quinta-feira, 1 de junho de 2023

A 1 de junho de 1890 morre Camilo Castelo Branco

“No dia 1 de junho de 1890, Camilo Castelo Branco encontrava-se em sua casa, em S. Miguel de Seide, no concelho de Famalicão. Recebeu a visita do médico, que lhe examinou os olhos e que lhe recomendou descanso e tratamento numas termas.

O escritor sofria há muito de uma cegueira progressiva, causada pela sífilis, e o seu estado era praticamente irreversível. Enquanto a sua mulher conduzia o médico à porta de saída, Camilo, sentado na sua cadeira de baloiço, disparou um tiro de revólver na cabeça. O escritor sobreviveu ainda durante algumas horas, mas não resistiu ao ferimento. Foi sepultado três dias mais tarde, no jazigo de um amigo, no cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, como era seu desejo.

O suicídio encerrou uma vida longa e infeliz, marcada pela instabilidade, pelos infortúnios e, nos últimos anos, pela doença, que o autor refletiu na sua obra literária.

Como foi a sua vida?

Camilo Castelo Branco nasceu em 1825, em Lisboa. Ficou órfão de mãe e pai muito jovem e foi criado por uma tia, em Vila Real. Estudou na Escola Médica do Porto e, mais tarde, em Direito.

Camilo tinha uma personalidade irrequieta e inconstante e esteve envolvido em polémicas durante toda a sua vida. Na altura da revolta da Maria da Fonte, em 1846 chegou a combater ao lado da guerrilha miguelista.

A sua vida pessoal foi muito tumultuosa. Casou aos 16 anos e as suas ligações amorosas, que eram motivo de escândalo para a moral vigente, levaram-no a fugas, mudanças de residência e à prisão, por mais de uma vez.

O episódio mais conhecido da sua biografia é, precisamente, a sua paixão por Ana Plácido, uma jovem noiva e posteriormente casada com um rico negociante do Porto, com quem fugiu. Por este motivo, estiveram ambos presos durante um ano, até à absolvição em julgamento.

A morte do filho, a infelicidade da sua vida familiar, as permanentes dívidas e o agravamento da sua doença acabaram por conduzi-lo ao suicídio, quando tinha 65 anos.

E de que forma isso está refletido na sua obra literária?

Costuma dizer-se que os romances e novelas de Camilo foram uma espécie de catarse, de reflexo da sua vida pessoal. É, por exemplo, evidente o paralelo que pode ser estabelecido entre a odisseia da sua relação com Ana Plácido e a trama do seu romance mais célebre, o Amor de Perdição, que trata de um amor desesperado, trágico e sem remissão, causado pelos constrangimentos sociais da época.

Camilo Castelo Branco escreveu de forma muito intensa ao longo de toda a sua vida, em vários géneros, porque a escrita era o seu principal sustento. Deixou mais de 260 obras, escritas ao longo de quase 40 anos.

Apesar do tom pessimista das suas novelas e de o seu fim trágico deixar entender uma vida de infelicidade, de injustiça e de infortúnio, Camilo gozou de um pleno reconhecimento do seu mérito literário, durante os últimos anos da sua vida, quer por parte do público, quer dos escritores e intelectuais portugueses. Foi, além disso, homenageado pela Academia de Ciências de Lisboa e o rei concedeu-lhe o título de Visconde de Correia Botelho.”

domingo, 28 de maio de 2023

Feira do Livro do Porto de 25 de agosto a 10 de setembro


  
“Ler é um acto de amor.”
Manuel António Pina
Autor homenageado na Feira do Livro do Porto 2023

A Feira do Livro do Porto 2023, decorre nos Jardins do Palácio de Cristal, de
25 de agosto a 10 de setembro.

O Canto III - Alfarrabista, vai estar presente na Feira do Livro do Porto e muito agradece antecipadamente a todos os Amigos e Clientes nos honrem com a vossa prestimosa visita.

Os Livros

É então isto um livro,
este, como dizer?, murmúrio,
este rosto virado para dentro de
alguma coisa escura que ainda não existe
que, se uma mão subitamente
inocente a toca,
se abre desamparadamente
como uma boca
falando com a nossa voz?
É isto um livro,
esta espécie de coração (o nosso coração)
dizendo "eu"entre nós e nós?
                               Manuel António Pina

domingo, 14 de maio de 2023

O Couro Lavrado no Mobiliário Artístico de Portugal

Título:  O Couro Lavrado
              no Mobiliário Artístico de Portugal
Autores: Franklin Pereira
Editor: Lello & Irmãos Editores
Edição 
Ano:  (Porto)
Dimensões: 21,5 cm x 30 cm 
Encadernação: Capa dura editorial  com sobrecapa policromada
Nº de páginas:  208
Estado de conservação: Bom, novo

Preço:        45,00 €
Referência: 2305047
 
Sinopse: Este excelente trabalho, e em alguns aspetos pioneiro, sobre a utilização do couro lavrado no mobiliário é o mais completo e estimado produzido até aos dias de hoje, estudando com todo rigor a tradição artística do couro ibérico.

Assente no legado islâmico peninsular, na arte do couro destaca-se a cadeira portuguesa, cuja história ferramental, estilos e execução prática recebem agora a atenção merecida. O assunto é vasto e requereu uma larga investigação a museus, a antiquários e colecções particulares, além da recolha documental.

