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sábado, 12 de outubro de 2024

A Noite

Título: A Noite
Autor: José Saramago
Editora: Editorial Caminho
Colecção: "O Campo da Palavra"
Edição: 1ª edição
Ano: 1976
Tiragem: 3000 exemplares
Encadernação: Brochura
Dimensões: 13 cm x 18,5 cm
Nº de páginas: 120
Estado de conservação: Bom
Preço: Sob consulta
Referência: 2410002

Sinopse: "A acção passa-se na redacção de um jornal, em Lisboa, na noite de 24 para 25 de Abril de 1974. Qualquer semelhança com personagens da vida real e seus ditos e feitos é pura coincidência. Evidentemente"
José Saramago

"A Noite, a primeira obra dramática de Saramago que o escritor dedica a Luzia Maria Martins, a pessoa que o “achou capaz de escrever uma peça”. Seria mesmo. A noite de que se fala nesta peça ficou para a história: de 24 para 25 de abril de 1974. A ação passa-se na redação de um jornal em Lisboa e o autor avisa: “Qualquer semelhança com personagens da vida real e seus ditos e feitos é pura coincidência. Evidentemente.”» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998)

«Depois de ter feito jornais, escreveu sobre eles. Foi em “A Noite”, a primeira obra dramática de Saramago que o escritor dedica a Luzia Maria Martins, a pessoa que o “achou capaz de escrever uma peça”. Seria mesmo. A noite de que se fala nesta peça ficou para a história: de 24 para 25 de Abril. A acção passa-se na redacção de um jornal em Lisboa e autor avisa: “Qualquer semelhança com personagens da vida real e seus ditos e feitos é pura coincidência. Evidentemente.” Nem outra coisa seria de esperar. A ironia passa também pela história desta noite em que administradores e redactores entram em conflito. Uns a gritar que a máquina “há-de parar” e outros a defender que ela “há-de andar”. Quando o escreveu, Saramago já sabia que, para o bem e para o mal, a máquina tinha continuado a andar. “A Noite” chegou aos palcos em Maio de 1979 pelo Grupo de Teatro de Campolide. Com encenação de Joaquim Benite e direcção musical de Carlos Paredes, a peça contava, entre outros, com a participação de António Assunção no papel do chefe de redacção Abílio Valadares.» (Diário de Notícias, 9 de Outubro de 1998)

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A Gata e a Fábula

Título: A Gata e a Fábula
Autor: Fernanda Botelho
Editor: Livraria Bertrand
Edição: 1ª edição
Ano: 1960
Dimensões:  12,5 cm x 19 cm
Nº de páginas:  332  páginas
Encadernação: Brochura com badanas

Estado de conservação: Bom

Preço:   20,00 €
Referência: 2312040

Sinopse: O caso de A Gata e a Fábula implica ainda o regresso a uma obra que tem no seu cerne a própria revisitação das origens, do mundo da infância das suas personagens, representantes, aquando da sua publicação, de uma geração que então se afirmava e questionava no suspenso mundo do pós-guerra português – tal como uma nova geração de escritores que então procurava novos caminhos para a nossa literatura. […]Talvez uma das características fundamentais de todo o percurso de Fernanda Botelho seja a forma como a sua obra sempre conseguiu escapar a rótulos e a apreciações convencionais, revelando uma integridade inexcedível na sua constante e pessoalíssima busca por uma expressão justa da condição humana nesse Portugal da segunda metade do século XX. Reflectindo o carácter inovador da sua escrita, a reacção crítica aos seus romances foi sempre plural, ainda que virtualmente unânime a considerar a autora um talento excepcional no panorama da literatura portuguesa contemporânea. Na sua crítica original a A Gata e a Fábula, Gaspar Simões, com efeito, salientaria a forma como Fernanda Botelho, desde o seu primeiro livro, se apresentara “com os pés bem assentes na terra e os olhos bem abertos para uma condição social da mulher que de maneira alguma se compadece com idealizações”.

