Autor: J. C. Valente Perfeito
Editor: Instituto do Vinho do Porto
Edição: 1ª edição
Impresso: Artes Gráficas - Porto
Ano: MCMXXXV (1935)
Número: 3
Dimensões: 15,3 cm x 22,5 cm
Encadernação: Brochura
Número de páginas: 66
Estado de conservação: Bom
Sinopse:
"Quando O Principezinho chegou às prateleiras, a 6 de abril
de 1943, a proposta pode ter parecido inócua. Assim o prometia a capa em tons
de branco, turquesa e amarelo, vincada por uma criança e os astros ao seu
redor, por baixo do título em letra cursiva.
Tratava-se de um livro infantil, sim, mas a história guardava uma maturidade diferente para o seu narrador: a capacidade de reflexão e de empatia que, por vezes, esperamos somente da idade adulta. Mas só um pequeno ser seria lúcido ao ponto de ver que aquele desenho não era um chapéu, mas sim um elefante devorado por uma jibóia…
Aguarelas e prosa eram ambas de Antoine de Saint-Exupéry,
autor e aviador que lutou pela Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial.
Alguns anos antes desse conflito, despenhou-se no deserto do Sara, entregue à
desidratação, às miragens e às alucinações — esses dias, dos quais saiu como
improvável sobrevivente, inspiraram o enredo d’O Principezinho, em que o
narrador se perde no mesmo deserto, e encontra um profundo oásis nas palavras
do protagonista. Palavras que são lições sobre amizade e amor, futilidade e
solidão, egoísmo e perda.
Há oitenta anos que crianças e adultos sustêm este sucesso à escala global. É hoje um dos livros mais vendidos do mundo, somando mais de 45 milhões de exemplares — traduzidos em mais de 500 línguas e dialetos, tendo-se tornado a obra mais traduzida à exceção da Bíblia.
“Só se vê bem com o coração”, escrevia Saint-Exupéry, “o essencial é invisível para os olhos” — mas é bem audível para os ouvidos."
Preço: 28,00 €
Referência: 2304061
“Nos últimos anos do colonialismo português, Luanda era uma
cidade irresistível. A necessidade de responder ao esforço da Guerra Colonial e
as influências anglo-saxónicas que chegavam da África do Sul inundaram a
capital da Província de uma modernidade que estava sempre ao virar da esquina.
Prepare-se para uma viagem ao passado que o fará recordar cada recanto, costume
e paladar de uma Luanda que já só existe nas memórias felizes de quem lá viveu.”
«Luanda não estava a morrer da forma que as nossas cidades
polacas morreram na última guerra. Não havia ataques aéreos, não havia
‘pacificação’, não havia destruição de bairro após bairro. Não havia cemitérios
nas ruas e nas praças. Não me lembro de um único incêndio. A cidade estava a
morrer como morre um oásis quando o poço seca: esvaziou‑se,
prostrou‑se inanimada, caiu no esquecimento. Mas a agonia viria
mais tarde; naquela altura, havia uma actividade febril por todo o lado. Toda a
gente estava cheia de pressa, toda a gente se ia embora. Toda a gente tentava
apanhar o avião seguinte para a Europa, para a América, para qualquer lado.»
— Ryszard Kapuscinski
«Mais Um Dia de Vida, publicado originalmente na Polónia em
1976, é o relato de viagem por uma cidade que apenas existiu três meses: a
Luanda entre o êxodo português e a proclamação da independência pelo MPLA. É,
por isso, um documento único. Talvez seja também bom jornalismo. É, sem dúvida,
grande literatura.»
— Pedro Rosa Mendes
— Pedro Mexia
Entre 1979 e
1981, Werner Herzog passou longas temporadas na Amazónia, devido ao grandioso
projecto cinematográfico de Fitzcarraldo: contar a vida do barão da borracha
Carlos Fermín Fitzcarrald, que ousara transportar um navio através de um istmo
na Amazónia.
