Autor: Daphne du Maurier
Tradução: Alda Rodrigues
Editora: Livros do Brasil - Lisboa
Coleção: Colecção Dois Mundos
Nº na colecção: 36
Nº na colecção: 36
Capa de: Bernardo Marques
Dimensões: 15 x 22 cm
Número de páginas: 352
Estado: Bom
Capa: Brochura com badanas
Preço: 13,00 €
Referência: 2004097
Sinopse: Escrito em 1938, Rebecca é uma obra de fôlego, diversas
vezes adaptada ao cinema. Porém, só em 1941, numa versão de Alfred Hitchcock, o
filme ganharia protagonismo, chegando mesmo a vencer dois Óscares estando
nomeado para nove categorias. Rebecca é um clássico onde os sentimentos
adquirem um lugar de destaque. Sentimentos no feminino, já que se trata da
história de duas mulheres que se envolvem com o mesmo homem, apenas com uma
particularidade: Rebecca está morta. E é o fantasma, embora nunca visível, do seu
passado que assombra a nova mulher, agora casada com o nobre britânico e
apaixonado de Rebecca. A intriga é assombrosa e ao mesmo tempo envolvente
deixando sempre a sensação de que Rebecca é omnipresente. E é com esta imagem
antiga que a nova mulher do viúvo Maxim de Winter terá de enfrentar todos os
que amavam Rebecca e que a encaram como alguém que veio para lhe roubar o
lugar. Rebecca é o romance que celebrizou Daphne du Maurier e que conheceu 28
reedições em quatro anos só na Grã-Bretanha.
Plágio: Sucessora e Rebecca
Plágio: Sucessora e Rebecca
A grande polêmica entre os dois romances, A Sucessora e
Rebecca, (este último que inspiraria o filme homônimo de Alfred Hitchcock) gira
em torno da possibilidade da autora Daphne du Maurier, autora de Rebecca, ter
plagiado a obra de Carolina Nabuco.
Segundo conta a própria Carolina nas páginas de Oito
décadas, ela traduzira A Sucessora para o inglês esperando vê-lo publicado nos
Estados Unidos, e o enviou a uma agência literária de Nova York, com o pedido
de que também fizesse contato com agentes na Inglaterra. Assim que leu Rebecca,
escreveu ao agente nova-iorquino perguntando sobre o contato inglês, mas a
resposta foi que não havia encontrado nenhum. Tempos depois, o New York Times
Book Review publica um artigo ressaltando as semelhanças entre os dois romances.
O fato teve repercussão no Brasil, mas Carolina não cogitou
processar os editores ingleses. Quando o filme Rebecca chegou ao Brasil, os
advogados da United Artists a procuraram para que assinasse um termo (mediante
uma compensação financeira) concordando que tinha havido
"coincidência", mas Carolina negou-se.
Essa informação, declarada pela própria Carolina em suas
memórias, corrige um engano da escritora Nelly Novaes Coelho, que afirma, em
seu Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (1711–2001), que Carolina
teria processado a escritora inglesa por plágio.
Nina Auerbach, da Universidade da Pensilvânia, conta, em sua
obra Daphne du Maurier, Haunted Heiress, que Carolina escrevera A Sucessora em
1934, enviando a tradução para um editor na Inglaterra, que seria o mesmo da
romancista inglesa. Daphne teria sido uma das leitoras dessa tradução e, em
1937, começaria a Rebecca, publicado um ano depois, adaptado para o teatro em
1939 e para o cinema em 1940.