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domingo, 10 de março de 2024

Poesia - Eugénio de Andrade

Título: Poesia
Autor: Eugénio de Andrade
Editor: Modo de Ler
Prefácio: Não tendo sido possível, por motivos de saúde, pedir a Óscar Lopes um prefácio para esta edição utilizou-se um texto do grande estudioso da obra de Eugénio de Andrade - "A Mãe d´Água ou A Poesia de Eugénio" publicado em 1993, que era de particular predilecção do poeta.
Número de páginas: 714
Encadernação: Encadernação editorial com sobrecapa
Ano: 2011
Dimensões:
Estado de conservação: Livro novo

Preço:  50,00 €
Referência: 2303001

Sinopse: "Poesia" de Eugénio de Andrade reúne toda a sua obra poética, desde "Primeiros Poemas" (recuperados dos dois primeiros livros - Adolescente e Pureza- que o autor repudiou) e "As Mãos e os Frutos" (1948) até "Os Sulcos da Sede" (2001), a sua última obra poética. Não tendo sido possível, por motivos de saúde, pedir a Óscar Lopes um prefácio para esta edição utilizou-se um texto do grande estudioso da obra de Eugénio de Andrade - "A Mãe d´Água ou A Poesia de Eugénio" publicado em 1993, que era de particular predilecção do poeta.

Autor: "Eugénio de Andrade, poeta português, Eugénio de Andrade (1923-2005), pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública, como funcionário dos Serviços Médico-Sociais, e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de atividade poética. Revelando-se em 1948, comAs Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro, o seu nome não se encontra vinculado a nenhuma das publicações que marcaram, enquanto lugar de reflexão sobre opções e tradições estéticas, a poesia contemporânea, embora tenha editado um dos seus volumes, As Palavras Interditas, na coleção "Cancioneiro Geral" e colaborado em publicações como Árvore, Cadernos do Meio-Dia ou Cadernos de Poesia. É, aliás, nesta última publicação, editada nos anos quarenta, que se firmam algumas das vozes independentes, como Ruy Cinatti, Sophia de Mello Breyner Andresen ou Jorge de Sena, que inaugurariam, no século XX, essa linhagem de lirismo depurado, exigente, atento ao poder da palavra no conhecimento ou na fundação de um real dificilmente dizível ou inteligível, em que Eugénio de Andrade se inscreve. A escolha dos inofensivos substantivos "pureza" e "leveza" para referir a sua obra derivará talvez da noção do impulso de purificação que a sua poética confere às palavras através da exploração de um léxico essencial até à exaltação. Quando Maria Alzira Seixo fala do caminho que esta poesia percorre "na senda do rigor da lápide" ("Every poem is an epitaph", já dizia Eliot) levanta o véu de um dos pontos fulcrais desta poesia que, nas palavras do próprio Eugénio de Andrade (Rosto Precário), se afirma como o "lugar onde o desejo ousa fitar a morte nos olhos". Falar desta obra como morada da "leveza" e da "pureza" é encobrir o que nela há de ofício de paciência e de desesperada busca. Talvez seja preferível falar da força básica de um léxico de tal maneira investido da radicação do corpo do objecto amado no mundo e na sua paisagem que é capaz de impor o desejo da luz no coração das trevas da mortalidade. Eugénio de Andrade surgirá, assim, como o poeta da "correlação do corpo com a palavra" (Carlos Mendes de Sousa), da sexualidade trabalhada verbalmente até atingir uma "zona gramatical cega" (Joaquim Manuel Magalhães) onde o referido sexual não tem género gramatical referente porque o discurso em que vive pertence já a uma dimensão cuja musicalidade representa a recuperação de uma voz materna intemporal. Eugénio de Andrade foi elemento da Academia Mallarmé (Paris) e membro fundador da Academia Internacional "Mihail Eminescu" (Roménia). Para além de tradutor de vários autores, cujas obras recriou poeticamente (García Lorca, Safo, Borges), e organizador de várias antologias poéticas, é autor de obras como Os Afluentes do Silêncio (1968), Rosto Precário (1979), À Sombra da Memória (1993) (em prosa), As Mãos e os Frutos (1948), As Palavras Interditas (1951), Ostinato Rigore (1964), Limiar dos Pássaros (1976), Rente ao Dizer (1992), Ofício da Paciência (1994), O Sal da Língua (1995) e Os Lugares do Lume (1998). Recebeu ao longo da sua vida vários prémios: Pen Clube (1986), Associação Internacional dos Críticos Literários (1986), Dom Dinis (1988), Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1989), Jean Malrieu (França, 1989), APCA (Brasil,1991), Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (República da Sérvia, 1996), Prémio Vida Literária atribuído pela APE (2000) e, em maio de 2001, o primeiro prémio de poesia "Celso Emilio Ferreiro" atribuído em Orense, na Galiza. Em 2001, a 10 de maio, Eugénio de Andrade foi homenageado na Universidade de Bordéus por altura da realização do "Carrefour des Littératures", tendo sido considerado um dos mais importantes escritores do século XX. Estiveram presentes várias ilustres personalidades, entre elas o Presidente da República Portuguesa Jorge Sampaio. A 10 de Julho foi distinguido com o Prémio Camões e, ainda no mesmo ano, foi lançado um CD com poemas recitados pelo próprio autor. Em 2002, foram atribuídos os prémios PEN 2001 e Eugénio de Andrade recebeu o prémio da área da poesia pela sua obra Os Sulcos da Sede. No dia em que comemorou o seu octogésimo aniversário foi homenageado na Biblioteca Almeida Garrett do Porto. Em 1991, foi criada na cidade do Porto a Fundação Eugénio de Andrade. Para além de ter servido de residência ao poeta, esta instituição tem como principais objetivos o estudo e a divulgação da obra do autor assim como a organização de diversos eventos como, por exemplo, lançamentos de livros, recitais e encontros de poesia. In Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2005."


