anos o Jornal de Notícias anunciou um concurso de desenho entre os alunos das Belas Artes, e eu preparei-me para concorrer. Amândio Silva, então meu colega de escola, pretendeu dissuadir-me de que não concorre-se, mofando e troçando do Jornal. E fundamentou-se em que esse era o Jornal das sopeiras e sem nível nem créditos para abrir concursos entre artistas.
Eu tinha descido das fragas do Marão até ao Porto e ele era citadino, muito bem vestido e todo oleado de brilhantina. Como um personagem de Anatole France, e de tão variado e luzido arreio, talvez possuísse a melhor colecção de gravatas da cidade, - coisa que eu, de véstia surra e desataviada, acaso juvenilmente lhe invejei.
Se eu algum dia acreditasse nas sentenças dos bem vestidos e bem pensados de iguarias e suprimentos, eu, ..." Pág. 3

As Grandes Polémicas Portuguesas

Título: As Grandes Polémicas Portuguesas
Direção Literária: Artur Anselmo
Direção Artística: Sebastião Rodrigues
Prefácio: Vitorino Nemésio
Editora: Editorial Verbo
Ano: 1964/1967
Nº páginas: Obra em 2 volumes de 429/460 págs.
Dimensões:
Estado:  Bom;  encadernações  inteira de pele com ferros a ouro nas pastas anteriores e nas lombadas; algumas marcas de uso;

Preço: 60,00 €
Referência: 1811068 (R)

Sinopse: As Grandes Polémicas Portuguesas do séc. XII ao séc. XX, integram textos de autores de nomeada: Hernãni Cidade, José Vitorino de Pina Martins, Joaquim Veríssimo Serrão, David Mourão-Fereira, João Ameal, Tomás de Figueiredo, Jacinto do Prado Coelho, Moreira das Neves, João Bigotte Chorão, Jaime Nogueira Pinto, entre outros.
Belíssima edição de grande esmero e apuro gráfico impressa em papel de qualidade superior profusamente ilustrada a p.b. e a cores no texto e em colagens.
"O português gosta de ver um bravo, ou mesmo um louco, ao parapeito. A solidão moral de um Eurico, vítima sentimental de uma sociedade em crise de decomposição e seu objector de consciência, fez escola. O próprio Herculano, autor desta ficção, se encarregara de passá-la a situações reais e concretas da polémica. «Profeta» e «presbítero» vestiam a pele do panfletário. Assim, os seus sucessores na polémica civil e pessoal da literatura portuguesa não fizeram mais que carregar os traços e as cores de um tipo linguístico de combate por assim dizer congénito com o modo de ser nacional, que, em tensão pendular entre o lirismo e o sarcasmo, disfarça ou vela uma espécie de amor vital de ingenuidade inumana."In Prefácio