Autor: Folclore Qimbundo
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Dimensões:
Nº de páginas:
Encadernação: Encadernação editorial
Idioma: Inglês
Estado de conservação: Bom
Preço: 20 ,00 €
Referência: 2501014
Sinopse: "Obra rara com evocações poéticas da vida, da fauna e da flora de Angola, que ganham mais valor por serem acompanhadas pelos desenhos de Neves e Sousa.
O autor «Para os valorizar [aos contos, a que chama Bilhetes Postais], quis eu ilustrá-los, emoldurando a prosa nos excelentes desenhos de Neves e Sousa [...] por demasiado rica, a moldura matou, absorveu, por completo, a prosa.»
O autor formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, em 1912. Instalou-se em Luanda, em 1914, onde exerceu a profissão de advogado até falecer em 1955. Fundou o Jornal de Angola em 1916 e ficou célebre pela forma como defendia as suas causas em tribunal, tornando-se uma figura característica de Luanda, na primeira metade do século XX.
Mulheres retradas a óleo:
- Mulher de CABINDA;
Título: Revista de Angola
Fotografias: Carlos Estermann
Editor: Editorial Infantil MAJORA
Coleção: Colecção Coelhinho Branco
Número: Nº 15
Edição: Revista quinzenal
Ano: 1960
Dimensões:
Nº de páginas:
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, como nova, revistas raras
Preço: 30,00 €
Referência: 2311001
De acordo com o referido na apresentação da Coleccção feita
no seu número 1:
«O Boletim Cultural do Huambo pretende ser o arauto de todas
as manifestações que, no campo das coisas do Espírito, se realizem em Nova
Lisboa e no distrito de que ela é capital, e ser ao mesmo tempo também o
arquivo de todos os estudos e trabalhos realizados com o seu melhor
conhecimento e valorização.
Aspira assim abranger em suas páginas tudo o que possa
oferecer algum interesse nos anais culturais do vasto distrito do Huambo:
história, etnografia, literatura, medicina, colonização, ciências agro-pecuárias,
economia, etc.»
Título: Angola
Preço: 12,00 €
Referência: 2204027
Sinopse: «Tal como vinha acontecendo já desde o século XVII, três constantes marcariam a história de Loanda: o tráfico atlântico da escravatura, a deportação ou degredo de criminosos para Angola e a superioridade das famílias crioulas, ou lusodescendentes, às quais pertenciam essas mulheres, e que eram praticamente as únicas detentoras do monopólio desse tráfico.
As estórias destas mulheres acabariam por se fundir com a
história da cidade de Loanda e não será possível dizer com propriedade como
teriam sido as suas vidas. Assim, para este romance, eu reinventei situações e
dramatizei acontecimentos, pois é isto que um romancista faz. A partir de
imagens e de factos reais, deixei a imaginação fluir e as estórias
converteram-se, por vezes em coisas diferentes daquilo que verdadeiramente
teria acontecido. Porém, embora ficcionadas, estas poderão ter sido as estórias
das Ricas-Donas de Loanda.»
Preço: 17,00 €
Referência: 2204012
Sinopse: - «Quando cumpria o serviço militar; em 1961, fui subitamente mobilizado para Angola e integrado nos primeiros batalhões. [...] Senti a realidade desse salto no abismo, entre 1961 e 1963, e trouxe de Angola exaustivos apontamentos sobre acções concretas de toda a comissão. São infernais e fascinantes deslocamentos, a precaridade inicial de tudo. São retratos vivos e notícia dos mortos, a lassidão e o medo, o afundamento numa espécie de lucidez revelada, perguntas entretanto envolvidas por diversas concordâncias, o sentido dos factos esclarecendo-se a todo o comprimento de noites regadas a café, iluminadas de insónia.
[...]
Uma das nossas patrulhas, [em 07Out1962] constituída,
segundo a escala, pelo pelotão do alferes [miliciano Mário Alfredo Ferreira]
Pêgo, da 166, [...] ficou "encravada" já perto de Nambuangongo, no
regresso da sua missão, batida à frente e atrás por fogo de armas automáticas,
com os flancos igualmente bloqueados por tiros longitudinais, de marcação.
