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domingo, 16 de abril de 2023

Nada de Melancolia

Título: Nada de Melancolia 
Autor: Pedro Mexia
Editor: Tinta da China Edições
Prefácio: Miguel Esteves Cardoso
Coleção: Colecção As Mãos e os Frutos
Edição:  1ª edição (Dezembro de 2008)
Género: Crónicas
Ano: MMVIII (2008)
Dimensões: 14 cm x 21 cm 
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  226
Estado de conservação: Bom, como novo

Preço:     15,00 €
Referência: 2304071
 
Sinopse:  «Para escrever com tanta claridade é preciso escrever muito bem. A claridade não é um dom que se permita a quem não o faça. Pedro Mexia escreve muito bem. É uma rapidez límpida que tem, ao mesmo tempo, a excitação da corrida de um rio e a tranquilidade reveladora de um espelho de água.»

— Miguel Esteves Cardoso

«Talvez não devesse ter regressado ao lugar onde fui feliz, ou assim me lembro dele, com as ruas baixinhas, quase de brinquedo, as multidões sempre pequenas, os vestígios da praia ainda no corpo ao fim do dia, entre um gelado e a caixa dos bonecos. Quando regressei, de passagem, a cidade estava irreconhecível, mais ampla e moderna, já não era minha, a Figueira da Foz já só existe na minha lembrança ou imaginação, se é que há diferença entre uma e outra. Reconhecia os sítios mas não reconhecia o espírito dos sítios, indestrinçável de quem eu fui, da infância como eu me lembro dela, plácida e segura e cheia de possibilidades. No meio dessa estranheza, entro na rua do Casino e vejo aquela ancestral montra dos bonecos, aquela caixa de madeira e metal, ainda na mesma entrada do mesmo salão de jogos, mas agora ela mesma uma diversão arcaica, museológica, tão distante como a infância ou os anos setenta. Ninguém lhe ligava nenhuma. Ninguém usava uma moeda que tivesse sobrado, suponho que euros agora em vez de escudos. Os bonecos estavam parados, não tocavam, nem dançavam, nem faziam a sua coreografia automática mas mágica. Meti a mão ao bolso e peguei numa moeda. Quis pôr a infância em acção, musical e cromada, ali à vista de todos e à minha, o circo ambulante e estático da minha infância por interpostos bonecos. Hesitei. Desisti. Virei costas e pensei: Nada de melancolia.»

— Pedro Mexia

sábado, 11 de abril de 2020

A Causa das Coisas


Título: A Causa das Coisas
Autor: Miguel Esteves Cardoso
Editora: Assírio e Alvim
Edição: 7ª edição
Ano: 1988 (Junho)
Número de páginas: 360
Estado de conservação: Bom
Capa: Brochura

Preço: 12,50 €
Referência: 2004064

Sinopse: «Há uma instituição portuguesa que é única no mundo inteiro. É o já agora. Noutras culturas, tratar-se-ia de um pleonasmo. Na nossa, faz parte do pasmo.
O já agora, e a variante popular "Já que estás com a mão na massa…", significam a forma particularmente portuguesa do desejo. Os portugueses não gostam de dizer que querem as coisas. Entre nós, querer é considerado uma violência. Por isso, quando se chega a um café, diz-se que se queria uma bica e nunca que se quer uma bica. Se alguém oferece, também, uma aguardente, diz-se: "Já agora…". Tudo se passa no pretérito, no condicional, na coincidência.»

domingo, 1 de dezembro de 2019

No Passado e no Futuro Estamos Todos Mortos


Título: No Passado e no Futuro Estamos Todos Mortos
Autor: Miguel Esteves Cardoso
Editor: Porto Editora
Edição: 1ª edição
Ano: 2019 (Maio)
Nº de páginas: 264
Dimensões: 23,5 cm x 15 cm
Encadernação: Capa de Brochura com badanas
Estado de conservação: Como Novo

Preço:   15,00 €
Referência: 1912013

Sinopse: Pensar na morte é a melhor maneira de dar valor à vida. O tempo que perdemos a fazer coisas que não são prazeres nem nos ensinam nada é um terrível desperdício. O melhor, para dar valor à vida, é fingir e imaginar que se morre todos os dias. É fácil. Estarmos cá, vivos e conscientes, é uma estranha excepção, que vai a favor de todos os que morreram e nunca mais voltaram.