Edição de muito cuidada execução gráfica, em papel couché, ricamente decorado com centenas de fotografias a cores e outra iconografia. Encadernação do editor em tela com sobrecapa estampada a cores. [ex. como novo]


A Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro

Título:  A Cerâmica de Rafael Bordalo Pinheiro
Autores: Aida Sousa Dias e Rogério Machado
Editor: Lello & Irmãos Editores
Edição 
Fotografias: Fotografias Estúdio Homem Cardoso por Francisco de Almeida Dias
Ano: 
Dimensões: 25 cm x 30,5 cm x 2,5 cm 
Encadernação: Capa dura editorial  com sobrecapa policromada
Nº de páginas:  224
Estado de conservação: Bom, novo

Preço:        90,00 €
Referência: 2305046
 
Sinopse: Esta obra explora a rica trajetória do artista multifacetado Rafael Bordalo Pinheiro no mundo da cerâmica. Oferece uma visão global das atividades cerâmicas desse notável artista do século XIX. Profusamente ilustrado com fotografias, desenhos, etc. e impressa sobre papel de qualidade superior, a obra destaca a genuinidade e a expressividade da arte de Bordalo Pinheiro.

Exemplar com picos de acidez nas primeira e últimas folhas, miolo em bom estado de conservação. Conserva o estojo de proteção em tecido.


As Demarcações Pombalinas no Douro Vinhateiro

Título:  As Demarcações Pombalinas no Douro Vinhateiro
Autor: Álvaro Moreira da Fonseca (Engº Agrónomo)
Editor: Edição do Instituto do Vinho do Porto.
Edição Edição Fac-similada, comemorativa dos 250 Anos da Região Demarcada do Douro. (1756 - 2006)
Volumes: 3 volumes (Colecção completa)
Ano: 1978
Dimensões: 13 cm x 19,5 cm 
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  São 3 volumes,
1.º vol.- 6- 249 págs.+ (2 vistas+ 2 mapas) desdbvs.;
2.º vol.- 5- 329 págs.+ (2 vistas+1 mapa) desdbvs;
3.º vol.- 5- 345 págs.+ (1 vista+ 1 mapa) desdbvs.; ilu.; com desenhos, fotografias e mapas sendo alguns desdobráveis; 
Estado de conservação: Bons, novos, (Edição fac-similada)

Preço:        120,00 € (3 volumes)
Referência: 2305045
 
Sinopse: Obra de referencia para a historia da Região do Douro nesta nova edição, exatamente igual à primeira (1949-1950- 1951), com a colaboração do fotógrafo Alvaro de Azevedo (Fotografia Alvão) e do pintor Joaquim Mirão.

 "(...) São pesadas pedras, grosseiros padrões, carreados por vezes e não sabemos como, de léguas de distância para lugares ermos, quase inacessíveis, unicamente para atestarem no espaço e no tempo a desvelada protecção e o carinho que a defesa daquela zona privilegiada- a Feitoria- merecia aos nossos governos! (...)

 À medida que a lista se ia enriquecendo, maior era o desejo de sabermos, com exactidão, o significado daqueles padrões centenários; a razão porque nuns estava a inscrita a data de 1758 e noutros a de 1761. (...)" In- Breves Palavras.

domingo, 7 de maio de 2023

Poesia de 26 séculos

Título: Poesia de 26 Séculos
             (Primeiro volume) De Arquiloco a Calderón 
Antologia, tradução, prefácio e notas de:
Jorge de Sena
Editor: Editorial Inova, Limitada / Porto
Edição: Primeira edição
Coleção: As Mãos e os Frutos
Composto e Impresso: Inova / Artes Gráficas
Direção Gráfica de: Armando Alves
Género: Poesia
Nº de volume: 6º volume da Colecção As Mãos e os Frutos
Idioma: Português
Ano: 1971
Dimensões: 14 cm x 20,5 cm
Capa de: Desenho de Manuel Ribeiro de Pavia
Encadernação: Brochura com badanas
Ilustrações: Ilustrado com fotogravuras em separado
Nº de páginas:  272 páginas 
Estado de conservação: Bom, ainda com as páginas por abrir

Preço:     65,00 €
Referência: 2305044
 
Sinopse:

Antologia de Vicente Aleixandre

Título: Antologia de Vicente Aleixandre
Autor: Vicente Aleixandre (Prémio Nobel 1977)
Seleçao, tradução e prólogo: José Bento
Editor: Editorial Inova, Limitada / Porto
Edição: Primeira edição
Coleção: As Mãos e os Frutos
Composto e Impresso: Inova / Artes Gráficas
Género: Poesia
Nº de volume: 12º volume da Colecção As Mãos e os Frutos
Idioma: Português
Ano: 1977
Dimensões: 13,8 cm x 20 cm
Capa de: Desenho de Manuel Ribeiro de Pavia
Encadernação: Brochura com badanas
Ilustrações: Ilustrado com fotogravuras em separado
Nº de páginas:  228 páginas 
Estado de conservação: Bom, ainda com as páginas por abrir

Preço:     25,00 €
Referência: 2305043
 
Sinopse:


Diálogos de Roma

Título:  Diálogos de Roma
Autores: Francisco de Holanda
Prólogo, edición y traducción de: Isabel Soler
Editora: Acantilado (Barcelona)
Idioma: Castelhano
Capa: Estúdios Portugália
Nº de páginas:  216 páginas
Dimensões: 13,3 cm x 21 cm
Ano: 2018
Encadernação: Capa mole com badanas
Estado de conservação: Bom

Preço:  
 15,00 €
Referência: 2305042

Sinopse: 

