domingo, 23 de abril de 2023

DIA MUNDIAL DO LIVRO

 


BIBLIOTECA VERDE

..– Papai, me compra a Biblioteca Internacional de Obras Célebres.
São só 24 volumes encadernados em percalina verde.
– Meu filho, é livro demais para uma criança!…
– Compra assim mesmo, pai, eu cresço logo.
– Quando crescer, eu compro. Agora não.
– Papai, me compra agora. É em percalina verde,
só 24 volumes. Compra, compra, compra!…
– Fica quieto, menino, eu vou comprar.
– Rio de Janeiro? Aqui é o Coronel.
Me mande urgente sua Biblioteca
bem-acondicionada, não quero defeito.
Se vier com um arranhão, recuso. Já sabe:
Quero a devolução de meu dinheiro.
– Está bem, Coronel, ordens são ordens.
 
Segue a Biblioteca pelo trem-de-ferro,
fino caixote de alumínio e pinho.
Termina o ramal, o burro de carga
vai levando tamanho universo.
Chega cheirando a papel novo, mata
de pinheiros toda verde.
Sou o mais rico menino destas redondezas.
(Orgulho, não; inveja de mim mesmo)
Ninguém mais aqui possui a coleção das Obras Célebres.
Tenho de ler tudo. Antes de ler,
que bom passar a mão no som da percalina,
esse cristal de fluida transparência: verde, verde…
Amanhã começo a ler. Agora não.
Agora quero ver figuras. Todas.
Templo de Tebas, Osíris, Medusa, Apolo nu, Vênus nua…
Nossa Senhora, tem disso nos livros?!…
Depressa, as letras. Careço ler tudo.
A mãe se queixa: Não dorme este menino.
O irmão reclama: Apaga a luz, cretino! Espermacete cai na cama, queima a perna, o sono.
Olha que eu tomo e rasgo essa Biblioteca
antes que pegue fogo na casa.
Vai dormir, menino, antes que eu perca a paciência e te dê uma sova.
Dorme, filhinho meu, tão doido, tão fraquinho.
Mas leio, leio… Em filosofias tropeço e caio,
cavalgo de novo meu verde livro,
em cavalarias me perco, medievo;
em contos, poemas me vejo viver.
Como te devoro, verde pastagem!…
Ou antes carruagem de fugir de mim
e me trazer de volta à casa
a qualquer hora num fechar de páginas?
Tudo que sei é ela que me ensina.
O que saberei, o que não saberei nunca,
está na Biblioteca em verde murmúrio
de flauta-percalina eternamente.

Carlos Drummond de Andrade
1902-1987


sábado, 22 de abril de 2023

História de Portugal

Título: História de Portugal 
Direcção: José Mattoso
Editor: Editorial Estampa
Idioma: Português
Género: História de Portugal
Ano: 1993
Nº de volumes: 8 volumes
Primeiro Volume: Antes de Portugal. Coordenador: Prof. Doutor José Mattoso.
Segundo Volume: A Monarquia Feudal (1096-1480). Coordenador: Prof. Doutor José Mattoso.
Terceiro Volume: No Alvorecer da Modernidade (1480-1620). Coordenador: Prof. Doutor Joaquim Romero Magalhães.
Volume Quarto: O Antigo Regime (1620-1807). Coordenador: Prof. Doutor António Manuel Hespanha. 
Quinto Volume: O Liberalismo (1807-1890). Coordenador: Prof. Doutor Luís Reis Torgal, Prof. Doutor João Lourenço Roque. 
Sexto Volume: Crise e Revolução (1890-1926). Autor: Dr. Rui Ramos. 
Sétimo Volume: O Estado Novo (1926-1974). Autor: Doutor Fernando Rosas. 
Oitavo Volume: Portugal em Transe (1974-1985). Autor: Dr. José Medeiros Ferreira.] Editorial Estampa. Lisboa. [DL 1993-94]
Dimensões:  27,5 cm x 21 cm 
Encadernação: Encadernação Editorial com sobrecapas
Nº de páginas de cada um dos 8 volumes:  567; 556, [i]; 607, [i]; 471, [i]; 712; 683; 589; 518 pág
Estado de conservação: Bom, exemplares como novos

Preço:         INDISPONÍVEL
Referência: 2304085 


Sinopse: Trabalho de divulgação historiográfica, em oito volumes, sobre o desenvolvimento e evolução do Reino  de  Portugal  até  à  contemporaneidade. Trata-se  de  um  empreendimento  de  reconstituição histórica, dirigido pelo emérito José Mattoso, especialista em História Medieval, que pretendeu publicar uma obra em que não  se verificassem  os  hiatos temporais  e as origens de investigação observadas em tentativas  anteriores  de  sintetizar  a  história   portuguesa  (desde  o  século  XVI). A  obra  conta  com informação  bibliográfica abundante e com a contribuição de eminentes especialistas, hierarquizando as matérias  de  acordo com uma lógica em que a estrutura se sobrepõe à conjuntura. As grandes mudanças que alteraram  a  fisionomia  de  cada  época  são  projetadas  sucintamente,  apresentando  uma  relação fenomenológica  entre  política,  economia,  mentalidade,  cultura  e  sociedade, recorrendo para o efeito a  uma  linguagem  clara  e  um  estilo  de  leitura  agradável.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Manual de Prestidigitação

Título: Manual de Prestidigitação
Autor: Mário Cesariny
Editor: Assírio & Alvim
Edição: 
Género: Poesia
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 148 cm x 215 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  160
Estado de conservação: Bom

Preço:      12,00 € 
Referência: 2304084
 
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1956, «Manual de Prestidigitação» surge agora numa renovada edição, profundamente revista de acordo com as instruções deixadas pelo seu autor.

