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terça-feira, 11 de novembro de 2025

Luanda 61

Título:
Luanda 61
Texto e coordenação: Almeida Santos e Alvim Braga
Editor: Repartição Municipal de Cultura e Turismo
Edição: 
Ano: 1961 (Luanda)
Dimensões: 29 cm x 22 cm
Nº de páginas:  126 páginas
Encadernação: Brochura
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Fotografias: Fotos Luz, Império e C.I.T.A
Idioma: Português
Estado de conservação: Bom, tem uma assinatura de posse impercetível na parte superior da capa e o interior das letras do título Luanda 61 com as letras preenchidas no interior como mostra a fotografia. Miolo completamente limpo.

Preço:   175,00 €   (Livro / Documento muito raro, de muito difícil aparição no mercado alfarrabista)

Referência: 2511004

Sinopse: Documento histórico de elevada importância em que o autor, procurou representar a vida mundana da população angolana da zona urbana de Luanda, entre a cidade de cariz iminentemente europeia e os diversos muceques que a rodeavam, com os hábitos e costumes enraizados das suas populações, no ano em que teve início a guerra colonial.

Do índice:
Pórtico 
Luanda 61
- No nascimento;
- Na infância;
- Na escola;
- Nas manifestações religiosas;
- Nas festas;
- No casamento;
- No trabalho;
- Nos momentos de folga;
- No desporto;
- Nos transportes colectivos;
- Na doença;
- Nas manifestações patrióticas;
- Nos actos solenes;
- Na defesa do património comum;
- Na dor;
- Na morte;
- PARA A FRENTE ! PARA A FRENTE !
(Construção e desenvolvimento em Luanda)
- HÁ LUTO NA NOSSA CASA !
(O terrorismo e os massacres no norte)

sábado, 11 de janeiro de 2025

CONTOS POPULARES DE ANGOLA

Título: Contos Populares de Angolas
Autor: Folclore Qimbundo
Editora:
Edição: 
Ano: 
Dimensões:  
Nº de páginas: 
Encadernação: Encadernação editorial
Idioma: Inglês
Estado de conservação: Bom

Preço:  20 ,00 €
Referência: 2501014

Sinopse: 

domingo, 22 de dezembro de 2024

Angola 10 Bilhetes Postais Ilustrados

Título: Angola 10 Bilhetes Postais Ilustrados
Autor: António Gonçalves Videira
Editor: Tipografia Silvas - Lisboa
Edição: 1ª edição
Ano: 1955
Nº de Páginas: 148 - II
Ilustrações: Profusamente ilustrado no texto e em extratexto com a reprodução de gravuras coloridas com temas africanos da autoria de Neves e Sousa. 
Dimensões: 24 cm x 18 cm
Encadernação: Capa dura, conserva a capa de brochura
Estado de conservação: Bom, excelente exemplar, como novo, muito estimado

Preço:   75,00 €
Referência: 2412008

Sinopse:  "Obra rara com evocações poéticas da vida, da fauna e da flora de Angola, que ganham mais valor por serem acompanhadas pelos desenhos de Neves e Sousa. 

O autor «Para os valorizar [aos contos, a que chama Bilhetes Postais], quis eu ilustrá-los, emoldurando a prosa nos excelentes desenhos de Neves e Sousa [...] por demasiado rica, a moldura matou, absorveu, por completo, a prosa.»

O autor formou-se em direito pela Universidade de Coimbra, em 1912. Instalou-se em Luanda, em 1914, onde exerceu a profissão de advogado até falecer em 1955. Fundou o Jornal de Angola em 1916 e ficou célebre pela forma como defendia as suas causas em tribunal, tornando-se uma figura característica de Luanda, na primeira metade do século XX.

segunda-feira, 13 de maio de 2024

A PIDE/DGS na Guerra Colonial 1961-1974

Título: A PIDE/DGS na Guerra Colonial
             1961-1974 
Autor: Dalila Cabrita Mateus
Revisão: Filipe Rodrigues
Capa: Fernando Felgueiras ( a partir do desenho Cela da Cadeia da Machava, de Malangatana Valente)
Paginação: J. Macau, Ldª
Edição: 2ª edição
Ano: Abril de 2011
Editor: Terramar
Nº de páginas: 464
Dimensões: 23,5 cm x 16 cm
Encadernação: Capa de brochura com badanas
Estado: Como Novo 

Preço:     60,00 € INDISPONÍVEL
Referência: 2405001

Sinopse: Este livro vai ficar como obra de referência inevitável e indispensável não só para todos os leitores seriamente interessados em conhecer como actuou a PIDE/DGS nas colónias africanas que se levantaram contra o domínio português mas também para todos os investigadores empenhados em aprofundar o conhecimento histórico de tal período dramático da história partilhada entre colonizadores e colonizados.

A autora editou mais um livro com base nas suas pesquisas académicas sobre a guerra colonial, com destaque para a actividade, estratégia e organização da PIDE nas ex-colónias, na luta e prevenção contra os diversos movimentos de libertação que enfrentavam Portugal de armas na mão e os países vizinhos.
 
Livro muito interessante e completo sobre esta temática.
 
Da contracapa:
"Trinta anos após o 25 de Abril de 1974, surge o primeiro trabalho de grande fôlego histórico sobre uma das épocas mais terríveis da história de Portugal: o período (1961-1974) da guerra colonial em três frentes (Angola, Guiné e Moçambique).
 
O trabalho agora apresentado sob a forma de livro corresponde, no essencial, à tese de Doutoramento da autora, no ISCTE, e constitui a síntese de uma longa e difícil investigação que passou por entrevistas a dezenas de antigos presos políticos em Angola e Moçambique.
 
Trata-se efetivamente de um livro que vai ficar como obra de referência inevitável e indispensável não só para todos os leitores seriamente interessados em conhecer como atuou a PIDE/DGS nas colónias africanas que se levantaram contra o domínio português mas também para todos os investigadores empenhamos em aprofundar o conhecimento histórico de tal período dramático da história partilhado entre colonizadores e colonizados.
 
A historiadora Dalila Cabrita Mateus doutorou-se em História Moderna e Contemporânea pelo ISCTE, com 'distinção é louvor', ao defender a tese reproduzida neste livro."
 
A AUTORA:
"A Prof.a Doutora DALILA CABRITA MATEUS nasceu em Viana do Castelo, em 1952. É licenciada em História e diplomada em Estudos Superiores em Administração Escolar. Obteve também o grau de Mestra em História Social Contemporânea e, em 2004, concluiu o seu Doutoramento em História Moderna e Contemporânea com 'distinção e louvor'. É igualmente autora do livro 'A LUTA PELA INDEPENDÊNCIA' (Editorial Inquérito, Lisboa 1999)." 
 
Do ÍNDICE:
 
NOTA PRÉVIA
Siglas
 
INTRODUÇÃO
1. Objeto
2. Algumas considerações
3. Fontes e bibliografia
3.1 - Em geral
3.2 - Os Arquivos da PIDE na torre do Tombo
3.3 - As entrevistas
3.4 - Os Boletins oficiais
4. Uma hipótese a verificar
5. Plano de trabalho

Notas
Capítulo 1
A PIDE/DGS NAS COLÓNIAS
1. Origem da PIDE nas colónias
1.1 - Enquadramento histórico-jurídico
1.2 - A criação da PIDE nas colónias
1.3 - Origem do pessoal da PIDE/DGS
1.4 - Condicionantes da criação da PIDE nas colónias
1.4.1 - Condicionantes externas; 1.4.2 - Condicionantes internas;
2. A organização da PIDE/DGS
2.1 - Evolução legislativa
2.2 - O quadro geral da PIDE/DGS
2.3 - Evolução dos quadros da PIDE/DGS
2.4 - Os efetivos da PIDE/DGS nas colónias em guerra
2.5 - A Direção da PIDE/DGS
2.6 - Os serviços
2.7 - As instalações da PIDE/DGS nas colónias
2.8 - Receitas e despesas da PIDE/DGS
3. - Funções e poderes da PIDE/DGS
4. - Reuniões das chefias da Delegação
5. - O pessoal da PIDE/DGS
5.1 - Provimento do pessoal
5.2 - A preparação dos quadros
5.3 - Mobilidade do pessoal
5.3.1 - Mobilidade horizontal; 5.3.2 - Mobilidade vertical: as promoções
5.4 - Disciplina, punições e louvores
5.5 - Vencimentos, abonos e regalias
6. - Os informadores
6.1 - Quem eram?
6.2 - O recrutamento dos informadores
6.3 - Perfil de alguns informadores
6.4 - Processos de trabalho
6.5 - As redes da PIDE/DGS nos Congos
6.6 - 'Madame X', informadora do Congo
6.7 - A rede de informadores na Zâmbia
6.8 - Os casos da Guiné-Conacri e do Senegal
6.9 - 'M', agente provocador na Guiné
6.10 - Um elemento de valor inestimável no Malawi
6.11 - Pagamento dos informadores
6.12 - Os militares e os informadores da PIDE/DGS
6.13 - O valor das informações
6.14 - Divulgação das informações
7. - Os Flechas
8. - Gente da PIDE/DGS em África: retrato breve
8.1 - São José Lopes, chefe da PIDE/DGS nas colónias
8.2 - António Vaz, chefe da PIDE/DGS em Moçambique
8.3 - Fragoso Alas, o homem de Spínola
8.4 - Óscar Cardoso, o criador dos Flechas
8.5 - Francisco Lontrão, um homem muito violento
8.6 - Casimiro Monteiro, o chamado bulldog
8.7 - Alexandre Taty, informador e operacional
8.8 - Orlando Cristina, outro informador operacional
8.9 - Chico Langa, verdugo africano
8.10 - Chico Cachavi, outro verdugo africano
9. - O fim da PIDE/DGS
Notas
 
