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sábado, 23 de dezembro de 2023

Duplo Passeio

Título: Duplo Passeio
Autor: Teixeira de Pascoaes
Editor: Tipografia Civilização - Porto 
Edição: 1ª edição
Coleção: Documentos literários
Ano: 1942
Começou a imprimir: 2 de dezembro de 1941
Dimensões:  12 cm x 18 cm
Nº de páginas:  248 páginas
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom

Preço:   30,00 € (falta folha de rosto)
Referência: 2312033

Sinopse: Teixeira de Pascoaes é o nome literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, filho de João Pereira Teixeira de Vasconcelos, agricultor abastado e deputado às Cortes, por Amarante, e de Carlota Guedes Monteiro. O pai era considerado homem de notável cultura e inteligência e um brilhante conversador, tendo tido profunda influência na orientação intelectual e espiritual do futuro poeta. Dos vários irmãos, um deles, João, de espírito irrequieto, viveu em África durante um longo período, tendo escrito as suas Memórias Dum Caçador de Elefantes.

Pascoaes era de fibra diferente: «cabisbaixo, sisudo, com uns olhos tristes e espantados», nas suas próprias palavras, ficou-se pelas regiões do Marão, numa vida solitária, intensamente sintonizado com a Natureza. Assim descreverá o universo da sua infância: «um pobre campanário de pedra, cercado de três casebres e oliveiras, com um sino sentimental que chora todas as tardes e por todos os que morrem». Espécie de «silenciosa atalaia planetária», na expressiva fórmula de Sant'Anna Dionísio, Pascoaes fez o curso oficial no Liceu Nacional de Amarante, tendo partido para Coimbra em 1896, com 18 anos, para se matricular no curso de Direito, de que concluiu o bacharelato em 1901. Ainda antes da partida para Coimbra, publicara, no Porto, Embriões (1895). Durante o período de estudante dá à luz Bello (1ª parte), 1896, Bello (2ª parte), 1897, Sempre, 1898, e Terra Proibida, 1899, prenunciando estes dois últimos livros, como observará Jacinto do Prado Coelho, «o sonambulismo, o poder de colocar-se no centro subjectivo da vida e de não sair dele, o alheamento dos outros homens, a imaginação do abstracto, o sentimento religioso das coisas, que tornariam inconfundível a sua poesia».

A vida coimbrã nada teve, no caso de Pascoaes, da protocolar estúrdia seguida pelos estudantes de então e de hoje, confinando-se o futuro autor de Elegia do Amor ao seu quarto, aos seus livros, aos seus papéis e às suas ruminações de homem que «não fora feito para este mundo», (Jacinto do Prado Coelho). «O seu coração», observa ainda Prado Coelho, «apenas devia palpitar pela virgem que nunca existiu e de que tem saudades, vaga aspiração de azul e de inocência. O verdadeiro amor de Pascoaes dirigia-se à natureza, ao silêncio, ao mistério, aos fantasmas. O mundo fantástico era o seu mundo». Em 1901 começa a exercer advocacia, em Amarante, abrindo escritório no Porto, em 1906. Em 1911 é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que exerce durante dois anos, dando por finda, em 1913, a sua carreira judicial. Sobre esta sua experiência jurídica de dez anos e sobre o conflito omnipresente entre o poeta e o causídico, dirá mais tarde Pascoaes: «Entre o poeta natural e o bacharel à força, ia começar um duelo que durou dez anos, tanto como o cerco de Tróia e a formatura do João de Deus».

Entre 1912 e 1916 dirige a revista A Águia, porta-voz do movimento Renascença Portuguesa, na qual o poeta divulga a sua filosofia do saudosismo, a partir da qual pretende inculcar a saudade como «expressão superior da alma portuguesa», nas suas duas vertentes de lembrança e desejo.

A sua vida, a partir desta data, pouco tem do relatável: chumbado ao Marão, «naquele cenário de aspectos roncos, alheio à comédia quotidiana da Terra dos homens meio anjos, meio demónios», (José Gomes Ferreira), postado face à grandiosidade às vezes lunar da paisagem e «perto dos deuses iniciais» (idem), Pascoaes dá-se todo à sua vida de iluminado interior, ao seu «verbo do princípio do mundo» (idem), ao seu espanto religioso, esquecido do mundo que o rodeia, alheio quase sempre ao seu tempo, prosseguindo um discurso poético hostil às mais depuradas conquistas modernas, como quem despreza – por isso, é desprezado – as guerrilhas e intrigas mais ou menos mundanas da nossa feira literária. «Teixeira de Pascoaes», dirá o seu «irmão» mais novo, Miguel Torga, «é o trágico aedo existencial da nossa condição de exilados da realidade, de encobertos no descoberto, de perseguidores de imagens».