Como disse em tempos Fernando J.B. Martinho, «[…] O livro é todo ele, com as suas cenas, os seus exercícios, os seus camarins, uma homenagem ao teatro, e a permanente lembrança de que a poesia é um arte de passes e passos mágicos, uma arte da prestidigitação, não importa se carecida ou não de manual. Só espanta que tenha levado tanto tempo que alguém se lembrasse de fazer a ligação, a correspondência. Outra coisa não pedia uma poesia que, de há muito, se nos oferecia como ritual, como espectáculo, como convite à iniciação na ars magna. Então não foi Cesariny que, um dia, celebrou Artaud e que, por via dele, nos prometeu o «acordar» para uma outra realidade, para lá do real que temos, susceptível ou não de reabilitação? E não ele também que saiu a dar-nos e aos actores as boas-vindas no castelo brumoso de um outro príncipe, expondo-nos, sem piedade, ao "metal fundente" que corre "entre nós e as palavras"?»

quinta-feira, 20 de abril de 2023

O que é um escritor maldito ?

Título: O que é um escritor maldito ?
             Estudo de sociologia da literatura
Autor: João Pedro George
Editor: Verbo
Coleção: Poesia Nosso Tempo
Edição: 1ª edição
Ano: 2013 (Julho) 
Dimensões: 14 cm x 19,8 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  264
Estado de conservação: Bom exemplar, contudo na capa a palavra sociologia tem alguma imperfeição.

Preço:    20,00 €
Referência: 2304082
 
Sinopse: «O escritor maldito é o centro de gravidade da literatura ocidental moderna. Constitui a espinha dorsal do escritor autónomo, independente e original que defende a sua criação até às últimas consequências, sem nunca fazer concessões ou trair a sua consciência artística, não raro com prejuízo da própria vida, ou resvalando nos abismos do infortúnio e do sofrimento, ou entregando-se a todos os excessos e autodestruindo-se. Incompreendido no seu tempo mas imortalizado pelo futuro, o maldito confunde-se com a própria literatura, é a representação do trágico destino do escritor genial e da sua ressurreição.»

Sobre o autor: João Pedro George nasceu em Moçambique em 13 de fevereiro de 1972.

Doutorado em Sociologia, foi assistente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa durante quinze anos, é investigador associado no Instituto Português de Relações Internacionais (Universidade Nova de Lisboa) e está, atualmente, a concluir um pós doutoramento em História com a tese Descolonização e Democratização em Portugal: O Caso dos Retornados.

Foi crítico literário n'O Independente e na revista Os Meus Livros e tem colaborado em diferentes jornais e revistas, como Observador, Visão ou Sábado. Nesta última, assinou, durante mais de quatro anos, uma crónica semanal subordinada ao título genérico Coração, Cabeça e Estômago.

Além de tradutor, é autor de obras como O Meio Literário Português Prémios Literários, Escritores e Acontecimentos (1960-1999) (Difel), Não é Fácil Dizer Bem, Críticas, Obsessões e Outras Ficções (Edições Tinta da China), Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco (Edições Tinta da China), O Que é Um Escritor Maldito? Estudo de Sociologia da Literatura (Verbo), Mota Pinto Biografia (Contraponto), Chatear o Camões. Inquérito à Vida Cultural (Maldoror) ou O Super Camões. Biografia de Fernando Pessoa (Publicações Dom Quixote).

O Crocodilo que voa

Título: O Crocodilo que Voa
             Entrevistas a Luiz Pacheco
Autor: Luiz Pacheco e entrevistadores.
Entrevistadores - Baptista-Bastos; Carlos Quevedo; Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim; João Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro; Pedro Castro; Pedro Dias de Almeida; Ricardo de Araújo Pereira; Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva; Rui Zink; Vladimiro Nunes.
Organização e introdução: João Pedro George
Editor: Tinta da China
Coleção: Poesia Nosso Tempo
Edição: 1ª edição (Fevereiro de 2008)
Ano: MMVIII (2008)
Dimensões: 15,5 cm x 17,5 cm 
Encadernação: Brochura,sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  280
Estado de conservação: Bom

Preço:    30,00 €
Referência: 2304081
 
Sinopse: Neste livro estão reunidas entrevistas publicadas entre 1992 e 2008. Selecção de Luiz Pacheco e de João Pedro George. 

Grande prosador, Luiz Pacheco foi também um dos melhores conversadores da imprensa. Estas entrevistas, publicadas nos últimos 20 anos em jornais e revistas, apresentam-nos uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa e são bem a expressão de uma inteligência desperta, desafiadora e implacável, batendo forte e feio em algumas personalidades da nossa vida pública.

Caso humano riquíssimo, impossível de resumir aqui, o mais sensato é dar-lhe a palavra: «Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925 e espera morrer no ano 2000. Está bem-disposto, porque está desempregado. Publicou muitos livros de outros autores. Não se lembra de publicar nada (dele) que prestasse. Escreveu muitas obras e perdeu quase todas. Teve três mulheres, nove [sic] filhos e netos, nem conta. Folhetos de sua autoria: «Os Doutores, a Salvação e o Menino», «Carta-Sincera a José Gomes Ferreira», «O Teodolito», «Os Namorados», «O Cachecol do Artista». Teve 18 valores na admissão. O Urbano teve 12.»

(Texto incluído na «Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica», organizada por Natália Correia em 1965.)
«Está para sair um livro com entrevistas suas…
Esse livro é uma merda! Isso é uma aldrabice. É bom para andar por essas pequenas editoras.»
— Luiz Pacheco, Sol, 2008

Neste livro estão reunidas entrevistas publicadas entre 1992 e 2008. A selecção é da responsabilidade de Luiz Pacheco e de João Pedro George.

