domingo, 20 de julho de 2025
José Luciano de Castro Correspondência Política (1858-1911)
Ecos do Centenário de Mouzinho
sábado, 19 de julho de 2025
Memória das Armadas - Memorandum of the Fleets
Memória das Armadas. Chuan Dui Pu Wang Lu. Memorandum of the Fleets. Introduction by Luís de Albuquerque. Macau: Instituto Cultural de Macau, Museu Marítimo de Macau, Comissão Territorial de Macacu para as Comemoracoes dos Descobrimentos Portugeses, 1995. Pp. 154. Illustrations. [In Portuguese, Chinese and English]
Memória das Armadas. Chuan Dui Pu Wang Lu. Memorandum of the
Fleets. Introduction by Luís de Albuquerque. Macau: Instituto Cultural de
Macau, Museu Marítimo de Macau, Comissão Territorial de Macacu para as
Comemoracoes dos Descobrimentos Portugeses, 1995. Pp. 154. Illustrations. [In
Portuguese, Chinese and English]
História de Portugal
Nascido numa família modesta, estudou Humanidades na Congregação do Oratório, onde se iniciou também na leitura meditada da Bíblia, o que viria a marcar a sua mundividência. Impedido por dificuldades económicas e familiares de frequentar a Universidade, preparou-se para ingressar no funcionalismo, frequentando um curso prático de Comércio e estudando Diplomática na Torre do Tombo, onde aprendeu os rudimentos da investigação histórica. Por esta altura, com 18 anos, já se manifestava a sua vocação literária: aprendeu o francês e o alemão, fez leituras de românticos estrangeiros e iniciou-se nas tertúlias literárias da marquesa de Alorna, que viria a reconhecer como uma das suas mentoras. Em 1831, envolvido numa conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se, primeiro em Inglaterra (Plymouth) e depois em França (Rennes).
No exílio, aperfeiçoou o estudo da história, familiarizando-se com as obras de historiadores como Thierry e Thiers, e leu os que viriam a ser os seus modelos literários: Chateaubriand, Lamennais, Klopstock e Walter Scott. Em 1832, participou no desembarque das tropas liberais em Mindelo e na defesa do Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de organizar os arquivos da biblioteca. Entre 1834 e 1835, publicou importantes artigos de teorização literária na revista Repositório Literário, do Porto, (posteriormente compilados nos Opúsculos). Em 1836, por discordâncias com o governo setembrista, demitiu-se do seu cargo de bibliotecário e publicou o folheto A Voz do Profeta. Em Lisboa, dirigiu a mais importante revista literária do Romantismo português, O Panorama, para que contribuiria com diversos artigos, narrativas e traduções, nem sempre assinados. Em 1839, aceitou o convite de D. Fernando para dirigir as bibliotecas reais da Ajuda e das Necessidades, prosseguindo os seus trabalhos de investigação histórica, que viriam a concretizar-se nos quatro volumes da História de Portugal, publicados no decurso das duas décadas seguintes. Foi precisamente por essa altura que se envolveu numa polémica com o clero, ao questionar o milagre de Ourique, polémica que daria origem aos opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. Eleito deputado pelo Partido Cartista em 1840, demitiu-se no ano seguinte, desiludido com a atividade parlamentar.
Voltou à política em 1851, fundou o jornal O País, mas logo se desiludiu com a Regeneração, manifestando o seu desagrado pela conceção meramente material de progresso de Fontes Pereira de Melo. Em 1853, fundou o jornal O Português, e dois anos depois foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido pelos seus consórcios da recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugaliae Monumenta Historica, iniciada em 1856. Neste mesmo ano tornou-se um dos fundadores do partido progressista histórico e em 1857 atacou a Concordata com a Santa Sé. Em 1858, recusou a cátedra de História no Curso Superior de Letras. Entre 1860 e 1865, envolveu-se em nova polémica com o clero, quando, ao participar na redação do primeiro Código Civil Português, defendeu o casamento civil. Em 1865, fruto das suas reflexões, saíram os Estudos sobre o Casamento Civil. Em 1867, desgostoso com a morte precoce de D. Pedro V, rei em quem depositava muitas esperanças, e desiludido com a vida pública, retirou-se para a sua quinta em Vale de Lobos (comprada com o produto da venda das suas obras), onde se dedicaria quase exclusivamente à vida rural, casando com D. Maria Hermínia Meira, sua namorada da juventude.
Apesar deste novo e voluntário exílio, continuou a trabalhar nos Portugaliae Monumenta Historica, interveio em 1871 contra o encerramento das Conferências do Casino, orientou em 1872 a publicação do primeiro volume dos Opúsculos e manteve correspondência com várias figuras da vida política e literária. Morreu de pneumonia aos 67 anos, originando manifestações nacionais de luto.
Vol II 385 Pgs. - Ano 1877
Vol III 386 Pgs. - Ano1877
Vol IV 361 Pgs. - Ano 1877
Vol V 336 Pgs. - Ano 1877
Vol VI 413 Pgs, - Ano 1877
Dimensões: 17,5 cm x 26 cm
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura
Idioma: Português
Estado de conservação: Bons exemplares
Preço: 225,00 € + despesas de envio (6 volumes = 3 tomos)
Referência: 2507080
Sinopse:
História de Portugal
Estado de conservação: Bom
Referência: 2507079
sexta-feira, 18 de julho de 2025
História da Luzitania e da Ibéria
Dimensões: 19 cm x 13,5 cm
Estado de conservação: Bom, miolo limpo, preserva a capa de brochura que está danificada
Referência: 2507078
História da Luzitania e da Ibéria
Dimensões: 19 cm x 13,5 cm

Estado de conservação: Bom, miolo limpo, preserva a capa de brochura que tem o dano visível na foto
Referência: 2507077
terça-feira, 15 de julho de 2025
História de Portugal
segunda-feira, 14 de julho de 2025
Recordações de Jacome Ratton
Quanto ao livro que nos deixou, ele é notável a vários
títulos. Em primeiro lugar, é um documento insubstituível para a história
económica do nosso país na segunda metade do século XVIII. Em segundo lugar, é
uma obra viva, com pormenores do maior interesse, sobre as pessoas, lugares e
acontecimentos que o autor frequentou e assistiu, a funcionar como excecional
fotografia de toda uma época.
