domingo, 30 de abril de 2023

Poesias Completas

Título: Poesias Completas
Autor: Ângelo de Lima
Organização, prefácio e notas: Fernando Guimarães
Editor: Assírio e Alvim
Edição: 2ª edição
Coleção: Documenta Poética
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 2003 (Maio)
Dimensões: 14,5 cm x 20,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  158 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2304103

Sinopse: É urgente olhar de novo e mais atentamente para a obra de Ângelo de Lima, um caso sério da nossa poesia. Os seus textos, escritos nas circunstâncias mais difíceis e depois dispersos, são por fim reunidos graças à paixão e ao saber do poeta Fernando Guimarães, responsável pela compilação e análise daquilo que resta da tumultuosa escrita do poeta encarcerado no manicómio de Rilhafoles. Segundo Fernando Guimarães, a poesia de Ângelo de Lima põe alguns problemas fundamentais no limiar da modernidade: Em que medida prepara o encontro das poéticas do Simbolismo e do Modernismo? Como concilia o sentido das palavras e os seus efeitos puramente musicais?

Do autor: Ângelo de Lima foi um dos colaboradores do número 2 da revista Orpheu, mas a sua obra remontava já ao movimento simbolista, o que tem vindo a motivar alguns pequenos equívocos. Há, no entanto, uma grande certeza: o modo como a sua obra, cuja importância e qualidade literária são hoje reconhecidas, está intrinsecamente ligada ao universo doloroso e magnífico da loucura.
Ângelo de Lima nasceu em 1872 no Porto e morreu em 1921, com 49 anos. Frequentou o Colégio Militar e a Academia de Belas-Artes do Porto. Um pouco antes da revolução republicana de 31 de janeiro, para a qual conspirara, é enviado numa expedição militar a Moçambique. Após o regresso de África começa a manifestar sinais preocupantes de loucura, o que levará ao seu internamento no Rilhafoles, onde é observado por Miguel Bombarda. Passará depois parte da sua vida em vários estabelecimentos psiquiátricos. Em 1915 são publicados poemas seus no nº 2 da revista modernista Orpheu. E Fernando Pessoa refere-se-lhe como a um poeta que "não sendo nosso, todavia se tornou nosso". "Talvez sem o saber, Ângelo de Lima tornara-se pela sua violenta originalidade cúmplice do Modernismo. Porque embora comece por escrever versos de um ultrarromantismo descabelado, já neles entretece a linguagem singular, obediente a leis só dela conhecidas, que mais tarde o coroará como o mais maldito dos poetas simbolistas.»
(Expresso, Fátima Maldonado, 15/02792)

Cartas a Jovens Poetas

Título: Cartas a Jovens Poetas
             Cartas a um Jovem Poeta (Rainer Maria Rilke)
             Carta a um Jovem Poeta (Virgínia Woolf)
Autores: Rainer Maria Rilke e Virgínia Woolf
Traduções: Traduções respetivamente de Lino Marques e Ana Mateus
Editor: Relógio D'Água
Edição: 1ª reimpressão (Novembro de 2014)
Coleção: Interiores
Idioma: Português
Ano: 2014 (Novembro)
Dimensões: 13,8 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  128 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2304102
 
Sinopse: «As sugestões que Virginia Woolf e Rilke fazem aos jovens poetas vão em sentidos opostos — e daí o interesse maior da sua publicação conjunta.
Rilke e Woolf coincidem apenas no conselho que dão aos seus correspondentes para que não tenham pressa em publicar. (…)
É provável que as suas diferentes abordagens da criação poética tenham a ver com a diversidade da poesia alemã e nglesa no início do século XX e o facto de Rilke ser sobretudo um poeta e Woolf uma romancista. Mas isso foi certamente acentuado pela sensibilidade de cada um e por as disposições dos jovens poetas a que escrevem, John e Kappus, serem também elas distintas — o primeiro voltado para a expressão das suas emoções mais íntimas e Kappus para o exterior.»

Do Prefácio: «As sugestões que Virginia Woolf e Rilke fazem aos jovens poetas vão em sentidos opostos — e daí o interesse maior da sua publicação conjunta.
Rilke e Woolf coincidem apenas no conselho que dão aos seus correspondentes para que não tenham pressa em publicar. (…)
É provável que as suas diferentes abordagens da criação poética tenham a ver com a diversidade da poesia alemã e nglesa no início do século XX e o facto de Rilke ser sobretudo um poeta e Woolf uma romancista. Mas isso foi certamente acentuado pela sensibilidade de cada um e por as disposições dos jovens poetas a que escrevem, John e Kappus, serem também elas distintas — o primeiro voltado para a expressão das suas emoções mais íntimas e Kappus para o exterior.»

