domingo, 26 de outubro de 2025

Discografia José Afonso

As músicas do LP Cantigas do Maio, de José Afonso, lançado em 1971, são as seguintes:

CANTIGAS DO MAIO

"Senhor Arcanjo"
"Cantigas do Maio"
"Milho Verde"
"Cantar Alentejano"
"Grândola, Vila Morena"
"Maio, Maduro Maio"
"Ronda das Mafarricas"
"Mulher da Erva"
"Coro da Primavera"



O LP de 1970 Traz Outro Amigo Também, do cantor e compositor José Afonso, reúne as músicas seguintes:

TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

"Traz Outro Amigo Também"
"Maria Faia"
"Canto Moço"
"Epígrafe Para a Arte de Furtar"
"Moda do Entrudo"
"Os Castelos"
"O Que Faz Falta"
"Canção do Desterro"
"Qualquer Dia"
"Que Amor Não Me Engana"
"Cantiga da Liberdade"

O LP Enquanto Há Força, de José Afonso, editado em 1978, inclui as seguintes músicas:

ENQUANTO HÁ FORÇA

Enquanto Há Força
Há uma Música do Povo
Perdidos na Noite
Certos Companheiros
Paz, Pão, Liberdade
É Para Ti
Elegia
O País Vai de Carrinho
Amanhã
As respostas

O LP Cantares do Andarilho, de José Afonso (1968), inclui as seguintes músicas:

"Natal dos Simples"
"Balada do Sino"
"Resineiro Engraçado" (tema popular da Beira Alta)
"Canção de Embalar"
"O Cavaleiro e o Anjo"
"Saudadinha" (tema popular dos Açores)
"Tecto na Montanha"
"Endechas a Bárbara Escrava" (letra de Luís de Camões)
"Chamaram-me Cigano"
"Senhora do Almortão" (tema popular da Beira Alta)
"Vejam Bem"
"Cantares do Andarilho" (letra de António Quadros)

O LP Contos Velhos Rumos Novos, de José Afonso, foi lançado em 1969 e inclui as seguintes faixas:


Bailia
Oh! Que Calma Vai Caindo
S. Macaio
Qualquer Dia
Vai, Maria Vai
Deus Te Salve, Rosa
Já o Tempo se Acostuma
Cantar Alentejano
Romance do Caçador
Canção de Embalar
Que Amor Não Me Engana



O álbum de 1976 de José Afonso, Com as Minhas Tamanquinhas, apresenta as seguintes músicas: 

"Os Fantoches de Kissinger"
"Teresa Torga"
"Os Índios da Meia-Praia"
"O Homem da Gaita"
"O Dia da Unidade"
"Com as Minhas Tamanquinhas"
"Chula da Póvoa"
"Como se Faz um Canalha"
"Em Terras de Trás-os-Montes"
"Alípio de Freitas" 


As músicas do LP Fura Fura, de José Afonso, lançado em 1979, são as seguintes:

Quanto é Doce
As Sete Mulheres do Minho
O Cabral Fugiu para Espanha
De Quem Foi a Traição
Quem Diz Que Pela Rainha
Na Catedral de Lisboa
Achêgate a Mim
Maruxa (Cantar Galego)
Senhora que o Velho
De Sal de Linguagem Feita
De Não Saber o Que Me Espera
Fura Fura

Grande parte das canções foram compostas para as peças de teatro de dois importantes grupos portugueses da época, A Barraca e A Comuna – Teatro de Pesquisa. Os Trovante participaram na direção musical e nos arranjos de algumas faixas.

O álbum de José Afonso, Coro dos Tribunais, foi lançado em 1974 (embora algumas fontes indiquem 1975) e é composto por 11 faixas. A gravação foi realizada em Londres com arranjos de Fausto Bordalo Dias.

llista de músicas:

"Coro dos Tribunais" (introdução)
"O Homem Voltou"
"Ailé! Ailé!"
"Não Seremos Pais Incógnitos"
"O Que Faz Falta"
"Lá no Xepangara"
"Eu Marchava de Dia e de Noite"
"Enquanto Há Força"
"Só Ouve o Brado da Terra"
"A Presença das Formigas"
"Coro dos Tribunais" (final)

A Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) iniciou a classificação da obra fonográfica do músico, por considerar que representa “valor cultural de significado para a Nação”. De acordo com o anúncio então publicado em Diário da República, foi determinada a abertura do procedimento de classificação de um conjunto de 30 fonogramas da autoria do compositor e intérprete José Afonso, bem como de 18 cópias digitais de masters de produção de um conjunto de cassetes gravadas pelo autor e de um conjunto de entrevistas.