E Cantou Como Canta a Tempestade

Título:  E Cantou Como Canta a Tempestade
Autores: Anna Akhmátova e Marina Tsvétaïeva
Seleção de poemas: Inês de Medeiros
Tradução: António Mega Ferreira
Editora: Assírio & Alvim
Coleção: Gato Maltês
Número: 67
Tiragem: 1500 exemplares
Nº de páginas:  48
Dimensões: 11,7 cm x 18,5 cm
Ano: 2007
Encadernação: Capa mole
Estado de conservação: Bom com badanas

Preço:   8,00 €
Referência: 2305040

Sinopse: As traduções de poemas de Anna Akhmátova e Marina Tsvétaïeva que se apresentam neste livro foram feitas a pensar num espectáculo: a principal intenção, resguardando sempre a fidelidade ao espírito das duas autoras, foi que os textos funcionassem em português como poemas a serem lidos em voz alta para uma plateia com cerca de 150 pessoas. Por esse motivo se suprimiram, aliás, os títulos dos poemas (nos casos em que existiam), bem como outras indicações (epígrafes, datações e dedicatórias); e mantiveram-se nesta edição essas omissões, com excepção do poema-epígrafe deste livro (“Música”, de Anna Akhmátova), para tentar não “quebrar”, tanto quanto possível, a sequência “musical” do espectáculo.

Procurou-se, sobretudo, que os poemas lidos fossem inteligíveis - e que pudessem ser “ditos” -, mas que não deixassem de reflectir, por um lado, o verso majestoso, elegíaco, de Akhmátova, por outro, e com igual intensidade, a escrita nervosa, combustível, de Tsvétaïeva - a serena grandiosidade trágica da primeira e a desarmante vulnerabilidade melodramática da segunda.

Algumas das Palavras

Título: 
 Algumas das Palavras
Autor: Paul Eluard
Antologia organizada e prefaciada por: António Ramos Rosa
Editora: Publicações Dom Quixote (Lisboa)
Coleção: Poesia Século XX
Número: 12
Edição: 2ª edição
Texto: Edição bilingue
Nº de páginas: 193
Dimensões: 13,5 cm x 20,8 cm
Ano: 1977
Encadernação: Capa mole
Estado de conservação: Bom

Preço:   15,00 €
Referência: 2305039

Sinopse:

Antologia

Título: Antologia
Autor: Giánnis Ritsos
Seleção, tradução e prefácio: Custódio Magueijo
Editora: Fora do Texto (Coimbra)
Coleção: Poesia / Autores Universais
Número: 6
Nº de páginas: 184
Dimensões: 15 cm x 20,7 cm
Ano: 1993 (Março)
Encadernação: Capa mole com badanas
Composto e impresso: Diário do Minho, Lda.
Estado de conservação: Bom

Preço:   12,00 €
Referência: 2305038

Sinopse:

O Barco Bêbado



Título: O Barco
 Bêbado
Autor: Jean-Arthur
 Rimbaud
Tradução: Pedro José Leal
Editora: Hiena Editora
Género: Poesia
Texto: Edição biling
Tiragem: 1000 exemplares
Nº de páginas: 32 páginas
Dimensões: 17 cm x 19 cm
Ano: 1985 (Lisboa)
Ilustrações: Augusto T. Dias

Encadernação: Capa mole
Estado de conservação: Bom, com sinais do tempo

Preço:   9,00 €
Referência: 2305037

Sinopse: Tradução excelente do poema "Le Bateau Ivre"

Santuários de Montanha (Impressões de Viagens)

Título: Santuários de Montanha
             (Impressões de Viagens)
Autor: F. Gomes Teixeira
             (Reitor Honorário da Universidade do Porto, etc.

Editora: Livraria Clássica Editora
Nº de páginas: 240 páginas
Dimensões: 11,5 cm x 19,5 cm
Ano: 1926 (Lisboa)
Encadernação: Capa mole
Composto e impresso: Diário do Minho, Lda.
Estado de conservação: Manuseado, Lombada cansada, capa (brochura) debilitada pelo uso aleado à qualidade do papel, miolo limpo.

Preço:   30,00 €
Referência: 2305036

Sinopse:

Fátima, Os Testemunhos, os Documentos

Título: Fátima
             Os Testemunhos, os Documentos
Título original: Fátima Merveille du XX Siécle
Tradução: Metzner Leone
Editora: Editorial Aster (Lisboa)
Nº de páginas: 416
Dimensões: 15 cm x 20,7 cm
Ano: 1967 (25 de Abril)
Encadernação: Capa mole com badanas
Composto e impresso: Diário do Minho, Lda.
Estado de conservação: Bom

Preço:       INDISPONÍVEL
Referência: 2305035

Sinopse:

Cores

Título: Cores
Autor: Ruben A.
Editor: Assírio & Alvim
Edição: 2ª edição
Ano: 1989 (Setembro)
Género: Contos
Encadernação: Capa mole com badanas
Número de páginas:  64
Dimensões: 13,5 cm x 21,2 cm
Estado de conservação: Bom
 
Preço:    8,00 €     
Referência: 2305033
 
Sinopse: "D. Branca morava no Porto, na Rua da Cedofeita, e do seu passado ou, melhor dizendo, das suas experiências coloridas com um estudante republicano, nada se sabe. Por detrás da "mesa pé-de-galo, contando as pancadas de outro mundo batidas no soalho pela vizinha", encontra-se o vidente senhor Roxo, educado por padres e irmãos leigos e autor de obras sobre sangrias e receitas famosas de boticário. Amarelo é o sorriso suspenso de todos os espectadores da peça teatral com mais sucesso no País. Com sangue azul e alguns danos na sua personalidade ficará o novo visconde, depois de ter pago principescamente a um fidalgo falido por uma transfusão sanguínea. Num dia cinzento de chuva, estando os Pardos que nem gatos pingados, comemora-se a fundação dos ilustres e distintos Pardos de Portugal. Problemas tem o solitário Vermelho por corar quando alguém mente, mas talvez, depois de um sonho colorido, este consiga encontrar a sua cara metade."

