quarta-feira, 30 de março de 2022

Porto Desaparecido

Título: Porto Desaparecido
Autores: Mariana Tavares Dias e Mário Morais Marques
Editor: Quimera Editores
Paginação: Leonor Tomé
Revisão: Levi Condinho
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Ano: 2002
Nº de páginas: 202
Dimensões: 31 cm x 23,5 cm
Encadernação: Capa Dura com sobrecapa com badanas
Estado : Como Novo

Preço:    INDISPONÍVEL 
Referência: 2203004

Sinopse: "Porto Desaparecido é um projeto que pretende levar a história do Porto até ao grande público, através de um livro divulgador dos principais temas que constituem o passado e o imaginário da cidade.
Subdividido em capítulos distintos, o tema central abarca assuntos ainda hoje tão referenciais na memória da cidade como A Brasileira e outros cafés do Porto ou as velhas pontes sobre o Douro.
De modo pioneiro naquilo que à historiografia do Porto diz respeito, Porto Desaparecido acompanha cada texto com um levantamento iconográfico exaustivo, atravessando várias épocas e as obras de vários fotógrafos, pintores e ilustradores que, ao longo de décadas e décadas, fizeram a herança fotográfica da cidade.
Obra inédita entre os muitos livros já publicados sobre a capital do Norte, não se limita a historiar ou a ilustrar temas, reunindo antes estas duas vertentes numa só, e sistematizando de modo exemplar as informações tratadas. Porto Desaparecido destina-se a um público-alvo que inclui os conhecedores do património portuense, mas também a muitos daqueles que, até agora, não tinham comprado livros sobre a sua cidade."

terça-feira, 29 de março de 2022

Obra de Talha Dourada, Ensamblagem e Pintura na Cidade e na Diocese do Porto

Título: Obra de Talha Dourada, Ensamblagem e Pintura na Cidade e na Diocese do Porto 
Autor: Domingos de Pinho Brandão
Editor: Solivros de Portugal
Encadernação: Brochura
Dimensões: 24 cm x 17,5 cm
Estado de conservação: Bom

Volume I 
Documentação Séculos XV a XVII
Nº de Páginas: 914
Ano:  1984 (Agosto)
Tiragem: 1500 exemplares
Ilustrações: As estampas II, III, VII. VIII, X, XII, XIII, XIV, XV, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XLVIII, XLIX foram feitas sobre fotografias de Teófilo Rego 
Observações: O quadro da estampa X foi adquirido em Junho de 1984 pela Misericórdia do Porto 
Volume II 
Documentação de 1700 a 1 725
Nº de Páginas: 760
Ano: 1985 (Agosto)
Tiragem: 1500 exemplares
 
Volume III 
Documentação: 1726 a 1750
Nº de Páginas: 618
Ano: Dezembro de 1 986
Tiragem : 1 000 exemplares
 
Volume IV 
Documentação 1751 a 1775
Nº de Páginas: 414
Ano: Dezembro de 1987
Tiragem: 1 000 exemplares
 
Preço:   160,00 €
Referência: 2203003

Sinopse:

domingo, 13 de março de 2022

Os Protocolos dos Sábios de Sião

Título: Os Protocolos dos Sábios de Sião
Prefácio: Fernando Ferreira
Editor: Edições Propaganda, Lda. (Gráfica Firmeza, Porto)
Ano: 1976
Nº de páginas: 157-II
Dimensões: In 8º
Estado do livro: Como novo

Preço:           sob consulta
Referência:  2009047

Sinopse: Livro perseguido, proibido, censurado, vedado. Para ele não vale liberdade de expressão nem liberdade de imprensa. Simples e definitivamente a humanidade não  o deve ler. Porquê? A QUEM incomoda tanto? Que grupos não querem que a verdade cristalina que está por trás dos acontecimentos de nosso tempo seja sabido por todos? 
Que razões (e fações) tão poderosas justificam um fenómeno tão antidemocrático? 
Aqui estão as tendências que o mundo toma e continua seguindo, controlado já por esses "Sábios do Sião". Agora já sabes o que o futuro reserva e o que esses senhores tem em mente para os próximos anos. Agora já sabes muito sobre os verdadeiros motivos e objetivos de tantos absurdos da nossa era moderna. Um livro atualíssimo, que todas as pessoas de visão devem tomar conhecimento.