Poemas - As Elegias de Duino e Sonetos a Orfeu

Título: Poemas
             As Elegias de Duíno e Sonetos a Orfeu
Autor: Rainer Maria Rilke
Prefácios, selecção e tradução: Paulo Quintela
Editor: O Oiro do Dia
Edição: 2ª edição
Coleção: As Mãos e os Frutos
Composto e Impresso: Inova / Artes Gráficas
Género: Poesia
Nº de volume: 18º volume da Colecção As Mãos e os Frutos
Idioma: Português
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Ano: 1983 (Setembro)
Dimensões: 13,8 cm x 20 cm
Capa de: Desenho de Manuel Ribeiro de Pavia
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  480 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2304101
 
Sinopse:

Do Escritor: Rainer Maria  Rilke nasceu em  Praga em 1875. Escritor  precoce, publicou o seu primeiro livro de  poesia antes dos vinte  anos, Vida e Canções (1894). Entre as suas obras mais famosas contam-se  As Elegias de Duíno  (1923), Cartas a um Jovem Poeta  (1929, póstuma)  e  o seu único romance, de teor  autobiográfico,  As Anotações  de  Malte  Laurids  Brigge (1910).  Rilke destacou-se como um dos autores mais  relevantes de  língua alemã,  tanto na poesia como na prosa lírica. Faleceu em Valmont, na Suíça,  vítima  de  leucemia,  em  1926.

Solo para Gravador

Título: Solo para Gravador
Autor: Isabel da Nóbrega
Editor: Editorial Futura
Edição: 1ª edição
Género: Contos
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 24,8 cm x 32cm
Capa de: Estúdios da Editorial Futura
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  160 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2304100
 
Sinopse:

Caminhos Magnéticos

Título: Caminhos Magnéticos
Autor: António Madeira (Pseudónimo de Branquinho da Fonseca)
Editor: Edições Europa (Lisboa)
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção de Autores Modernos Portugueses
Género: Contos
Idioma: Português
Ano: 1958 
Dimensões: 24,8 cm x 32cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  1 páginas 
Estado de conservação: Bom
Ilustrações: 

Preço:     45,00 €
Referência: 2304099
 
Sinopse: Branquinho da Fonseca, Mortágua, 1905 - Lisboa, 1974
Poeta, dramaturgo e ficcionista, filho do polémico escritor Tomás da Fonseca, frequentou os primeiros anos do curso liceal, em Lisboa. Com dezasseis anos vai para Coimbra, onde terminou os estudos secundários e o curso de Direito em 1930. 

Em 1935, foi nomeado Conservador do Registo Civil em Marvão, tendo desempenhado as mesmas funções na Nazaré, em 1936. No ano de 1943, é provido no lugar de Conservador do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães, de Cascais, onde já residia e onde lançou a experiência das bibliotecas itinerantes, o que foi aproveitado pela Gulbenkian, que o convidou para organizar e dirigir o Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas, dessa mesma Fundação, a partir de 1958, tendo sido o seu primeiro director, até à data da sua morte. 

Usou o pseudónimo de António Madeira, e o seu itinerário artístico pode ser balizado seguindo a bibliografia adiante inclusa. Colaborou nas revistas Manifesto, 1936, e Litoral, 1944. Foi co-editor das revistas Tríptico, revista de arte, poesia e crítica (Coimbra, 1924-25), Presença, folha de arte e crítica (de 1927 a 1930) e Sinal, revista literária (Coimbra, 1930).

 Branquinho da Fonseca foi um presencista. Para o compreendermos, deveremos lembrar a principal característica desse movimento: a total liberdade de criação artística, movida pela necessidade de cada qual poder assumir a sua própria verdade e sensibilidade, donde a assumpção de um individualismo subjectivo bastante descomprometido com o social e o político. A dor de homem isolado conduzi-lo-á a uma lúcida auto-análise e a um confessionalismo directo e extremamente transparente, num discurso concreto mas simultaneamente onírico, sempre autêntico: «ai daquele que se perde de vista a si próprio», confessou-o.