Capítulo 2
A REPRESSÃO
1. - A violência do colonialismo
2. - Terror e guerra colonial
2.1 - Os antecedentes da guerra vistos pela PIDE
2.2 - Terror branco versus terror negro
2.3 - Troféus de guerra
2.4 - Guerra química e massacres
2.5 - Justificação ideológica da guerra, da repressão e da tortura
3. - Métodos da PIDE/DGS
3.1 - Vigilância dos suspeitos
3.2 - Violação de correspondência
3.3 - Identificação de pessoas
3.4 - Busca e revista de pessoas
3.5 - Uso de calúnias e aproveitando de vulnerabilidades
3.6 - Provocações
3.7 - Rusgas
4. - A tortura
4.1 - O interrogatório
4.2 - Confissão e tortura
4.3 - Métodos de tortura
4.4 - Fisiologia da dor
4.5 - Consequências da tortura
4.6 - Morte dos presos
5. - Processos judiciais e administrativos
5.1 - Julgamentos políticos
5.2 - Perseguição e prisão de sacerdotes católicos
5.3 - Perseguição e prisão de pastores protestantes
5.4 - Medidas administrativas de internamento
6. - Prisões e campos de concentração
6.1 - Os africanos e a prisão colonial
6.2 - Visitas da Cruz Vermelha Internacional
6.3 - Campo de Concentração do Tarrafal (Cabo Verde)
6.4 - Campo de Concentração de São Niculau (Angola)
6.5 - Cadeia da Machava (Mocambique)
6.6 - Cadeia de São Paulo (Angola)
6.7 - Prisão de Sommerchild (Mocambique)
6.8 - Campo de Concentração de Missombo (Angola)
6.9 - Campo de trabalho de Mabalane (Mocambique)
6.10 - Fortaleza de S. Pedro da Barra (Angola)
6.11 - Fortaleza do Ibo (Moçambique)
6.12 - Campo de trabalho da Ilha das Galinhas (Guiné)
6.13 - Outras prisões e Campos
6.14 - Solidariedade com os presos
Notas
 
Capítulo 3
AS OPERAÇÕES
1. - Assassínio de dirigentes independentistas
1.1 - O assassínio de Amílcar Cabral
1.1.1 - Planos da PIDE/DGS para a liquidação de Cabral; 1.1.2 - Dos planos à concretização: a 'Operação MAR VERDE'; 1.1.3 - A polícia ativa divisões e ódios raciais; 1.1.4 - Cabral denuncia plano para o matar; 1.1.5 - O assassínio de Cabral; 1.1.6 - Os autores do crime;
1.2 - Assassínio de Eduardo Mondlane
1.2.1 - O crime; 1.2.2 - Cortinas de fumo; 1.2.3 - A verdade sobre o crime;
2. - Operações militares
2.1 - Operações dos Flechas
2.2 - Participação da PIDE/DGS em massacres
3. - Sabotagens nos países vizinhos
4. - Destabilização nos países vizinhos
4.1 - 'Operação Girassol' (Tanzânia)
4.2 - 'Operação Meca' (Tanzânia)
4.3 - Operações 'Facho' e 'Colt' (Zâmbia)
4.4 - 'Operação Camping' (Congo Brazzaville)
4.5 - 'Operação Bulabumba' (Congo Kinshasa)
4.6 - 'Operação Tschombé' (Congo Kinshasa)
4.6.1 - Enquadramento; 4.6.2 - Grupos de mercenários; 4.6.3 - Dispositivos; 4.6.4 - Reuniões; 4.6.5 - O plano da operação; 4.6.6 - Conclusão;
4.7 - 'Operação Phoenix' (controlo dos refugiados catangueses)
4.7.1 - Papel da PIDE; 4.7.2 - Resposta à proclamação de Mobutu; 4.7.3 - Diligências das autoridades confolesas; 4.7.4 - Reuniões da PIDE/DGS com dirigentes catangueses; 4.7.5 - Operações militares contra a guerrilha;
5. - Operações da Rádio
5.1 - Ainda a 'Operação Girassol'
5.2 - Escutas
6. - Operações nos centros urbanos
6.1 - Redes da UPA/FNLA em Luanda e no Lobito
6.2 - A rede da UNITA no Luso
6.3 - Redes do MPLA em Luanda e noutras cidades
6.4 - Observações e conclusões surpreendentes
6.5 - As redes da FRELIMO em Lourenço Marques, Beira e no norte
6.6 - Desmantelamento das redes do PAIGC em Bissau, Bolama e outras cidades
7. - Operações de propaganda e contra-informação
8. - 'Operação Madeira' (Savimbi e a UNITA)
8.1 - Os primeiros contactos da PIDE com Savimbi
8.2 - O Grupo de Trabalho Madeira e as bases da 'Operação Madeira'
8.3 - Recomeçam as hostilidades
8.4 - O retomar dos contactos
9. - A investigação do 'Caso ANGOCHE'
9.1 - Um navio abandonado a arder
9.2 - A origem do incêndio
9.3 - Tripulação e carga
9.4 - Nada de muito estranho
9.5 - As conclusões de Casimiro Monteiro
9.6 - Os 'suspeitos do costume'
10. - Outras operações
10.1 - Operação na Rodésia do Norte
10.2 - Operação para a eleição do rei do Congo
10.3 - Operação Macondes
Notas
 