sábado, 23 de dezembro de 2023

Duplo Passeio

Título: Duplo Passeio
Autor: Teixeira de Pascoaes
Editor: Tipografia Civilização - Porto 
Edição: 1ª edição
Coleção: Documentos literários
Ano: 1942
Começou a imprimir: 2 de dezembro de 1941
Dimensões:  12 cm x 18 cm
Nº de páginas:  248 páginas
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom

Preço:   30,00 € (falta folha de rosto)
Referência: 2312033

Sinopse: Teixeira de Pascoaes é o nome literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, filho de João Pereira Teixeira de Vasconcelos, agricultor abastado e deputado às Cortes, por Amarante, e de Carlota Guedes Monteiro. O pai era considerado homem de notável cultura e inteligência e um brilhante conversador, tendo tido profunda influência na orientação intelectual e espiritual do futuro poeta. Dos vários irmãos, um deles, João, de espírito irrequieto, viveu em África durante um longo período, tendo escrito as suas Memórias Dum Caçador de Elefantes.

Pascoaes era de fibra diferente: «cabisbaixo, sisudo, com uns olhos tristes e espantados», nas suas próprias palavras, ficou-se pelas regiões do Marão, numa vida solitária, intensamente sintonizado com a Natureza. Assim descreverá o universo da sua infância: «um pobre campanário de pedra, cercado de três casebres e oliveiras, com um sino sentimental que chora todas as tardes e por todos os que morrem». Espécie de «silenciosa atalaia planetária», na expressiva fórmula de Sant'Anna Dionísio, Pascoaes fez o curso oficial no Liceu Nacional de Amarante, tendo partido para Coimbra em 1896, com 18 anos, para se matricular no curso de Direito, de que concluiu o bacharelato em 1901. Ainda antes da partida para Coimbra, publicara, no Porto, Embriões (1895). Durante o período de estudante dá à luz Bello (1ª parte), 1896, Bello (2ª parte), 1897, Sempre, 1898, e Terra Proibida, 1899, prenunciando estes dois últimos livros, como observará Jacinto do Prado Coelho, «o sonambulismo, o poder de colocar-se no centro subjectivo da vida e de não sair dele, o alheamento dos outros homens, a imaginação do abstracto, o sentimento religioso das coisas, que tornariam inconfundível a sua poesia».

A vida coimbrã nada teve, no caso de Pascoaes, da protocolar estúrdia seguida pelos estudantes de então e de hoje, confinando-se o futuro autor de Elegia do Amor ao seu quarto, aos seus livros, aos seus papéis e às suas ruminações de homem que «não fora feito para este mundo», (Jacinto do Prado Coelho). «O seu coração», observa ainda Prado Coelho, «apenas devia palpitar pela virgem que nunca existiu e de que tem saudades, vaga aspiração de azul e de inocência. O verdadeiro amor de Pascoaes dirigia-se à natureza, ao silêncio, ao mistério, aos fantasmas. O mundo fantástico era o seu mundo». Em 1901 começa a exercer advocacia, em Amarante, abrindo escritório no Porto, em 1906. Em 1911 é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que exerce durante dois anos, dando por finda, em 1913, a sua carreira judicial. Sobre esta sua experiência jurídica de dez anos e sobre o conflito omnipresente entre o poeta e o causídico, dirá mais tarde Pascoaes: «Entre o poeta natural e o bacharel à força, ia começar um duelo que durou dez anos, tanto como o cerco de Tróia e a formatura do João de Deus».

Entre 1912 e 1916 dirige a revista A Águia, porta-voz do movimento Renascença Portuguesa, na qual o poeta divulga a sua filosofia do saudosismo, a partir da qual pretende inculcar a saudade como «expressão superior da alma portuguesa», nas suas duas vertentes de lembrança e desejo.