Entrevistadores: BaptistaBastos; Carlos Quevedo; Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim; João Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro; Pedro Castro; Pedro Dias de Almeida; Ricardo de Araújo Pereira; Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva; Rui Zink; Vladimiro Nunes.

Grande prosador, Luiz Pacheco foi também um dos melhores conversadores da imprensa. Estas entrevistas, publicadas nos últimos 20 anos em jornais e revistas, apresentamnos uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa e são bem a expressão de uma inteligência desperta, desafiadora e implacável, batendo forte e feio em algumas personalidades da nossa vida pública.

Caso humano riquíssimo, impossível de resumir aqui, o mais sensato é darlhe a palavra: «Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925 e espera morrer no ano 2000. Está bemdisposto, porque está desempregado. Publicou muitos livros de outros autores. Não se lembra de publicar nada (dele) que prestasse. Escreveu muitas obras e perdeu quase todas. Teve três mulheres, nove filhos e netos, nem conta. Folhetos de sua autoria: Os Doutores, a Salvação e o Menino, CartaSincera a José Gomes Ferreira, O Teodolito, Os Namorados, O Cachecol do Artista. Teve 18 valores na admissão. O Urbano teve 12.»

(incluído na Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, organizada por Natália Correia em 1965).

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Anos 70 Poemas Diversos

Título: Anos 70
             Poemas Dispersos
Autor: Alexandre O'Neill
Editor: Assírio & Alvim
Coleção: Poesia Nosso Tempo
Edição:  
Ano: 2009
Género: Poesia
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5 cm 
Encadernação: Brochura,sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  144 págs,
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2304079
 
Sinopse: Os textos de Alexandre O’Neill que compõem este volume nunca foram por ele incluídos em livros seus. À excepção de dois, recuperados de uma antologia, e de três encontrados no espólio, o autor publicou-os em jornais e revistas durante a década de 70.

O conjunto aqui editado resultou da pesquisa feita no âmbito da biografia do poeta (Maria Antónia Oliveira, «Alexandre O’Neill, Uma Biografia Literária», Dom Quixote, no prelo). Pôde constatar-se que, embora o poeta viesse publicando regularmente desde os finais da década anterior, os anos 70 eram aqueles em que a sua produção se tornava mais assídua, e em que mais textos haveriam de ficar confinados às páginas dos periódicos.

Reúnem-se também poemas escritos para os jornais «Diário de Lisboa» e «A Luta», e para as revistas «Flama» e «Ele». Foram encontrados no espólio do poeta os poemas «Magritte» e «Azul Ar», bem como os poemas sem título designados por «Fragmentos», inéditos. Acrescentam-se ainda dois poemas datados de 1972 que E.M. e Castro e José Alberto Marques incluíram na «Antologia da Poesia Concreta em Portugal» (Lisboa, Assírio & Alvim, 1973).

Em anexo, publicam-se dois textos com poemas, e uma versão em prosa da primeira parte de «Rã & Descobridor».

Pátria Minha

Título: Pátria Minha
Autor: António Barahona da Fonseca
Editor: Guimarães Editores
Coleção: Colecção Poesia e Verdade
Posfácio: Maria Estela Guedes
Edição:  1ª Edição
Ano: 1980 (Lisboa)
Género: Poesia
Dimensões: 21,5 cm x 25 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  90
Estado de conservação: Bom

Preço:     30,00 €
Referência: 2304078
 
Sinopse:

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Joaquim Pessoa (22.02.1948 - 17.04.2023)

O poeta, artista plástico Joaquim Pessoa, autor de poemas como Lisboa, menina e moça e Amélia dos olhos doces, morreu esta segunda-feira, aos 75 anos. 


Diário Remendado (1971 - 1975)

Título: Diário Remendado
             (1971 - 1975)
Autor: Luiz Pacheco
Editor: Dom Quixote
Edição: 1ª edição
Ano: 2005 (Setembro)  
Dimensões: 15,5 cm x 23,4 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  286
Estado de conservação: Bom

Preço:   40,00 €
Referência: 2304083
 
Sinopse: Diário de 1971 a 1975, com referências ao meio intelectual da época. Um livro esperado há anos. Luiz Pacheco é uma das mais controversas personalidades da cultura portuguesa e uma das suas maiores figuras de culto.

Criticas: "É conhecido e gosta de ser como libertino. Mas ele é mais libertário que libertino. Literato, escritor, editor, panfletário, personagem, Luiz Pacheco é genial, cruel, maldito e maldizente, crítico feroz, dono de um sarcasmo raro, pai de oito filhos, frutos de variados amores."
Diário de Notícias, DNA, 13/08/05
 
"É um diário sem paralelo na literatura portuguesa. [...] com 80 amos feitos [Luiz Pacheco continua] um homem vertical, que, a despeito da velhice e da decadência física, não é habitado pela menor amargura, antes mantém inalterável o seu proverbial humor mordaz e a sua constante auto-ironia."
Rodrigues da Silva, JL
 
"O Diário Remendado é um romance: o romance de uma vida vivida à beira da privação e da perdição. O seu protagonista é um tal Luiz Pacheco, um corpo pensante [...] É a narrativa fragmentária de cinco anos de sobrevivência de um corpo na sua máxima exposição, desde a reconstrução ficcionada dos sonhos até à encenação das suas múltiplas doenças, reais ou imaginadas, das estratégias mil vezes refeitas da publicação literária à evocação sem limites nem elipses das suas experiências sexuais [...]
António Mega Ferreira, Visão

Uma Grande Razão - Os Poemas Maiores

Título:
Uma Grande Razão
             Os Poemas Maiores
Autor: Mário Cesariny
Editor: Assírio & Alvim
Coleção: Documenta Poética 
Ano: 2007 (Dezembro) 
Dimensões: 14,5 cm x  20,5 cm 
Encadernação: Capa dura
Nº de páginas:  160
Estado de conservação: Bom

Preço:    30,00 €
Referência: 2304085
 
Sinopse: "Uma Grande Razão" é uma antologia da poesia de Mário Cesariny, preparada pela Assírio & Alvim em sua homenagem. Ao proporem estes poemas como os poemas maiores de Cesariny, não estão os editores a admitir que a sua leitura dispense a de todos os outros; acham-na pelo contrário indispensável. Mas acham também que o conhecimento da obra do autor — escrita, pintada, exercida — não deixará nunca de depender deste núcleo central forte.