Preço:  20.00 € cada LP   - Discos de vinil novos
             10,00 € cada CD  - Cd's novos

Referência: 2510005

Caixinhas de música


CAIXINHA DE MÚSICA

 Trago sempre comigo
uma pequena e linda caixinha de música
onde guardo com presteza, todas
as minhas emoções.
 
E nela até mesmo produzo
alguns acordes que me dão prazer,
e muita satisfação.
 
É uma caixinha pintada
de vermelho, da cor da paixão
que abre e se fecha de acordo
com cada estação.
 
Ela assim reza todos os meus direitos,
sem ter nem mesmo nenhuma predileção.
A minha pequena caixinha de música
tem verde, e tem rosa, meu único
vício, desde então.
                   
                              Alexandre d Oliveira

Cada caixinha: 15,00 €

A Mulher Adúltera

D. Enrique Perez Escrich
Editor: Typographia Portugueza. Livraria Editora de Mattos Moreira & Comp.ª. Lisboa. 1873.
Ano: 1873 (Lisboa)
Nº de volumes: 4 volumes
Ilustrações: Ilustrações de Raphael Bordallo Pinheiro
Encadernação: Encadernação com lombada em pele, com ferros a ouro e folhas de guarda decorativas. Não preserva as capas de brochura.

Encadernação editorial com sobrecapa
Idioma: Português
Nº de Páginas: 316, [ii]; 316, [iii]; 317, [iii]; 334, [ii] págs
Dimensões: 17,5 cm x 13 cm
Estado de conservação: Bons exemplares
 
Preço:   85,00 €  (4 volumes)

Referência: 2510004

Sinopse:"A Mulher Adúltera" é um romance de costumes do escritor espanhol Enrique Pérez Escrich (1829–1897), um dos autores de folhetins mais populares do século XIX. A obra explora questões complexas de moralidade, casamento e as pressões sociais impostas às mulheres na Espanha dessa época.

Características da obra:

Género literário: Romance de costumes, que se foca nos hábitos e costumes da sociedade.

Temas: A história lida com as normas sociais e culturais que restringem a vida das mulheres, abordando a luta de uma mulher contra as expectativas da sociedade para lutar pelo amor e pela justiça.

Contexto: O romance, como muitas obras de Pérez Escrich, foi publicado em folhetins, uma forma popular de publicação seriada em periódicos que atingia um vasto público.

Impacto: Apesar da popularidade, a obra era considerada controversa para a sua época. Em 1915, foi descrita no Brasil como "uma obra indigna de um lar".

Outras obras do autor:

Pérez Escrich foi um autor prolífico, e a sua obra inclui outros romances e peças de teatro. Entre os seus títulos mais conhecidos estão:

O Cura da Aldeia
O Mártir do Gólgota
História de um Beijo
Os que Riem e os que Choram

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Festa do Livro

 

Informámos os nossos estimados Cliente, Amigos e público em geral, que a
Livraria Alfarrabista Canto III,
vai estar presente amanhã, 25 de outubro, na Festa do Livro no Centro Comercial de Cedofeita no Porto.
Convidámos a todos nos honrem com a vossa visita.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Canto III Livraria Alfarrabista



Jornal da B. D. (Jornal da Banda Desenhada)

Autores: Vários
Editor: Grupo BPI
Edição: Meribérica
Propriedade: Sojornal
Distribuição: Expresso
Datas de publicação: 1981 - 1987
Ilustrações: Profusamente ilustrado, a cores
Encadernação: Encadernação editorial
Idioma: Português
Nº de volumes: 33 volumes
Nº de Páginas:  
Dimensões: 21 cm x 30,5 cm
Peso: 
Estado de conservação: Bons exemplares, muito estimados
 
Preço:  330,00 €  - (33 volumes)
Referência: 2510003

Sinopse: Coleção completa do Jornal da BD, de 1980 a 1987, 33 volumes.

Uma coleção de grande interesse no cenário nacional no que respeita a Banda Desenhada, pela quantidade, qualidade e diversidade elevada das séries e dos autores publicados, bem como pelo extenso material inédito (até hoje) em álbum em Portugal.

domingo, 19 de outubro de 2025

António Borges Coelho (1928-2025)

Morreu o importante e marcante historiador António Borges Coelho que o fascismo não vergou, tinha 97 anos. Formado em História, dedicou-se também ao ensino na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Foi opositor do regime do Estado Novo, tendo sido militante do Partido Comunista durante a ditadura. Por esse motivo, foi preso político e impedido de dar aulas até ao 25 de Abril.