A sua vida, a partir desta data, pouco tem do relatável: chumbado ao Marão, «naquele cenário de aspectos roncos, alheio à comédia quotidiana da Terra dos homens meio anjos, meio demónios», (José Gomes Ferreira), postado face à grandiosidade às vezes lunar da paisagem e «perto dos deuses iniciais» (idem), Pascoaes dá-se todo à sua vida de iluminado interior, ao seu «verbo do princípio do mundo» (idem), ao seu espanto religioso, esquecido do mundo que o rodeia, alheio quase sempre ao seu tempo, prosseguindo um discurso poético hostil às mais depuradas conquistas modernas, como quem despreza – por isso, é desprezado – as guerrilhas e intrigas mais ou menos mundanas da nossa feira literária. «Teixeira de Pascoaes», dirá o seu «irmão» mais novo, Miguel Torga, «é o trágico aedo existencial da nossa condição de exilados da realidade, de encobertos no descoberto, de perseguidores de imagens».

Desconfiado e mesmo hostil relativamente a Pessoa, que considerava pouco ou nada poeta, este último retribuiu-lhe, acusando-o de sofrer de pouca arte e prestando-lhe apenas «uma correcta deferência fria como a veneração que é devida aos grandes deuses mortos» (Jorge de Sena). De algum modo impregnado pelas vozes poéticas e díspares de Junqueiro e de António Nobre (que considerava, ironizando, a nossa maior poetisa...), Pascoaes difere deles, afinal, por construir, como observa Prado Coelho, «frases mais amplas, mais repousadas, ao sabor clássico» e por ser «quase sempre simples e directo, moderado nas metáforas, parece[ndo] anterior aos simbolistas pela claridade e pureza das formas». Voz de profeta bíblico, sem ascendência clara («Mal acabei de lê-lo, senti que nascia um deus novo não sei onde», confessa José Gomes Ferreira), presença lunar e fantasmática, percurso de uma monotonia intensa e dolorosa – a poesia de Pascoaes é, observa Domingos Monteiro, «a mais bela tentativa de expressão do inexprimível que nos últimos dois séculos se realizou em Portugal».

Eleito, em 1923, para a Academia das Ciências de Lisboa e homenageado, em 1951, pela Academia de Coimbra, traduzido para várias línguas e elogiado pelos seus pares mais insígnes, Pascoaes é, paradoxalmente, um poeta não tão lido em Portugal, como devia ser: mas o seu nome e a sua obra gozam, junto de uma qualificada minoria (minoria em relação a Pessoa, por exemplo), de enorme e sólido prestigío e os seus livros, esgotada a edição crítica de Jacinto do Prado Coelho, estão a ser condignamente reeditados por uma empresa de gente nova.

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Luanda - Cidade Portuguesa fundada por Paulo Dias de Novais em 1575

Título: Luanda
Cidade Portuguesa fundada por Paulo Dias de Novais em 1575
Organização e fotografias: Rui Pires
Capa e desenhos de: Neves e Sousa
Editor: Edição da Direcção dos Serviços de Economia - Secção de Publicidade - Litografia Nacional - Porto
Edição: 1ª edição
Ano: 
Dimensões:  18,5 cm x 25 cm
Nº de páginas:  24-CXXXII págs. B.
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom exemplar, com sinais de manuseamento, falta a folha desdobrável, de uma Vista Panorâmica de Luanda

Preço:     Sob consulta
Referência: 2311010

Sinopse:  Excelente monografia, com a organização das fotografias a cargo de Rui Pires, sendo a capa e os desenhos da responsabilidade de Neves e Sousa.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

A Arquitectura Tradicional de Luanda

Título: A Arquitectura Tradicional de Luanda
Autor: Fernando Batalha (Arquitecto)
Editor: Composto e Impresso na Imprensa Nacional de Angola
Edição: 1ª edição
Ano: 1973
Dimensões:  24 cm x 30 cm
Nº de páginas: 
 28 páginas
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     85,00 €
Referência: 2311008

Sinopse: 

Mulheres de Angola

Título: Mulheres de Angola
Autor: Neves e Sousa
Editor: Edição patrocinada pela Telecine
Edição: 1ª edição e única
Ano: 1973
Dimensões:  24 cm x 30 cm
Nº de páginas:  96 páginas em papel de elevada qualidade
Estado de conservação: Bom exemplar, sem sobrecapa

Preço:     135,00 €
Referência: 2311007

Sinopse: 'MULHERES DE ANGOLA' arriscámo-nos a dizer é por certo o melhor livro do autor.
Livro profusamente ilustrado pelo artista angolano, português e brasileiro 
Álbum de grandes dimensões (24cmx30cm), com dezenas de reproduções das pinturas de Albano Neves e Sousa das mulheres das de diversas zonas de Angola, nos seus trajes tradicionais e ancestrais.