segunda-feira, 26 de junho de 2023

O Cântico dos Cânticos

Título:  O Cântico dos Cânticos
Apresentação: Isabel da Nóbrega
Editor: Estúdios Côr
Edição:  1ª edição
Coleção: Obra integrada na colecção "Ronda"
Género: Poesia
Ano: 1966
Dimensões: 19,5 cm x 26 cm
Encadernação: Encadernação editorial almofadada com desenho gravado a ouro na pasta frontal
Nº de páginas:  50-II págs.
Ilustrações: Profusamente ilustrado com obras de Bonnard, Carter, Klimt, Maillot, Matisse, Picasso, Renoir, Rouault e Rodin
Coleção: Obra integrada na colecção "Ronda"
Estado de conservação: Bom, bonito exemplar, conserva a caixa estojo de cartão
Tiragem:  Numerada e limitada apenas a 1000 exemplares. Exemplar com o nº 53, livro raro, invulgar
 
Preço:     100,,00 €
Referência: 2306022

Sinopse: 


terça-feira, 2 de maio de 2023

Miquel Martí i Pol Poesia Completa

Título:  Poesia Completa
Autor: Miquel Martí i Pol
Editor: Edicions 62 (Barcelona)
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 3ª edição
Género: Cinema
Idioma: Castelhano
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  2009 (Setembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  814 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2305011

Sinopse: Si hi ha hagut un poeta popular, estimat i àmpliament llegit en la literatura catalana del segle xx, aquest és, sens dubte, Miquel Martí i Pol. La seva obra, marcada pel compromís civil i per la malaltia, ha transcendit com passa poques vegades l'àmbit dels llibres i els estudis, per esdevenir un patrimoni literari viscut dels seus innombrables lectors. Aquesta Poesia completa aplega per primera vegada en un sol volum i en format de butxaca els trenta-cinc llibres «canònics» de Martí i Pol ordenats cronològicament, i posa encara més a l'abast el conjunt de l'obra d'un dels autors fonamentals de la poesia catalana.

Antologia para Inici-Antes (1950-2002)

Título:  Antologia para Inici-Antes
              (1950-2002)
Autor: E. M. de Melo e Castro
Prefácio: Alberto da Costa e Silva
Editor: EA Editor Ausência
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Coleção: Colecção Presença dos Poetas
Idioma: Português
Desenhos: João Vieira
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  272 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2305010

Sinopse:

Do autor: Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro nasceu na cidade da Covilhã, em 1932. Formou-se em Bradford, Inglaterra, em 1956, em Engenharia Têxtil, tendo mais tarde sido técnico de produção em várias fábricas e dado aulas no ensino tecnológico. Foi também professor de Design Têxtil no Instituto Superior de Arte, Design e Marketing (IADE).
A partir de 1982 deu cursos de Literatura Portuguesa no Brasil, tendo vindo a doutorar-se em Letras pela Universidade de São Paulo, em 1998.
Teórico e praticante da poesia experimental, Melo e Castro foi um dos responsáveis pela introdução deste movimento em Portugal.
Organizou várias antologias poéticas, das quais se destacam "Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa" e "Antologia da Poesia Concreta em Portugal", sendo também autor de textos ensaísticos sobre literatura. Colaborou ainda com variadas revistas literárias estrangeiras e portuguesas, como por exemplo, "Tabacaria" e "Persona".

Versos - Amália Rodrigues

Título:  Versos
Autor: Amália Rodrigues
Editor: Livros Cotovia - Lisboa
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 8ª edição
Tiragem: 500 exemplares
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2016 (Maio)
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  128 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305009

Sinopse: Amália Rodrigues sempre escreveu versos, e cedo se cantou a si própria. Porque disso nunca se vangloriou, poucos sabem que poemas belíssimos como Estranha forma de vida, Lágrima ou Grito são da sua autoria. Mas há muitos mais. Incitada pelo seu biógrafo e amigo Vítor Pavão dos Santos, Amália publicou todos esses poemas que nos estão no ouvido e também os inéditos.

Sagueza

Título:  Sagueza
Autor: Paul Verlaine
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução e texto inicial: Maria Gabriela Llansol
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Edição bilingue, Português - Francês
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  1995
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  196 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305008

Sinopse:

O Cemitério Marinho

Título:  O Cemitério Marinho
Autor: Paul Valéry
Editor: Hiena Editores
Tradução: Pedro José Leal
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção Cão Vagabundo
Número: Nº 18
Tiragem: 1000 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Augusto T. Dias
Ano:  1987
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  64 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     13,00 €
Referência: 2305007

Sinopse: Edição bilingue , precedido de um texto de André Gide sobre o autor, e seguido de outro, do autor, sobre o seu próprio poema,

Poema à Duração

Título:  Poema à Duração
Autor: Peter Handke
Editor: Assírio & Alvim
Tradução: José A. Palma Caetano
Introdução de: José A. Palma Caetano
Coleção: Documenta Poética
Edição: 1ª edição
Tiragem: 2000 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2002 (Março)
Dimensões: 14,5 cm x 2,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  86 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2305006

Sinopse: «O título, Gedicht an die Dauer (Poema à Duração), indicia já um tema pouco vulgar e implica uma reflexão que, para além de poética e do que se refere à realidade do poeta, não deixa de entrar também no domínio da filosofia. [...] No seu poema, Handke procura indagar em que condições o tempo foi para ele uma sensação de continuidade, algo que não se esgotou num momento, mesmo de felicidade, mas a que lhe foi possível regressar, sempre que condições idênticas, não as mesmas, se verificaram. A duração é, por isso, um produto da sua experiência, um sentimento que se baseia na repetição de certos actos, que assim ganham continuidade e permitem uma identificação do próprio «eu». A duração representa uma comunhão consigo próprio, a descoberta do seu próprio ser [...].» [da introdução de José A. Palma Caetano]

Há já muito tempo que pretendo escrever sobre a duração,
não um ensaio, uma peça de teatro ou uma história -
a duração exige a poesia.
Quero interrogar-me num poema,
lembrar-me num poema,
afirmar e conservar num poema
o que é a duração.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Cartas de Aniversário

Título:  Cartas de Aniversário
Autor: Ted Hughes
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  416 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     15,00 €
Referência: 2305004


Sinopse: 

Poemas

Título:  Poemas
Autor: Algernon Charles Swinburne
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução: Maria de Lourdes Guimarães
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Relógio D'Água Editores
Ano:  2006 (Outubro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  180 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:   
  10,00 €
Referência: 2305003


Sinopse: 

Vinte e Nove Poemas

Título:  Vinte e Nove Poemas
Autor: João Miguel Fernandes Jorge
Editor: Na Regra do Jogo
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa e desenhos de: João B.
Ano:  1978 (Janeiro)
Dimensões: 13,5 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  52 páginas + um cromo colado na portada
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2305002