As Ordenanças e as Milícias em Portugal
Enriquecido com um índice da diversa legislação produzida
sobre as Ordenanças e as Milícias, incluindo uma súmula dessa legislação e,
nalguns casos, pela sua importância, a transcrição integral da lei.
Trata-se seguramente do estudo mais exaustivo publicado
sobre este assunto e abrange todo o País e milhares de famílias que durante
vários séculos serviram nas Ordenanças e nas Milícias/Auxiliares.
A Obra é patrocinada pela Comissão Portuguesa de História
Militar e inclui dois estudos relativos à história das Ordenanças e Milícias da
autoria do Dr. Manuel Amaral, investigador de reconhecidos méritos em História
Militar.
Este primeiro volume compreende o período de 1756 a 1833 dos
corpos de Ordenanças e Milícias. O exaustivo levantamento da lista de Oficiais
dos Corpos de Milícias/Auxiliares, Ordenanças e Voluntários Realistas,
pertencentes às Capitanias-Mores e Regimentos de Portugal, além da inegável
importância para a história coletiva, permite a identificação individual de
dezenas de milhares de portugueses que se entregaram ao serviço da defesa
nacional, seus postos e períodos em que assumiram os cargos que lhes foram
confiados. Numa primeira parte, apresenta-se a relação dos oficiais das
Ordenanças naquele período, distribuídos geograficamente e, de seguida,
apresentam-se os regimentos de Milícias, os Corpos de Voluntários Realistas,
cronologia e sumário da legislação pertinente, documentos e, finalmente, um
índice onomástico completo.
A informação compulsada para o período de 1640 a 1755 será apresentada num segundo volume, cujos elementos se encontram dispersos por vários núcleos documentais (Conselho de Guerra, Arquivo da Casa de Bragança, Chancelarias das Casas das Rainhas e do Infantado, etc.), sendo que cada nomeação será então acompanhada da respetiva cota documental. O segundo volume integrará cerca de 8.000 oficiais de ordenanças e 5.000 oficiais de terços de infantaria auxiliar (ordenanças)."
Os Filhos de D. João I
domingo, 13 de julho de 2025
50 Anos de História do Mundo
Composto e impresso: Oficinas da Sociedade Nacional de Tipografia. Lisboa
Número de volumes: 2 volumes
sábado, 12 de julho de 2025
Problemas do Espaço Português
Idade Média (Problemas & Soluçoens)
A obra de Alfredo Pimenta é notável por sua abordagem
científica da história, algo inovador para a época, e por sua preocupação com a
fundamentação histórica das informações apresentadas. O autor, inclusive,
introduziu a indicação de fontes nos compêndios de história de Portugal, como
forma de justificar suas análises e estimular a pesquisa.
Em "Idade Média (Problemas & Soluções)",
Alfredo Pimenta examina temas como a organização do território, a influência da
Igreja, as relações sociais e as transformações políticas que marcaram o
período medieval em Portugal. O livro se destaca por sua profundidade analítica
e pela capacidade de contextualizar os problemas e soluções da Idade Média
portuguesa em relação ao contexto europeu da época."
Processos Políticos do Reinado de D. Miguel
Reprodução Anotada do Livro das Fortalezas de Duarte Darmas
Editora: Editorial Império (Lisboa) - Edição muito cuidada) Muito Rara, invulgar
Ano: 1943
Dimensões: IN-4º (Oblongo)
Nº de páginas: 470-II págs. E
Preço: 550,00 €
Referência: 2507044 R
Sinopse: Estamos em presença dum livro muito raro e de muito difícil aparição no mercado alfarrabista.
Trata-se da cópia do "Livro das Fortalezas" do original em pergaminho que se encontra no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
São reproduzidos 57 aspectos das fortalezas situadas na raia de Espanha, cada uma acompanha de um texto do General Ferreira de Almeida.
É, segundo Alfredo Pimenta, livro "rico de informações arquitectónicas, topográficas, etnográficas, históricas e linguísticas".
Obra de grande importância para o conhecimento do estado geral das fortificações fronteiriças com Espanha ao tempo de D. Manuel I; revela em pormenor não só o estado das fortificações mas também os percursos entre as povoações, distâncias, acessos, caminhos, cursos de água, pontes, fontes, poços, terrenos agrícolas, edifícios militares, religiosos e civis.
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Leça do Balio no Tempo dos Cavaleiros do Hospital
De acordo com o objetivo geral deste livro, a Comenda de
Leça foi amplamente versada, tendo em conta a caracterização dos seus elementos
rurais e urbanos, bem como dos templos construídos naquele domínio. As práticas
administrativas levadas a cabo pelos diversos cavaleiros, assim como os seus
poderes exercidos nesta circunscrição, constituíram igualmente objeto de
análise, o que conduziu ao estudo dos protagonistas responsáveis por diferentes
ritmos de desenvolvimento.
Edição belíssima de muito cuidada execução gráfica, profusamente ilustrada a cores, sobre papel de elevada gramagem (BVS mate 170 gr.).