Mulheres retradas a óleo:

- Mulher de CABINDA;
- BESSANGANA - Vestida de panos à maneira tradicional de Luanda;
- VIÚVA DE LUANDA;
- VIÚVA DA QUISSAMA;
- Mulher MAHUNGA;
- Mulher KIOKA;
- Mulher LUENA;
- Mulher BALUBA / DUNDO;
- Mulher GANGUELA / GALANGUE;
- Mulher do BOCOIO;
- Mulher MUÍLA casada;
- MUÍLA com penteado de crista;
- Rapariga CUANHAMA;
- MUFICUENA CUAMATUI;
- Mulher KEDE DO CUAMATO;
- Noiva MUHUMBE;
- Moça MUXILENGUE;
- Mulher MOCUBAL;
- Mulher MUXIMBA;
- Rapariga N'GUENDERENGO;
- Mulher CUANGAR;
- Mulher MUCANCALA.

Por Angola (Quatro anos de actividade parlamentar 1945-1949)

Título: Por Angola
             (Quatro anos de actividade parlamentar 1945-1949)
Autor: Henrique Galvão (Deputado)
Editor: Edição do autor
Depositária: Livraria Popular - Lisboa
Edição: 1ª edição
Ano: 1949
Dimensões:  17,5 cm x 24 cm
Nº de páginas:  368 páginas
Capa: Brochura com badanas
Estado de conservação: Bom exemplar, manuseado, com sinais do tempo, dois pequenos furos do vulgo bicho sem afetação do texto

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2311006

Sinopse:  

A Campanha do Bailundo em 1902

Título: A Campanha do Bailundo em 1902
Autor: Cabral Moncada
Editor: Imprensa Nacional - Loanda
Edição: 1ª edição
Ano: 1903 (Loanda)
Dimensões:  15,7 cm x 22,5 cm
Nº de páginas:  270 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Capa e lombada cansadas com visíveis desgastes da capa, miolo limpo, livro com sinais de uso, manuseado.

Preço:     120,00 €
Referência: 2311005

Sinopse:  Descrição pormenorizada desta revolta indígena que pôs em cuidados as autoridades Portuguesas.

A Democracia Nacional

Título: A Democracia Nacional
Autor: Henrique de Paiva Couceiro
Editor: Edição e propriedade do autor
Edição: 1ª edição
Ano: 1917 (Coimbra)
Depositários: França & Arménio
Dimensões:  15,7 cm x 23,2 cm
Nº de páginas:  288 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, apresenta sinais do tempo, lombada cansada

Preço:     23,00 €
Referência: 2311004

Sinopse: 
 Subsídio de considerável importância para o conhecimento do pensamento do autor acerca da República e da Monarquia, bem assim, com importantes registos para a história política da época.

Índice dos capítulos gerais: «Os erros que de longe vinham – Monarchia antes de 1910 e Parlamentarismo»; «Deus castiga os que erram: A República – Ideia; a República – Facto»; «Regimen Monarchico; Monarchia Nova: Ideias gerais; Religião; Trabalho; Economia; Força Armada; Colonias e Políticas Externas»; (…).

domingo, 5 de novembro de 2023

Memorias do Carcere

Título: Memórias do Carcere
Autor: Camillo Castello Branco
Editor: Em Casa de Viuva Moré - Editora - Porto
Edição: 1ª edição
Ano: 1862
Nº de volumes: 2 volumes encadernados num único livro
Dimensões:  12 cm x 18,5 cm
Nº de páginas:  214 pág. (1º volume); 198 pág. (2º volume)
Capa: Encadernação em capa dura que se apresenta cansada, em menos bom estado. Não tem capas de brochura. 
Estado de conservação: Capa dura em menos bom estado. Não tem capas de brochura. Livro cansado. Miolo completamente limpo.