Sinopse: 

A Noite

Título:  A Noite
Autor: Bernardo Pinto de Almeida
Editor: Relógio D'Água
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2006 (Janeiro)
Dimensões: 13,7 cm x 20,9 cm
Encadernação: Brochura, com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  138 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2305001

Sinopse: 

domingo, 30 de abril de 2023

Transe (Antologia 1960 - 1990)

Título: Transe
             (Antologia 1960 - 1990)
Autor: Gastão Cruz
Editor: Relógio D'Água
Edição: 2ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano: 1992 (Maio)
Dimensões: 14 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura, com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  106 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     7,00 €
Referência: 2304104

Sinopse: 


Do escritor: Poeta e ensaísta português, Gastão Cruz nasceu em 1941, na cidade de Faro, no Algarve, e licenciou-se pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em Filologia Germânica. Professor do ensino secundário, o autor exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King's College de Londres e dirigiu, nos anos 70 a 90, após a morte de Carlos Ferreira, o grupo de teatro Teatro Hoje/Teatro da Graça que ajudou a fundar. Traduziu vários textos dramáticos, de autores como Strindberg, Shakespeare e Jean Cocteau. Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, Gastão Cruz, manifestando já um grande apego pelo texto poético, publica o seu primeiro livro, A Morte Percutiva, no volume coletivo intitulado Poesia 61, que compila textos de uma plêiade de cinco jovens poetas: Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta. Autor de uma obra muito diversa, publicou, entre outros, os seguintes títulos: A Morte Percutiva; A poesia Portuguesa Hoje, 1973; Campânula, 1978; Orgão de Luzes; Transe (1960-1990); As Pedras Negras, 1995; Poesia Reunida, 1999; Crateras, 2000 que recebeu o Prémio D. Dinis. Faleceu a 20 de março de 2022.

Poesias Completas

Título: Poesias Completas
Autor: Ângelo de Lima
Organização, prefácio e notas: Fernando Guimarães
Editor: Assírio e Alvim
Edição: 2ª edição
Coleção: Documenta Poética
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 2003 (Maio)
Dimensões: 14,5 cm x 20,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  158 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2304103

Sinopse: É urgente olhar de novo e mais atentamente para a obra de Ângelo de Lima, um caso sério da nossa poesia. Os seus textos, escritos nas circunstâncias mais difíceis e depois dispersos, são por fim reunidos graças à paixão e ao saber do poeta Fernando Guimarães, responsável pela compilação e análise daquilo que resta da tumultuosa escrita do poeta encarcerado no manicómio de Rilhafoles. Segundo Fernando Guimarães, a poesia de Ângelo de Lima põe alguns problemas fundamentais no limiar da modernidade: Em que medida prepara o encontro das poéticas do Simbolismo e do Modernismo? Como concilia o sentido das palavras e os seus efeitos puramente musicais?

Do autor: Ângelo de Lima foi um dos colaboradores do número 2 da revista Orpheu, mas a sua obra remontava já ao movimento simbolista, o que tem vindo a motivar alguns pequenos equívocos. Há, no entanto, uma grande certeza: o modo como a sua obra, cuja importância e qualidade literária são hoje reconhecidas, está intrinsecamente ligada ao universo doloroso e magnífico da loucura.
Ângelo de Lima nasceu em 1872 no Porto e morreu em 1921, com 49 anos. Frequentou o Colégio Militar e a Academia de Belas-Artes do Porto. Um pouco antes da revolução republicana de 31 de janeiro, para a qual conspirara, é enviado numa expedição militar a Moçambique. Após o regresso de África começa a manifestar sinais preocupantes de loucura, o que levará ao seu internamento no Rilhafoles, onde é observado por Miguel Bombarda. Passará depois parte da sua vida em vários estabelecimentos psiquiátricos. Em 1915 são publicados poemas seus no nº 2 da revista modernista Orpheu. E Fernando Pessoa refere-se-lhe como a um poeta que "não sendo nosso, todavia se tornou nosso". "Talvez sem o saber, Ângelo de Lima tornara-se pela sua violenta originalidade cúmplice do Modernismo. Porque embora comece por escrever versos de um ultrarromantismo descabelado, já neles entretece a linguagem singular, obediente a leis só dela conhecidas, que mais tarde o coroará como o mais maldito dos poetas simbolistas.»
(Expresso, Fátima Maldonado, 15/02792)

Poemas - As Elegias de Duino e Sonetos a Orfeu

Título: Poemas
             As Elegias de Duíno e Sonetos a Orfeu
Autor: Rainer Maria Rilke
Prefácios, selecção e tradução: Paulo Quintela
Editor: O Oiro do Dia
Edição: 2ª edição
Coleção: As Mãos e os Frutos
Composto e Impresso: Inova / Artes Gráficas
Género: Poesia
Nº de volume: 18º volume da Colecção As Mãos e os Frutos
Idioma: Português
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Ano: 1983 (Setembro)
Dimensões: 13,8 cm x 20 cm
Capa de: Desenho de Manuel Ribeiro de Pavia
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  480 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2304101
 
Sinopse:

Do Escritor: Rainer Maria  Rilke nasceu em  Praga em 1875. Escritor  precoce, publicou o seu primeiro livro de  poesia antes dos vinte  anos, Vida e Canções (1894). Entre as suas obras mais famosas contam-se  As Elegias de Duíno  (1923), Cartas a um Jovem Poeta  (1929, póstuma)  e  o seu único romance, de teor  autobiográfico,  As Anotações  de  Malte  Laurids  Brigge (1910).  Rilke destacou-se como um dos autores mais  relevantes de  língua alemã,  tanto na poesia como na prosa lírica. Faleceu em Valmont, na Suíça,  vítima  de  leucemia,  em  1926.

Vestiram-se os Poetas de Soldados

Título: Vestiram-se os Poetas de Soldados
             Canto da Pátria em Guerra
Antologia seleccionadapor: Rodrigo Emílio
Prefácio de: Rodrigo Emílio
Rodrigo Emílio
Editor: Cidadaela
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Capa de: Victor Rodrigues
Tipografia: Anuário
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 22.3 cm x 18,6 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  56 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     25,00 €
Referência: 2304098

Sinopse: Rodrigo Emílio no final de Maio de 1973, em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar, seleccionou e prefaciou a antologia «Vestiram-se os Poetas de Soldados - Canto da Pátria em Guerra».
"Fez-se esta Antologia em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar e ficou concluída em 1 de Junho de 1973, data da inauguração do I Congresso dos Combatentes."

No Reino da Dinamarca

Título:
No Reino da Dinamarca
Autor: Alexandre O'Neill
Editor: Guimarães Editores
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção Poesia e Verdade
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 1969 Dezembro
Composto e impresso nas Oficinas de Guimarães Editores
Dimensões: 15,5 cm x 21,5 cm 
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  192 páginas 
Estado de conservação: Tem a capa amarelecida e com  manchas como visível na fotografia. Miolo limpo, bom.

Preço:     85,00 €
Referência: 2304097

Sinopse:   Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário. Fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, com Mário Cesariny, António Pedro, José-Augusto França, diretamente influenciado pelo surrealismo bretoniano, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a passagem pelo surrealismo marque indelevelmente a sua postura estética. A sua distanciação em relação a este movimento não obstou a que um estilo sarcástico e irónico muito pessoal se impregnasse de algumas características do Surrealismo, abordando noutros passos o Concretismo, preocupando-se não em fazer "bonito", mas sim "bom e expressivo". Para Clara Rocha, a poesia de Alexandre O'Neill coincide com o programa surrealista a dois níveis: "a libertação total do homem e a libertação total da arte. O que implica: primeiro, uma poesia de 'intervenção', exortando os homens a libertarem-se dos constrangimentos de toda a ordem que os tolhem e oprimem (familiares, sociais, morais, quotidianos, psicológico, políticos, etc.); segundo, a libertação da palavra de todas as formas de censura (estética, moral, lógica, do bom senso, etc.)" (cf. ROCHA, Clara - prefácio a Poesias Completas, 1982, p. 12). Para Fernando J. B. Martinho (retomando um artigo de Quadernici Portoghesi), a diferença de O'Neill relativamente à poética surrealista situa-se na "preferência, relativamente à oposição 'falar/imaginar', pelo primeiro polo", numa consequente atenção dispensada, nos livros posteriores a Tempo de Fantasmas, como No Reino da Dinamarca ou Abandono Vigiado, "à sociedade portuguesa de que vai traçar como que a radiografia, surpreendendo-a na sua mediocridade, nos seus ridículos, nos seus pequenos vícios provincianos" (MARTINHO, Fernando J. B., op. cit., 1996, pp. 39-40). Nessa medida, e ainda segundo o mesmo crítico, se "o surrealismo ortodoxo põe a sua crença na existência de um 'ponto do espírito em que [...] o real e o imaginário' deixariam 'de ser percebidos contraditoriamente', em Alexandre O' Neill toda a busca parece centrar-se na 'vida' e no 'real'"

