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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Edição Crítica de Fernando Pessoa (Volume I) - 1934/1935

Título: Edição Crítica de Fernando Pessoa (Volume I) - 1934/1935
Coordenador: Ivo Castro
Ano: 2000
Nº páginas: 581 páginas
Série: Série Maior
Volume: Volume I
Tomo: Tomo V
Editora: Imprensa Nacional-Casa da Moeda
Estado do livro: Como novo
Preço:   22,00 €
Referência: 2301024
Sinopse: Este tomo procura editar todos os poemas ... portugueses... de Fernando Pessoa ortónimo... datáveis de 1934/1935... e não publicados em vida do poeta.
A sequência dos textos obedece à ordenação cronológica.



"Meu ser é o centro de tudo.
Sou o universo a pensar.
(Attenção: quero chorar.)
(Prevenção: penso e sou mudo.)
Deram-me um livro de estud
Feito de não começar."

Edição Crítica de Poemas de Fernando Pessoa

Título: Edição Crítica de Poemas de Fernando Pessoa
Coordenador: Ivo Castro
Ano: 2001
Nº páginas: 525
Série: Maior
Volume: Volume I
Tomo: Tomo III
Editora: Imprensa Nacional Casa da Moeda
Estado de conservação: Como novo

Preço: 22,00 €
Referência:  2301023

Sinopse: Neste volume são publicados os poemas ortónimos que Fernando Pessoa escreveu ou concluiu entre 1921 e o final de 1930 e que não deu à estampa. Não estão aqui os poemas publicados em sua vida, nem os ingleses, nem os poemas sem data, como é óbvio, nem os heterónimos. Por ortónimos entendem-se poemas que não são atribuídos a um dos heterónimos por assinatura, nem lhes são atribuíveis de modo muito explícito por título, tema ou estrutura formal.

Um dos maiores génios poéticos de toda a nossa literatura, conhecido mundialmente. A sua poesia acabou por ser decisiva na evolução de toda a produção poética portuguesa do século xx. Se nele é ainda notória a herança simbolista, Pessoa foi mais longe, não só quanto à criação (e invenção) de novas tentativas artísticas e literárias, mas também no que respeita ao esforço de teorização e de crítica literária. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.

Fernando Pessoa nasceu em Lisboa em 1888 (onde virá a falecer) e aos 7 anos partiu para a África do Sul com a sua mãe e o padrasto, que foi cônsul em Durban. Aqui fez os estudos secundários, obtendo resultados brilhantes. Em fins de 1903 faz o exame de admissão à Universidade do Cabo. Com esta idade (15 anos) é já surpreendente a variedade das suas leituras literárias e filosóficas. Em 1905 regressa definitivamente a Portugal; no ano seguinte matricula-se, em Lisboa, no Curso Superior de Letras, mas abandona-o em 1907. Decide depois trabalhar como «correspondente estrangeiro». Em 1912 estreia-se na revista A Águia com artigos de natureza ensaística. 1914 é o ano da criação dos três conhecidos heterónimos e em 1915 lança, com Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e outros, a revista Orpheu, que dá origem ao Modernismo. Entre a fundação de algumas revistas, a colaboração poética noutras, a publicação de alguns opúsculos e o discreto convívio com amigos, divide-se a vida pública e literária deste poeta.

Pessoa marcou profundamente o movimento modernista português, quer pela produção teórica em torno do sensacionismo, quer pelo arrojo vanguardista de algumas das suas poesias, quer ainda pela animação que imprimiu à revista Orpheu (1915). No entanto, quase toda a sua vida decorreu no anonimato. Quando morreu, em 1935, publicara apenas um livro em português, Mensagem (no qual exprime poeticamente a sua visão mítica e nacionalista de Portugal), e deixou a sua famosa arca recheada de milhares de textos inéditos.