Preço:     95,00 €
Referência: 2311003

Sinopse: 
Em Memórias do Cárcere, Camilo traça um retrato duro mas emocionante das inauditas condições de vida na histórica Cadeia da Relação do Porto bem como da pesada justiça oitocentista, tendo como fio condutor a experiência vivida na primeira pessoa e outros testemunhos de vida, cuja singularidade Camilo quis deixar para memória futura.

Scenas da Hora Final















Título: Scenas da Hora Final
Tradução e prefácio:
Traduzidas do inglez e prefaciadas por Camillo Castello Branco
Editor: Porto: Livraria Portuense. [Typ. Occidental]
Edição: 1ª edição
Ano: 1878
Dimensões:  16 cm x 11 cm
Nº de páginas:  
104 páginas (Páginas ainda por abrir)
Capa: Brochura, capa de brochura danificada, tem um rasgão visível na fotografia
Estado de conservação: Conserva as páginas por abrir, miolo completamente  novo em estado irrepreensível. A capa de brochura apresenta o dano, rasgão, evidenciado na fotografia.

Preço:     35,00 €
Referência: 2311002

Sinopse: O texto original denominado “Quartely Review” foi publicado num periódico inglês, e trata de uma  enumeração  de  episódios  extraordinários  em  envolvem  a vida  e  a  morte.  Camilo  traduziu  e prefaciou  este  texto pela circunstância  de o mesmo  se relacionar com  a morte  inesperada de Manuel Plácido.  Para Alexandre  Cabral  “o maior  interesse reside no «Prefácio» de Camilo,  que  é  um carpir saudoso  pela  criança que lhe fugira da convivência e ele amava como filho… que de facto  era”.
Exemplar da edição original, pouco vulgar, só reimpressa em 1965 pela Ed. Domingos Barreira.



terça-feira, 17 de outubro de 2023

Echos Humorísticos do Minho

Título: Echos Humorísticos do Minho
Autor: Camillo Castello Branco
Editora: Livraria Internacional de Ernesto Chardron, editor Porto e Braga
Edição: 1ª edição
Ano: MDCCCLXXX (1880)
Dimensões: 11,5 cm x 18 cm
Nº de páginas: 16, 14, 32, 24
Capa: Brochura, preservadas as capas posteriores e anteriores.
Estado de conservação: Bons exemplares, livros raros
Nº de volumes: 4 volumes

Preço:      200,00 €
Referência: 2310006

Sinopse: Cartas escritas no ano de 1880 para o Cruzeiro, periódico fluminense, raros, invulgares quando preservando os quatro fascículos as suas capas anteriores e posteriores, sendo que estes exemplares estão muito estimados.

Os «Echos Humorísticos» são imprescindíveis para uma análise cuidada do Minho rural nos finais do século XIX.

Camilo faz uma descrição rica das suas gentes, lugares, romarias e das festas populares, das festividades religiosas, das mulheres e moças do campo, das feiras da sociedade em geral

Os 4 fascículos são mais procurados por alguns colecionadores, sem estarem encadernados, por manterem toda a originalidade, preferindo os mesmos, optar por uma caixa estojo a gosto, para a devida proteção e ainda mais valorização.

