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domingo, 16 de janeiro de 2022

Passeios pelo Porto

Título: Passeios pelo Porto
Autor: César Santos Silva
Prefácio: Guilhermina Rego
Revisão: M. J. Baltazar
Volume: Volume I
Grafismo: Maria Vilar
Foto da Capa: José Rui Correia
Encadernação: Brochura com badanas
Edição: 1ª edição
Ano: Dezembro de 2012
Editor: Cordão de Leitura
Nº de páginas: 200
Dimensões: 23 cm x 15 cm
Estado de conservação: Como Novo

Preço:    8.00 €
Referência: 2201012

Sinopse: Não existem muitos livros dedicados à temática «Passeios pelo Porto». Excluindo o livro O Porto em Sete Dias, do divulgador Júlio Couto, sendo este o que melhor preenche a lacuna sobre este tema, e mais um ou dois livros, por nós referidos na bibliografia consultada, nada mais existe no panorama bibliográfico portuense. Para tentar obviar esta lacuna, fomos estimulados a transpor para o papel toda a informação recolhida durante anos de pesquisa e de inúmeras visitas que fomos realizando ao velho burgo. Ao longo do ano realizámos dezenas de passeios, percursos e visitas a todas, ou quase todas, as freguesias da cidade. Com o fim de responder a inúmeros desafios lançados por alunos e seguidores habituais das nossas digressões, que gostavam de ver transcrito o manancial de informação que lhes vamos dando em cada visita, é que este livro vê a luz do dia…
 
Excertos: Prefácio  
«É com enorme prazer que escrevo o prefácio desta obra.
Desde logo porque se trata de um trabalho de um reputado escritor, um erudito que tem dedicado grande parte da sua vida a promover a cidade do Porto nas suas múltiplas facetas, do ponto de vista histórico e cultural, nas suas raízes e no impacto que estas tiveram no desenvolvimento da alma lusa. Mas também porque tem sido intenção da Câmara Municipal do Porto promover a cidade no sentido de a reinventar enquanto grande metrópole cultural. De facto, a cidade, as suas tradições e as histórias que sobre ela se vão contando e construindo desenvolveram-se lado a lado com os monumentos, as ruas, as instituições que carregam essa memória. Esses mesmos monumentos, ruas, instituições, contam memórias de muitos episódios, uns vitoriosos, outros dramáticos, dessa própria história que foi fazendo da cidade o que ela é hoje.
Enquanto município, procuramos dar a conhecer o património da cidade, quer o edificado e as riquíssimas coleções da cidade, quer o património feito de histórias e tradições. O maior conhecimento do Porto e da sua história pode promover o bem-estar e a autoestima, mas também o orgulho pela sua cidade, a valorização e proteção da mesma!
Esta é a nossa perceção do Porto enquanto cidade de cultura. Cultura em que o riquíssimo património histórico-arquitetónico se conjuga com novas formas de expressão artística, do cinema ao design, do teatro à performance musical. E por isso esta urbe foi considerada recentemente como o principal destino turístico da Europa, onde cidadãos cada vez mais exigentes encontram no Porto inúmeras boas razões para permanecer. E para regressar.
Mas, para continuar esta trajetória de excelência é necessário preservar o que deve ser preservado para memória futura das gerações vindouras. Memória que será a ponte para o futuro, pela pena de autores que cultivam a cidade com amor, paixão e irreverência. E esta obra é um magnífico exemplo deste amor, desta paixão e desta irreverência e irá contribuir seguramente para que o Porto se afirme intemporalmente enquanto cidade de verdadeira cultura.» 

Guilhermina Rego
Vereadora da Câmara Municipal do Porto

Toponímia Feminina Portuense

Título: Toponímia Feminina Portuense
Autor: César Santos Silva
Prefácio: Joel Neto
Editor: Cordão de Leitura
Revisão: Ana Lemos
Grafismo: Margarida Macedo
Edição: 1ª edição
Ano: Junho de 2012
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas: 144
Estado de conservação: Como Novo

Preço:      INDISPONÍVEL
Referência: 2201003

Sinopse: "Por entre as ruas, os becos, as escadas, as esquinas e travessas do Porto. É desta forma que César Santos Silva, ao longo de 146 topónimos, nos convida a explorar uma cidade que gosta das suas mulheres e as homenageia, perpetuando-as como parte si, nas suas artérias, nas suas veias. Mulheres que rezaram, pintaram, escreveram. Mulheres que traçaram planos indizíveis com crianças ao colo e projetaram, silenciosamente, um futuro. Mulheres que sonharam um homem, um deus, uma ideia. Elas também são as ruas do Porto, este Porto no feminino".

Excertos: O Porto faz parte do grupo muito restrito de cidades «no masculino". Nascemos «no» Porto. Vamos «ao» Porto. Aquilo é «do» Porto… E quando se concebeu uma estátua que representasse a cidade, a figura escolhida foi, obviamente, masculina: a do guerreiro «o Porto». São, com efeito, muito poucas as cidades mundiais que emparceiram com a urbe tripeira nesta exceção ao género toponímico feminino dominante. Curiosamente, uma boa parte dessas exceções corresponde a cidades-Estado (de que são exemplo o Mónaco, o Vaticano, o Dubai…), o que pareceria vir dar razão à popular e bairrista máxima de que «o Porto é uma nação!» Mas é claro que há também casos como o do Rio de Janeiro, do Montijo ou do Cairo…

Todavia, e não obstante esta sua particularidade «masculina», a verdade é que a cidade sempre foi fortemente marcada pelo eterno feminino. Desde logo, e já em época longínqua (ou lendária, se aceitarmos a explicação da fantasiosa reconquista da cidade por uma armada de gascões em 988), o Porto foi consagrado à entidade feminina mais importante na devoção e religiosidade católicas: a Virgem.

(…) A presença e a incontornável influência feminina na cidade não se limita, contudo, à dimensão lendária. São múltiplos os exemplos do seu protagonismo ao longo da história do Porto. A lista seria fastidiosa.

(…) Numa povoação que é conhecida por ser a «cidade do trabalho», também as mulheres se evidenciaram, de diversos modos, no bulício mercantil e artesanal do burgo. E se outros topónimos não houvesse, a resistente calçada das carquejeiras aí está para nos recordar. Chegados ao século XIX, e de um modo evidente ao longo do XX, as mulheres e o seu papel ativo em múltiplas frentes da sociedade começam a ganhar nome e rosto. E o Porto foi, não raras vezes, e apesar das resistências e dos convencionalismos, uma cidade protagonista nessa afirmação e emancipação. Médicas, engenheiras, artistas, políticas, investigadoras, professoras, beneméritas… um número muito significativo de mulheres irá evidenciar-se e, por isso, muito justamente, ser recordado na toponímia da cidade. É de tudo isto, e muito, muito mais, que nos fala o livro que tem entre mãos. Ao longo das páginas seguintes deixe-se, pois, conduzir pela mão e mestria do César Santos Silva, pelas ruas, vielas, congostas, praças e escadas da cidade. Profundo conhecedor da história do Porto e da sua toponímia, o autor é um guia esclarecido e esclarecedor. De A (que o mesmo é dizer da Rua Adelaide Estrada) a Z (que neste caso é V, relativo à Rua das Virtudes), César Santos Silva revela-nos 146 topónimos femininos do Porto. Uma cidade escrita no masculino, mas que não renega a sua faceta feminina."

Joel Cleto, in Prefácio