Este conjunto de contos, escritos por Ruben A. e publicados em 1960, têm em comum o facto de a cada cor corresponder uma história. Cores é um livro divertido, cáustico e por vezes impiedoso.

Ruben Alfredo Andresen Leitão, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, começou por leccionar no ensino secundário, primeiro no Porto e depois em Lisboa, entre 1945 e 1947, ano em que optou por um leitorado de Cultura Portuguesa no King's College (Universidade de Londres), em cujas funções se manteve até 1951. Funcionário da Embaixada do Brasil desde 1954, troca este cargo, em 1972, pelo de Administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Dois anos mais tarde, assumiu a Direcção-Geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura, que manterá apenas alguns meses, dado ter aceite o convite para leccionar de novo, agora como professor associado, na Universidade de Oxford. É em 1975, na capital inglesa, que um enfarte de miocárdio lhe será fatal.

Como historiador, merecem especial destaque os seus trabalhos consagrados aos arquivos de Windsor e sobretudo a D. Pedro V, que Ruben A. designava como «o primeiro homem moderno que existiu em Portugal» e a quem dedicou grande parte da sua investigação.

Dramaturgo, crítico literário e divulgador cultural de reconhecido mérito, terá sido como ensaísta e como autor de textos autobiográficos – quer sob a forma de diários (Páginas, 6 vols.), quer de memórias (O Mundo à Minha Procura, 3 vols.) – que Ruben A. se deu a conhecer, mas foi sobretudo como ficcionista que as suas ironia e irreverência, associadas a uma prosa de vanguarda, a um arrojo estilístico e a uma originalidade temática, marcaram definitivamente a escrita portuguesa a partir dos anos 50.

A sua prosa diarística está, fiel ao título que lhes deu, organizada em Páginas quase soltas, de observação e de comentários, em geral não datados, escritas sobre um quotidiano feito de impressões de viagens ou evocação de atmosferas, de acontecimentos reais ou imaginados; a autobiografia, reunida nos três volumes a que chamou assumidamente O Mundo à Minha Procura, foi pelo próprio autor definida como um «encontro adulto com a sua própria personagem». À infância meio aristocrática, meio burguesa, marcada pela quinta de Campo Alegre da avó Andresen, no Porto, sucederam os anos de entre as praias da Granja e de Cascais, as cidades do Porto e de Lisboa e aquela Coimbra ainda boémia dos anos 30/40; mas foi, inequivocamente, a ida para Inglaterra que determinou a sua escrita lúcida e imparcial, ao provocar significativamente o distanciamento em relação à realidade portuguesa e o encontro com «a terra mais civilizada do mundo». A personalidade de Ruben A., que inspirou a Jacinto do Prado Coelho o apodo de «Narciso Generoso», contribuiu indiscutivelmente para o encanto que emana da obra, em que transparece o espírito inventivo, a delicadeza de sentimentos e o entusiasmo na franqueza expressiva dos sentimentos, mas onde não está omissa a mágoa que transporta pelos sucessivos desencontros que lhe desenharam a sua vida de homem discreto e tolerante e de escritor desassombrado e incisivo.

Da sua obra de ficção destacam-se A Torre de Barbela, nas palavras de José-Augusto França «um dos mais importantes romances da língua portuguesa moderna – obra barroca e louca, nas aparências da sua estrutura tensa exigentíssima»; e, pela sua linguagem inovadora, Silêncio para Quatro, «Um romance de uma grande maturidade. Maturidade de estilo: o comando seguro da palavra incomandada. Maturidade do homem na desesperada procura do amor e da liberdade, numa sociedade que abriu o ventre aos antigos relógios das coisas e que, talvez sem dar por isso, assim contribuiu a horta desolada onde cada dia o homem cultiva a sua solidão» (António Alçada Baptista).

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

O Mundo à Minha Procura (Autobiografia III)

Título: O Mundo à Minha Procura
             Autobiografia
Autor: Ruben A.
Editor: Assírio & Alvim
Ano: 1994 (Julho)
Género: Autobiografia
Volume: III
Encadernação: Capa mole
Número de páginas:  304
Dimensões: 14,5 cm x 21 cm
Estado de conservação: Bom
 
Preço:    15,00 €     
Referência: 2305032
 
Sinopse: Ruben Alfredo Andresen Leitão, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, começou por leccionar no ensino secundário, primeiro no Porto e depois em Lisboa, entre 1945 e 1947, ano em que optou por um leitorado de Cultura Portuguesa no King's College (Universidade de Londres), em cujas funções se manteve até 1951. Funcionário da Embaixada do Brasil desde 1954, troca este cargo, em 1972, pelo de Administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Dois anos mais tarde, assumiu a Direcção-Geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura, que manterá apenas alguns meses, dado ter aceite o convite para leccionar de novo, agora como professor associado, na Universidade de Oxford. É em 1975, na capital inglesa, que um enfarte de miocárdio lhe será fatal.

Como historiador, merecem especial destaque os seus trabalhos consagrados aos arquivos de Windsor e sobretudo a D. Pedro V, que Ruben A. designava como «o primeiro homem moderno que existiu em Portugal» e a quem dedicou grande parte da sua investigação.

