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domingo, 26 de março de 2023

História das Inquisições, Portugal, Espanha e Itália

Título: História das Inquisições
             Portugal, Espanha e Itália
Autor: Francisco Bethencourt
Editor: Círculo de Leitores
Ano: 1994
Dimensões: 20 cm x 22 cm
Estado de conservação:  Bom
Ilustrações: Profusamente ilustrado
N.º de páginas: 400
Encadernação: Encadernação editorial em capa dura e sobrecapa

Preço:    20,00 €  
Referência: 2303048

Sinopse: Francisco Bethencourt é professor na catedra Charles Boxer   de   História   no   Departamento   de   História   do King'sCollege, Universidade  de  Londres. Licenciado  pela Universidade  de  Lisboa,  Mestre  pela  Universidade  Nova  de  Lisboa  e  Doutorado pelo Instituto Universitário Europeu, Florença. Foi director da Biblioteca Nacional entre 1996 e 1998, e director do Centro   Cultural  Gulbenkian  em  Paris  entre  1999  e  2004.  Dos  seus  interesses  de  investigação destacamos história do racismo no mundo atlântico; identidade portuguesa; história do mundo de língua portuguesa; história comparada da expansão europeia; história da inquisição (Portugal, Espanha, Itália e colónias da Península Ibérica). Das suas publicações, destacamos a organização das obras: A História da Expansão Portuguesa, co-organizado com Kirti Chaudhuri, 5 vols (1998, Círculo de Leitores); Frontières  religieuses.  Rejets  et passages,  dissimulations  et  contrebande  spirituelle  (Presses  de  la Sorbonne, 2008); e L'empire portugais face aux autres empires, organizado com Luiz Felipe Alencastro (Maisonneuve et Larose, 2008).


sexta-feira, 17 de abril de 2020

O Manual dos Inquisidores

Foto: Título: O Manual dos Inquisidores
Autor:  António Lobo Antunes
Ano: 1943 (Março)
Editor: Planeta de Agostini
Nº de páginas: 416
Dimensões: 13 cm x 20,5 cm
Capa: Dura
Estado de conservação:  Bom

Preço:    9,00 €
Referência: 2004150

Sinopse: As transformações no pós-25 de Abril, designadamente numa grande quinta em Palmela, de uma família com ligações ao antigo regime, através de relatos, cinco (e cada um deles inclui outros três, feitos do ponto de vista da mesma personagem). As personagens que surgem com mais frequência são: o filho, a governanta, a irmã, a amante do pai e o pai.

domingo, 13 de outubro de 2019

A Inquisição Portuguesa

Título: A Inquisição Portuguesa
Autor: António José Saraiva
Editor: Publicações Europa-América
Colecção: Colecção Saber
Edição: 2ª edição (Revista)
Número de páginas: 128
Dimensões: 11,5 cm x 18 cm
Estado de conservação: Bom, tem uma discreta assinatura de posse

Preço:   7,50 €
Referência: 1910025

Sinopse: "Este livro é uma contribuição para a necessária revisão das ideias correntes acerca das causas, função e consequências da Inquisição portuguesa. As suas conclusões estão sujeitas a riscos inerentes a tudo o que sobre a Inquisição se diga enquanto não se fizer o estudo sistemático do material da Torre do Tombo."
Segunda edição, integrada na "Colecção Saber". A capa retrata S. Domingos com uma espada na mão esquerda e um ramo de oliveira na direita, tendo a seus pés um cão que segura nos dentes uma vela acesa, cuja chama toca numa esfera redonda com uma cruz. Por cima da cabeça pode ler-se: "Misericordia et Justitia."

Livro esmiuçado, esquadrinhado pela Direcção dos Serviços de Censura, conforme relatórios n.º 7603 (20 de Dezembro de 1965) e n.º 8527 (Julho de 1969), do Regime Salazarista.

Do Autor: António José Saraiva ensaísta, investigador e crítico literário, nasceu em a 31 de Dezembro de 1917, em Leiria, e morreu a 17 de Março de 1993, em Lisboa, depois de vários anos de exílio. Licenciou-se com um Ensaio Sobre a Poesia de Bernardim Ribeiro , apresentado na Faculdade de Letras de Lisboa, em 1938, tendo-se doutorado na mesma faculdade, em 1942, com uma tese sobre Gil Vicente e o Fim do Teatro Medieval. Afastado da docência universitária por incompatibilidade com o sistema pedagógico e ideológico em vigor, foi professor do ensino secundário. Mercê do seu envolvimento na acção cívica e política - António José Saraiva assumiu, entre 1944 e 1962, a militância no Partido Comunista Português - foi, depois de ter apoiado a candidatura do general Norton de Matos, em 1949, preso e impedido de ensinar. Durante os anos seguintes, viveu exclusivamente das suas publicações e da colaboração em jornais e revistas. No exílio desde 1960, foi, em França, bolseiro do Collège de France e investigador do Centre National de Recherche Scientifique. Professor catedrático na Universidade de Amsterdão, regressou a Portugal apenas em 1974, após a Revolução de 25 de Abril, passando a desenvolver actividade docente na Universidade Nova e na Universidade Clássica de Lisboa. Ao longo deste percurso profissional, António José Saraiva publicou uma vastíssima e importante bibliografia, considerada de referência nos domínios da História da Literatura e da História da Cultura portuguesas, amadurecida quer na edição de obras e no estudo de autores individualizados (Camões, Correia Garção, Cristóvão Falcão, Almeida Garrett, Herculano, Fernão Lopes, Fernão Mendes Pinto, Gil Vicente, Eça de Queirós, Oliveira Martins, entre outros), ressaltando-se nesse âmbito os vários estudos que dedicou a Os Lusíadas ou ao Padre António Vieira, quer através da publicação de obras de grande fôlego como a História da Cultura em Portugal ou, de parceria com Óscar Lopes, a História da Literatura Portuguesa. Por outro lado, a capacidade de rever com lucidez e audácia os seus próprios princípios hermenêuticos conferem à sua obra ensaística um caráter paradigmático no que diz respeito à necessidade de questionamento que deve subjazer ao labor do estudioso. António José Saraiva legou, desse modo e também por uma postura contestatária, manifestada na expressão de um olhar crítico sobre a sociedade sua contemporânea, à posteridade, uma imagem de inconformismo face a todo o poder que tenda para uma institucionalização - mau grado o reconhecimento unânime de que gozava, como modelo cívico, junto da opinião pública recusou, por exemplo, receber em vida qualquer galardão oficial -, ou a todo o saber que não contenha em si a premissa fecunda da dúvida e da novidade.