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Manual de Prestidigitação

Título: Manual de Prestidigitação
Autor: Mário Cesariny
Editor: Assírio & Alvim
Edição: 
Género: Poesia
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 148 cm x 215 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  160
Estado de conservação: Bom

Preço:      12,00 € 
Referência: 2304084
 
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1956, «Manual de Prestidigitação» surge agora numa renovada edição, profundamente revista de acordo com as instruções deixadas pelo seu autor.

Como disse em tempos Fernando J.B. Martinho, «[…] O livro é todo ele, com as suas cenas, os seus exercícios, os seus camarins, uma homenagem ao teatro, e a permanente lembrança de que a poesia é um arte de passes e passos mágicos, uma arte da prestidigitação, não importa se carecida ou não de manual. Só espanta que tenha levado tanto tempo que alguém se lembrasse de fazer a ligação, a correspondência. Outra coisa não pedia uma poesia que, de há muito, se nos oferecia como ritual, como espectáculo, como convite à iniciação na ars magna. Então não foi Cesariny que, um dia, celebrou Artaud e que, por via dele, nos prometeu o «acordar» para uma outra realidade, para lá do real que temos, susceptível ou não de reabilitação? E não ele também que saiu a dar-nos e aos actores as boas-vindas no castelo brumoso de um outro príncipe, expondo-nos, sem piedade, ao "metal fundente" que corre "entre nós e as palavras"?»

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Anos 70 Poemas Diversos

Título: Anos 70
             Poemas Dispersos
Autor: Alexandre O'Neill
Editor: Assírio & Alvim
Coleção: Poesia Nosso Tempo
Edição:  
Ano: 2009
Género: Poesia
Tiragem: 2000 exemplares 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5 cm 
Encadernação: Brochura,sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  144 págs,
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2304079
 
Sinopse: Os textos de Alexandre O’Neill que compõem este volume nunca foram por ele incluídos em livros seus. À excepção de dois, recuperados de uma antologia, e de três encontrados no espólio, o autor publicou-os em jornais e revistas durante a década de 70.

O conjunto aqui editado resultou da pesquisa feita no âmbito da biografia do poeta (Maria Antónia Oliveira, «Alexandre O’Neill, Uma Biografia Literária», Dom Quixote, no prelo). Pôde constatar-se que, embora o poeta viesse publicando regularmente desde os finais da década anterior, os anos 70 eram aqueles em que a sua produção se tornava mais assídua, e em que mais textos haveriam de ficar confinados às páginas dos periódicos.

Reúnem-se também poemas escritos para os jornais «Diário de Lisboa» e «A Luta», e para as revistas «Flama» e «Ele». Foram encontrados no espólio do poeta os poemas «Magritte» e «Azul Ar», bem como os poemas sem título designados por «Fragmentos», inéditos. Acrescentam-se ainda dois poemas datados de 1972 que E.M. e Castro e José Alberto Marques incluíram na «Antologia da Poesia Concreta em Portugal» (Lisboa, Assírio & Alvim, 1973).

Em anexo, publicam-se dois textos com poemas, e uma versão em prosa da primeira parte de «Rã & Descobridor».

Pátria Minha

Título: Pátria Minha
Autor: António Barahona da Fonseca
Editor: Guimarães Editores
Coleção: Colecção Poesia e Verdade
Posfácio: Maria Estela Guedes
Edição:  1ª Edição
Ano: 1980 (Lisboa)
Género: Poesia
Dimensões: 21,5 cm x 25 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  90
Estado de conservação: Bom

Preço:     30,00 €
Referência: 2304078
 
Sinopse: