Título: Castelo de Sombras
Autora: Judith Teixeira
Editora: Casa Editora de A. Figueirinhas - Porto
Género: Poesia
Edição: Edição Fac-Similada
Lançamento: Janeiro de 2015
Fac-Simile da: 1ª edição do livro de MCMXXIII
Ano: 1923 (MCMXXIII)
Número de páginas: 66
Dimensões: 20 cm x 27,8 cm
Encadernação: Capa mole, brochura
Estado de conservação: Bom
Preço: 10,00 €
Referência: 1909125
Judith Teixeira |
Editora: Casa Editora de A. Figueirinhas - Porto
Género: Poesia
Edição: Edição Fac-Similada
Lançamento: Janeiro de 2015
Fac-Simile da: 1ª edição do livro de MCMXXIII
Ano: 1923 (MCMXXIII)
Número de páginas: 66
Dimensões: 20 cm x 27,8 cm
Encadernação: Capa mole, brochura
Preço: 10,00 €
Referência: 1909125
Sinopse: O segundo livro de Judith Teixeira, Castelo de Sombras,
apresentava-se muito mais discreto que o primeiro, tendo alguns exemplares sido
apreendidos e mandados queimar. Castelo de Sombras mantém o bom gosto gráfico e
a ousadia a que Judith Teixeira nos habituou desde o seu primeiro livro
"Decadência".
Judith Teixeira é o nome de uma poetisa portuguesa que foi
um nome importante do modernismo no nosso país. Nasceu em Janeiro em 1880 e
faleceu em Lisboa em 1959. A sua vida está envolvida em mistério, sobretudo os
últimos trinta anos. De resto, sabe-se que escreveu e publicou livros de poesia
e romances. Um dos seus livros de poesia foi queimado em 1923 na sequência de
uma apreensão que incluiu obras de António Botto e Raul Leal. A colectânea de
poemas de Judith Teixeira chamava-se Decadência e foi denunciada pela Liga de
Acção de Estudantes de Lisboa. Aquilo tipo de gente que ainda não percebeu como
viver e já está a querer decidir como os outros hão-de estar na vida. Judith
persistiu e continuou a escrever e publicar. A sua obra não teve acolhimento
unânime da crítica e com o tempo acabou por cair no esquecimento. Mas, mais
recentemente, alguns dos seus trabalhos foram reeditados.
Andava eu a passear por Lisboa quanto numa loja de uma
montra de velharias vê este volume. Não resisti, claro. Afinal, desde que ouvi
falar de Judith Teixeira pela primeira vez, não mais deixei de sentir
curiosidade. Gosto muito de pessoas que marcham ao seu próprio ritmo e não ao
que lhe é imposto pelo tambor dos outros.