A viagem
descrita neste livro assume diferentes formas: desde a deslocação física por
geografias distantes — Estados Unidos, Peru, Brasil, Alemanha — recorrendo a
transportes diversos, do navio de Fitzcarraldo a aviões apinhados, por entre
aterragens loucas, paisagens sublimes e vistas do topo do mundo, da mota por
estradas esburacadas à jangada por rápidos furiosos, até à imagem de um avião a
despenhar‑se contra os arranha‑céus
nova‑iorquinos.
Entre o onírico, o inútil
e o impossível, vemos Herzog e a humanidade
sucumbirem à natureza agressiva da selva.”
Os editores não gostaram. Não havia trama nem crime. Era como mostrar o álbum de férias a estranhos. O que é que os leitores dela tinham a ver com aquilo?
Quase tão lida quanto a Bíblia, Mrs Mallowan não puxou dos galões. Disse que o livro era ‘uma frivolidade’, como se falasse de um par de sapatos.
Foi um sucesso, claro, e mais de sessenta anos depois continua em edição de bolso e politicamente incorrecto – vários turcos e pelo menos um árabe ‘sub‑humano’ saem daqui para a glória. Mas de ninguém a autora ri como de si própria, ansiosa, voluntariosa e volumosa.»
— Alexandra Lucas Coelho
«Esta crónica inconsequente foi iniciada antes da guerra. Depois foi posta de lado. Mas agora, após quatro anos de guerra, dei por mim a pensar cada vez mais naqueles dias passados na Síria, e por fim senti‑me impelida a tirar os meus apontamentos e os meus toscos diários para fora e a completar aquilo que começara e pusera de lado. Pois parece‑me que é bom recordar que esses dias e esses lugares existiram, e que neste preciso instante a minha pequena colina de calêndulas está em flor, e que os velhos de barbas brancas que se arrastam atrás dos burros talvez nem saibam que existe uma guerra.»
— Agatha Christie
Sinopse: Obra com a história, a filosofia e ciência associada ao jogo de xadrez.
Nota: Também pode ser visualizado outro exemplar do livro encadernado a percalina, Refª 2010038 . Preço: 45,00 €
Preço: 20,00 €
Referência: 2304050
Sinopse:
Título: Photomaton & Vox
Autor: Herberto Helder
Editor: Assírio & Alvim
Edição: 4ª edição
Género: Poesia
Ano: 2006 (Julho)
Dimensões: 14 cm x 20 cm
Encadernação: Encadernação editorial, capa mole
Nº de páginas: 208
Estado de conservação: Bom, lombada mais clara da exposição à luz
Preço: 25,00 €
Referência: 2304046
Sinopse: A poesia e a prosa, inevitavelmente poética, são de Herberto
Helder. Editada pela primeira vez em 1979 e esgotada quase de seguida, a edição
sofreu algumas emendas, sendo esta considerada pelo autor como a versão
definitiva.
São textos biográficos, como o próprio título deixa
perceber, poeticamente transfigurados por uma das mais seguras e fulgurantes
escritas que o nosso século tem reconhecido e vem admirando.
Título: Matagal sobre o Asfalto
Autor: Fernando R. Barragão
Edição: Separata do nº 62 do ano XVI do Boletim Cultural da Guiné Portuguesa
Ano: 1961 (Bissau)
Composto
e Impresso: Imprensa Portuguesa - Porto
Dimensões:
16 cm x 23,4 cm
Encadernação:
Brochura
Nº de
páginas: 193-262 / 70 páginas
Estado de conservação: Bom, livro valorizado com a assinatura e dedicatória do autor
Preço: 16,00 €
Referência:
2304044
Sinopse:
Título: Algodão
Título: Sisal
Título: Acerca do Projecto de Fundações em Estacas de Betão Armado
Título: A Flor do Bem e o Fruto do Mal