«queria de ti um país de bondade e de bruma
queria de ti o mar de uma rosa de espuma»

O Grilo na Varanda - Luiz Pacheco para Laureano Barros

Título: O Grilo na Varanda
             Luiz Pacheco para Laureano Barros
             Correspondência 1966 - 2001
Introdução e notas: João Pedro George
Editor: Tinta da China
Edição:
DVD: Inclui DVD, Laureano Barros, rigoroso refúgio
Ano: 2017 (Junho)
Género: Correspondência
Tiragem: 
Dimensões: 21 cm x 14 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  264
Estado de conservação: Bom, como novo

Preço:     20,00 €
Referência: 2304080
 
Sinopse: O Libertino revelado na sua compulsão epistolar com introdução e notas de João Pedro George.

"Das cartas que Luiz Pacheco escreveu, durante 35 anos, ao amigo e mecenas Laureano Barros — a partir do hospital, da prisão, de quartos imundos, de casas de amigos ou quando ainda vivia, nas Caldas da Rainha, com parte da sua «Tribo» — emerge o impetuoso crítico de rompeerasga, o escriba que combateu a PIDE, a censura e os ídolos das letras, o ser humano em luta para se realizar na sua paixão pela literatura, o solitário enraivecido pela dispersão dos bambinos, o homem que viveu de muitos cravanços, o doente crónico com pavor da morte… Em suma, o escritor que o país nos ofereceu no momento próprio."

«Escrevi as minhas cartas, com um prazer sem igual, na maior, àvontade. Escrevi muito. Por necessidades da pedincha, aguentar a sobrevivência, conversar com Amigos distantes. Ou, se acantonado em locais de asilo forçado, invocar auxílios e apoios no Lá Fora. Escrevi cartas e postais que me desunhei, centenas e centenas. Há quem tenha espólios meus, já esteja a fazer negócio com isso. Ou a prepararse. Acho ótimo. Dou-me os parabéns.»

— Luiz Pacheco

“Luiz Pacheco, o «escritor maldito» revelado na sua compulsão epistolar.

A correspondência com Laureano Barros durou de 1966 a 2001 e deixa pistas únicas sobre as experiências, angústias e combates de uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa. Das cartas de Luiz Pacheco reunidas em "O Grilo na Varanda" — escritas a partir do hospital, da prisão, de quartos imundos, de casas de amigos e até, durante um certo tempo, de casa própria onde ainda vivia com parte da sua «Tribo» (a vasta família) — emerge o impetuoso crítico de rompe-e-rasga, o artista inconformado, o escritor em luta com a alta de condições para escrever uma obra mais consistente, o solitário triste com a dispersão dos filhos, e o homem «enrascado» e doente crónico a tentar encontrar suporte nos amigos e na pequena mitologia que se criou à sua volta.

A primeira carta terá sido enviada por Laureano Barros em 1965. A ela seguiram-se 35 anos de relação epistolar, apresentada aqui, com edição de João Pedro George, em 62 cartas e 52 postais escritos por Luiz Pacheco ao amigo e mecenas de Ponte da Barca, leitor dedicado, matemático brilhante, colecionador bibliográfico e um dos responsáveis por se terem conservado muitos dos seus papéis. A correspondência com Laureano Barros durou de 1966 a 2001 e deixa pistas únicas sobre as experiências, angústias e combates de uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa.”

A Mão de Água e a Mão de Fogo

Título: A Mão de Água e a Mão de Fogo
             Antologia Poética
Seleção e organização: António Ramos Rosa
Posfácio: Maria Irene Ramalho Sousa Santos
Editor: Fora do Texto
Coleção: Poesia Nosso Tempo
Número: 45
Edição:  1ª edição (1987)
Ano: 1987 (Coimbra)
Género: Poesia
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5 cm 
Encadernação: Brochura,sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  280
Estado de conservação: Bom

Preço:     25,00 €
Referência: 2304077
 
Sinopse:

Dissertação do Papa Sobre o Crime, Seguida de Orgia

Título: Dissertação do Papa Sobre o Crime, Seguida de Orgia
Autor: Marquês de Sade
Tradução: Aníbal Fernandes
Editor: &Etc...
Capa de: Carlos Fernandes
Edição:  1ª edição (Junho de 1982)
Ano: 1976
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5 cm 
Encadernação: Brochura,sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  120
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     35,00 €
Referência: 2304076
 
Sinopse: 

domingo, 16 de abril de 2023

Rock & Droga

Título:
Rock & Droga
             Rock / Trip 2. Antropologia Psicadélica e Música Pop (1974 a 1980)
Autor: Jorge Lima Barreto
Prefácio: Rui Reininho
Editor: &Etc...
Desenhos de: José Carlos Militão
Edição:  1ª edição (Junho de 1982)
Ano: 1982 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5cm 
Encadernação: Brochura, sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  460
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     70,00 €
Referência: 2304075
 
Sinopse: É sempre fácil de apresentar alguém que se conhece bem: «Tenho o prazer de anunciar o maior intervencionista musical, para quem o inimigo é um parasita não-craitivo!! Convosco vai estar durante algumas centenas de páginas, parágrafos e geniais conclusões, Doutor Dramaticus, o fantástico Professor dos Sórdidos Amanhãs, Vidente cuja cristalina bola é uma multifacetada e eléctrica substância de Rock e/ou Produto».