Se observarmos de perto o quase omnipresente narrador-personagem, não poderemos deixar de ver nele um auto-retrato, do qual se destaca uma permanente hesitação e insegurança, em termos comportamentais, que chega a atingir a desistência, associada à inadaptação a um mundo social que lhe é hostil e que o arrastou para o cepticismo político-social: «todos (os caminhos) vão dar a Roma». Compreendemos, assim, a sua introversão egocêntrica e amargurada, pois «o meu reino é uma ilha». A timidez e cautelas que manifesta perante os vários companheiros de viagem (e perante a mulher, a que nunca acederá) impediram-no sempre de os contrariar ou de se lhes opor, permitindo-nos talvez apreender as razões, tão visíveis na sua obra, da sua extrema susceptibilidade quanto a sentimentos como o de se sentir ridículo ou facilmente vexado: «desprezarem as coisas... mas de que sou escravo, é a pior humilhação... o maior vexame». Para se defender de todos estes constrangimentos e escravidões, o caminho encontrado parece ter sido o do distanciamento das coisas, com a subsequente atitude racionalista e irónica que perpassa em todos os seus textos, devendo o aparente amoralismo e indiferença ética, por outros detectados, mais não ser do que uma resultante óbvia dessa mesma atitude. Na verdade, se o confronto entre personagens é só inicialmente esboçado, é porque as situações conflituosas não devem fazer parte das perspectivas e atitudes do escritor, acabando por diluí-las, ou mesmo anulá-las, por meio de palavras e gestos socializados, tantas vezes através da bonomia, indiferença ou humor, o que não quer dizer que não mostre hostilidade contra os preconceitos políticos e ideológicos que, na altura, faziam eco, mas que considerava inadequados porque sub-repticiamente falsos e enganadores.

Essa mesma habilidade estendeu-a contra a cidade e contra a própria família, enquanto espaços fechados geradores de hipocrisias, dos quais «Curva do Céu» é um símbolo, na figura da criança moribunda, a quem apenas concede o poder de sonhar. Atendendo agora à dinâmica e características globais, quer da obra ficcional, quer do próprio A., dir-se-á que não haveria outra alternativa que não fosse a da criação, como elemento nuclear, de um narrador omnisciente e participante, para se poder assumir como testemunha (e até mesmo como inspector) – «encontro-me a observar-me as reacções... as ideias» – perspicaz e inteligente e que desempenhasse plenamente as funções de condutor interno dessas mesmas narrativas. É que isso permitir-lhe-ia coordenar e ajustar os processos narrativos e introduzir neles as componentes da personalidade artística de Branquinho, mormente a necessidade de confissão e comunhão com o leitor, por meio de uma linguagem directa, coloquial e luminosamente transparente, desnudando intimidades psíquicas (sobretudo através do monólogo e da divagação) e que sentimos como totalmente sinceras e verdadeiras, até porque o destinatário é também o próprio escritor.

Associado a este narrador-personagem, encontraremos habitualmente um companheiro de viagem, formando com ele uma dupla de solitários, por vezes dissimulados, mas sempre interactivos e desencadeadores da acção. A instituição destes dois pólos narrativos facilita a cisão fictícia de um todo, que engendra um esboço de confronto dramático. Num desses pólos, encontraremos uma unidade consubstanciada no viajante mental, o escritor que tem a função de se transcrever e de testemunhar o outro, mas confessadamente sedentário: «para pensar bem é preciso estar quieto», utilizando um discurso metonímico, essencialmente referente de um mundo quotidiano e natural, profundamente racional e lógico, porém estranhamente voluptuoso, elegante, lírico e cândido, numa justaposição de frases eminentemente coordenadas por adversativas – necessárias à premente introdução do inesperado, invulgar e insólito – e tantas vezes expressionistas pela captação subjectiva e deformadora do pormenor que habita o mundo real. No outro pólo, encontramos o mundo da acção, o do viajante dinâmico que se exprime através do diálogo ou dos seus comportamentos, retratando um eu apaixonado, onírico e dramático, gerador de situações enigmáticas, plurissignificantes e intrinsecamente simbólicas. Não será pois de estranhar que esta personagem possa ser, por um lado, agressiva, prepotente ou intimidante, ao começo, e tornar-se depois gentil e afável, mesmo tímida e ingénua, para que se possa estabelecer, entre os dois pólos, a comunhão e uma ponte. É nesta comunhão, «agarrando-lhe no braço, já familiarmente», que os dois vectores se associam num sistema muito bem urdido e coerente, que só uma experiência vivencial própria poderia ter construído. Esta dupla toma existência em vagabundagens nocturnas, no meio das sombras e em espaços sem nome, labirintos e encruzilhadas perdidas algures em solares arruinados, onde o «de repente» e o inesperado brotam a todo o momento, formando um tecido de sonhos, uma paisagem kafkiana, mas sempre real porque psicologicamente coerente e verdadeira.

Sendo a obra do A. constituída por poesia, teatro, romance e contos, só estes denunciam um nível de maturidade que atinge a perfeição, destacando-se O Barão, Rio Turvo e O Involuntário. Ler estas narrativas é ler, de facto, o essencial de Branquinho. Quanto aos restantes trabalhos, quase poderíamos considerá-los «apontamentos» de uma fase experimental, produto de uma verdura da juventude, o que não impede que neles se manifestem positivas realizações do vanguardismo pós-modernista.