        

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

O Movimento Comunista

Título: O Movimento Comunista
Autor: Jean Barrot
Prefácio: 
Editor: &Etc...
Tiragem: 2000 exemplares
Edição:  1ª edição
Ano: 1977 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5cm 
Encadernação: Brochura, sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  460
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     30,00 €
Referência: 2310005
 
Sinopse: 


Santo Agostinho

Título: Santo Agostinho
Autor: Teixeira de Pascoaes
Editor: Livraria Civilização
Edição: 1ª edição
Ano: 1940
Dimensões:  15 cm x 21,5 cm 
Nº de páginas: 324 páginas
Capa: Brochura 
Estado de conservação: Exemplar em bom estado

Preço:    45,00 €
Referência: 2310004

Sinopse: 

domingo, 7 de maio de 2023

Poesia de 26 séculos

Título: Poesia de 26 Séculos
             (Primeiro volume) De Arquiloco a Calderón 
Antologia, tradução, prefácio e notas de:
Jorge de Sena
Editor: Editorial Inova, Limitada / Porto
Edição: Primeira edição
Coleção: As Mãos e os Frutos
Composto e Impresso: Inova / Artes Gráficas
Direção Gráfica de: Armando Alves
Género: Poesia
Nº de volume: 6º volume da Colecção As Mãos e os Frutos
Idioma: Português
Ano: 1971
Dimensões: 14 cm x 20,5 cm
Capa de: Desenho de Manuel Ribeiro de Pavia
Encadernação: Brochura com badanas
Ilustrações: Ilustrado com fotogravuras em separado
Nº de páginas:  272 páginas 
Estado de conservação: Bom, ainda com as páginas por abrir

Preço:     65,00 €
Referência: 2305044
 
Sinopse: 

terça-feira, 2 de maio de 2023

Trocar de Rosa

Título:  Trocar de Rosa
Autores: Lorca, Pablo Neruda, Juan Ramón Jiménez, Umberto Saba, César Vallejo, Luís Cernuda, Eugénio Montale, Yannis Ritsos e outros
Editor: Na Regra do Jogo, Edições, Lda.
Traduções: Eugénio de Andrade
Introdução de: Eugénio de Andrade
Coleção: Volume integrado na colecção "Inverso"
Edição: 1ª edição
Tiragem: 1500 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: João B.
Ano:  1980 (Janeiro)
Dimensões: 13,3 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  72 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:   
  20,00 €
Referência: 2305005

Sinopse:

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Vinte e Nove Poemas

Título:  Vinte e Nove Poemas
Autor: João Miguel Fernandes Jorge
Editor: Na Regra do Jogo
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa e desenhos de: João B.
Ano:  1978 (Janeiro)
Dimensões: 13,5 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  52 páginas + um cromo colado na portada
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2305002

Sinopse: 

domingo, 30 de abril de 2023

Solo para Gravador

Título: Solo para Gravador
Autor: Isabel da Nóbrega
Editor: Editorial Futura
Edição: 1ª edição
Género: Contos
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 24,8 cm x 32cm
Capa de: Estúdios da Editorial Futura
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  160 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2304100
 
Sinopse:

Caminhos Magnéticos

Título: Caminhos Magnéticos
Autor: António Madeira (Pseudónimo de Branquinho da Fonseca)
Editor: Edições Europa (Lisboa)
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção de Autores Modernos Portugueses
Género: Contos
Idioma: Português
Ano: 1958 
Dimensões: 24,8 cm x 32cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  1 páginas 
Estado de conservação: Bom
Ilustrações: 

Preço:     45,00 €
Referência: 2304099
 
Sinopse: Branquinho da Fonseca, Mortágua, 1905 - Lisboa, 1974
Poeta, dramaturgo e ficcionista, filho do polémico escritor Tomás da Fonseca, frequentou os primeiros anos do curso liceal, em Lisboa. Com dezasseis anos vai para Coimbra, onde terminou os estudos secundários e o curso de Direito em 1930. 

Em 1935, foi nomeado Conservador do Registo Civil em Marvão, tendo desempenhado as mesmas funções na Nazaré, em 1936. No ano de 1943, é provido no lugar de Conservador do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães, de Cascais, onde já residia e onde lançou a experiência das bibliotecas itinerantes, o que foi aproveitado pela Gulbenkian, que o convidou para organizar e dirigir o Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas, dessa mesma Fundação, a partir de 1958, tendo sido o seu primeiro director, até à data da sua morte. 

Usou o pseudónimo de António Madeira, e o seu itinerário artístico pode ser balizado seguindo a bibliografia adiante inclusa. Colaborou nas revistas Manifesto, 1936, e Litoral, 1944. Foi co-editor das revistas Tríptico, revista de arte, poesia e crítica (Coimbra, 1924-25), Presença, folha de arte e crítica (de 1927 a 1930) e Sinal, revista literária (Coimbra, 1930).

 Branquinho da Fonseca foi um presencista. Para o compreendermos, deveremos lembrar a principal característica desse movimento: a total liberdade de criação artística, movida pela necessidade de cada qual poder assumir a sua própria verdade e sensibilidade, donde a assumpção de um individualismo subjectivo bastante descomprometido com o social e o político. A dor de homem isolado conduzi-lo-á a uma lúcida auto-análise e a um confessionalismo directo e extremamente transparente, num discurso concreto mas simultaneamente onírico, sempre autêntico: «ai daquele que se perde de vista a si próprio», confessou-o.

Se observarmos de perto o quase omnipresente narrador-personagem, não poderemos deixar de ver nele um auto-retrato, do qual se destaca uma permanente hesitação e insegurança, em termos comportamentais, que chega a atingir a desistência, associada à inadaptação a um mundo social que lhe é hostil e que o arrastou para o cepticismo político-social: «todos (os caminhos) vão dar a Roma». Compreendemos, assim, a sua introversão egocêntrica e amargurada, pois «o meu reino é uma ilha». A timidez e cautelas que manifesta perante os vários companheiros de viagem (e perante a mulher, a que nunca acederá) impediram-no sempre de os contrariar ou de se lhes opor, permitindo-nos talvez apreender as razões, tão visíveis na sua obra, da sua extrema susceptibilidade quanto a sentimentos como o de se sentir ridículo ou facilmente vexado: «desprezarem as coisas... mas de que sou escravo, é a pior humilhação... o maior vexame». Para se defender de todos estes constrangimentos e escravidões, o caminho encontrado parece ter sido o do distanciamento das coisas, com a subsequente atitude racionalista e irónica que perpassa em todos os seus textos, devendo o aparente amoralismo e indiferença ética, por outros detectados, mais não ser do que uma resultante óbvia dessa mesma atitude. Na verdade, se o confronto entre personagens é só inicialmente esboçado, é porque as situações conflituosas não devem fazer parte das perspectivas e atitudes do escritor, acabando por diluí-las, ou mesmo anulá-las, por meio de palavras e gestos socializados, tantas vezes através da bonomia, indiferença ou humor, o que não quer dizer que não mostre hostilidade contra os preconceitos políticos e ideológicos que, na altura, faziam eco, mas que considerava inadequados porque sub-repticiamente falsos e enganadores.

Essa mesma habilidade estendeu-a contra a cidade e contra a própria família, enquanto espaços fechados geradores de hipocrisias, dos quais «Curva do Céu» é um símbolo, na figura da criança moribunda, a quem apenas concede o poder de sonhar. Atendendo agora à dinâmica e características globais, quer da obra ficcional, quer do próprio A., dir-se-á que não haveria outra alternativa que não fosse a da criação, como elemento nuclear, de um narrador omnisciente e participante, para se poder assumir como testemunha (e até mesmo como inspector) – «encontro-me a observar-me as reacções... as ideias» – perspicaz e inteligente e que desempenhasse plenamente as funções de condutor interno dessas mesmas narrativas. É que isso permitir-lhe-ia coordenar e ajustar os processos narrativos e introduzir neles as componentes da personalidade artística de Branquinho, mormente a necessidade de confissão e comunhão com o leitor, por meio de uma linguagem directa, coloquial e luminosamente transparente, desnudando intimidades psíquicas (sobretudo através do monólogo e da divagação) e que sentimos como totalmente sinceras e verdadeiras, até porque o destinatário é também o próprio escritor.

Associado a este narrador-personagem, encontraremos habitualmente um companheiro de viagem, formando com ele uma dupla de solitários, por vezes dissimulados, mas sempre interactivos e desencadeadores da acção. A instituição destes dois pólos narrativos facilita a cisão fictícia de um todo, que engendra um esboço de confronto dramático. Num desses pólos, encontraremos uma unidade consubstanciada no viajante mental, o escritor que tem a função de se transcrever e de testemunhar o outro, mas confessadamente sedentário: «para pensar bem é preciso estar quieto», utilizando um discurso metonímico, essencialmente referente de um mundo quotidiano e natural, profundamente racional e lógico, porém estranhamente voluptuoso, elegante, lírico e cândido, numa justaposição de frases eminentemente coordenadas por adversativas – necessárias à premente introdução do inesperado, invulgar e insólito – e tantas vezes expressionistas pela captação subjectiva e deformadora do pormenor que habita o mundo real. No outro pólo, encontramos o mundo da acção, o do viajante dinâmico que se exprime através do diálogo ou dos seus comportamentos, retratando um eu apaixonado, onírico e dramático, gerador de situações enigmáticas, plurissignificantes e intrinsecamente simbólicas. Não será pois de estranhar que esta personagem possa ser, por um lado, agressiva, prepotente ou intimidante, ao começo, e tornar-se depois gentil e afável, mesmo tímida e ingénua, para que se possa estabelecer, entre os dois pólos, a comunhão e uma ponte. É nesta comunhão, «agarrando-lhe no braço, já familiarmente», que os dois vectores se associam num sistema muito bem urdido e coerente, que só uma experiência vivencial própria poderia ter construído. Esta dupla toma existência em vagabundagens nocturnas, no meio das sombras e em espaços sem nome, labirintos e encruzilhadas perdidas algures em solares arruinados, onde o «de repente» e o inesperado brotam a todo o momento, formando um tecido de sonhos, uma paisagem kafkiana, mas sempre real porque psicologicamente coerente e verdadeira.

Sendo a obra do A. constituída por poesia, teatro, romance e contos, só estes denunciam um nível de maturidade que atinge a perfeição, destacando-se O Barão, Rio Turvo e O Involuntário. Ler estas narrativas é ler, de facto, o essencial de Branquinho. Quanto aos restantes trabalhos, quase poderíamos considerá-los «apontamentos» de uma fase experimental, produto de uma verdura da juventude, o que não impede que neles se manifestem positivas realizações do vanguardismo pós-modernista.

De qualquer forma, Branquinho não constrói histórias de amor, como já tem sido sugerido, onde a procura da mulher se torna tema. Os desencontros amorosos são, na verdade, episódicos. Os verdadeiros temas são o da auto-confissão e o do encontro, comunhão e entendimento entre as duas entidades já assinaladas, as duas instâncias de um único «eu» perante o inelutável que será o da mulher etérea, botão de rosa, vestal, «um astro que circundo que é só meu e não habito», reconfirmado pelo «busco...aquela a quem ama a minha alma». Dir-se-á um poeta sem corpo, ainda na «eterna juventude», fechado no seu casulo. Nele, poderemos ver a paixão mas nunca o amor, daí que as suas narrativas sejam uma «viagem / que não começou nem acabou».

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997

Vestiram-se os Poetas de Soldados

Título: Vestiram-se os Poetas de Soldados
             Canto da Pátria em Guerra
Antologia seleccionadapor: Rodrigo Emílio
Prefácio de: Rodrigo Emílio
Rodrigo Emílio
Editor: Cidadaela
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Capa de: Victor Rodrigues
Tipografia: Anuário
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 22.3 cm x 18,6 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  56 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     25,00 €
Referência: 2304098

Sinopse: Rodrigo Emílio no final de Maio de 1973, em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar, seleccionou e prefaciou a antologia «Vestiram-se os Poetas de Soldados - Canto da Pátria em Guerra».
"Fez-se esta Antologia em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar e ficou concluída em 1 de Junho de 1973, data da inauguração do I Congresso dos Combatentes."