Quero perante esta decente assembleia, confessar a mea culpa: introduzi, inoculei na intranquila residência do dito o mais contagiante vírus desde a década de 50, o Rock e os seus bacilos, contrariando-lhe a sua solidão no meio de 127 pessoas que, por norma, o rodeiam diariamente. Guerrilha urbana de guitarras de baioneta calada, o comandante Verlaine à frente, garboso, infantaria de Stoogges, Stranglers e os estrientes Rotten e Vanien, a pesadíssima carga da brigada Vicious, Patti D'Arc atolando os seus inimigos nas suas podridões mesntruais, Blondie aparecendo aos soldados, dando-lhes «forças».

Mas a grande vitória foi a do Valente Flash que arrumou definitivamente com os adeptos de Arbória e suas plantas neo-psicadélicas conquistando a residência de Mr. Lima Barreto.

Atrás, as nossas hostes eram compostas pelas mais repugnantes criaturas amorais, vendidas e vencedoras, cruéis e sofredoras, os suicidas esquizo coldwavers, pós-punks com os músculos retesados, dentes cerrados, snifados vindos da praia, alguns chuis e denunciantes camuflados, órfãos ideológicos, desterrados que apenas de seu tinham o tempo, essa suprema alienação, esse luxo.

Rock & Droga (R./Trip 2) é uma nova colectânea de vivências, um snooker de milhares de buracos, onde as multicoloridas bolas caem para niilisticamente regressarem aos respectivos úteros. Desvio & plagiato de emoções, com as quais se brinca, trituradora de sentimentos. J.L.B. aparece Iacchus resplandecente, puro servidor de alguma divina instância, rejuvenescendo pelas mais mágicas-negras práticas: está aqui mesmo ao lado o fantasma de Alister Crowley que me lemebra "STAB YOUR DEMONIAC SMILE TO MY BRAIN / SOAK ME IN COGNAC LOVE AND COCAINE" Cada disco, todos os shows, alguns momentos puramente eléctriocos referidos ao longo da aventura que ides (disse o pároco) ler em Rock & Droga estão criteriosamente citados nos manuscritos do Mar Morto, nas escamas dos brontossáurios, na explosão inicial que deu origem à Vida (e às vidas - e às gentes da vida), o não-cósmico FLASH primordial, o que Lovecraft chamou a primeira das 7 Portas: Este é o 2º Rock/Trip, abram a consciência - ou percam-se - o mais certo é já não conseguirem fechar qualquer das vossas portas. Desapertem os cintos, fumem, boa viagem.

Prefácio de RUI REININHO

Do autor: Fernando Jorge da Ponte de Lima Barreto, mais conhecido como Jorge Lima Barreto (Vinhais, 26 de Dezembro de 1949 - Lisboa, 9 de Julho de 2011), foi um músico, escritor, conferencista, improvisador (piano, polinstrumentismo acústico e electrónico), musicólogo e professor assistente das cadeiras de Introdução às Ciências Humanas, Crítica da Cultura e Estética, na Faculdade de Letras do Porto e da Escola Superior de Belas Artes do Porto (1974 a 1978).

Fundador: dos Anar Band (1969), que teve a participação de Rui Reininho; da Associação de Música Conceptual com Carlos Zíngaro (1973); dos Telectu (1981) com Vitor Rua, estes com uma vasta discografia; e do duo Zul zelub, com Jonas Runa (2007). Colaborou entre outros com: Elliot Sharp, Chris Cutler, Sunny Murray, Jac Berrocal, Louis Sclavis, Daniel Kientzy, Giancarlo Schiaffini, Evan Parker, Gerry Hemingway, Paul Lytton, Eddie Prévost.

Licenciado em História em 1973 pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Doutorado em 1993 pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese “Música & Mass Media”, e em 2010 com a tese "Estética da Comunicação Musical - a Improvisação".

Realizou também música para teatro, dança, pintura, poesia, vídeo-arte, performance, multimédia e cinema. 

Faleceu apenas com 61 anos, vítima de pneumonia.

Grande Música Negra

Título: Grande Música Negra
Autor: Jorge Lima Barreto
Editor: Edições Rés Limitada
Coleção: Cadernos de Teoria e Conhecimento
Edição:  1ª edição (Junho de 1975)
Número:  4
Composição e impressão: Gráfica Firmeza - Porto
Ano: 1979 (Lisboa)
Dimensões: 10,5 cm x 18cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  94

Estado de conservação: Bom

Preço:     25,00 €
Referência: 2304074
 
Sinopse: "Esta pequena antologia representa uma selecção de textos/retratos por mim editados antes de 1974 em revistas elitárias (como Vida Mundial), populares (como Mundo da Canção) ou «underground» (como Memória do Elefante e & Etc), sujeitos a revisões e actualizações mínimas.

Publicações essas que se perdiam na dispersão caótica que caracteriza toda a literatura de revistas e que podem assim ser unitariamente recuperadas pelos amadores de jazz em Portugal.

Como tal cada ensaio, crónica ou história é independente e sem qualquer relação.

Um acaso: uma crítica. Um achado: uma biografia. Uma sedução: um disco. Uma aventura: um tópico literário. Uma galeria de retratos. Textos, todos eles, marginais: cortados pela censura pidesca; ocultados pelos divulgadores fascistas e/ou burgueses; perdidos na imensidão da escrita de combate.