De qualquer forma, Branquinho não constrói histórias de amor, como já tem sido sugerido, onde a procura da mulher se torna tema. Os desencontros amorosos são, na verdade, episódicos. Os verdadeiros temas são o da auto-confissão e o do encontro, comunhão e entendimento entre as duas entidades já assinaladas, as duas instâncias de um único «eu» perante o inelutável que será o da mulher etérea, botão de rosa, vestal, «um astro que circundo que é só meu e não habito», reconfirmado pelo «busco...aquela a quem ama a minha alma». Dir-se-á um poeta sem corpo, ainda na «eterna juventude», fechado no seu casulo. Nele, poderemos ver a paixão mas nunca o amor, daí que as suas narrativas sejam uma «viagem / que não começou nem acabou».

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997

Vestiram-se os Poetas de Soldados

Título: Vestiram-se os Poetas de Soldados
             Canto da Pátria em Guerra
Antologia seleccionadapor: Rodrigo Emílio
Prefácio de: Rodrigo Emílio
Rodrigo Emílio
Editor: Cidadaela
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Capa de: Victor Rodrigues
Tipografia: Anuário
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 22.3 cm x 18,6 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  56 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     25,00 €
Referência: 2304098

Sinopse: Rodrigo Emílio no final de Maio de 1973, em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar, seleccionou e prefaciou a antologia «Vestiram-se os Poetas de Soldados - Canto da Pátria em Guerra».
"Fez-se esta Antologia em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar e ficou concluída em 1 de Junho de 1973, data da inauguração do I Congresso dos Combatentes."

No Reino da Dinamarca

Título:
No Reino da Dinamarca
Autor: Alexandre O'Neill
Editor: Guimarães Editores
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção Poesia e Verdade
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 1969 Dezembro
Composto e impresso nas Oficinas de Guimarães Editores
Dimensões: 15,5 cm x 21,5 cm 
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  192 páginas 
Estado de conservação: Tem a capa amarelecida e com  manchas como visível na fotografia. Miolo limpo, bom.

Preço:     85,00 €
Referência: 2304097

Sinopse:   Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário. Fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, com Mário Cesariny, António Pedro, José-Augusto França, diretamente influenciado pelo surrealismo bretoniano, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a passagem pelo surrealismo marque indelevelmente a sua postura estética. A sua distanciação em relação a este movimento não obstou a que um estilo sarcástico e irónico muito pessoal se impregnasse de algumas características do Surrealismo, abordando noutros passos o Concretismo, preocupando-se não em fazer "bonito", mas sim "bom e expressivo". Para Clara Rocha, a poesia de Alexandre O'Neill coincide com o programa surrealista a dois níveis: "a libertação total do homem e a libertação total da arte. O que implica: primeiro, uma poesia de 'intervenção', exortando os homens a libertarem-se dos constrangimentos de toda a ordem que os tolhem e oprimem (familiares, sociais, morais, quotidianos, psicológico, políticos, etc.); segundo, a libertação da palavra de todas as formas de censura (estética, moral, lógica, do bom senso, etc.)" (cf. ROCHA, Clara - prefácio a Poesias Completas, 1982, p. 12). Para Fernando J. B. Martinho (retomando um artigo de Quadernici Portoghesi), a diferença de O'Neill relativamente à poética surrealista situa-se na "preferência, relativamente à oposição 'falar/imaginar', pelo primeiro polo", numa consequente atenção dispensada, nos livros posteriores a Tempo de Fantasmas, como No Reino da Dinamarca ou Abandono Vigiado, "à sociedade portuguesa de que vai traçar como que a radiografia, surpreendendo-a na sua mediocridade, nos seus ridículos, nos seus pequenos vícios provincianos" (MARTINHO, Fernando J. B., op. cit., 1996, pp. 39-40). Nessa medida, e ainda segundo o mesmo crítico, se "o surrealismo ortodoxo põe a sua crença na existência de um 'ponto do espírito em que [...] o real e o imaginário' deixariam 'de ser percebidos contraditoriamente', em Alexandre O' Neill toda a busca parece centrar-se na 'vida' e no 'real'"

Eça de Queirós

Título:
Eça de Queirós
Autor: João Gaspar Simões
Editor: Editora Arcádia, Limitada
Coleção: A Obra e o Homem
Edição: 1ª edição
Número: 4
Género: Biografia
Idioma: Português
Ano: 1961 (Fevereiro)
Composto e impresso: Oficinas Gráficas da Editorial Minerva
Dimensões: 11,5 cm x 19 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  220 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2304096