A Morte Lenta

Título: A Morte Lenta
Autor: Emile Henry
Idioma: Português
Editor: Editorial  Ibérica
Ano: 1945
Nº páginas: 189
Edição: 1ª edição, temos também disponível um exemplar da 2ª edição
NOTA: Tem sido frequentemente referido e com erro que a tiragem do livro ficou limitada a 100 exemplares o que não corresponde minimamente à verdade, tem é sido feita uma interpretação extensiva do que é referido no livro.
Tive o privilégio de ter conhecido pessoalmente o Sr. Èmile Henri que foi o fundador em 1954 da empresa Textil Nortenha, empresa esta que ainda existe. Para quaisquer mais esclarecimentos adicionais que eventualmente possa ter interesse, podem contactar para o CANTO III.
Dimensões: 12 cm x 19 cm
Estado de conservação: Bom, como novo, estado irrepreensível 
 
Preço:       INDISPONÍVEL 
Referência:    2009048R
 
Sinopse: Este não é apenas um livro. É um raro documento que tem despertado os mais intensos estudos sobre a vida nos campos de concentração, durante o III Reich.
As fotografias nele  reproduzidas foram tiradas no momento da chegada das tropas americanas do general Patton e cedidas ao autor (que viveu no Porto e que trabalhava na Praça de Velasquez (Hoje Praça Sá Carneiro) pelos serviços dos exércitos americano e francês a seu pedido.
Trata-se do primeiro livro publicado em português sobre o assunto.
 
Estou certo que a minha voz não conseguirá convencer os cépticos, o que é compreensível, porque é difícil imaginar tanto sofrimento. Mas outras vozes, mais poderosas do que a minha, se elevaram para chamar a verdade" (Emile Henry (p.186)).
 
"Oque mais me custava era não dormir. A fome também não faltava, sobretudo do meio-dia às três horas, em que tinha a impressão de que uma tenaz me torcia até à tortura. Mas o não dormir era o pior. Mesmo contra a vontade, os olhos fechavam-se-me e tinha que fazer um esforço violento para não cair", relatou Émile Levy, falecido há dez anos em Loulé, no seu livro, que teve duas edições de 100 exemplares, em 1946.
 
"O meu marido fez um testemunho para os portugueses. Dizia que as pessoas do país onde vivia tinham de saber o que se passou", recordou hoje à Lusa a mulher, Thérèse Henry, que assistiu, juntamente com as duas filhas e netos, à sessão que antecedeu a inauguração da exposição, no Centro Cultural de Belém.
 
O seu marido esteve mais de dois anos no campo de concentração nazi de Buchenwald, depois de ter sido apanhado pelos alemães a tentar regressar a Portugal - onde já vivia antes - depois de cumprir o serviço militar obrigatório em França.
 
"Não sei como ele aguentou. De manhã à noite era obrigado a carregar pedras à mão de um sítio para o outro. E quando terminava, levava as pedras de volta para o primeiro sítio. Era mesmo maldade dos alemães", relatou a viúva de Émile Henry, que descreveu que o seu marido teve de se esconder entre dois colchões para não ser morto pelos alemães.
 
Da sua experiência em Buchenwald, o homem contou pouco à família. "Não, dizia que tinha feito uma confissão naquele livro que escreveu", comentou a mulher.
 
A investigação que deu origem à exposição foi coordenada pelo historiador Fernando Rosas e feita por uma equipa internacional do Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
 
Segundo o historiador, "cerca de 400 portugueses, talvez um pouco mais" estiveram confinados durante a Segunda Guerra Mundial em campos de concentração, prisões ou 'stalag' [campos de prisioneiros de guerra], sujeitos a brutais condições de trabalho forçado".
 
Destes, "pelo menos 30 não sobreviveram".
 
"São valores provisórios e provavelmente conservadores (...) Há muito para pesquisar ainda", ressalvou Fernando Rosas.
 
"Provavelmente superior, mas até agora impossível de determinar, terá sido o número dos que foram voluntariamente trabalhar para a Alemanha [mas que depois se converteriam em trabalhadores forçados] ou que para esse destino foram forçados a sair, designadamente de França", comentou o investigador.
 
Há "variado rasto" na documentação consular e diplomática do Estado português sobre esta realidade, mas "não existe evidência de qualquer diligência diplomática consistente por parte do Governo do Estado Novo no sentido de acudir ou defender os seus cidadãos escravos, coercivamente deslocados, nos campos de concentração, prisioneiros dos 'stalag' ou forçados a trabalhar na Alemanha quando queriam fugir à guerra e à devastação.