Reveladores, na totalidade, duma música de escravos; grandes figuras do jazz são os seus heróis."

Antologia da Poesia Portuguesa

Título: Antologia da Poesia Portuguesa
             (1940 - 1977)
Autor: M. Alberta Menéres e E. M. de Melo e Castro
Editor: Moraes Editores
Coleção: Circulo de Poesia
Edição:  1ª edição (Junho de 2016)
Número: 89
Volume: 2º volume
Género: Poesia
Ano: 1979 (Lisboa)
Dimensões: 15,5 cm x 20 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  530
Estado de conservação: Bom

Preço:     30,00 €
Referência: 2304073
 
Sinopse:

Biblioteca

Título: Biblioteca 
Autor: Pedro Mexia
Prefácio: Eduardo Lourenço
Editor: Tinta da China Edições
Coleção: Colecção As Mãos e os Frutos
Edição:  2ª edição (Junho de 2016)
Género: Crónicas
Ano: MMXVI (2016)
Dimensões: 14 cm x 21 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  248
Estado de conservação: Bom, como novo

Preço:     12,00 €
Referência: 2304072
 
Sinopse: O tempo em Santo Agostinho, o desconcerto do mundo em Camões, a questão do sentido em Hofmannsthal, a fé em Kierkegaard, a verdade em Pirandello, a lei em Kafka, a cidade em Balzac, o exílio em Jünger, a traição em Claudel, a misantropia em Cioran, a melancolia em Burton, a amizade em Sarraute. E o amor em Kleist, Dostoiévski ou Cohen.

Biblioteca é uma autobiografia por interpostas leituras. Há afinidades electivas, muitas, mas também encontros inesperados, no momento justo. Algumas crónicas surgiram como homenagens ou obituários, nomeadamente a Agustina ou a Herberto. Outras parodiam, através de colagens de textos, a soberba dos sábios (em Camilo), a política como iluminismo e paranóia (nos irmãos Strugatski) ou o espírito vingativo (em Baudelaire).

Do elogio das enciclopédias como «imagem do mundo» a uma elegia sobre a precariedade dos livros, Biblioteca é, tal como Cinemateca (2013), um catálogo de obsessões, cumplicidades, esperanças e desamparos.

Nada de Melancolia

Título: Nada de Melancolia 
Autor: Pedro Mexia
Editor: Tinta da China Edições
Prefácio: Miguel Esteves Cardoso
Coleção: Colecção As Mãos e os Frutos
Edição:  1ª edição (Dezembro de 2008)
Género: Crónicas
Ano: MMVIII (2008)
Dimensões: 14 cm x 21 cm 
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  226
Estado de conservação: Bom, como novo

Preço:     15,00 €
Referência: 2304071
 
Sinopse:  «Para escrever com tanta claridade é preciso escrever muito bem. A claridade não é um dom que se permita a quem não o faça. Pedro Mexia escreve muito bem. É uma rapidez límpida que tem, ao mesmo tempo, a excitação da corrida de um rio e a tranquilidade reveladora de um espelho de água.»

— Miguel Esteves Cardoso

«Talvez não devesse ter regressado ao lugar onde fui feliz, ou assim me lembro dele, com as ruas baixinhas, quase de brinquedo, as multidões sempre pequenas, os vestígios da praia ainda no corpo ao fim do dia, entre um gelado e a caixa dos bonecos. Quando regressei, de passagem, a cidade estava irreconhecível, mais ampla e moderna, já não era minha, a Figueira da Foz já só existe na minha lembrança ou imaginação, se é que há diferença entre uma e outra. Reconhecia os sítios mas não reconhecia o espírito dos sítios, indestrinçável de quem eu fui, da infância como eu me lembro dela, plácida e segura e cheia de possibilidades. No meio dessa estranheza, entro na rua do Casino e vejo aquela ancestral montra dos bonecos, aquela caixa de madeira e metal, ainda na mesma entrada do mesmo salão de jogos, mas agora ela mesma uma diversão arcaica, museológica, tão distante como a infância ou os anos setenta. Ninguém lhe ligava nenhuma. Ninguém usava uma moeda que tivesse sobrado, suponho que euros agora em vez de escudos. Os bonecos estavam parados, não tocavam, nem dançavam, nem faziam a sua coreografia automática mas mágica. Meti a mão ao bolso e peguei numa moeda. Quis pôr a infância em acção, musical e cromada, ali à vista de todos e à minha, o circo ambulante e estático da minha infância por interpostos bonecos. Hesitei. Desisti. Virei costas e pensei: Nada de melancolia.»

— Pedro Mexia

50 Poemas de Gottfried Benn

Título: 50 Poemas de Gottfried Benn 
Seleção, tradução e prefácio: Vasco Graça Moura
Editor: O Oiro do Dia / Porto
Coleção: Colecção As Mãos e os Frutos
Número: 16
Direção Gráfica: Armando Alves
Prefácio: José Régio e Alberto de Serpa
Desenho da capa: Manuel Ribeiro de Pavia
Edição:  1ª edição
GéneroPoesia
Ano: 1982 (Setembro)
Composto e impresso: Inova Artes Gráficas
Dimensões: 15 cm x 22 cm 
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  84
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2304070
 
Sinopse: 

Uma Antologia

Título: As Encruzilhadas 
Autor: W. B. Yeats
Selecção e tradução: José Agostinho Baptista
Editor: Assírio & Alvim
Edição:  3ª edição
GéneroPoesia
Ano: 2010 (Abril)
Tiragem: 1000 exemplares
Composto e impresso: Guide Artes Gráficas, Lda.
Dimensões: 14,5 cm x 20,5 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  192
Estado de conservação: Bom

