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quinta-feira, 20 de abril de 2023

O Crocodilo que voa

Título: O Crocodilo que Voa
             Entrevistas a Luiz Pacheco
Autor: Luiz Pacheco e entrevistadores.
Entrevistadores - Baptista-Bastos; Carlos Quevedo; Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim; João Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro; Pedro Castro; Pedro Dias de Almeida; Ricardo de Araújo Pereira; Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva; Rui Zink; Vladimiro Nunes.
Organização e introdução: João Pedro George
Editor: Tinta da China
Coleção: Poesia Nosso Tempo
Edição: 1ª edição (Fevereiro de 2008)
Ano: MMVIII (2008)
Dimensões: 15,5 cm x 17,5 cm 
Encadernação: Brochura,sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  280
Estado de conservação: Bom

Preço:    30,00 €
Referência: 2304081
 
Sinopse: Neste livro estão reunidas entrevistas publicadas entre 1992 e 2008. Selecção de Luiz Pacheco e de João Pedro George. 

Grande prosador, Luiz Pacheco foi também um dos melhores conversadores da imprensa. Estas entrevistas, publicadas nos últimos 20 anos em jornais e revistas, apresentam-nos uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa e são bem a expressão de uma inteligência desperta, desafiadora e implacável, batendo forte e feio em algumas personalidades da nossa vida pública.

Caso humano riquíssimo, impossível de resumir aqui, o mais sensato é dar-lhe a palavra: «Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925 e espera morrer no ano 2000. Está bem-disposto, porque está desempregado. Publicou muitos livros de outros autores. Não se lembra de publicar nada (dele) que prestasse. Escreveu muitas obras e perdeu quase todas. Teve três mulheres, nove [sic] filhos e netos, nem conta. Folhetos de sua autoria: «Os Doutores, a Salvação e o Menino», «Carta-Sincera a José Gomes Ferreira», «O Teodolito», «Os Namorados», «O Cachecol do Artista». Teve 18 valores na admissão. O Urbano teve 12.»

(Texto incluído na «Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica», organizada por Natália Correia em 1965.)
«Está para sair um livro com entrevistas suas…
Esse livro é uma merda! Isso é uma aldrabice. É bom para andar por essas pequenas editoras.»
— Luiz Pacheco, Sol, 2008

Neste livro estão reunidas entrevistas publicadas entre 1992 e 2008. A selecção é da responsabilidade de Luiz Pacheco e de João Pedro George.

Entrevistadores: BaptistaBastos; Carlos Quevedo; Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim; João Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro; Pedro Castro; Pedro Dias de Almeida; Ricardo de Araújo Pereira; Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva; Rui Zink; Vladimiro Nunes.

Grande prosador, Luiz Pacheco foi também um dos melhores conversadores da imprensa. Estas entrevistas, publicadas nos últimos 20 anos em jornais e revistas, apresentamnos uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa e são bem a expressão de uma inteligência desperta, desafiadora e implacável, batendo forte e feio em algumas personalidades da nossa vida pública.

Caso humano riquíssimo, impossível de resumir aqui, o mais sensato é darlhe a palavra: «Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925 e espera morrer no ano 2000. Está bemdisposto, porque está desempregado. Publicou muitos livros de outros autores. Não se lembra de publicar nada (dele) que prestasse. Escreveu muitas obras e perdeu quase todas. Teve três mulheres, nove filhos e netos, nem conta. Folhetos de sua autoria: Os Doutores, a Salvação e o Menino, CartaSincera a José Gomes Ferreira, O Teodolito, Os Namorados, O Cachecol do Artista. Teve 18 valores na admissão. O Urbano teve 12.»

(incluído na Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, organizada por Natália Correia em 1965).

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Diário Remendado (1971 - 1975)

Título: Diário Remendado
             (1971 - 1975)
Autor: Luiz Pacheco
Editor: Dom Quixote
Edição: 1ª edição
Ano: 2005 (Setembro)  
Dimensões: 15,5 cm x 23,4 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  286
Estado de conservação: Bom

Preço:   40,00 €
Referência: 2304083
 
Sinopse: Diário de 1971 a 1975, com referências ao meio intelectual da época. Um livro esperado há anos. Luiz Pacheco é uma das mais controversas personalidades da cultura portuguesa e uma das suas maiores figuras de culto.

Criticas: "É conhecido e gosta de ser como libertino. Mas ele é mais libertário que libertino. Literato, escritor, editor, panfletário, personagem, Luiz Pacheco é genial, cruel, maldito e maldizente, crítico feroz, dono de um sarcasmo raro, pai de oito filhos, frutos de variados amores."
Diário de Notícias, DNA, 13/08/05
 
"É um diário sem paralelo na literatura portuguesa. [...] com 80 amos feitos [Luiz Pacheco continua] um homem vertical, que, a despeito da velhice e da decadência física, não é habitado pela menor amargura, antes mantém inalterável o seu proverbial humor mordaz e a sua constante auto-ironia."
Rodrigues da Silva, JL
 
"O Diário Remendado é um romance: o romance de uma vida vivida à beira da privação e da perdição. O seu protagonista é um tal Luiz Pacheco, um corpo pensante [...] É a narrativa fragmentária de cinco anos de sobrevivência de um corpo na sua máxima exposição, desde a reconstrução ficcionada dos sonhos até à encenação das suas múltiplas doenças, reais ou imaginadas, das estratégias mil vezes refeitas da publicação literária à evocação sem limites nem elipses das suas experiências sexuais [...]
António Mega Ferreira, Visão

O Grilo na Varanda - Luiz Pacheco para Laureano Barros

Título: O Grilo na Varanda
             Luiz Pacheco para Laureano Barros
             Correspondência 1966 - 2001
Introdução e notas: João Pedro George
Editor: Tinta da China
Edição:
DVD: Inclui DVD, Laureano Barros, rigoroso refúgio
Ano: 2017 (Junho)
Género: Correspondência
Tiragem: 
Dimensões: 21 cm x 14 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  264
Estado de conservação: Bom, como novo

Preço:     20,00 €
Referência: 2304080
 
Sinopse: O Libertino revelado na sua compulsão epistolar com introdução e notas de João Pedro George.

"Das cartas que Luiz Pacheco escreveu, durante 35 anos, ao amigo e mecenas Laureano Barros — a partir do hospital, da prisão, de quartos imundos, de casas de amigos ou quando ainda vivia, nas Caldas da Rainha, com parte da sua «Tribo» — emerge o impetuoso crítico de rompeerasga, o escriba que combateu a PIDE, a censura e os ídolos das letras, o ser humano em luta para se realizar na sua paixão pela literatura, o solitário enraivecido pela dispersão dos bambinos, o homem que viveu de muitos cravanços, o doente crónico com pavor da morte… Em suma, o escritor que o país nos ofereceu no momento próprio."

«Escrevi as minhas cartas, com um prazer sem igual, na maior, àvontade. Escrevi muito. Por necessidades da pedincha, aguentar a sobrevivência, conversar com Amigos distantes. Ou, se acantonado em locais de asilo forçado, invocar auxílios e apoios no Lá Fora. Escrevi cartas e postais que me desunhei, centenas e centenas. Há quem tenha espólios meus, já esteja a fazer negócio com isso. Ou a prepararse. Acho ótimo. Dou-me os parabéns.»

— Luiz Pacheco

“Luiz Pacheco, o «escritor maldito» revelado na sua compulsão epistolar.

A correspondência com Laureano Barros durou de 1966 a 2001 e deixa pistas únicas sobre as experiências, angústias e combates de uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa. Das cartas de Luiz Pacheco reunidas em "O Grilo na Varanda" — escritas a partir do hospital, da prisão, de quartos imundos, de casas de amigos e até, durante um certo tempo, de casa própria onde ainda vivia com parte da sua «Tribo» (a vasta família) — emerge o impetuoso crítico de rompe-e-rasga, o artista inconformado, o escritor em luta com a alta de condições para escrever uma obra mais consistente, o solitário triste com a dispersão dos filhos, e o homem «enrascado» e doente crónico a tentar encontrar suporte nos amigos e na pequena mitologia que se criou à sua volta.

A primeira carta terá sido enviada por Laureano Barros em 1965. A ela seguiram-se 35 anos de relação epistolar, apresentada aqui, com edição de João Pedro George, em 62 cartas e 52 postais escritos por Luiz Pacheco ao amigo e mecenas de Ponte da Barca, leitor dedicado, matemático brilhante, colecionador bibliográfico e um dos responsáveis por se terem conservado muitos dos seus papéis. A correspondência com Laureano Barros durou de 1966 a 2001 e deixa pistas únicas sobre as experiências, angústias e combates de uma das vidas mais agitadas da literatura portuguesa.”

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Pacheco Versus Cesariny

Título: Pacheco Versus Cesariny
             Folhetim de Feição Epistolográfica
Autor: Luiz Pacheco
Capa e ilustrações: Martim Avilez
Editora: Editorial Estampa
Dimensões: 19 cm x 14 cm
Número de páginas: 352
Estado de conservação: Bom

Preço:    45,00 €
Referência: 2111028 

Sinopse: “Este folhetim é uma invenção e montagem de Luiz Pacheco e constitui um interessante volume, com importância para a história do surrealismo português, onde aparecem textos de Luiz Pacheco, Mário de Cesariny, Delfim Costa, Vergílio Martinho, Manuel de Lima, António José Forte, Vergílio Ferreira, (…) com os seguintes episódios: Atribulações de escrivas portugueses durante a era Salazaresca; Projectos de revistas jamais realizados; Livros apreendidos; Processo de abuso da liberdade de imprensa. Muita fome, muita aldrabice e alguma miséria.” Luiz Pacheco. [exemplar bem conservado]