Sinopse: João   Gaspar  Simões  (1903  a  1987),  crítico  literário  e  também   romancista,  dramaturgo, historiador da literatura, tradutor, foi sem  dúvida uma figura ímpar na literatura e na cultura portuguesa. Muito  do conhecimento e da compreensão que hoje se têm sobre o que foram, no passado recente e não só, as letras portuguesas,  o  papel  que  desempenharam  na sociedade, o seu lugar no mundo e o legado que  nos  deixaram,  têm  uma  grande  dívida  para  com  ele.  É  geral o reconhecimento do seu mérito, mesmo  por  quem   não  concorda com ideias que exprimiu. Na sua obra são de referir os livros em que aborda  a  vida e obra de Eça de Queirós. Um deles, o segundo, intitulado Eça de Queirós, foi publicado em 1961 pela Editora  Arcádia   Limitada,  na  colecção A Obra e o Homem. É um livro, em duas partes, com   muitas  citações que  denotam  o estudo  intenso da obra e da vida do biografado.

Eça de Queirós

sábado, 29 de abril de 2023

Dicionário Prático Ilustrado

Título: Dicionário Prático Ilustrado
             Novo Dicionário Enciclopédico Luso-Brasileiro
Direção: Jaime Séguier
Editor: Lello & Irmão - Editores (Porto)
Edição: Edição actualizada e aumentada por José Lello e Edgar Lello
Género: Dicionário enciclopédico
Ano: 1955
Dimensões: 21 cm x 14 cm 
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura, cartão revestido a tela de linho
Ilustrações: Profusamente ilustrado a negro no texto  e a cores em extratexto, sobre papel couché.
Nº de páginas: 2024-XXIV págs. 
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2304095
 
Sinopse: Contém mais de 100 000 Vocábulos. Cerca de 6 000 gravuras a preto. Centenas de reproduções de obras de arte a preto. 30 estampas a cores, incluindo 10 com reproduções de quadros célebres. Um atlas a cores de Portugal e Brasil. 1973.

Lello Universal

Título:  Lello Universal 
Autor: 
Editor: Lello & Irmão - Editores (Porto)
Edição:  
Género: Dicionário enciclopédico ilustrado
Ilustrações: Ilustrado no texto impresso a três colunas e, em extratexto, com 10.286 gravuras, 264 quadros enciclopédicos, mais de 311 mapas, muitos deles a cores, 96 estampas fotográficas, 605 reproduções de quadros célebres portugueses, brasileiros e estrangeiros.
Ano: 1978
Dimensões: 
Nº de volumes: 2 volumes (1º volume de A a K, 2º volume de L a Z.
Encadernação: Encadernações do editor  com ferros a ouro e ilustrações em relevo nas pastas.
Nº de páginas:  1380-IV + 1227-I págs.
Estado de conservação: Bons

Preço:      60,00 € (2 volumes)
Referência: 2304094
 
Sinopse: Os dois volumes possuem cerca de 160.000 artigos, 10.286 gravuras, 264 quadros enciclopédicos e 314 mapas, muitos deles a cores, 96 estampas fotográficas, 605 reproduções de quadros célebres portugueses, brasileiros e estrangeiros.
Organizado e Publicado pela Livraria Lello & Irmão.

Lello Universal

Título:  Lello Universal 
Autor: 
Editor: Lello & Irmão - Editores (Porto)
Edição:  
Género: Dicionário enciclopédico ilustrado
Ilustrações: Ilustrado no texto impresso a três colunas e, em extratexto, com 10.286 gravuras, 264 quadros enciclopédicos, mais de 311 mapas, muitos deles a cores, 96 estampas fotográficas, 605 reproduções de quadros célebres portugueses, brasileiros e estrangeiros.
Ano: 1978
Dimensões: 
Nº de volumes: 2 volumes (1º volume de A a K, 2º volume de L a Z.
Encadernação: Encadernações do editor  com ferros a ouro e ilustrações em relevo nas pastas.
Nº de páginas:  1380-IV + 1227-I págs.
Estado de conservação: Bons

Preço:      60,00 € (2 volumes)
Referência: 2304093
 
Sinopse: Os dois volumes possuem cerca de 160.000 artigos, 10.286 gravuras, 264 quadros enciclopédicos e 314 mapas, muitos deles a cores, 96 estampas fotográficas, 605 reproduções de quadros célebres portugueses, brasileiros e estrangeiros.
Organizado e Publicado pela Livraria Lello & Irmão.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Historia de Portugal Restaurado

