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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Ao Correr da Pena Memórias de uma Vida

Título:
 Ao Correr da Pena Memórias de uma Vida
             A. Teixeira Lopes
Publicadas e prefaciadas por: B. Xavier Coutinho
Edição: Câmara Municipal de Gaia
Ano: 1968 (Gaia)
Dimensões: In-4º
Nº páginas: 710
Encadernação: Encadernação editorial com sobrecapa policromada de protecção
Estado de conservação:  Bom exemplar, tem uma assinatura de posse
 
Preço:    60,00 €
Referência:  2301011
 
Sinopse: «A publicação das Memórias do escultor A. Teixeira Lopes há muito que se impunha como uma necessidade; exigia-o, a meu ver, o conhecimento da época recente em que ele viveu e realizou a sua obra.
De facto, no final do século XIX, depois de A. Soares dos Reis, este escultor foi uma das pedras fundamentais da vida artística portuguesa. (…)
(…) A nossa tarefa foi morosa e dura, em ordem a uma apresentação que queríamos cuidada, preocupados com a mais estrita fidelidade ao original. Aliás, sob este aspecto, apenas introduzimos, além do índice, as divisões capitulares com o fim claro de aligeirar e facilitar a sua leitura.
Uma ou outra nota tiveram, como finalidade, datar o original.
Tem agora o público português a oportunidade de conhecer um escultor que passou pelas ruas do Porto e Gaia, onde viveu e sofreu, e ficou na obra realizada que o futuro, por certo, respeitará, na medida em que a conhecer.
Oxalá, na plena compreensão do serviço que esta obra vai prestar ao conhecimento do seu tempo, outros artistas portugueses, contemporâneos de A. Teixeira Lopes, aos quais ele tantas vezes se refere, venham a ser objecto de um conhecimento igual, um conhecimento que o estudo da sua época requer.

Biografia: "Era filho do escultor José Joaquim Teixeira Lopes e de Raquel Pereira de Meireles; irmão do arquiteto José Teixeira Lopes, seu colaborador em muitos trabalhos e na construção da sua grande casa.
Iniciou a aprendizagem de escultura na oficina de seu pai em 1881. Em 1882 ingressou na Academia Portuense de Belas-Artes, onde foi aluno de Soares dos Reis e Marques de Oliveira.[1]
Em 1885, quando frequentava o terceiro ano do curso, foi para Paris completar os estudos. Ingressou na École des Beaux-Arts, onde teve como orientadores Gauthier e Berthet, obtendo vários prémios. Nos anos seguintes continuou a apresentar trabalhos em exposições (em Portugal e França).
Fez parte da Maçonaria, tendo sido iniciado em 1898 na Loja Ave Labor do Grande Oriente Lusitano Unido, com o nome simbólico de Rude.[2]
Entre 1899 e 1904 executou obras de particular relevo: monumento fúnebre de Oliveira Martins; A História (Cemitério dos Prazeres, Lisboa); monumento de homenagem ao horticultor e floricultor José Marques Loureiro (Jardim da Cordoaria, Porto); monumento de Eça de Queiroz, 1903 (Largo Barão de Quintela, Lisboa, 1907).
Em 1900 participou na Exposição Universal de Paris, tendo obtido um Grand Prix e a condecoração de Cavaleiro da Legião de Honra. Esse sucesso consolidou a sua posição e, em 1901, assumiu o lugar de professor de escultura da Academia Portuense de Belas-Artes, que manteve até 1936 (ano da sua jubilação).
Em 1895, com projeto do seu irmão, construiu o seu atelier na Rua do Marquês de Sá da Bandeira, em Vila Nova de Gaia, onde hoje é a Casa-Museu Teixeira Lopes e onde se preserva uma parte significativa da sua obra.
António Teixeira Lopes é o autor das imponentes portas de bronze da Igreja da Candelária, na cidade do Rio de Janeiro (1901); também do monumento onde repousam os restos mortais de Bento Gonçalves da Silva, na praça Tamandaré, em Rio Grande.
A 5 de outubro de 1934, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada."

Vida pessoal: "António Teixeira Lopes passava grandes temporadas na aldeia onde nascera seus Pais, São Mamede de Ribatua, em plena região do Alto Douro Vinhateiro. Aí juntamente com os seus Pais e Irmãos, foi um dos fundadores da Quinta Vila Rachel, propriedade esta produtora de vinhos e azeites de elevada qualidade, ainda em actividade nos dias que correm pelas mãos dos seus descendentes."