Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses PCTP/MRPP
Aprovados no 1º Congresso Nacional
Ano: Fevereiro de 1977
Editor: Edições Bandeira Vermelha
Nº de páginas: 46
Dimensões: 13 cm x 9 cm
Encadernação: Brochura
Estado: Bom exemplar, capa conforme fotografia
Preço: 10,00 €
Referência: 2008015
Sinopse: Fundado em 18 de Setembro de 1970, o MRPP – Movimento
Reorganizativo do Partido do Proletariado defendia que o Partido Comunista
Português adoptara uma ideologia "revisionista", tendo deixado de ser
o "partido do proletariado". Para a prossecução da revolução era
necessário reorganizá-lo – daí o nome escolhido.
Teve como Secretário-Geral Arnaldo Matos. O seu órgão
central foi sempre o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada
em 1971 (ainda no tempo da ditadura). O MRPP foi um partido muito activo antes do
25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de
Lisboa e sofreu a repressão das forças policiais, reivindicando como mártir
José Ribeiro dos Santos, um estudante assassinado pela polícia política durante
uma reunião de estudantes da academia de Lisboa no então Instituto Superior de
Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) em 12 de Outubro de 1972.
O MRPP – e depois o PCTP/MRPP – ganhou fama com as suas
grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande actividade durante os
anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais
tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão
Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos e Maria José Morgado.
A partir de 26 de Dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso,
passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a
sigla PCTP/MRPP. O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro director
do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches, a quem
sucedeu Fernando Rosas. O jornal chegou a ser diário, durante um curto
período.
O Secretário Geral do Partido é Luís Franco, mas o membro
mais conhecido era Garcia Pereira; foram ambos suspensos do Comité Permanente
do partido após o mau resultado das legislativas de 2015. Garcia Pereira
anunciou a sua demissão em 25 de novembro de 2015.