Preço:     15,00 €
Referência: 2304069
 
Sinopse: "Em Dublin, no dia 13 de Junho de 1865, nasce William Butler Yeats, um dos maiores poetas de língua inglesa do século XX, a quem foi atribuído o Prémio Nobel da Literatura em 1923. Quando tem apenas dois anos, os seus pais mudam-se para Londres, mas são as férias que passa na Irlanda que William guardará como recordação de infância. Em 1880, a família Yeats regressa a Dublin, onde William termina o liceu. No ano de 1883, ingressa na Metropolitan School of Art, começando a publicar os seus primeiros textos na Dublin University Review. A família Yeats volta a mudar-se para Londres em 1887, e aí William inicia a sua carreira de escritor profissional. Junta-se à Sociedade Teosófica e rapidamente se integra na vida literária de Londres. Em 1899, William pede Maud Gonne em casamento, mas esta declina. O escritor entrega-se então à escrita, acreditando que a literatura poderia engendrar uma unidade nacional capaz de transfigurar a Irlanda. No mesmo ano é inaugurado o Irish Literacy Theatre — que Yeats criara entretanto —, com a sua peça The Countess Cathleen. No ano de 1913 Yeats passa alguns meses em Sussex, onde o poeta americano Ezra Pound é seu secretário. Quatro anos mais tarde, casa com George Hyde-Lees, de quem tem uma filha e um filho. Em 1922, com a fundação do «Irish Free State», Yeats aceita o convite para o Senado Irlandês, onde trabalhou durante seis anos. Ao longo da sua vida, W.B. Yeats publica diversos volumes de poesia, que reflectem sempre a sua preocupação com a cultura, a história e a tradição do seu país. Morre em Roquebrune-Cap-Martin, no dia 28 de Janeiro de 1939, durante uma viagem a França. Este volume antológico recolhe parte significativa da sua poesia, traduzida para português pela mão de José Agostinho Baptista."

Na Mão de Deus

Título: As Encruzilhadas de Deus
             Antologia da Poesia religiosa Portuguesa
Organizada por: José Régio e Alberto de Serpa
Editor: Portugália Editora
Ilustrações: 7 desenhos e vinheta (capa)
Guilherme Camarinha
Prefácio: José Régio e Alberto de Serpa
Edição:  1ª edição
GéneroPoesia
Ano: 1958 (Novembro)
Composto e impresso: Oficinas gráficas de Ramos, Afonso & Moita, Lda.
Capa: Guilherme Camarinha
Dimensões: 15 cm x 22 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  388
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     30,00 €
Referência: 2304068
 
Sinopse: 

Arte de Beber o Vinho do Porto

Título: Arte de Beber o Vinho do Porto
Autor: J. C. Valente Perfeito
Editor:  Instituto do Vinho do Porto 
Edição: 1ª edição
Impresso: Artes Gráficas - Porto
Ano: MCMXXXV (1935)
Número: 3
Dimensões: 15,3 cm x 22,5 cm
Encadernação: Brochura
Número de páginas: 66
Estado de conservação: Bom

Preço:  30,00 €  (Livro valorizado com uma assinatura e dedicatória do autor)
Referência: 2304067

Sinopse: 

Alto Douro Ignoto

Título: Alto Douro Ignoto
Autor: Sant' Anna Dionísio
Editor:  Lello & Irmão 
Prefácio: Prof. Dr. Afonso Queiró
Edição: 2ª edição
Impresso: Artes Gráficas - Porto
Ano: 1977
Dimensões: 13 cm x 19,5 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Número de páginas: 248
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL     
Referência: 2304066

Sinopse: Jaime Cortesão disse que esta obra é a única afirmação unânime das aspirações que, desde aquele recuado ano de 1912, inspiram tantos portugueses, ainda os de credos mais opostos. Não pertence  um grupo. Grande e bela estátua mutilada, mau grado o enorme esforço de Sant'Anna Dionísio, ela faz honra a toda uma geração.
Em vinte capítulos, percorra o Douro desde os seus pórticos até às terras e brenhas de Armamar.

Trás-os -Montes - Pessoas e Bichos

Título: Trás-os -Montes
             Pessoas e Bichos
Autor: Artur Mirandela
Exórdio: Artur Mirandela
Notas: Palavras Supérfluas de Ramos de Almeida
Dedicatória: à Memória da Sra. Antoninha Mirandela, dedicatória do autor à esposa
Fotografia: Fotografia da Senhora Antoninha de Almeida
Edição: Centro Gráfico (V. N. de Famalicão)
Edição:  1ª edição
Composto e impresso: Centro Gráfico (V. N. de Famalicão)
Ano: 1963
Dimensões: 12,5 cm x 19 cm
Encadernação: Brochura
Número de páginas:  172
Estado de conservação: Bom, com sinais do tempo na capa
.
Preço:     30,00 €
Referência: 2304065

Sinopse:

Antologia do Conto Fantástico Português

Título: Antologia do Conto Fantástico Português
Autor: Fernando Ribeiro de Mello
Revisão, notas e introdução: E. M. de Melo e Castro
Editor:  Edições Afrodite 
Edição e plano gráfico: Edições Afrodite
Prefácio: Prof. Dr. Afonso Queiró
Edição: 2ª edição
Composto e impresso: Tipografia e Encadernação Domingos d'Oliveira
Ano: 1974 (Abril)
Capa e frisos ilustrativos: Martim Avillez
Dimensões: 14,5 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura
Número de páginas:  700
Estado de conservação: Bom
.
Preço:     40,00 €
Referência: 2304064

Autores e contos:

Alexandre Herculano – A Dama Pé-de-Cabra
Rebelo da Silva – A Torre de Caim
Júlio César Machado – Uma Récita do Roberto do Diabo
Júlio Dinis – O Canto da Sereia
Manuel Pinheiro Chagas – A Igreja Profanada
A. Osório de Vasconcelos – A Torre Derrocada
Teófilo Braga – O Véu
Álvaro do Carvalhal – Os Canibais
Eça de Queirós – O Defunto
M. Teixeira Gomes – Sede de Sangue
Fialho de Almeida – A Princesinha das Rosas
Raúl Brandão – O Mistério da Árvore
Aquilino Ribeiro – A Reencarnação Deliciosa
Mário de Sá-Carneiro – A Estranha Morte do Prof. Antena
José de Almada Negreiros – O Cágado
Ferreira de Castro – O Senhor dos Navegantes
José Gomes Ferreira – A Princesa nº 46 734
José Rodrigues Miguéis – Regresso à Cúpula da Pena
José Régio – O Caminho
Branquinho da Fonseca – O Anjo
Hugo Rocha – A Noite de Walpurgis
José de Lemos – Ritinha
Jorge de Sena – O Físico Prodigioso
Natália Correia – O Aplaudido Dramaturgo Curado Pelas Pílulas Pink
Mário Henrique Leiria – Fc, o Banho e não só
Urbano Tavares Rodrigues – Trânsito
Carlos Wallenstein – A Maravilhosa História do Internamento
David Mourão-Ferreira – Nem Tudo é História
Ana Hatherly – No Restaurante
Herberto Helder - Teorema
Maria Alberta Menéres – O Elephans-Pinguim
Álvaro Guerra – O Cavalo Branco
Dórdio Guimarães – O Homem das Batalhas
António Barahona da Fonseca – A Viúva Ester
Almeida Faria – Peregrinação
 
Sinopse: Texto na badana
"Esta é a 2ª edição da Antologia do Conto Fantástico Português: uma remodelação da 1.ª (1967), depois de se ter considerado que o assunto exigia bases mais rigorosas:
- uma mais aprofundada definição de fantástico
- uma, portanto, mais estreita selecção dos textos a incluir.
Aproveitando a investigação que a 1.ª edição realizara e tendo em consideração alguns estudos posteriormente realizados no campo da literatura fantástica (especialmente através do método estrutural), esta 2.ª edição da nossa Antologia exclui todos os textos que rigorosamente não caibam nos limites do género fantástico, como sejam os que se convencionou chamar género absurdo, macabro ou negro, metafísico, inacreditável...
No seu lugar aparecem textos novos e importantes de novos autores, como sejam Júlio Dinis, Hugo Rocha, Jorge de Sena, José Gomes Ferreira, Mário Henrique Leiria, Herberto Helder e Álvaro Guerra.
Esperamos que o escrúpulo posto nesta 2.ª edição (que também acrescenta notas críticas de apresentação de cada um dos trinta e cinco textos e um estudo introdutório visando a desmontagem das constantes estruturais do tema) e a preocupação de tornar mais exacto, mais esclarecedor e sugestivo este livro – cujo fascinante tema dia a dia conquista maior atenção e estudo nas literaturas de todo o mundo – dele façam a obra acabada e percursora que desde o princípio se propôs ser adentro da nossa cultura."

O Principezinho fez 80 anos. Este sim, é Príncipe de verdade.

 


"Quando O Principezinho chegou às prateleiras, a 6 de abril de 1943, a proposta pode ter parecido inócua. Assim o prometia a capa em tons de branco, turquesa e amarelo, vincada por uma criança e os astros ao seu redor, por baixo do título em letra cursiva.

Tratava-se de um livro infantil, sim, mas a história guardava uma maturidade diferente para o seu narrador: a capacidade de reflexão e de empatia que, por vezes, esperamos somente da idade adulta. Mas só um pequeno ser seria lúcido ao ponto de ver que aquele desenho não era um chapéu, mas sim um elefante devorado por uma jibóia…

Aguarelas e prosa eram ambas de Antoine de Saint-Exupéry, autor e aviador que lutou pela Resistência Francesa na Segunda Guerra Mundial. Alguns anos antes desse conflito, despenhou-se no deserto do Sara, entregue à desidratação, às miragens e às alucinações — esses dias, dos quais saiu como improvável sobrevivente, inspiraram o enredo d’O Principezinho, em que o narrador se perde no mesmo deserto, e encontra um profundo oásis nas palavras do protagonista. Palavras que são lições sobre amizade e amor, futilidade e solidão, egoísmo e perda.

Há oitenta anos que crianças e adultos sustêm este sucesso à escala global. É hoje um dos livros mais vendidos do mundo, somando mais de 45 milhões de exemplares — traduzidos em mais de 500 línguas e dialetos, tendo-se tornado a obra mais traduzida à exceção da Bíblia.

“Só se vê bem com o coração”, escrevia Saint-Exupéry, “o essencial é invisível para os olhos” — mas é bem audível para os ouvidos."

Conhecimentos Essenciais do Legionário

Título: Conhecimentos Essenciais do Legionário
Autor:
José Correia de Carvalho (Cabanas)
            Tenente Instructor
Editor:  Livraria Civilização - Porto 
Prefácio: Prof. Dr. Afonso Queiró
Edição: 
Composto e impresso: Tipografia e Encadernação Domingos d'Oliveira
Ano: 1937
Dimensões: 12,5 cm x 19 cm
Encadernação: Brochura
Número de páginas:  160
Estado de conservação: Bom exemplar, apresentando normais sinais do tempo.

Preço:     28,00 €
Referência: 2304063

Sinopse: