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domingo, 12 de abril de 2020

A Sucessora

Título: A Sucessora
Autor: Carolina Nabuco
Tradução: 
Editora: Livros do Brasil - Lisboa
Colecção: Livros do Brasil
Género: Romance
Capa de: Bernardo Marques
Dimensões: 14,2 cm x 21,2 cm
Número de páginas: 208
Estado: Bom
Capa: Brochura com badanas

Preço:  10,00 €
Referência: 2004098

Sinopse:

Rebeca

Título: Rebeca
Autor: Daphne du Maurier
Tradução: Alda Rodrigues
Editora: Livros do Brasil - Lisboa
Coleção: Colecção Dois Mundos
Nº na colecção: 36
Capa de: Bernardo Marques
Dimensões: 15 x 22 cm
Número de páginas: 352
Estado: Bom
Capa: Brochura com badanas

Preço:    13,00 €
Referência: 2004097

Sinopse: Escrito em 1938, Rebecca é uma obra de fôlego, diversas vezes adaptada ao cinema. Porém, só em 1941, numa versão de Alfred Hitchcock, o filme ganharia protagonismo, chegando mesmo a vencer dois Óscares estando nomeado para nove categorias. Rebecca é um clássico onde os sentimentos adquirem um lugar de destaque. Sentimentos no feminino, já que se trata da história de duas mulheres que se envolvem com o mesmo homem, apenas com uma particularidade: Rebecca está morta. E é o fantasma, embora nunca visível, do seu passado que assombra a nova mulher, agora casada com o nobre britânico e apaixonado de Rebecca. A intriga é assombrosa e ao mesmo tempo envolvente deixando sempre a sensação de que Rebecca é omnipresente. E é com esta imagem antiga que a nova mulher do viúvo Maxim de Winter terá de enfrentar todos os que amavam Rebecca e que a encaram como alguém que veio para lhe roubar o lugar. Rebecca é o romance que celebrizou Daphne du Maurier e que conheceu 28 reedições em quatro anos só na Grã-Bretanha.

Plágio: Sucessora e Rebecca
A grande polêmica entre os dois romances, A Sucessora e Rebecca, (este último que inspiraria o filme homônimo de Alfred Hitchcock) gira em torno da possibilidade da autora Daphne du Maurier, autora de Rebecca, ter plagiado a obra de Carolina Nabuco. 
Segundo conta a própria Carolina nas páginas de Oito décadas, ela traduzira A Sucessora para o inglês esperando vê-lo publicado nos Estados Unidos, e o enviou a uma agência literária de Nova York, com o pedido de que também fizesse contato com agentes na Inglaterra. Assim que leu Rebecca, escreveu ao agente nova-iorquino perguntando sobre o contato inglês, mas a resposta foi que não havia encontrado nenhum. Tempos depois, o New York Times Book Review publica um artigo ressaltando as semelhanças entre os dois romances. 
O fato teve repercussão no Brasil, mas Carolina não cogitou processar os editores ingleses. Quando o filme Rebecca chegou ao Brasil, os advogados da United Artists a procuraram para que assinasse um termo (mediante uma compensação financeira) concordando que tinha havido "coincidência", mas Carolina negou-se. 
Essa informação, declarada pela própria Carolina em suas memórias, corrige um engano da escritora Nelly Novaes Coelho, que afirma, em seu Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (1711–2001), que Carolina teria processado a escritora inglesa por plágio. 
Nina Auerbach, da Universidade da Pensilvânia, conta, em sua obra Daphne du Maurier, Haunted Heiress, que Carolina escrevera A Sucessora em 1934, enviando a tradução para um editor na Inglaterra, que seria o mesmo da romancista inglesa. Daphne teria sido uma das leitoras dessa tradução e, em 1937, começaria a Rebecca, publicado um ano depois, adaptado para o teatro em 1939 e para o cinema em 1940.