Biografia

"António Borges Coelho nasceu em Murça (Vila Real), a 7 de outubro de 1928. Decidido a ser frade franciscano, entrou para o seminário de onde acabaria por ser expulso.

No final da década de 1940 entra na Faculdade de Direito Lisboa, mas abandona os estudos para dedicar-se exclusivamente à política. Em 1949 integra o Movimento de Unidade Democrática (MUD) Juvenil e, depois, o Partido Comunista Português (PCP). A 3 de janeiro de 1956, já como dirigente do PCP na clandestinidade, é preso pela PIDE, recolhendo à cadeia do Aljube. Seguirá para Caxias e para a delegação da PIDE no Porto. Julgado em junho de 1957, condenado a dois anos e nove meses de prisão, segue para a prisão de Peniche e terminada a pena é sujeito a medidas de segurança. Durante a prisão em Peniche, casa com Isaura Silva, em 1959. Um ano depois, Borges Coelho opta por não integrar a fuga de Peniche de vários dirigentes do PCP. Recusava nova clandestinidade e pretendia dedicar-se a uma carreira como historiador após a libertação. Seria, no entanto, castigado e enviado para o Aljube, onde é submetido à tortura da estátua e a seis meses de isolamento. Regressado a Peniche, dedica-se ao trabalho de escrita histórica. Em 1962 ser-lhe-ia concedida liberdade condicional por um período de cinco anos. Em 1967 conclui a licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas na Universidade de Lisboa. Em 1968 tornou-se jornalista, n’ A Capital. Trabalhou também no Diário de Lisboa, Diário Popular, Vértice ou Seara Nova. Catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa publicou obras como As Raízes da expansão Portuguesa, A Revolução de 1383, Questionar a História, A Inquisição em Évora (1987) e vários volumes da História de Portugal.

Sócio fundador do Movimento Cívico Não Apaguem a Memória (NAM), foi até 2020 presidente do Conselho Consultivo do Museu do Aljube, com quem colabora desde o seu início. Em 1999, foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada, em 2018 com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e em 2019 foi-lhe atribuída pelo Governo a Medalha de Mérito Cultural."

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Oito Séculos de Caça em Portugal

Título: Oito Séculos de Caça em Portugal
Autores: Miguel Sanches de Baêna, João Maria Bravo
Editor: Grupo BPI
Edição: Primeira edição - Edição Monumental
Ano: 
Tiragem: 3500 exemplares
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Encadernação: Encadernação editorial com sobrecapa
Idioma: Português
Nº de Páginas: 290-II páginas
Dimensões: 35 cm x 27 cm x 4cm
Peso: 3000 gramas (3 Kg.)
Estado de conservação: Bom, exemplar muito estimado
 
Preço:  450,00 € + portes de envio
Referência: 2510002

Sinopse: Magnifica edição monumental, impressa em exclusivo para o B.P.I. fora do circuito comercial. Profusamente ilustrado abrange todas as modalidades de caça, armas, cães de caça, joalharia etc, um inventário da atividade cinegética realizado por quem conhece com profundidade e dedicação.

Do índice: Montaria; Falcoaria; O Cão de Caça; Armas de Caça; A Caça à Raposa a Cavalo com Matilha; A Caça Ligeira; Caçadas e Caçadores - memórias de caça; Armas e Caça na África 

domingo, 12 de outubro de 2025

Poesias

Título: Poesias
Editor: Casa de A. R. da Cruz Coutinho, Editor - Porto
Edição: 6ª edição
Ano: 1875
Encadernação: Capa dura, ferros a ouro apagados
Idioma: Português
Nº de Páginas: 214 páginas
Dimensões: In-8º - 13 cm x 20 cm 
Estado de conservação: Bom, capa cansada com letras a ouro apagadas, miolo limpo

Preço:  23,00 € + portes de envio
Referência: 2510001

Sinopse: “No ano de 1855, António Soares de Passos, poeta lusitano, publicava a sua primeira e única coletânea de versos intitulada Poesias.  Sem símiles no período em que fora escrita, a obra — ambientada a meio de túmulos e lousas de pátina nuança e a paisagens outonais de funda melancolia — se apresenta como um verdadeiro epitáfio no contexto literário da época.

