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domingo, 3 de janeiro de 2021

Guia de Therapeutica das Doenças da Pele


Título: Guia de Therapeutica das Doenças da Pele
seguida d'um Formulário de applicações locaes
Autor: Luiz de Freitas Viegas
Ano: 1916
Editor: Imprensa Nacional - Jayme Vasconcellos
Nº de páginas: 82
Dimensões: 10,5 cm x 15,8 cm
Encadernação: Capa dura

Preço:    17,50 €
Referência: 2101008

Sinopse: "Luiz de Freitas Viegas, filho de Luís de Freitas Viegas, nasceu no Porto a 14 de julho de 1869.
No dia 26 de julho de 1893 concluiu o curso de Medicina ministrado pela Escola Médico-Cirúrgica do Porto, após defesa da dissertação inaugural intitulada A imunidade. Estudo de Pathologia geral.
 Em 1899 foi nomeado, precedendo concurso, lente demonstrador da Secção Cirúrgica da EMCP e, no ano seguinte, promovido a lente substituto. Em 1903, já era lente proprietário da 1.ª cadeira – Anatomia Descritiva e Topográfica.
 Após a criação da Universidade do Porto e da sua Faculdade de Medicina, em 1911, Luís de Freitas Viegas assumiu funções como professor ordinário da 1.ª classe – Anatomia Descritiva e Topográfica e ficou encarregado da regência de Anatomia Descritiva. Tornou-se, também, responsável - por deliberação do Conselho Escolar - pela regência do curso de Clínica Especial de Dermatologia e Sifiligrafia, que vinha a reger graciosamente desde 1902.
Em 1916 foi-lhe conferido o grau de Doutor em Medicina pela Universidade do Porto.
Freitas Viegas trabalhou como médico antropologista criminal no Posto Antropométrico do Porto, por si instalado em 1902 com a colaboração do Procurador Régio, Dr. Ferreira Augusto. Aí, especializou-se em Dactiloscopia e fundou a Revista de Antropologia Criminal (que teve 2 fascículos, o primeiro em julho, o segundo em agosto de 1902). Este estabelecimento da Justiça passou depois a Repartição de Antropologia Criminal, Psicologia Experimental e Identificação Civil do Porto e, por fim, a Instituto de Criminologia.
Luís de Freitas Viegas foi médico no Hospital Geral de Santo António, onde fundou e dirigiu o serviço de Dermatologia e Sifiligrafia.
Foi cofundador da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, a que presidiu, foi presidente da Associação Médica Lusitana, sócio correspondente do Instituto de Coimbra, da Sociedade das Ciências Médicas e da Sociedade Francesa de Dermatologia e Sifiligrafia. Presidiu à Secção de Dermatologia do XV Congresso Internacional de Medicina (Lisboa, 1906) e foi delegado de Portugal no XVII Congresso Internacional de Medicina (Londres, 1913).
Regeu Física no Instituto Industrial e Comercial do Porto.
Publicou, entre outros trabalhos, as dissertações de concurso: A tuberculose e as suas manifestações cirúrgicas (Porto, 1895) e O gonococco – Bacterioscopia cirúrgica e medicina legal (Porto, 1899); e ainda as obras Guia de therapeutica das doenças da pelle (Porto, 1916), Medicações dermatológicas (Porto, 1920) e A syphilis. Suas manifestações tegumentares (Porto, 1925), esta última no âmbito do I Centenário da Real Escola de Cirurgia do Porto (1825-1925).
Luís de Freitas Viegas foi governador civil do distrito de Vila Real entre 1906 e 1908, e era Comendador da Ordem de Sant’Iago da Espada.
Faleceu no Porto a 29 de fevereiro de 1928. Postumamente, no dia 6 de novembro, foi homenageado na Biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Durante o ato solene foi descerrado o seu retrato, da autoria de Joaquim Lopes. Joaquim Pires de Lima foi o autor do elogio."
(Universidade do Porto Digital / Gestão de Documentação e Informação, 2018)