Capítulo 4
AS INFORMAÇÕES
1. - Das informações em geral
1.1 - Importância
1.2 - Técnica das informações
1.3 - A interpretação de documentos
1.4 - Classificação
1.5 - Âmbito
1.6 - Quem a realizava?
1.7 - Limite temporal
2. - Informações de natureza política
2.1 - A origem dos movimentos independentistas
2.1.1 - Origens do MPLA; 2.1.2 - Origens do PAIGC; 2.1.3 - Origens da FRELIMO;
2.2 - Congressos e reuniões
2.2.1 - FRELIMO; 2.2.2 - UNITA; 2.2.3 - MPLA;
2.3 - Os dirigentes
2.4 - Instalações, viaturas e transportes
2.4.1 - FRELIMO; 2.4.2 - MPLA; 2.4.3 - PAIGC; 2.4.4 - UPA;
2.5 - Racismo, tribalismo e outros
2.5.1 - Racismo e tribalismo na UPA/FNLA; 2.4.2 - A prisão do Salazar; 2.5.3 - Uma proposta de Lei fundamental para Angola;
2.6 - Problemas com os países vizinhos
2.7 - Divisão no seio dos movimentos de libertação
2.7.1 - FRELIMO; 2.7.2 - PAIGC; 2.7.3 - UPA/FNLA; 2.7.4 - MPLA;
2.8 - Conflitos entre os movimentos
2.8.1 - A FLEC contra a UPA e o MPLA; 2.8.2 - UPA/FNLA versus MPLA;
2.9 - Apreciações sobre a situação colonial
2.9.1 - Em Angola; 2.9.2 - Em Moçambique;
3. - Informações de natureza militar
3.1 - A PIDE informa sobre o início da guerra colonial
3.2 - A organização militar dos movimentos nacionalistas
3.2.1 - Organização militar da FRELIMO;3.2.2 - Organização militar do MPLA; 3.2.3 - O movimento de reajustamento do MPLA; 3.2.4 - A organização militar da UPA; 3.2.5 - A organização militar da UNITA; 3.2.6 - A organização militar do PAIGC;
3.3 - Bases militares
3.3.1 - Bases do PAIGC; 3.3.2 - Bases do MPLA; 3.3.3 - Bases da UPA/FNLA; 3.3.4 - Bases da UNITA; 3.3.5 - Bases da FRELIMO;
3.4 - Rotas de abastecimento
3.5 - As armas
3.5.1 - Armas para a FRELIMO; 3.5.2 - Armas para o MPLA; 3.5.3 - Armas para a UPA/FNLA; 3.5.4 - Armas para a UNITA; 3.5.5 - Armas para o PAIGC; 3.5.6 - Meios navais e aéreos do PAIGC; 3.5.7 - Descrição das armas; 3.5.8 - Os mísseis 'Strella';
3.6 - Os cursos
3.6.1 - Cursos para o PAIGC; 3.6.2 - Cursos para o MPLA; 3.6.3 - Cursos para a UPA/FNLA; 3.6.4 - Cursos para a UNITA; 3.6.5 - Cursos para a FRELIMO; 3.6.6 - Centros de Instrução Militar;
4. - A situação militar
4.1 - Situação militar em Angola
4.1.1 - A I Região Militar do MPLA; 4.1.2 - Evolução da situação militar;
4.2 - Situação militar em Moçambique
4.3 - Situação militar na Guiné
4.4 - Síntese da situação militar
Notas
 
Capítulo 5
AS RELAÇÕES DA PIDE/DGS
1. - As relações externas da PIDE/DGS
1.1 - A 'Santa Aliança' na África Austral
1.1.1 - Preparação da 'Santa Aliança'; 1.1.2 - Colaboração com a África do Sul; 1.1.3 - Colaboração com a Rodésia;
1.2 - Colaboração com países da NATO
1.2.1 - A CIA; 1.2.2 - Policiais e serviços secretos franceses; 1.2.3 - Serviços Secretos da RFA;
1.3 - Colaboração com países estrangeiros
1.3.1 - Colaboração com a polícia e as autoridades do Congo; 1.3.2 - Colaboração com a polícia do Senegal; 1.3.3 - Colaboração com a polícia do Malawi; 1.3.4 - Colaboração da polícia de Marrocos;
1.4 - Consulados e embaixadas estrangeiras
1.5 - Relações com a Aginter Press
2. - Relações internas da PIDE/DGS
2.1 - Relações com os militares
2.1.1 - Conflitos no campo das informações; 2.1.2 - Conflitos sobre a realização de operações militares; 2.1.3 - Informações de tipo policial; 2.1.4 - Visitas e louvores, desconfianças e antipatias; 2.1.5 - As relações com militantes e a situação da PIDE/DGS;
2.2 - Relações com autoridades político-administrativas
2.3 - Relações com outras polícias
2.4 - Relações com magistrados
2.5 - Relações com religiosos
2.6 - Relações com as empresas
2.7 - Relações com embaixadas e consulados portugueses
Notas
 
