Título: Estética
A Arte
Simbólica
Autor: Hegel
Tradução: Orlando Vitorino
Editor: Guimarães Editores
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas: 236
Dimensões: 19 cm x 12,5 cm
Estado de conservação: Bom
Preço: 15,00 €
Referência: 1906036
Sinopse: «De Vorlesungen über die Ästhetik», contendo as lições de
Estética que Hegel proferiu entre 1820 e 1829, em Heidelberga e Berlim. Em
tradução portuguesa de Álvaro Ribeiro e Orlando Vitorino.
A Estética, ou Filosofia da Arte, emerge do sistema de Hegel
como um corolário da Filosofia do Espírito. A «Estética» (Äesthetik) contém a
mais impressionante das prelecções orais, ou conferências (Vorlesungen)
proferidas por Hegel na Universidade de Berlim e registadas por amigos,
discípulos e ouvintes. ‘‘A Estética de Hegel constitui não somente o primeiro
sistema integral de uma filosofia da arte, que pela profundeza e vitalidade de
concepção, pela riqueza e variedade das ideias que contém, ultrapassa em muito
o que antes e então tinha sido produzido neste domínio; mas, até agora, apesar
de tudo o que se tem feito para preencher as lacunas e obter uma melhor
disposição das divisões principais, ela ainda não foi, no essencial, ultrapassada’’
(Th. Vischer). Dizemos em Berlim, por ter sido sobre as prelecções berlinenses
que os discípulos organizaram o texto. No entanto, Hegel, preleccionou Estética
em Heidelberga, tendo apurado as licções em Berlim, no semestre do Inverno de
1820-1821, nos semestres do Verão entre 1823 e 1826 e, por fim, nos semestres
de Inverno de 1828-1829.
Primeiramente incluída nos Werke, ou Obras, («Vorlesungen
über die Ästhetik», segundo a leitura de H. G. Hotho, no respectivo volume X
das Obras), a palavra do título era, ao tempo, uma novidade, sendo originada na
escola de Wolf, até que Baumgarten fez da Estética uma disciplina independente.
Significando conhecimento da sensação, ou do sentimento, a
palavra, assente no helenismo aísthêsis, não diz exactamente tudo o que se
pretende dizer. Na época chegou-se a propôr que, a teoria da arte, ou do belo,
se chamasse calística, do grego "kalós", belo, mas a sugestão não
prevaleceu. Utilizando a palavra, à falta de melhor, para designar a Filosofia
da Arte, Hegel acabaria por dar consistência à palavra, tanto na ordem da
compreensão como da extensão, por a assumir e expôr em plenitude de conceito.
A primeira tradução portuguesa apareceu nos inícios do
decénio de 1950, em nova iniciativa dos Editores, na Colecção Filosofia &
Ensaios, entre 1952 e 1964, sob a responsabilidade de Álvaro Ribeiro e Orlando
Vitorino.
Plano da Obra
Introdução à Vida e Obra de Hegel
(Pinharanda Gomes)
Introdução
I Parte —A Ideia do Belo na Arte ou do Ideal
II Parte —Desenvolvimento do Ideal em formas de Arte
particulares
I Secção— A Arte Simbólica
II Secção— A Arte Clássica
III Secção— A Arte Romântica
III Parte —Sistema das Artes
I Secção— Arquitectura
II Secção— Escultura
III Secção— Pintura - Música - Poesia