Título: Os Manuscritos Económico-Filosóficos
Autor: Karl Marx
Introdução, Tradução e Notas: César Oliveira
Editora: Brasília Editora
Encadernação: Capa Mole com Badanas
Número de páginas:
Dimensões: 19,5 cm x 14 cm
Estado de conservação: Bom
Preço: 12,00 €
Referência: 1810004
Sinopse: Quando
estive em Moscovo em 1930, Riazanov mostrou-me os textos escritos por Marx em
Paris, em 1844. A leitura desses Manuscritos mudou toda a minha relação com o
marxismo e transformou minha perspectiva filosófica. Georg Lukács "Com a descoberta
dos Manuscritos económicos-filosóficos de Marx surge a seus olhos um substituto
para essa filosofia falsamente concreta, um novo Marx que era realmente
concreto e que ao mesmo tempo se elevava acima do petrificado e amolecido
marxismo teórico e prático dos partidos" Jürgen Habermas citando Herbert
Marcuse "Quando eu disse a António (Houaiss) que achava os Manuscritos
econômico-filosóficos, do jovem Marx, mais importantes que O Capital, ele foi
acometido pela ira dos justos e chamou-me de revisionista." Sérgio Paulo
Rouanet Com tradução, introdução e notas de Jesus Ranieri e uma cronologia da
vida de Karl Marx, a Boitempo Editorial está lançando os Manuscritos
económico-filosóficos, dentro do seu projeto de publicar no Brasil a obra
completa de Marx, em novas traduções directo do alemão. Publicados apenas após
sua morte, os Manuscritos foram escritos em 1844, quando Marx tinha apenas 26
anos e antes do seu célebre encontro com Engels. Os Manuscritos
económico-filosóficos ou Manuscritos de Paris apresentam a planta fundamental
do pensamento de Marx: a concentração de sua filosofia na crítica da economia
nacional de Adam Smith, J.B. Say e David Ricardo. Na obra, Marx expõe a
discrepância entre moral e economia, denunciando a radicalidade da exploração do
homem pela empresa capitalista. Enquanto a reprodução do capital é o único
objetivo da produção, o trabalhador ganha apenas para sustentar suas
necessidades mais vitais, ou seja, para não morrer e poder continuar
produzindo. O fundamento da teoria da mais-valia, desenvolvida mais tarde em O
Capital, já é antecipado nos Manuscritos.