Nascido em 21 de novembro de 1826, na cidade do Porto, filho da pequena burguesia liberal, Soares de Passos, aos vinte anos de idade, partiu para Coimbra, onde começou a escrever e onde fundou o jornal literário O Novo Trovador, para o qual colaboraram diversos poetas da segunda geração romântica de Portugal.

Sua poesia, inscrita na atmosfera de seu tempo, imersa no ideário ultra-rromântico, paira sobre uma temática simultaneamente sombria e reivindicativa. Reivindicativa porque, ao lado de uma lírica ultra-romântica, apresenta também textos de protesto, que advogam valores de progresso e liberdade (...)”  Gleiton Lentz

Soares de Passos

 
Vai alta a lua! na mansão da morte
Já meia-noite com vagar soou;
Que paz tranquila; dos vaivéns da sorte
Só tem descanso quem ali baixou.
 
Que paz tranquila!... mas eis longe, ao longe
Funérea campa com fragor rangeu;
Branco fantasma semelhante a um monge,
D'entre os sepulcros a cabeça ergueu.
 
Ergueu-se, ergueu-se!... na amplidão celeste
Campeia a lua com sinistra luz;
O vento geme no feral cipreste,
O mocho pia na marmórea cruz.
 
Ergueu-se, ergueu-se!... com sombrio espanto
Olhou em roda... não achou ninguém...
Por entre as campas, arrastando o manto,
Com lentos passos caminhou além.
 
Chegando perto duma cruz alçada,
Que entre ciprestes alvejava ao fim,
Parou, sentou-se e com a voz magoada
Os ecos tristes acordou assim:
 
"Mulher formosa, que adorei na vida,
"E que na tumba não cessei d'amar,
"Por que atraiçoas, desleal, mentida,
"O amor eterno que te ouvi jurar?
"Amor! engano que na campa finda,
"Que a morte despe da ilusão falaz:
"Quem d'entre os vivos se lembrara ainda
"Do pobre morto que na terra jaz?
 
"Abandonado neste chão repousa
"Há já três dias, e não vens aqui...
"Ai, quão pesada me tem sido a lousa
"Sobre este peito que bateu por ti!
 
"Ai, quão pesada me tem sido!" e em meio,
A fronte exausta lhe pendeu na mão,
E entre soluços arrancou do seio
Fundo suspiro de cruel paixão.
 
"Talvez que rindo dos protestos nossos,
"Gozes com outro d'infernal prazer;
"E o olvido cobrirá meus ossos
"Na fria terra sem vingança ter!
 
– "Oh nunca, nunca!" de saudade infinda
Responde um eco suspirando além...
– "Oh nunca, nunca!" repetiu ainda
Formosa virgem que em seus braços tem.
Cobrem-lhe as formas divinas, airosas,
Longas roupagens de nevada cor;
Singela c'roa de virgínias rosas
Lhe cerca a fronte dum mortal palor.
 
"Não, não perdeste meu amor jurado:
"Vês este peito? reina a morte aqui...
"É já sem forças, ai de mim, gelado,
"Mas inda pulsa com amor por ti.
 
"Feliz que pude acompanhar-te ao fundo
"Da sepultura, sucumbindo à dor:
"Deixei a vida... que importava o mundo,
"O mundo em trevas sem a luz do amor?
"Saudosa ao longe vês no céu a lua?
– "Oh vejo sim... recordação fatal!
– "Foi à luz dela que jurei ser tua
"Durante a vida, e na mansão final.
 
"Oh vem! se nunca te cingi ao peito,
"Hoje o sepulcro nos reúne enfim...
"Quero o repouso de teu frio leito,
"Quero-te unido para sempre a mim!"
 
E ao som dos pios do cantor funéreo,
E à luz da lua de sinistro alvor,
Junto ao cruzeiro, sepulcral mistério

Foi celebrada, d'infeliz amor.
 
Quando risonho despontava o dia,
Já desse drama nada havia então,
Mais que uma tumba funeral vazia,
Quebrada a lousa por ignota mão.
 
Porém mais tarde, quando foi volvido
Das sepulturas o gelado pó,
Dois esqueletos, um ao outro unido,
Foram achados num sepulcro só.

Inscrição à entrada do Cemitério da Lapa (Porto)
da autoria de Soares de Passos (1826-1860).