Título: Historia de Portugal Restaurado
Offerecida ao Illustrissimo e Excellentissimo Senhor D. Joseph Mascarenhas do Conselho de Sua Magestade, seu Mordomo Mor,...
Escrita por: D. Luiz de Menezes, Conde da Ericeira
Editor: Na Offic. de Domingues Rodrigues, aos Anjos
Ano:   MDCCLI  (1751) - Meados do Século XVIII
Tomo:  I (contém 6 partes)
Dimensões: 15,5 cm x 20,5 cm 
Encadernação: Encadernação inteira de pele, capa dura
Nº de páginas:  496 páginas
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     145,00 €
Referência: 2304092
 
Sinopse: HISTORIA DE PORTUGAL RESTAURADO, OFFERECIDA AO ILLUST.mo E EXCELLENTI.mo SENHOR D. JOSEPH DE MASCARENHAS, DO CONSELHO DE SUA MAGESTADE, SEU MORDOMO MO'R, Prefidente do Defembargo do Paço, IV. Marquez de Gouvea, VIII. Conde de Santa Cruz, e lagens, Senhor das Ilhas de Santo Antão, Flores, e Corvo com todas as fuas jurifdicções, Alcaide mór dos Caftellos, e Villas de Mertola, Monte mór o novo, Grandola, e Alcarcere do sal, Commerdador nas Ordens de Chrifto, e Santiago, etc. ESCRITA POR D. LUIZ DE MENEZES, CONDE DA ERICEIRA, DO CONSELHO DE ESTADO DE SUA Mageftade, feu Vedor da Fazenda, e Governador das Armas da Provincia de Traz dos Montes, etc. PARTE PRIMEIRA TOMO I. LISBOA Na Officina de DOMINGOS RODRIGUES, aos Anjos. MDCCLI. Com todas as licenças neceffarias. A cufta de luiz de Moraes, Mercador de Livros, morador da Praça da Palha. Ano 1751.










Marques Sardinha, Maria Barbuda ao Desafio

Título: Marques Sardinha, Maria Barbuda ao Desafio 
Autor: João Sarabando
Editor: Edição do Autor, Aveiro
Edição: 1ª edição
Ano: 1982
Dimensões: 15,5 cm x 22 cm 
Encadernação: Capa mole, brochura com badanas
Nº de páginas:  108
Ilustrações:  Ilustrado com fotogravuras.
Estado de conservação: Bom

Preço:     30,00 € (Livro valorizado com assinatura do autor
Referência: 2304091
 
Sinopse: Marques Sardinha e Maria  Barbuda ao Desafio. Recolha de cantares ao desafio do repertório de dois famosos cantadores do distrito de Aveiro..contém depoimentos, textos biográficos e muitas rimas mais ou menos picantes, ou, explicitas.
Cantares ao desafio por dois cantadores/improvisadores bastante populares no seu tempo e no distrito de Aveiro onde ambos residiam, Maria Barbuda (1869-1946) e Marques Sardinha (1859-1941). Ambos tiveram inícios de vida cheios de dificuldades, mas também tiveram um dom especial para as cantigas ao desafio e quis o destino que os juntasse em muitas feiras e romarias (para grata recordação de muita gente boa).
João Sarabando teve esse trabalho de resgate de muitas dessas cantorias que ficaram na memória do povo e em vários escritos e publicações dispersas.

Índice:
 
01. Cantador Real
02 . Cantar até Morrer
03. Ídolo Que Desponta
04. Um Fio de Lírismo
05. Egas Moniz, Malhoa e António Barroso como Ouvintes
06. Uma Feira de Cantigas
07. Competidores de Sardinha e de Barbuda
08. Se Quadrava, uma Sextilha…
09. Respostas e Contra-respostas
10. Como os Passarinhos, Como os Rouxinóis
11. Cantadores e Cantadeiras
12. Tocadores de Viola, Harmónio e Violão
13. Anotações e Variantes
14. Bibliografia

Livro de Ouro das Famílias - 7.113 Receitas

Título: Livro de Ouro das Famílias
             7.113 Receitas 
Coordenação: Searom Lael
Editor: Livraria Bertrand, Lisboa
Edição:  
GéneroPoesia
Ilustrações: Obra ilustrada com 2 gravuras
Ano: 1935
Dimensões: 14,5 cm x 20,5 cm 
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura
Nº de páginas:  1192 páginas
Estado de conservação: Bom exemplar, sinais de manuseamento

Preço:     30,00 €
Referência: 2304090
 
Sinopse: Verdadeira Enciclopédia da vida prática, obra de referencia. Livro ilustrado com muitas gravuras nas páginas do texto, tratando assuntos tão interessantes como: Adorno da casa - Medicina prática - Maternidade - Mobiliário - Jardinagem - Farmácia - doméstica - Géneros alimentícios - Lavagens - Colas - Vernizes - Higiene - Conservas - Animais domésticos - Perfumarias - Iluminação e calefação - Couros e peles - Metais - Doçaria - Massas e cimentos - Socorros de urgência - Lavores e passatempos - Rendas e Bordados - Tintas - Tecidos e vestidos - Estrumes e adubos, etc, etc...

