Título: Palhita o Toiro
Autor: Fernando Correia da Silva
Ilustrações: António Domingues
Editor: Editora Gráfica Portuguesa, Lda.
Edição: 1ª edição
Ano: 1952 - Lisboa
Dimensões: 15 cm x 21 cm
Nº de páginas: 52 páginas
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom exemplar
Preço: 120,00 €Referência: 2304009
Sinopse: Fábula para adolescentes.
Fernando Correia da Silva nasceu em Lisboa, em 1931. Nos
anos 40, após o fim da Guerra Mundial, durante a campanha de Norton de
Matos, estudante de Ciências Económicas
e Financeiras. é detido pela polícia política devido à sua militância no MUD
Juvenil, Na biografia publicada no seu site «VIDAS LUSÓFONAS», diz: Formação
literária? Talvez a turbulência de Camilo, a ladinice pícara de Aquilino, o
realismo de Graciliano Ramos e Manuel da Fonseca. Também o sarcasmo de
Alexandre O’Neill e a verrina surreal de Mário Henrique Leiria, um e outro seus
amigos de aventuras várias. Revolução, também a do imaginário». Em 1954,
perseguido pela PIDE, exilou-se no Brasil. Em 1956, na FOLHA DE S. PAULO
concebeu e dirigiu a FOLHINHA, um suplemento infantil que ainda hoje se
publica. Em 1960/63, lançou dois livros de sucesso – biografias com várias edições,
OS DESCOBRIDORES e OS LIBERTADORES. Durante cerca de quatro anos foi
coordenador editorial da DIFEL. Em S. Paulo, foi um dos fundadores do
jornal antifascista PORTUGAL
DEMOCRÁTICO. Com Jorge de Sena, Casais Monteiro, Sidónio Muralha, Fernando
Lemos e escritores e artistas brasileiros tais como Maria Bonomi, Guilherme
Figueiredo e Cecília Meireles, fundou em S. Paulo a GIROFLÉ, uma editora
infantil. Lançou O SINDICATO DOS BURROS, contos infantis. 1964/65 . Em 64
deu-se o golpe militar no Brasil –
começaram os «anos de chumbo». Trabalhou numa indústria em Fortaleza do Ceará.
Durante dois anos, no Nordeste, foi a verificação in loco da ostentação e da
miséria, do vampirismo sem disfarces. Regressou a S. Paulo. Aprendeu as
técnicas da racionalização industrial. Regressou a Portugal em 1974 – o 25 de
Abril, a liberdade e a euforia, r procurou ajudar a garanti-las para sempre…
Trabalhou, a tempo inteiro, no movimento das cooperativas de produção. Porém os
mandarins a retomaram o poleiro…
As suas principais obras são: 1950: COLHEITA, um livro de
poemas. 1952: Uma novela infantil, AS AVENTURAS DE PALHITA, O TOURO. No mesmo
ano, com Alexandre O’Neill, publicou A POMBA, jornal clandestino de poesia
militante. 1953: No exterior, com Agostinho Neto, Marcelino dos Santos e Vasco
Cabral, declara-se pró independência das futuras pátrias africanas. Regressa a
Portugal varando as malhas da polícia política. 1978: Um livro de divulgação,
historietas, 25 CONTOS DE ECONOMIA. 1986: Um romance: MATA-CÃES, o herói pícaro
a desembarcar em pleno Abril de 74. 1989: LORD CANIBAL, outro romance, novas
aventuras do Mata-Cães. 1996: Um dos autores e coordenador editorial do
coleccionável do PÚBLICO OITENTA VIDAS QUE A MORTE NÃO APAGA, concisão. No
mesmo ano lança ainda o romance QUERENÇA, o contador de histórias e estas a reinventarem a sua
vida, despojamento. 1998: Escreve MARESIA, novo romance. Passa a coordenar VIDAS LUSÓFONAS,