Mostrar mensagens com a etiqueta *Paulo Eduardo Carvalho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta *Paulo Eduardo Carvalho. Mostrar todas as mensagens

domingo, 29 de dezembro de 2024

Ricardo Pais Actos e Variedades

Título: Ricardo Pais Actos e Variedades
Autor: Paulo Eduardo Carvalho
Editora: Campo das Letras
Edição: 1ª edição
Ano: 
Dimensões: 21 cm x 15 cm
Nº de páginas: 326 páginas
Encadernação: Brochura
Idioma: Português
Estado de conservação: Bom

Preço:     27,50 €
Referência: 2412019

Sinopse: "Ricardo Pais - Actos e Variedades" propõe-se recuperar o percurso plural e a diversidade de relações criativas de um dos mais marcantes e singulares encenadores portugueses contemporâneos, privilegiando a voz do próprio criador, numa tentativa de recuperar aquilo que se pretende apresentar como, não obstante a sua dispersão e fragmentação, uma das mais ricas, lúcidas e informadas reflexões sobre a arte da criação teatral em Portugal das últimas três décadas. As muitas criações cénicas pelas quais foi responsável ao longo da sua carreira surgiram sempre acompanhadas por um investimento, tão lúdico quanto profundamente sério, na exploração e articulação das possibilidades expressivas das várias linguagens que constituem a própria matéria do teatro - o corpo e o movimento, o espaço e a música, a voz e o som, a palavra e as suas diversas formas de reverberação -, com uma especial atenção ao redimensionamento dos recursos do actor.
O primeiro capítulo arrisca um esboço do trajecto plural protagonizado pelo criador, com destaque para a sua formação e primeiras experiências teatrais, obedecendo a uma perspectiva cronológica e, desse modo, antecipando um conjunto de informações capazes de facilitar o tipo de acção que depois, em cada uma das secções subsequentes, se tentará documentar. Esses outros momentos abordam o alcance das intervenções de Ricardo Pais, bem como das determinantes colaborações criativas que foi estabelecendo, nos domínios em que parece ser possível decompormos a experiência da encenação ou criação cénica. Assim, consagram-se capítulos distintos às seguintes realidades: a textualidade, aí incluindo a definição de um repertório e o labor dramatúrgico; a interpretação e direcção de actores; o trabalho sobre a dimensão visual do espectáculo, com destaque para o espaço cénico; e as explorações mais especificamente ligadas à expressão musical e sonora que, no caso de Ricardo Pais, abrangem tanto o tratamento do som como a sua "paixão primária" pela música. Acrescentou-se ainda um capítulo final sobre as suas expressivas experiências de "gestão cultural", designação traiçoeira que não esclarece adequadamente a íntima relação desta actividade com o seu labor criativo, um procedimento eloquentemente demonstrado através da sua demorada e decisiva aventura na direcção do Teatro Nacional S. João. Para além de um expressivo número de fotografias, "Ricardo Pais - Actos e Variedades" inclui ainda dois amplos anexos documentais. O primeiro sistematiza alguns dados biográficos e o curriculum artístico do criador, bem como a vasta bibliografia gerada pelos seus espectáculos e aquela utilizada neste estudo. O segundo reúne a totalidade das fichas artísticas e técnicas dos seus espectáculos. O livro, editado pela Campo das Letras, contou ainda com a preciosa colaboração de João Faria no design gráfico."
Ricardo Pais - Actos e Variedades propõe o retracto possível de um dos mais singulares e talentosos criadores teatrais portugueses da últimas décadas. A variedade das quase cinquenta criações cénicas assinadas pelo encenador Ricardo Pais oferecem-se como uma permanente investigação das linguagens essenciais do acontecimento teatral e uma consequente reinvenção dos códigos respectivos, traduzindo um entendimento que ultrapassa a lógica meramente interpretativa do texto dramático”. Este álbum, assim apresentado pelo seu autor, documenta, com base num excelente texto e impressivas e profusas imagens, uma brilhante carreira teatral assente em textos de Shakespeare, Moliére, Lorca, Ionesco, Camilo, Garrett ou Raul Brandão, e nas músicas de Britten, Sondheim ou no Fado. Espectáculos que exploraram, de forma sistemática, “as articulações produtivas entre o espaço e a música, o corpo e o movimento, a voz e o som, a palavra e as suas diversas formas de reverberação”.