Mostrar mensagens com a etiqueta *Anselmo Braamcamp Freire. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta *Anselmo Braamcamp Freire. Mostrar todas as mensagens

domingo, 26 de março de 2023

Brasões da Sala de Sintra

 



Título: Brasões da Sala de Sintra
Autor: Anselmo Braamcamp Freire
Introdução: Luís Bivar Guerra
Editor: Imprensa Nacional-Casa da Moeda . Lisboa
Ano: 1973
Nº de volumes: 3 volumes
Estado de conservação: Bons exemplares
Nº de páginas: In-fólio de LIV-VI-626-I + XXXI-512-III + XIV-512-III págs. Br.
Encadernação: Encadernação editorial com sobrecapas

Preço:   57,00 €  (3 volumes)
Referência: 2303044

Sinopse:  Importantíssimo estudo histórico, genealógico e heráldico dos brasões da sala do Palácio de Sintra. 

Obra de grande e reconhecido merecimento histórico, fundamental para a genealogia e heráldica portuguesas, «Brasões da Sala de Sintra» apresenta-se ilustrada com todos os brasões d'armas.

O Palácio Nacional de Sintra, situado  no centro histórico da Vila, foi habitado ao longo de quase oito séculos por monarcas portugueses e pela corte. Era muito utilizado, sobretudo durante a Idade Média, para  apoio  durante os períodos  de  caça, como refúgio  por ocasião  de surtos  de peste na capital ou durante  os meses  de verão,  devido   ao  clima  mais  ameno da  vila.   O edifício  reúne  vários estilos arquitectónicos em que sobressaem os elementos góticos e manuelinos, sendo fortemente marcado pelo gosto  mudéjar  –  feliz  simbiose  entre  a  arte cristã e  a  arte  muçulmana  –  desde  logo  patente  nos exuberantes revestimentos azulejares hispano-mouriscos. Também no acervo das coleções expostas nos seus  interiores  são  evidentes  os testemunhos  artísticos  da  multiculturalidade  que  marcou  as  artes decorativas  portuguesas  do  século  XVI  ao  século  XVIII  muçulmano.

O Paço de Sintra é pela primeira vez referido por Al-Bakrî, geógrafo árabe do século X, juntamente com o castelo que lhe faz face no alto da serra. Em 1147, na sequência da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques, dá-se a rendição dos almorávidas de Sintra, pondo fim a mais de três séculos de domínio. A configuração atual do Palácio Nacional de Sintra resulta essencialmente das campanhas de obras promovidas por D. Dinis (1261-1325) − responsável pela construção da Capela−, D. João I (1356-1433) − que organiza os seus aposentos em torno do Pátio Central erguendo a atual Sala dos Cisnes, a mais antiga Sala de aparato dos palácios portugueses, e salas anexas − e D. Manuel I (1469-1521), que acrescenta ao palácio a imponente Sala dos Brasões, cuja cúpula ostenta as armas de D. Manuel, de seus filhos, e de setenta e duas das mais importantes famílias da Nobreza, e a Ala Nascente.

O edifício foi seriamente afetado pelo grande terramoto de 1755, após o que foi reconstruído, mantendo a silhueta que hoje apresenta a partir de meados do século XVI. A revolução de 1910 vem pôr um fim abrupto à utilização do Paço de Sintra como residência real, sendo a Rainha D. Maria Pia, viúva do Rei D. Luís, a última a habitar o Palácio, daqui partindo para o exílio.