Estado de conservação: Bom
Referência: 2304081
Grande prosador, Luiz Pacheco foi também um dos melhores
conversadores da imprensa. Estas entrevistas, publicadas nos últimos 20 anos em
jornais e revistas, apresentam-nos uma das vidas mais agitadas da literatura
portuguesa e são bem a expressão de uma inteligência desperta, desafiadora e implacável,
batendo forte e feio em algumas personalidades da nossa vida pública.
Caso humano riquíssimo, impossível de resumir aqui, o mais sensato é dar-lhe a palavra: «Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925 e espera morrer no ano 2000. Está bem-disposto, porque está desempregado. Publicou muitos livros de outros autores. Não se lembra de publicar nada (dele) que prestasse. Escreveu muitas obras e perdeu quase todas. Teve três mulheres, nove [sic] filhos e netos, nem conta. Folhetos de sua autoria: «Os Doutores, a Salvação e o Menino», «Carta-Sincera a José Gomes Ferreira», «O Teodolito», «Os Namorados», «O Cachecol do Artista». Teve 18 valores na admissão. O Urbano teve 12.»
(Texto incluído na «Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e
Satírica», organizada por Natália Correia em 1965.)
«Está para sair um livro com entrevistas suas…
Esse livro é uma merda! Isso é uma aldrabice. É bom para
andar por essas pequenas editoras.»
— Luiz Pacheco, Sol, 2008
Neste livro estão reunidas entrevistas publicadas entre 1992
e 2008. A selecção é da responsabilidade de Luiz Pacheco e de João Pedro
George.
Entrevistadores: Baptista‑Bastos; Carlos Quevedo;
Cláudia Galhós; João Paulo Cotrim; João
Pedro George; Mário Santos; Paula Moura Pinheiro; Pedro Castro; Pedro Dias de
Almeida; Ricardo de Araújo Pereira; Ricardo Nabais; Rodrigues da Silva; Rui
Zink; Vladimiro Nunes.
Grande prosador, Luiz Pacheco foi também um dos melhores
conversadores da imprensa. Estas entrevistas, publicadas nos últimos 20 anos em
jornais e revistas, apresentam‑nos uma das vidas mais agitadas da
literatura portuguesa e são bem a expressão de uma inteligência
desperta, desafiadora e implacável,
batendo forte e feio em algumas personalidades da nossa vida pública.
Caso humano riquíssimo, impossível de resumir aqui, o mais
sensato é dar‑lhe a palavra: «Luiz José Machado Gomes Guerreiro Pacheco nasceu em 7 de Maio de 1925 e
espera morrer no ano 2000. Está bem‑disposto,
porque está desempregado. Publicou muitos
livros de outros autores. Não se lembra de publicar nada (dele) que prestasse.
Escreveu muitas obras e perdeu quase todas. Teve três mulheres, nove filhos e
netos, nem conta. Folhetos de sua autoria: Os Doutores, a Salvação e o Menino,
Carta‑Sincera
a José Gomes Ferreira, O Teodolito, Os
Namorados, O Cachecol do Artista. Teve 18 valores na admissão. O Urbano teve
12.»
(incluído na Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica, organizada por Natália Correia em 1965).