Capítulo 6
REPRESENTAÇÕES DA PIDE/DGS
1. Representações como serviço de informações
2. Representações como organização repressiva
2.1 - Representação nos colonos e militares
2.2 - Representações em escritores portugueses
2.2.1 - António Lobo Antunes; Abílio Teixeira Mendes; Manuel Alegre; João de Melo; José Jorge Martins;
2.3 - Representações em escritores africanos
2.3.1 - Luandino Vieira; Albino Magaia; Octaviano Correia; Boaventura Cardoso;
2.4 - Os antigos presos africanos e a PIDE/DGS
Notas
 
CONCLUSÕES
FONTES E BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
CRONOLOGIA

Críticas de Imprensa: "(...) é um estudo pioneiro, substancial e fundamental para aferirmos sem fantasias a violência extrema das ações desta polícia política em terrenos africanos."
Margarida Calafate Ribeiro, Mil Folhas (Público), 02 de Janeiro de 2005.

domingo, 12 de novembro de 2023

A Mulher Portuguesa na Colonização de Angola

Título: A Mulher Portuguesa na Colonização de Angola
Autor: Gastão Sousa Dias
Editor: Edição da "Casa Metrópole" Luanda
Edição: 1ª edição
Ano: 1947
Dimensões:  16 cm x 22 cm
Nº de páginas:  26-VIII
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom exemplar, com sinais de manuseamento, marca ácida na capa do lado esquerdo

Preço:     30,00 €
Referência: 2311011

Sinopse:  

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Luanda - Cidade Portuguesa fundada por Paulo Dias de Novais em 1575

Título: Luanda
Cidade Portuguesa fundada por Paulo Dias de Novais em 1575
Organização e fotografias: Rui Pires
Capa e desenhos de: Neves e Sousa
Editor: Edição da Direcção dos Serviços de Economia - Secção de Publicidade - Litografia Nacional - Porto
Edição: 1ª edição
Ano: 
Dimensões:  18,5 cm x 25 cm
Nº de páginas:  24-CXXXII págs. B.
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom exemplar, com sinais de manuseamento, falta a folha desdobrável, de uma Vista Panorâmica de Luanda

Preço:     Sob consulta
Referência: 2311010

Sinopse:  Excelente monografia, com a organização das fotografias a cargo de Rui Pires, sendo a capa e os desenhos da responsabilidade de Neves e Sousa.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

A Arquitectura Tradicional de Luanda

Título: A Arquitectura Tradicional de Luanda
Autor: Fernando Batalha (Arquitecto)
Editor: Composto e Impresso na Imprensa Nacional de Angola
Edição: 1ª edição
Ano: 1973
Dimensões:  24 cm x 30 cm
Nº de páginas: 
 28 páginas
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     85,00 €
Referência: 2311008

Sinopse: 

Mulheres de Angola

Título: Mulheres de Angola
Autor: Neves e Sousa
Editor: Edição patrocinada pela Telecine
Edição: 1ª edição e única
Ano: 1973
Dimensões:  24 cm x 30 cm
Nº de páginas:  96 páginas em papel de elevada qualidade
Estado de conservação: Bom exemplar, sem sobrecapa

Preço:     135,00 €
Referência: 2311007

Sinopse: 'MULHERES DE ANGOLA' arriscámo-nos a dizer é por certo o melhor livro do autor.
Livro profusamente ilustrado pelo artista angolano, português e brasileiro 
Álbum de grandes dimensões (24cmx30cm), com dezenas de reproduções das pinturas de Albano Neves e Sousa das mulheres das de diversas zonas de Angola, nos seus trajes tradicionais e ancestrais.


Mulheres retradas a óleo:

- Mulher de CABINDA;
- BESSANGANA - Vestida de panos à maneira tradicional de Luanda;
- VIÚVA DE LUANDA;
- VIÚVA DA QUISSAMA;
- Mulher MAHUNGA;
- Mulher KIOKA;
- Mulher LUENA;
- Mulher BALUBA / DUNDO;
- Mulher GANGUELA / GALANGUE;
- Mulher do BOCOIO;
- Mulher MUÍLA casada;
- MUÍLA com penteado de crista;
- Rapariga CUANHAMA;
- MUFICUENA CUAMATUI;
- Mulher KEDE DO CUAMATO;
- Noiva MUHUMBE;
- Moça MUXILENGUE;
- Mulher MOCUBAL;
- Mulher MUXIMBA;
- Rapariga N'GUENDERENGO;
- Mulher CUANGAR;
- Mulher MUCANCALA.

A Campanha do Bailundo em 1902

Título: A Campanha do Bailundo em 1902
Autor: Cabral Moncada
Editor: Imprensa Nacional - Loanda
Edição: 1ª edição
Ano: 1903 (Loanda)
Dimensões:  15,7 cm x 22,5 cm
Nº de páginas:  270 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Capa e lombada cansadas com visíveis desgastes da capa, miolo limpo, livro com sinais de uso, manuseado.

Preço:     120,00 €
Referência: 2311005

Sinopse:  Descrição pormenorizada desta revolta indígena que pôs em cuidados as autoridades Portuguesas.

sábado, 4 de novembro de 2023

Revista de Angola (Nº15)

Título: Revista de Angola
Fotografias: Carlos Estermann
Editor: Editorial Infantil MAJORA
Coleção: Colecção Coelhinho Branco
Número: Nº 15
Edição: Revista quinzenal
Ano: 1960
Dimensões:  
Nº de páginas:  
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, como nova, revistas raras

Preço:    30,00 €
Referência: 2311001

Sinopse:  A colecção fotográfica de Estermann está actualmente em parte incerta. A sua produção fotográfica pode somente ser reconstituída a partir de vestígios deixados nas suas publicações que recorrem a imagens. Ainda que esta abordagem apenas revele parcialmente a sua produção fotográfica é igualmente reveladora do uso recorrente da fotografia pelo autor.
Em vida, Estermann teve um conjunto de homenagens, organizadas pela Câmara Municipal de Sá da Bandeira, atual Lubango, com o apoio da sua congregação. Alguns anos antes da sua morte, já em idade avançada, a Universidade de Lisboa atribui-lhe um doutoramento honoris causa, cerimónia que também acontecerá em Lubango.

domingo, 9 de julho de 2023

Exposição "Miniaturas Angolanas" de Ana de Sousa Santos

Titulo: Exposição "Miniaturas Angolanas" de Ana de Sousa Santos
Autor: Ana de Sousa Santos
Editor: Câmara Municipal de Lisboa, Palácio Galveias. Campo Pequeno, Lisboa
Edição:
Ano: 1965 (6 de Maio)
Nº de páginas: 138 + 48 páginas 12 estampas a negro e 3 a cores, + 1 mapa desdobrável (Carta Étnica da Província de Angola pelo Etnógrafo José Redinha).
Dimensões: 15 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom

Preço:    28,00 €
Referência: 2307007

Sinopse:

domingo, 16 de abril de 2023

A Nova Angola

Título: A Nova Angola
             A Resistência em Busca de uma Nova Nação
Autor: Jonas Malheiro Savimbi
Editor: Edição da Agência Portuguesa de Revistas (Lisboa)
io: Reis Ventura (Prefácio da 2ª edição)
Edição: 3ª edição (2 de Novembro de 1959)
Impresso: Empresa Industrial de Fotolitografia - Lisboa
Ano: 1979 (Lisboa)
Dimensões: 14,7 cm x 20,5 cm
Encadernação: Brochura
Número de páginas:  212
Estado de conservação: Bom
 
Preço:     35,00 €     
Referência: 2304060

Sinopse: 

 

A Nova Angola

Título: A Nova Angola
Autor: Reis Ventura
Editor: Livraria Lello
Prefácio: Reis Ventura (Prefácio da 2ª edição)
Edição: 3ª edição (2 de Novembro de 1959)
Impresso: Tipografia Angolana, Rua do Esquadrão, 12/14 . Luanda (Angola)
Ano: 1959 (Luanda)
Capa do: Pintor Neves e Sousa
Encadernação: Brochura, brochura
Número de páginas:  284
Estado de conservação: Bom
 
Preço:     50,00 €     
Referência: 2304059
 
Sinopse: 

Luanda como ela era (1960 - 1975)

Título: Luanda como ela era
             (1960 - 1975)
Autor: Rita Garcia
Pesquisa de periódicos: David Gregório
Editor: Bárbara Simões (Oficina do Livro)
Prefácio: Pedro Rosa Mendes
Revisão: Vera de Vilhena
Edição: 2ª edição (Outubro de 2016)
Ano: 2016
Capa: Cátia Mingote
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura, cartonada.
Número de páginas:  238
Estado de conservação: Bom, como novo
 
Preço:               INDISPONÍVEL     
Referência: 2304058
 
Sinopse: Histórias e memórias de uma cidade inesquecível.

“Nos últimos anos do colonialismo português, Luanda era uma cidade irresistível. A necessidade de responder ao esforço da Guerra Colonial e as influências anglo-saxónicas que chegavam da África do Sul inundaram a capital da Província de uma modernidade que estava sempre ao virar da esquina. Prepare-se para uma viagem ao passado que o fará recordar cada recanto, costume e paladar de uma Luanda que já só existe nas memórias felizes de quem lá viveu.”

Mais um dia de vida - Angola 1975

Título: Mais um dia de vida
             Angola 1975
Autor: Ryszard Kapuscinski
Editor: Tinta da China (Edições)
Prefácio: Pedro Rosa Mendes
Tradução: Ana Saldanha
Coordenador da coleção: Carlos Vaz Marques
Edição: 1ª edição (Setembro de 2013)
Ano: MMXIII (2013)
Composição e capa: Tinta da China
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura, cartonada.
Número de páginas:  194
Dimensões: 14,5 cm x 20 cm
Estado de conservação: Bom, como novo
 
Preço:    24,00 €     
Referência: 2304057
 
Sinopse: “Kapuscinski, escritor e um dos maiores repórteres do século XX, esteve em Angola num período conturbadíssimo: entre o 25 de Abril de 1974 e a independência do país africano, em Novembro de 1975. Eis o relato de uma experiência quase irreal.”

«Luanda não estava a morrer da forma que as nossas cidades polacas morreram na última guerra. Não havia ataques aéreos, não havia ‘pacificação’, não havia destruição de bairro após bairro. Não havia cemitérios nas ruas e nas praças. Não me lembro de um único incêndio. A cidade estava a morrer como morre um oásis quando o poço seca: esvaziouse, prostrouse inanimada, caiu no esquecimento. Mas a agonia viria mais tarde; naquela altura, havia uma actividade febril por todo o lado. Toda a gente estava cheia de pressa, toda a gente se ia embora. Toda a gente tentava apanhar o avião seguinte para a Europa, para a América, para qualquer lado.»

— Ryszard Kapuscinski

«Mais Um Dia de Vida, publicado originalmente na Polónia em 1976, é o relato de viagem por uma cidade que apenas existiu três meses: a Luanda entre o êxodo português e a proclamação da independência pelo MPLA. É, por isso, um documento único. Talvez seja também bom jornalismo. É, sem dúvida, grande literatura.»

— Pedro Rosa Mendes

terça-feira, 14 de março de 2023

Delenda Carthago, Angola e Moçambique, Para onde vão ? Novos Brazis ?

Título: Delenda, Carthago Angola e Moçambique
             Para onde vão ?
             Novos Brazis ?
Autor: A. Pires de Carvalho (Júnior) 
Editor: Edição do autor
Edição: 1ª edição
Capa: Brochura
Ano: 1974  (Lisboa)
Dimensões: 16 cm x 22,3 cm
Nº de páginas:  32
Estado de conservação: Bom, livro valorizado com uma dedicatória do autor

Preço:    20,00 €
Referência: 2303019

Sinopse:

quarta-feira, 8 de março de 2023

Boletim Cultural do Huambo

Título: Boletim Cultural do Huambo
Editor: Câmara Municipal de Nova Lisboa
Ano: 1972 (Agosto)
Número: 27, Ano XXV
Dimensões: 17 cm x 23 cm
Nº de páginas:  80
Estado de conservação: 
Bom, página 5 com duas linhas sublinhadas a marcador 

Preço:  12,00 €
Referência: 2303010

Sinopse: O Boletim Cultural do Huambo é uma publicação periódica dirigida pelo director dos Serviços Culturais de Angola, Dr. Serafim Dias de Oliveira Molar, e da responsabilidade dos Serviços Culturais do Município de Nova Lisboa. Iniciou a sua publicação em 1948 e terminou em 1974 tendo sido publicados um total de 29 números.

De acordo com o referido na apresentação da Coleccção feita no seu número 1:

«O Boletim Cultural do Huambo pretende ser o arauto de todas as manifestações que, no campo das coisas do Espírito, se realizem em Nova Lisboa e no distrito de que ela é capital, e ser ao mesmo tempo também o arquivo de todos os estudos e trabalhos realizados com o seu melhor conhecimento e valorização.

Aspira assim abranger em suas páginas tudo o que possa oferecer algum interesse nos anais culturais do vasto distrito do Huambo: história, etnografia, literatura, medicina, colonização, ciências agro-pecuárias, economia, etc.»

domingo, 15 de janeiro de 2023

Organização Comunista de Angola . Teses e Resoluções da 1ª Conferência

Título: Organização Comunista de Angola
             Teses e Resoluções da 1ª Conferência
Edição: OCA (Organização Comunista de Angola)
              Departamento de Relações Exteriores da OCA
Género: Angola & Política - Documento de uma das tendências do MPLA, Política.
Ano: 1976 (Luanda)
Nº de páginas: 48 páginas
Dimensões: 14,8 cm x 20,8 cm
Estado de conservação: Bom.
Nota: Livro MUITO RARO, de muito difícil aparição no mercado alfarrabista

Preço:    50,00 €
Referência: 2301038
 
Sinopse: Aqui são expostas as teses e outros documentos da OCA, uma tendência do MPLA, de cariz maoista e que perdurou entre 1974 e 1977. Os seus membros foram também vítimas do golpe de 27 de Maio de 1977 que opôs o MPLA 'Netista' ao MPLA 'Nitista'

sexta-feira, 22 de abril de 2022

Angola As Ricas-Donas

Título: Angola
             As Ricas-Donas
Autora: Isabel Valadão
Revisão: João Pedro Tapada
Design da Capa: Ana Monteiro
Edição: 1ª edição
Ano: Lisboa, Maio de 1984
Editor: Bertrand Editora
Nº de Páginas: 376
Dimensões: 23,5 cm x 15 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Como novo

Preço:    12,00 €
Referência: 2204027

Sinopse: «Tal como vinha acontecendo já desde o século XVII, três constantes marcariam a história de Loanda: o tráfico atlântico da escravatura, a deportação ou degredo de criminosos para Angola e a superioridade das famílias crioulas, ou lusodescendentes, às quais pertenciam essas mulheres, e que eram praticamente as únicas detentoras do monopólio desse tráfico.