Dramaturgo, crítico literário e divulgador cultural de reconhecido mérito, terá sido como ensaísta e como autor de textos autobiográficos – quer sob a forma de diários (Páginas, 6 vols.), quer de memórias (O Mundo à Minha Procura, 3 vols.) – que Ruben A. se deu a conhecer, mas foi sobretudo como ficcionista que as suas ironia e irreverência, associadas a uma prosa de vanguarda, a um arrojo estilístico e a uma originalidade temática, marcaram definitivamente a escrita portuguesa a partir dos anos 50.

A sua prosa diarística está, fiel ao título que lhes deu, organizada em Páginas quase soltas, de observação e de comentários, em geral não datados, escritas sobre um quotidiano feito de impressões de viagens ou evocação de atmosferas, de acontecimentos reais ou imaginados; a autobiografia, reunida nos três volumes a que chamou assumidamente O Mundo à Minha Procura, foi pelo próprio autor definida como um «encontro adulto com a sua própria personagem». À infância meio aristocrática, meio burguesa, marcada pela quinta de Campo Alegre da avó Andresen, no Porto, sucederam os anos de entre as praias da Granja e de Cascais, as cidades do Porto e de Lisboa e aquela Coimbra ainda boémia dos anos 30/40; mas foi, inequivocamente, a ida para Inglaterra que determinou a sua escrita lúcida e imparcial, ao provocar significativamente o distanciamento em relação à realidade portuguesa e o encontro com «a terra mais civilizada do mundo». A personalidade de Ruben A., que inspirou a Jacinto do Prado Coelho o apodo de «Narciso Generoso», contribuiu indiscutivelmente para o encanto que emana da obra, em que transparece o espírito inventivo, a delicadeza de sentimentos e o entusiasmo na franqueza expressiva dos sentimentos, mas onde não está omissa a mágoa que transporta pelos sucessivos desencontros que lhe desenharam a sua vida de homem discreto e tolerante e de escritor desassombrado e incisivo.

Da sua obra de ficção destacam-se A Torre de Barbela, nas palavras de José-Augusto França «um dos mais importantes romances da língua portuguesa moderna – obra barroca e louca, nas aparências da sua estrutura tensa exigentíssima»; e, pela sua linguagem inovadora, Silêncio para Quatro, «Um romance de uma grande maturidade. Maturidade de estilo: o comando seguro da palavra incomandada. Maturidade do homem na desesperada procura do amor e da liberdade, numa sociedade que abriu o ventre aos antigos relógios das coisas e que, talvez sem dar por isso, assim contribuiu a horta desolada onde cada dia o homem cultiva a sua solidão» (António Alçada Baptista).

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

O Mundo à Minha Procura (Autobiografia II)

Título: O Mundo à Minha Procura
             Autobiografia
Autor: Ruben A.
Editor: Assírio & Alvim
Ano: 2007 (Fevereiro)
Género: Autobiografia
Volume: II
Encadernação: Capa mole
Número de páginas:  258
Dimensões: 14,5 cm x 21 cm
Estado de conservação: Bom
 
Preço:    15,00 €     
Referência: 2305031
 
Sinopse: Ruben Alfredo Andresen Leitão, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, começou por leccionar no ensino secundário, primeiro no Porto e depois em Lisboa, entre 1945 e 1947, ano em que optou por um leitorado de Cultura Portuguesa no King's College (Universidade de Londres), em cujas funções se manteve até 1951. Funcionário da Embaixada do Brasil desde 1954, troca este cargo, em 1972, pelo de Administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Dois anos mais tarde, assumiu a Direcção-Geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura, que manterá apenas alguns meses, dado ter aceite o convite para leccionar de novo, agora como professor associado, na Universidade de Oxford. É em 1975, na capital inglesa, que um enfarte de miocárdio lhe será fatal.

Como historiador, merecem especial destaque os seus trabalhos consagrados aos arquivos de Windsor e sobretudo a D. Pedro V, que Ruben A. designava como «o primeiro homem moderno que existiu em Portugal» e a quem dedicou grande parte da sua investigação.

Dramaturgo, crítico literário e divulgador cultural de reconhecido mérito, terá sido como ensaísta e como autor de textos autobiográficos – quer sob a forma de diários (Páginas, 6 vols.), quer de memórias (O Mundo à Minha Procura, 3 vols.) – que Ruben A. se deu a conhecer, mas foi sobretudo como ficcionista que as suas ironia e irreverência, associadas a uma prosa de vanguarda, a um arrojo estilístico e a uma originalidade temática, marcaram definitivamente a escrita portuguesa a partir dos anos 50.

A sua prosa diarística está, fiel ao título que lhes deu, organizada em Páginas quase soltas, de observação e de comentários, em geral não datados, escritas sobre um quotidiano feito de impressões de viagens ou evocação de atmosferas, de acontecimentos reais ou imaginados; a autobiografia, reunida nos três volumes a que chamou assumidamente O Mundo à Minha Procura, foi pelo próprio autor definida como um «encontro adulto com a sua própria personagem». À infância meio aristocrática, meio burguesa, marcada pela quinta de Campo Alegre da avó Andresen, no Porto, sucederam os anos de entre as praias da Granja e de Cascais, as cidades do Porto e de Lisboa e aquela Coimbra ainda boémia dos anos 30/40; mas foi, inequivocamente, a ida para Inglaterra que determinou a sua escrita lúcida e imparcial, ao provocar significativamente o distanciamento em relação à realidade portuguesa e o encontro com «a terra mais civilizada do mundo». A personalidade de Ruben A., que inspirou a Jacinto do Prado Coelho o apodo de «Narciso Generoso», contribuiu indiscutivelmente para o encanto que emana da obra, em que transparece o espírito inventivo, a delicadeza de sentimentos e o entusiasmo na franqueza expressiva dos sentimentos, mas onde não está omissa a mágoa que transporta pelos sucessivos desencontros que lhe desenharam a sua vida de homem discreto e tolerante e de escritor desassombrado e incisivo.

Da sua obra de ficção destacam-se A Torre de Barbela, nas palavras de José-Augusto França «um dos mais importantes romances da língua portuguesa moderna – obra barroca e louca, nas aparências da sua estrutura tensa exigentíssima»; e, pela sua linguagem inovadora, Silêncio para Quatro, «Um romance de uma grande maturidade. Maturidade de estilo: o comando seguro da palavra incomandada. Maturidade do homem na desesperada procura do amor e da liberdade, numa sociedade que abriu o ventre aos antigos relógios das coisas e que, talvez sem dar por isso, assim contribuiu a horta desolada onde cada dia o homem cultiva a sua solidão» (António Alçada Baptista).

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

O Mundo à Minha Procura (Autobiografia II)

Título: O Mundo à Minha Procura
             Autobiografia
Autor: Ruben A.
Editor: Parceria A. M. Pereira, Lda. (Lisboa)
Ano: 1966
Género: Autobiografia
Volume: II
Encadernação: Capa mole
Número de páginas:  258
Dimensões: 14,5 cm x 21 cm
Estado de conservação: Capa conforme fotografia, miolo limpo, tem uma assinatura de posse
 
Preço:    20,00 €     
Referência: 2305030
 
Sinopse: Ruben Alfredo Andresen Leitão, licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, começou por leccionar no ensino secundário, primeiro no Porto e depois em Lisboa, entre 1945 e 1947, ano em que optou por um leitorado de Cultura Portuguesa no King's College (Universidade de Londres), em cujas funções se manteve até 1951. Funcionário da Embaixada do Brasil desde 1954, troca este cargo, em 1972, pelo de Administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Dois anos mais tarde, assumiu a Direcção-Geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura, que manterá apenas alguns meses, dado ter aceite o convite para leccionar de novo, agora como professor associado, na Universidade de Oxford. É em 1975, na capital inglesa, que um enfarte de miocárdio lhe será fatal.

Como historiador, merecem especial destaque os seus trabalhos consagrados aos arquivos de Windsor e sobretudo a D. Pedro V, que Ruben A. designava como «o primeiro homem moderno que existiu em Portugal» e a quem dedicou grande parte da sua investigação.

Dramaturgo, crítico literário e divulgador cultural de reconhecido mérito, terá sido como ensaísta e como autor de textos autobiográficos – quer sob a forma de diários (Páginas, 6 vols.), quer de memórias (O Mundo à Minha Procura, 3 vols.) – que Ruben A. se deu a conhecer, mas foi sobretudo como ficcionista que as suas ironia e irreverência, associadas a uma prosa de vanguarda, a um arrojo estilístico e a uma originalidade temática, marcaram definitivamente a escrita portuguesa a partir dos anos 50.

A sua prosa diarística está, fiel ao título que lhes deu, organizada em Páginas quase soltas, de observação e de comentários, em geral não datados, escritas sobre um quotidiano feito de impressões de viagens ou evocação de atmosferas, de acontecimentos reais ou imaginados; a autobiografia, reunida nos três volumes a que chamou assumidamente O Mundo à Minha Procura, foi pelo próprio autor definida como um «encontro adulto com a sua própria personagem». À infância meio aristocrática, meio burguesa, marcada pela quinta de Campo Alegre da avó Andresen, no Porto, sucederam os anos de entre as praias da Granja e de Cascais, as cidades do Porto e de Lisboa e aquela Coimbra ainda boémia dos anos 30/40; mas foi, inequivocamente, a ida para Inglaterra que determinou a sua escrita lúcida e imparcial, ao provocar significativamente o distanciamento em relação à realidade portuguesa e o encontro com «a terra mais civilizada do mundo». A personalidade de Ruben A., que inspirou a Jacinto do Prado Coelho o apodo de «Narciso Generoso», contribuiu indiscutivelmente para o encanto que emana da obra, em que transparece o espírito inventivo, a delicadeza de sentimentos e o entusiasmo na franqueza expressiva dos sentimentos, mas onde não está omissa a mágoa que transporta pelos sucessivos desencontros que lhe desenharam a sua vida de homem discreto e tolerante e de escritor desassombrado e incisivo.

Da sua obra de ficção destacam-se A Torre de Barbela, nas palavras de José-Augusto França «um dos mais importantes romances da língua portuguesa moderna – obra barroca e louca, nas aparências da sua estrutura tensa exigentíssima»; e, pela sua linguagem inovadora, Silêncio para Quatro, «Um romance de uma grande maturidade. Maturidade de estilo: o comando seguro da palavra incomandada. Maturidade do homem na desesperada procura do amor e da liberdade, numa sociedade que abriu o ventre aos antigos relógios das coisas e que, talvez sem dar por isso, assim contribuiu a horta desolada onde cada dia o homem cultiva a sua solidão» (António Alçada Baptista).

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998

Pinocchio Novecento / Le Avventure di Pinocchio

Título: Pinocchio Novecento / Le Avventure di Pinocchio
Autor: Sergio Staino e Carlo Collodi respetivamente
Editor: Feltrinelli
Edição: 1ª Edizione (Pinocchio Novecento)
Ano: 2001
Encadernação: Capa mole
Número de páginas:  192
Dimensões: 14,3 cm x 22,3 cm
Estado de conservação: Bom
 
Preço:   10,00 €     
Referência: 2305029
 
Sinopse:

Histoire Sociale & Culturelle du Vin

Título: Histoire Sociale & Culturelle du Vin
Autor: Gilbert Garrier
Editor: Bordas Cultures
Idioma: Francês
Ano: 1995
Encadernação: Encadernação editorial, capa dura, cartonada com sobrecapa.
Número de páginas:  370
Dimensões: 19 cm x 27 cm
Estado de conservação: Bom
 
Preço:    30,00 €     
Referência: 2305028
 
Sinopse:

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Fellini conta Fellini

Título:  Fellini conta Fellini
Autor: Federico Fellini
Editor: Livraria Bertrand
Tradução: Maria Dulce e Salvato Teles de Meneses
Edição: 1ª edição
Género: Cinema
Idioma: Português
Ano:  1982 (Abril)
Dimensões: 14 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  204 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:        INDISPONÍVEL
Referência: 2305026

Sinopse:

Horizontes de Cinema

Título:  Horizontes de Cinema
Autor: Roberto Nobre
Editor: Guimarães & Cª.
Edição: 2ª edição (Atualizada)
Género: Cinema
Idioma: Português
Ano:  1971 (Janeiro)
Dimensões: 12,3 cm x 19,3 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  224 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305023

Sinopse:

O Cinema Contemporâneo

Título:  O Cinema Contemporâneo
Autor: Penelope Houston
Editor: Editora Ulisseia Limitada
Tradução: José Vaz Pereira
Coleção: Um livro Pelicano
Género: Cinema
Idioma: Português
Dimensões: 11 cm x 18 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  224 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:                     INDISPONÍVEL
Referência: 2305021

Sinopse:

Tu e o Cinema

Título:  Tu e o Cinema
Autor: Franz Weyergans
Editor: Livraria Civilização Editora, Porto
Tradução: Ruth Salgado
Coleção: Colecção Ponte
Edição: 1ª edição
Género: Cinema
Idioma: Português
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Ano:  1976 (Fevereiro)
Dimensões: 13,5 cm x 18,5 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  248 páginas
Estado de conservação: Manuseado, lombada cansada

Preço:                  INDISPONÍVEL
Referência: 2305020

Sinopse:

terça-feira, 2 de maio de 2023

Entrefitas e Entretelas (Resumo da matéria dada)

Título:  Entrefitas e Entretelas
              (Resumo da matéria dada)
Autor: Pedro Bandeira Freire
Editor: Guerra & Paz
Edição:
Tiragem: 2000 exemplares
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa e concepção artística de: Luís Miguel Castro
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 17,2 cm x 24 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  248 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:                         INDISPONÍVEL
Referência: 2305014

Sinopse: Pedro Bandeira Freire é uma personalidade conhecida da vida portuguesa. Dono dos cinemas Quarteto, dramaturgo, poeta, actor e realizador de cinema, PBF conta, neste livro, histórias da sua vida. Histórias de amor e cama, histórias de copos e boémia, são histórias de Lisboa com pessoas de carne e osso.

Um livro cheio de revelações de vida, na linha do livro muito pessoal escrito por Maria Filomena Mónica. Algumas histórias revelam segredos de uma certa época de Lisboa (os anos 60 e 70) e são contados com intensidade e, sobretudo, com muita sinceridade. O livro tem 48 páginas de fotos do autor e das personalidades envolvidas.

Histoire du Cinéma

Título:  Histoire du Cinema
Autor: Maurice Bardeche et Robert Brasillach
Editor: André Martel
Edição: Nouvelle edition cent quarante-deux illustrations hors-text
Género: Cinema
Idioma: Francês
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  1948 (20 Mai)
Dimensões: 16,5 cm x 24,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  576 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:                    INDISPONÍVEL
Referência: 2305013

Sinopse:

O Cinema

Título:  O Cinema
Autor: Henri Agel
Editor: Livraria Civilização - Editora (Porto)
Tradução: António Couto Soares
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição:
Ilustrações: Profusamente ilustrado em dezenas de folhas à parte, não numeradas, de papel couché
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa de: João Machado
Ano:  1972 
Nº de páginas: 436
Dimensões: 14,2 cm x 20,8 cm
Estado de conservação: Bom

Preço:   INDISPONÍVEL
Referência: 2305012

Sinopse: Estamos ainda hoje em presença dum trabalho de referência, dizia o autor no início do prefácio: "Não nos pareceu necessário, neste livro, tratar das origens, história e técnica do cinema, uma vez que já há muitas e excelentes obras sobre estes aspectos (...) procurámos antes fazer um estudo analítico dos meios de expressão característicos do cinema durante este meio século".

Capítulos: «Cinema e Sociedade», «A Linguagem do Filme: a Imagem», «A Linguagem do Filme: o Som», «A Linguagem do Filme: a Cor», «A Linguagem do Filme: Luz e Cenário», «A Linguagem do Filme: os Intérpretes», «A Linguagem do Filme: os Efeitos Especiais», «O Significado do Filme», «Quadro Esquemático da História do Cinema», «Iniciação ao Cinema», seguidos da conclusão «Cinema e Verdade».

