Autor: Felícia Cabrita
Capa: Compania
Imagem da Capa: Getty Images
Fotografia da Autora: Jorge Nogueira
Editora: Esfera dos Livros
Género: Jornalismo / História
Idioma: Português
Idioma: Português
Encadernação: Capa mole com sobre-capa
Número de páginas: 346
Dimensões: 23,5 cm x 15,5 cm
Estado: Bom, como novo. Tem pequena assinatura de posse
Preço: 12,00 €
Referência: 1809063
Preço: 12,00 €
Referência: 1809063
Sinopse: Em 1991, Felícia Cabrita foi pela primeira vez a África.
Aterrou em Angola e estava longe de imaginar que grande parte da sua carreira
como jornalista iria ser dedicada a desbravar o manto de silêncio que escondia
os massacres cometidos nas antigas colónias portuguesas durante o Estado Novo.
O seu relato inicia-se na década de 50, com uma página
negra da nossa história: os massacres de Batepá, em São Tomé, onde a realidade
ultrapassou em muito a ficção. A jornalista segue o rumo da história para
relatar os massacres da UPA, em 1961, sobre os colonos portugueses; passa pela
luta na Guiné; descobre os sobreviventes do massacre de Wiriyamu, que rouba a
vida a centenas de moçambicanos. Com a saída dos portugueses, a guerra civil
continua a fazer as suas vítimas, Sita Valles é uma delas. Eduardo, de catorze
anos, outra, morrendo em 2001, no mato, às mãos dos guerrilheiros da UNITA que
se sente cada vez mais encurralada. Porque não há guerras santas, a jornalista
traz-nos o lado mais sombrio dos homens. «Tentei perceber as minhas personagens
individualmente e, uma vez lançadas no mundo, neste caso a guerra, interpretar
o seu desempenho no comportamento colectivo. A história tem ciclos, repete-se
sem novidades e o homem, seja qual for o continente, é sempre igual nos vários
palcos onde o inferno assenta.»