Entre lombas, num escasso troço recto da estrada, sem dispôr de relevos
aproveitáveis [...], o pelotão do alferes Pêgo limitava-se a poupar munições,
colado à terra, esperando qualquer aberta providencial e procurando, em
conjunto, a força de sobrevivência capaz de abortar o mínimo indício de pânico.
Mas era difícil sair daquela situação, gerindo apenas as munições e o tempo.
Quarenta e cinco minutos bastaram para que começassem os lamentos dos mais
temerosos, e para que outros, porventura igualmente temerosos, colocassem as
armas acima das cabeças, disparando rajadas de descompressão e nenhuma
eficácia. Logo aos primeiros devaneios deste tipo, uma das nossas armas foi
batida por tiros rasantes, soltando-se em cambalhotas, enquanto o soldado que a
erguera desatava aos berros, a chamar pela mãe e a clamar "ai que me
mataram". O furriel João [Rosa Coelho] David, tomando à letra os
acontecimentos, [...] vendo os seus companheiros a fazer fogo ao acaso,
sobretudo para o ar, pensou que os guerrilheiros ensaiavam um ataque final,
entrou em pânico, agarrou duas armas, saltou bruscamente para diante, de pé,
disparando à sua volta com as espingardas automáticas à ilharga. Ao surpreender
o inimigo com a deslocação da geometria de tiro, obrigando-o a recolher-se
diante da anárquica mas perigosa flagelação a que era submetido, João David
abriu espaço aos seus companheiros para sair da zona de morte, na raiva de uma
fuzilaria maciça [...] dirigida aos pontos vitais da emboscada. A coberto dos
trilhos, bem escondidos pela anatomia do terreno, os guerrilheiros iniciaram
depressa a retirada [...]. O alferes Pêgo, laboriosamente, conseguiu que os
seus homens suspendessem por completo o fogo. [...] Quando o pelotão chegou a
Nambuangongo, as atenções concentraram-se no "hospital". O ferido, o
soldado Ermidas, tinha o pulso direito perfurado de um lado ao outro [...].
Sentado na cama ao lado, [...] para meu espanto, sorria o furriel João David,
sempre com o seu bom humor sonolento e fanhoso. Tinha as mãos entrapadas.
Contou-me como perdera a cabeça e como arrebatara as duas armas, disparando-as
em rajadas quase contínuas. "Já sei que o Pêgo vai louvar a minha
loucura" - disse ele -, "mas eu quase não me lembro do que fiz,
acagacei-me e se calhar ainda me espetam com uma daquelas cruzes de
herói". Riu-se. Depois fingiu chorar, erguendo as mãos enluvadas de gaze,
e lamentou: "As armas saltavam muito, estavam em brasa, e cheguei a
agarrá-las pelo cano. Nem senti as queimaduras no momento".»
Título: O Século Ilustrado
ANGOLA
Edição: Edição Especial do Século Ilustrado inteiramente dedicada a Angola.
Director: Carlos Pereira da Rocha
Nº de páginas: 78
Dimensões: 24,5 cm x 34 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Muito bom exemplar
Preço: 30,00 €
Referência: 2012001
Sinopse: Entre ANGOLA e a METRÓPOLE, entre todo o Ultramar Português
e o núcleo materno da Metrópole não há apenas a fazer uma Unidade
Económica, mas uma viva, integral unidade de Espírito, de
igualdade política, realizada acima e contra qualquer propósito egoísta,
sectário que, lá ou aqui, afaste ou diferencie os portugueses, contrariando a
sua cooperação ao serviço do Futuro.
ANGOLA não é de quem queira pô-la ao serviço do seu
interesse exclusivo, económico ou político. É terra e todos para que todos a
sirvam numa disciplina e num culto em que, verdadeiramente, mais que em nenhum,
se atenda e sirva ,verdadeiramente o Mundo, o Futuro e a Grandeza da Nação.
(“ Angola e o Futuro” de Augusto Casimiro)
Título: Relatório do Comité Central ao 1º Congresso do MPLA
Revisão e Arranjo Gráfico: Colectivo das Edições “ Avante”
Ano: 1978 (Maio)
Tiragem: 3 000 exemplares
Nº de páginas: 104
Dimensões: 18,5 cm x 12 cm
Encadernação: Capa mole, brochura
Estado de conservação: Bom
Preço: 12,00 €
Referência: 2011010