Miquel Martí i Pol Poesia Completa

Título:  Poesia Completa
Autor: Miquel Martí i Pol
Editor: Edicions 62 (Barcelona)
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 3ª edição
Género: Cinema
Idioma: Castelhano
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  2009 (Setembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  814 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2305011

Sinopse: Si hi ha hagut un poeta popular, estimat i àmpliament llegit en la literatura catalana del segle xx, aquest és, sens dubte, Miquel Martí i Pol. La seva obra, marcada pel compromís civil i per la malaltia, ha transcendit com passa poques vegades l'àmbit dels llibres i els estudis, per esdevenir un patrimoni literari viscut dels seus innombrables lectors. Aquesta Poesia completa aplega per primera vegada en un sol volum i en format de butxaca els trenta-cinc llibres «canònics» de Martí i Pol ordenats cronològicament, i posa encara més a l'abast el conjunt de l'obra d'un dels autors fonamentals de la poesia catalana.

Antologia para Inici-Antes (1950-2002)

Título:  Antologia para Inici-Antes
              (1950-2002)
Autor: E. M. de Melo e Castro
Prefácio: Alberto da Costa e Silva
Editor: EA Editor Ausência
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Coleção: Colecção Presença dos Poetas
Idioma: Português
Desenhos: João Vieira
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  272 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2305010

Sinopse:

Do autor: Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro nasceu na cidade da Covilhã, em 1932. Formou-se em Bradford, Inglaterra, em 1956, em Engenharia Têxtil, tendo mais tarde sido técnico de produção em várias fábricas e dado aulas no ensino tecnológico. Foi também professor de Design Têxtil no Instituto Superior de Arte, Design e Marketing (IADE).
A partir de 1982 deu cursos de Literatura Portuguesa no Brasil, tendo vindo a doutorar-se em Letras pela Universidade de São Paulo, em 1998.
Teórico e praticante da poesia experimental, Melo e Castro foi um dos responsáveis pela introdução deste movimento em Portugal.
Organizou várias antologias poéticas, das quais se destacam "Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa" e "Antologia da Poesia Concreta em Portugal", sendo também autor de textos ensaísticos sobre literatura. Colaborou ainda com variadas revistas literárias estrangeiras e portuguesas, como por exemplo, "Tabacaria" e "Persona".

Versos - Amália Rodrigues

Título:  Versos
Autor: Amália Rodrigues
Editor: Livros Cotovia - Lisboa
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 8ª edição
Tiragem: 500 exemplares
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2016 (Maio)
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  128 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:                 INDISPONÍVEL
Referência: 2305009

Sinopse: Amália Rodrigues sempre escreveu versos, e cedo se cantou a si própria. Porque disso nunca se vangloriou, poucos sabem que poemas belíssimos como Estranha forma de vida, Lágrima ou Grito são da sua autoria. Mas há muitos mais. Incitada pelo seu biógrafo e amigo Vítor Pavão dos Santos, Amália publicou todos esses poemas que nos estão no ouvido e também os inéditos.

Sagueza

Título:  Sagueza
Autor: Paul Verlaine
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução e texto inicial: Maria Gabriela Llansol
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Edição bilingue, Português - Francês
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  1995
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  196 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:                     INDISPONÍVEL
Referência: 2305008

Sinopse:

O Cemitério Marinho

Título:  O Cemitério Marinho
Autor: Paul Valéry
Editor: Hiena Editores
Tradução: Pedro José Leal
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção Cão Vagabundo
Número: Nº 18
Tiragem: 1000 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Augusto T. Dias
Ano:  1987
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  64 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     13,00 €
Referência: 2305007

Sinopse: Edição bilingue , precedido de um texto de André Gide sobre o autor, e seguido de outro, do autor, sobre o seu próprio poema,

Poema à Duração

Título:  Poema à Duração
Autor: Peter Handke
Editor: Assírio & Alvim
Tradução: José A. Palma Caetano
Introdução de: José A. Palma Caetano
Coleção: Documenta Poética
Edição: 1ª edição
Tiragem: 2000 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2002 (Março)
Dimensões: 14,5 cm x 2,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  86 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2305006

Sinopse: «O título, Gedicht an die Dauer (Poema à Duração), indicia já um tema pouco vulgar e implica uma reflexão que, para além de poética e do que se refere à realidade do poeta, não deixa de entrar também no domínio da filosofia. [...] No seu poema, Handke procura indagar em que condições o tempo foi para ele uma sensação de continuidade, algo que não se esgotou num momento, mesmo de felicidade, mas a que lhe foi possível regressar, sempre que condições idênticas, não as mesmas, se verificaram. A duração é, por isso, um produto da sua experiência, um sentimento que se baseia na repetição de certos actos, que assim ganham continuidade e permitem uma identificação do próprio «eu». A duração representa uma comunhão consigo próprio, a descoberta do seu próprio ser [...].» [da introdução de José A. Palma Caetano]

Há já muito tempo que pretendo escrever sobre a duração,
não um ensaio, uma peça de teatro ou uma história -
a duração exige a poesia.
Quero interrogar-me num poema,
lembrar-me num poema,
afirmar e conservar num poema
o que é a duração.

Trocar de Rosa

Título:  Trocar de Rosa
Autores: Lorca, Pablo Neruda, Juan Ramón Jiménez, Umberto Saba, César Vallejo, Luís Cernuda, Eugénio Montale, Yannis Ritsos e outros
Editor: Na Regra do Jogo, Edições, Lda.
Traduções: Eugénio de Andrade
Introdução de: Eugénio de Andrade
Coleção: Volume integrado na colecção "Inverso"
Edição: 1ª edição
Tiragem: 1500 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: João B.
Ano:  1980 (Janeiro)
Dimensões: 13,3 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  72 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:   
  20,00 €
Referência: 2305005

Sinopse: