Autor: Paulo Aido
Género: Romance Histórico
Editor: Zebra Publicações
Edição: 1ª edição
Ano: 2011 (Novembro)
Edição: 1ª edição
Ano: 2011 (Novembro)
Nº de Páginas: 296
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Estado: Bom
Preço: 10,00 €
Referência: 1909054
Sinopse: Em 1961, são cada vez mais fortes os sinais de que Nehru não
vai ceder na exigência de anexação de Goa, Damão e Diu na União Indiana. Uma
hospedeira de bordo, um jornalista e um agente secreto da PIDE embarcam num DC4
da TAIP rumo à Índia. Os seus destinos estão condenados a cruzar-se, numa
altura em que nenhum deles imagina os dramas imensos que estão prestes a viver
a milhares de quilómetros de distância.
A Primeira Derrota de Salazar acompanha os eventos em Goa
nos dias do fim desta colónia portuguesa. Lisboa procura, por todos os meios,
influenciar os países amigos a interceder a nosso favor contra o colosso
indiano, mas, com o passar do tempo, percebe-se que a invasão vai mesmo
acontecer. Todos sabem que é impossível vencer militarmente, mas Salazar ordena
que só pode haver soldados vitoriosos ou mortos! Nem sequer admite a hipótese
da rendição, mas a catástrofe está iminente…
Entre Agosto e Dezembro, desenrola-se um drama humano que é
aqui testemunhando dia-adia, hora a hora, levando o leitor aos bastidores da
política em Portugal, às decisões de Salazar e dos seus ministros, e à
impotência de Vassalo e Silva, o general obrigado a desobedecer a Lisboa para
salvar os seus soldados e a própria cidade de um holocausto. À meia-noite de 17
de Dezembro, 45 mil soldados da União Indiana invadem os territórios
portugueses da Índia. A combatê-los estão 3.500 homens. A resistência dura
apenas 36 horas. É o fim de um domínio de 450 anos. Para os nossos soldados,
porém, o drama maior ainda está para vir, pois vão ficar encarcerados em
impiedosos campos de concentração…
A Primeira Derrota de Salazar, um romance histórico de
inatacável rigor, marca a estreia de Paulo Aido na ficção e obriga o leitor a
fazer uma alucinante viagem no tempo, participando na aventura, nas paixões e
nas angústias de todos os que, há 50 anos, viveram esta história que continua
tão esquecida entre nós.