As estórias destas mulheres acabariam por se fundir com a história da cidade de Loanda e não será possível dizer com propriedade como teriam sido as suas vidas. Assim, para este romance, eu reinventei situações e dramatizei acontecimentos, pois é isto que um romancista faz. A partir de imagens e de factos reais, deixei a imaginação fluir e as estórias converteram-se, por vezes em coisas diferentes daquilo que verdadeiramente teria acontecido. Porém, embora ficcionadas, estas poderão ter sido as estórias das Ricas-Donas de Loanda.»

domingo, 17 de abril de 2022

Crónica de Guerra - Angola 61

Título: Crónica de Guerra
             Angola 61 
Autor: Rocha de Sousa
Editor: Círculo de Leitores
Nº de Páginas: 362
Dimensões: 24 cm x 15,5 cm
Encadernação: Capa Dura
Estado de conservação: Como Novo

Preço:    17,00 €
Referência: 2204012

Sinopse: - «Quando cumpria o serviço militar; em 1961, fui subitamente mobilizado para Angola e integrado nos primeiros batalhões. [...] Senti a realidade desse salto no abismo, entre 1961 e 1963, e trouxe de Angola exaustivos apontamentos sobre acções concretas de toda a comissão. São infernais e fascinantes deslocamentos, a precaridade inicial de tudo. São retratos vivos e notícia dos mortos, a lassidão e o medo, o afundamento numa espécie de lucidez revelada, perguntas entretanto envolvidas por diversas concordâncias, o sentido dos factos esclarecendo-se a todo o comprimento de noites regadas a café, iluminadas de insónia.

[...]

Uma das nossas patrulhas, [em 07Out1962] constituída, segundo a escala, pelo pelotão do alferes [miliciano Mário Alfredo Ferreira] Pêgo, da 166, [...] ficou "encravada" já perto de Nambuangongo, no regresso da sua missão, batida à frente e atrás por fogo de armas automáticas, com os flancos igualmente bloqueados por tiros longitudinais, de marcação. Entre lombas, num escasso troço recto da estrada, sem dispôr de relevos aproveitáveis [...], o pelotão do alferes Pêgo limitava-se a poupar munições, colado à terra, esperando qualquer aberta providencial e procurando, em conjunto, a força de sobrevivência capaz de abortar o mínimo indício de pânico. Mas era difícil sair daquela situação, gerindo apenas as munições e o tempo. Quarenta e cinco minutos bastaram para que começassem os lamentos dos mais temerosos, e para que outros, porventura igualmente temerosos, colocassem as armas acima das cabeças, disparando rajadas de descompressão e nenhuma eficácia. Logo aos primeiros devaneios deste tipo, uma das nossas armas foi batida por tiros rasantes, soltando-se em cambalhotas, enquanto o soldado que a erguera desatava aos berros, a chamar pela mãe e a clamar "ai que me mataram". O furriel João [Rosa Coelho] David, tomando à letra os acontecimentos, [...] vendo os seus companheiros a fazer fogo ao acaso, sobretudo para o ar, pensou que os guerrilheiros ensaiavam um ataque final, entrou em pânico, agarrou duas armas, saltou bruscamente para diante, de pé, disparando à sua volta com as espingardas automáticas à ilharga. Ao surpreender o inimigo com a deslocação da geometria de tiro, obrigando-o a recolher-se diante da anárquica mas perigosa flagelação a que era submetido, João David abriu espaço aos seus companheiros para sair da zona de morte, na raiva de uma fuzilaria maciça [...] dirigida aos pontos vitais da emboscada. A coberto dos trilhos, bem escondidos pela anatomia do terreno, os guerrilheiros iniciaram depressa a retirada [...]. O alferes Pêgo, laboriosamente, conseguiu que os seus homens suspendessem por completo o fogo. [...] Quando o pelotão chegou a Nambuangongo, as atenções concentraram-se no "hospital". O ferido, o soldado Ermidas, tinha o pulso direito perfurado de um lado ao outro [...]. Sentado na cama ao lado, [...] para meu espanto, sorria o furriel João David, sempre com o seu bom humor sonolento e fanhoso. Tinha as mãos entrapadas. Contou-me como perdera a cabeça e como arrebatara as duas armas, disparando-as em rajadas quase contínuas. "Já sei que o Pêgo vai louvar a minha loucura" - disse ele -, "mas eu quase não me lembro do que fiz, acagacei-me e se calhar ainda me espetam com uma daquelas cruzes de herói". Riu-se. Depois fingiu chorar, erguendo as mãos enluvadas de gaze, e lamentou: "As armas saltavam muito, estavam em brasa, e cheguei a agarrá-las pelo cano. Nem senti as queimaduras no momento".»