terça-feira, 25 de abril de 2023

Velho Minho

Título: Velho Minho 
Autor: Sant'Anna Dionísio
Editor: Lello & Irmão - Editores (Porto)
Edição:  
Género: Monografia
Ano: 1978    
Dimensões: 13 cm x 19,5 cm 
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  364
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2304089
 
Sinopse: 

Ó-Yoné e Ko-Haru

Título: Ó-Yoné e Ko-Haru 
Autor: Wenceslau de Moraes
Editor: Edição de a "Renascença Portuguesa" (Porto 1923)
Edição:  1ª edição
Ano: 1923 (Porto)
Dimensões: 12,5 cm x 19,3 cm 
Encadernação: Capa dura
Nº de páginas:  288
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2304088
 
Sinopse: 



Os Simples

Título: Os Simples 
Autor: Guerra Junqueiro
Editor: Typographia Occidental - Porto (1892)
Edição:  1ª edição
GéneroPoesia
Ano: MDIIIXCII (1892)
Dimensões: 11,5 cm x 16 cm 
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura
Nº de páginas:  128
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     100,00 €
Referência: 2304087
 
Sinopse: 



25 de Abril Sempre!


Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.
                                              
                                     Sophia De Mello Breyner

domingo, 23 de abril de 2023

Os Primitivos Portugueses (1450-1550)

Título: Os Primitivos Portugueses
             (1450-1550)
Autor: Reynaldo dos Santos
Editor: Empresa Nacional de Publicidade
Edição:  3ª edição corrigida e aumentada. A 3ª edição está  corrigida e enriquecida com três novas quadricromias. As duas primeiras edições são de 1940 e 1957.
Ano: 1958 (Lisboa)
Dimensões: 24,8 cm x 32cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  190 páginas (68 páginas de texto + 190 gravuras, sendo 8 a cores)
Estado de conservação: Bom
Ilustrações: Profusamente ilustrado a preto e branco e a cores
Idioma: Edição bilingue (português-francês)

Preço:     65,00 €
Referência: 2304086
 
Sinopse: Edição ilustrada com 142 estampas a cores e a preto/branco com reproduções da pintura primitiva portuguesa da Idade Média e da Renascença, entre as quais os painéis de São Vicente de Fora.
Obra prevista como complemento da Exposição dos Primitivos Portugueses, integrada nas Comemorações Nacionais de 1940, representa a pintura nacional dos meados do século XV e XVI, reproduzindo os aspectos essenciais.

DIA MUNDIAL DO LIVRO


Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!

                                Castro Alves

DIA MUNDIAL DO LIVRO

 


BIBLIOTECA VERDE

..– Papai, me compra a Biblioteca Internacional de Obras Célebres.
São só 24 volumes encadernados em percalina verde.
– Meu filho, é livro demais para uma criança!…
– Compra assim mesmo, pai, eu cresço logo.
– Quando crescer, eu compro. Agora não.
– Papai, me compra agora. É em percalina verde,
só 24 volumes. Compra, compra, compra!…
– Fica quieto, menino, eu vou comprar.
– Rio de Janeiro? Aqui é o Coronel.
Me mande urgente sua Biblioteca
bem-acondicionada, não quero defeito.
Se vier com um arranhão, recuso. Já sabe:
Quero a devolução de meu dinheiro.
– Está bem, Coronel, ordens são ordens.
 
Segue a Biblioteca pelo trem-de-ferro,
fino caixote de alumínio e pinho.
Termina o ramal, o burro de carga
vai levando tamanho universo.
Chega cheirando a papel novo, mata
de pinheiros toda verde.
Sou o mais rico menino destas redondezas.
(Orgulho, não; inveja de mim mesmo)
Ninguém mais aqui possui a coleção das Obras Célebres.
Tenho de ler tudo. Antes de ler,
que bom passar a mão no som da percalina,
esse cristal de fluida transparência: verde, verde…
Amanhã começo a ler. Agora não.
Agora quero ver figuras. Todas.
Templo de Tebas, Osíris, Medusa, Apolo nu, Vênus nua…
Nossa Senhora, tem disso nos livros?!…
Depressa, as letras. Careço ler tudo.
A mãe se queixa: Não dorme este menino.
O irmão reclama: Apaga a luz, cretino! Espermacete cai na cama, queima a perna, o sono.
Olha que eu tomo e rasgo essa Biblioteca
antes que pegue fogo na casa.
Vai dormir, menino, antes que eu perca a paciência e te dê uma sova.
Dorme, filhinho meu, tão doido, tão fraquinho.
Mas leio, leio… Em filosofias tropeço e caio,
cavalgo de novo meu verde livro,
em cavalarias me perco, medievo;
em contos, poemas me vejo viver.
Como te devoro, verde pastagem!…
Ou antes carruagem de fugir de mim
e me trazer de volta à casa
a qualquer hora num fechar de páginas?
Tudo que sei é ela que me ensina.
O que saberei, o que não saberei nunca,
está na Biblioteca em verde murmúrio
de flauta-percalina eternamente.

Carlos Drummond de Andrade
1902-1987


sábado, 22 de abril de 2023

História de Portugal

Título: História de Portugal 
Direcção: José Mattoso
Editor: Editorial Estampa
Idioma: Português
Género: História de Portugal
Ano: 1993
Nº de volumes: 8 volumes
Primeiro Volume: Antes de Portugal. Coordenador: Prof. Doutor José Mattoso.
Segundo Volume: A Monarquia Feudal (1096-1480). Coordenador: Prof. Doutor José Mattoso.
Terceiro Volume: No Alvorecer da Modernidade (1480-1620). Coordenador: Prof. Doutor Joaquim Romero Magalhães.
Volume Quarto: O Antigo Regime (1620-1807). Coordenador: Prof. Doutor António Manuel Hespanha. 
Quinto Volume: O Liberalismo (1807-1890). Coordenador: Prof. Doutor Luís Reis Torgal, Prof. Doutor João Lourenço Roque. 
Sexto Volume: Crise e Revolução (1890-1926). Autor: Dr. Rui Ramos. 
Sétimo Volume: O Estado Novo (1926-1974). Autor: Doutor Fernando Rosas. 
Oitavo Volume: Portugal em Transe (1974-1985). Autor: Dr. José Medeiros Ferreira.] Editorial Estampa. Lisboa. [DL 1993-94]
Dimensões:  27,5 cm x 21 cm 
Encadernação: Encadernação Editorial com sobrecapas
Nº de páginas de cada um dos 8 volumes:  567; 556, [i]; 607, [i]; 471, [i]; 712; 683; 589; 518 pág
Estado de conservação: Bom, exemplares como novos

Preço:         INDISPONÍVEL
Referência: 2304085 


Sinopse: Trabalho de divulgação historiográfica, em oito volumes, sobre o desenvolvimento e evolução do Reino  de  Portugal  até  à  contemporaneidade. Trata-se  de  um  empreendimento  de  reconstituição histórica, dirigido pelo emérito José Mattoso, especialista em História Medieval, que pretendeu publicar uma obra em que não  se verificassem  os  hiatos temporais  e as origens de investigação observadas em tentativas  anteriores  de  sintetizar  a  história   portuguesa  (desde  o  século  XVI). A  obra  conta  com informação  bibliográfica abundante e com a contribuição de eminentes especialistas, hierarquizando as matérias  de  acordo com uma lógica em que a estrutura se sobrepõe à conjuntura. As grandes mudanças que alteraram  a  fisionomia  de  cada  época  são  projetadas  sucintamente,  apresentando  uma  relação fenomenológica  entre  política,  economia,  mentalidade,  cultura  e  sociedade, recorrendo para o efeito a  uma  linguagem  clara  e  um  estilo  de  leitura  agradável.

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Manual de Prestidigitação

Título: Manual de Prestidigitação
Autor: Mário Cesariny
Editor: Assírio & Alvim
Edição: 
Género: Poesia
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 148 cm x 215 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  160
Estado de conservação: Bom

Preço:      12,00 € 
Referência: 2304084
 
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1956, «Manual de Prestidigitação» surge agora numa renovada edição, profundamente revista de acordo com as instruções deixadas pelo seu autor.

Como disse em tempos Fernando J.B. Martinho, «[…] O livro é todo ele, com as suas cenas, os seus exercícios, os seus camarins, uma homenagem ao teatro, e a permanente lembrança de que a poesia é um arte de passes e passos mágicos, uma arte da prestidigitação, não importa se carecida ou não de manual. Só espanta que tenha levado tanto tempo que alguém se lembrasse de fazer a ligação, a correspondência. Outra coisa não pedia uma poesia que, de há muito, se nos oferecia como ritual, como espectáculo, como convite à iniciação na ars magna. Então não foi Cesariny que, um dia, celebrou Artaud e que, por via dele, nos prometeu o «acordar» para uma outra realidade, para lá do real que temos, susceptível ou não de reabilitação? E não ele também que saiu a dar-nos e aos actores as boas-vindas no castelo brumoso de um outro príncipe, expondo-nos, sem piedade, ao "metal fundente" que corre "entre nós e as palavras"?»