Desconfiado e mesmo hostil relativamente a Pessoa, que considerava pouco ou nada poeta, este último retribuiu-lhe, acusando-o de sofrer de pouca arte e prestando-lhe apenas «uma correcta deferência fria como a veneração que é devida aos grandes deuses mortos» (Jorge de Sena). De algum modo impregnado pelas vozes poéticas e díspares de Junqueiro e de António Nobre (que considerava, ironizando, a nossa maior poetisa...), Pascoaes difere deles, afinal, por construir, como observa Prado Coelho, «frases mais amplas, mais repousadas, ao sabor clássico» e por ser «quase sempre simples e directo, moderado nas metáforas, parece[ndo] anterior aos simbolistas pela claridade e pureza das formas». Voz de profeta bíblico, sem ascendência clara («Mal acabei de lê-lo, senti que nascia um deus novo não sei onde», confessa José Gomes Ferreira), presença lunar e fantasmática, percurso de uma monotonia intensa e dolorosa – a poesia de Pascoaes é, observa Domingos Monteiro, «a mais bela tentativa de expressão do inexprimível que nos últimos dois séculos se realizou em Portugal».

Eleito, em 1923, para a Academia das Ciências de Lisboa e homenageado, em 1951, pela Academia de Coimbra, traduzido para várias línguas e elogiado pelos seus pares mais insígnes, Pascoaes é, paradoxalmente, um poeta não tão lido em Portugal, como devia ser: mas o seu nome e a sua obra gozam, junto de uma qualificada minoria (minoria em relação a Pessoa, por exemplo), de enorme e sólido prestigío e os seus livros, esgotada a edição crítica de Jacinto do Prado Coelho, estão a ser condignamente reeditados por uma empresa de gente nova.

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Santo Agostinho

Título: Santo Agostinho
Autor: Teixeira de Pascoaes
Editor: Livraria Civilização
Edição: 1ª edição
Ano: 1940
Dimensões:  15 cm x 21,5 cm 
Nº de páginas: 324 páginas
Capa: Brochura 
Estado de conservação: Exemplar em bom estado

Preço:    45,00 €
Referência: 2310004

Sinopse: 

sábado, 31 de dezembro de 2022

O Empecido

Título: O Empecido
Autor: Teixeira de Pascoaes
Editor:  Edição da "Gazeta do Bibliófilo"
Edição: 1ª edição
Ano: 1950
Dimensões:  In-8.º 
Tiragem: Limitada a 1000 exemplares com a chancela do autor
Nº de páginas: 311-V págs.
Capa: Brochura 
Estado de conservação: Exemplar em bom estado

Preço:    38,00 €
Referência: 2212019

Sinopse: “Este livrinho inicia uma nova fase da minha obra literária. A novela é terreno que eu trilho pela primeira vez.” [Primeira e única...]

Napoleão

Título: Napoleão
Autor: Teixeira de Pascoaes
Editor: Livraria Tavares Martins, Porto
Edição: 1ª edição
Ano: 1940
Dimensões:  In-8.º 
Nº de páginas: 429-X págs.
Capa: Brochura 
Estado de conservação: Exemplar em bom estado

Preço:    45,00 €
Referência: 2212017

Sinopse: Escreve Teixeira de Pascoaes que a história napoleónica nos seduz porque é “o maior dos romances: o romance da humanidade”. Considerando a História como “a descrição interpretativa do sonho humano”, Pascoaes descreve o Napoleão mais autêntico, o de Goethe e Walter Scott, Stendhal e Dumas.
Publicada em 1940, esta biografia romanceada de Napoleão, esse homem que “realiza o que sonha”, é uma das obras maiores de Pascoaes. Nela se trata com maestria a infância e adolescência de Napoleão, as suas aventuras no cerco de Toulon, em Itália, sob o sol do Egipto e as suas desventuras em Waterloo, durante a retirada da Rússia, e em Santa Helena, local do seu calvário.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Espiritualidade Poética de Teixeira de Pascoaes


Título: Espiritualidade Poética de Teixeira de Pascoaes 
Autor: Armindo Teixeira Mesquita
Capa “Anjo” Desenho inédito de Teixeira de Pascoaes, cedido pela sobrinha D. Maria Amélia Teixeira de Vasconcelos
Prefácio: Jorge Moutinho
Editor: Editora Cidade Berço
Edição Patrocinada pela Câmara Municipal de Amarante
Encadernação: Capa de Brochura com badanas
Nº de Páginas: 144
Dimensões: 21 cm x 14 cm
Estado de conservação: Bom, Como novo

Preço:  10,00 €
Referência: 2001058

Sinopse:


quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

A Poesia de Teixeira de Pascoais (Seguido de) A Educação do Sentimento Poético


Título: A Poesia de Teixeira de Pascoais
             (Seguido de )
                A Educação do Sentimento Poético 
Autor: Jacinto do Prado Coelho
Prefácio: Fernando Guimarães
Biografia de: Bibliografia de Teixeira de Pascoaes -                António Cândido Franco
Organização, revisão e fixação de texto: Cândido Franco e Luís Amaro
Capa de: Amélia Martinho
Colecção: O Mocho de Papel
Editor: Círculo de Leitores
Edição: 1ª edição
Ano: 1999 (Setembro)
Encadernação: Capa Dura
Nº de Páginas: 386
Dimensões: 20,5 cm x 14,5 cm
Estadode conservação : Como Novo 

Preço: 14,00 €
Referência: 2001026

Sinopse: