quarta-feira, 3 de maio de 2023

Vocabulário de Cinema

Título:  Vocabulário de Cinema
Autor: Marie-Thérèse Journot
Editor: Edições 70
Tradução: Pedro Elói Duarte
Edição: 1ª edição
Coleção: Arte & Comunicação
Género: Cinema
Idioma: Português
Ilustrações: Os artigos são ilustrados com exemplo
Ano:  2009 (Abril)
Dimensões: 13,5 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  160 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305016

Sinopse: Com cerca de 600 entradas, este livro permite um acesso fácil à terminologia usada em cinema, dos termos mais correntes às noções de estética, sem esquecer os géneros e as correntes cinematográficas.
Imprescindível para estudiosos e cinéfilos.

O Espectador Emancipado

Título:  O Espectador Emancipado
Autor: Jacques Rancière
Editor: Orfeu Negro
Tradução: José Miranda Justo
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição portuguesa
Género: Cinema
Idioma: Português
Ano:  2010 (Outubro)
Dimensões: 12,3 cm x 18 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  200 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305015

Sinopse: Elogio do espetáculo, no qual se incita o espectador a afirmar a sua capacidade de ver e analisar o que vê, este volume de ensaios contraria uma das mais antigas premissas da estética – a de que aquele que vê não sabe ver – para oferecer ao recetor um papel ativo na compreensão da arte.

O Espectador Emancipado reúne algumas das conferências proferidas por Jacques Rancière em universidades, museus e outros centros de arte, entre 2004 e 2008. Elogio do espectáculo, no qual se incita o espectador a afirmar a sua capacidade de ver e analisar o que vê, este volume de ensaios contraria uma das mais antigas premissas da estética - a de que aquele que vê não sabe ver - para oferecer ao receptor um papel activo na compreensão da arte. Uma vez mais, a política e a arte em constante diálogo, para um esclarecimento mútuo.

terça-feira, 2 de maio de 2023

Entrefitas e Entretelas (Resumo da matéria dada)

Título:  Entrefitas e Entretelas
              (Resumo da matéria dada)
Autor: Pedro Bandeira Freire
Editor: Guerra & Paz
Edição:
Tiragem: 2000 exemplares
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa e concepção artística de: Luís Miguel Castro
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 17,2 cm x 24 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  248 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305014

Sinopse: Pedro Bandeira Freire é uma personalidade conhecida da vida portuguesa. Dono dos cinemas Quarteto, dramaturgo, poeta, actor e realizador de cinema, PBF conta, neste livro, histórias da sua vida. Histórias de amor e cama, histórias de copos e boémia, são histórias de Lisboa com pessoas de carne e osso.

Um livro cheio de revelações de vida, na linha do livro muito pessoal escrito por Maria Filomena Mónica. Algumas histórias revelam segredos de uma certa época de Lisboa (os anos 60 e 70) e são contados com intensidade e, sobretudo, com muita sinceridade. O livro tem 48 páginas de fotos do autor e das personalidades envolvidas.

Histoire du Cinéma

Título:  Histoire du Cinema
Autor: Maurice Bardeche et Robert Brasillach
Editor: André Martel
Edição: Nouvelle edition cent quarante-deux illustrations hors-text
Género: Cinema
Idioma: Francês
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  1948 (20 Mai)
Dimensões: 16,5 cm x 24,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  576 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305013

Sinopse:

O Cinema

Título:  O Cinema
Autor: Henri Agel
Editor: Livraria Civilização - Editora (Porto)
Tradução: António Couto Soares
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição:
Ilustrações: Profusamente ilustrado em dezenas de folhas à parte, não numeradas, de papel couché
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa de: João Machado
Ano:  1972 
Nº de páginas: 436
Dimensões: 14,2 cm x 20,8 cm
Estado de conservação: Bom

Preço:   INDISPONÍVEL
Referência: 2305012

Sinopse: Estamos ainda hoje em presença dum trabalho de referência, dizia o autor no início do prefácio: "Não nos pareceu necessário, neste livro, tratar das origens, história e técnica do cinema, uma vez que já há muitas e excelentes obras sobre estes aspectos (...) procurámos antes fazer um estudo analítico dos meios de expressão característicos do cinema durante este meio século".

Capítulos: «Cinema e Sociedade», «A Linguagem do Filme: a Imagem», «A Linguagem do Filme: o Som», «A Linguagem do Filme: a Cor», «A Linguagem do Filme: Luz e Cenário», «A Linguagem do Filme: os Intérpretes», «A Linguagem do Filme: os Efeitos Especiais», «O Significado do Filme», «Quadro Esquemático da História do Cinema», «Iniciação ao Cinema», seguidos da conclusão «Cinema e Verdade».

Miquel Martí i Pol Poesia Completa

Título:  Poesia Completa
Autor: Miquel Martí i Pol
Editor: Edicions 62 (Barcelona)
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 3ª edição
Género: Cinema
Idioma: Castelhano
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  2009 (Setembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  814 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2305011

Sinopse: Si hi ha hagut un poeta popular, estimat i àmpliament llegit en la literatura catalana del segle xx, aquest és, sens dubte, Miquel Martí i Pol. La seva obra, marcada pel compromís civil i per la malaltia, ha transcendit com passa poques vegades l'àmbit dels llibres i els estudis, per esdevenir un patrimoni literari viscut dels seus innombrables lectors. Aquesta Poesia completa aplega per primera vegada en un sol volum i en format de butxaca els trenta-cinc llibres «canònics» de Martí i Pol ordenats cronològicament, i posa encara més a l'abast el conjunt de l'obra d'un dels autors fonamentals de la poesia catalana.

Antologia para Inici-Antes (1950-2002)

Título:  Antologia para Inici-Antes
              (1950-2002)
Autor: E. M. de Melo e Castro
Prefácio: Alberto da Costa e Silva
Editor: EA Editor Ausência
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Coleção: Colecção Presença dos Poetas
Idioma: Português
Desenhos: João Vieira
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  272 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2305010

Sinopse:

Do autor: Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro nasceu na cidade da Covilhã, em 1932. Formou-se em Bradford, Inglaterra, em 1956, em Engenharia Têxtil, tendo mais tarde sido técnico de produção em várias fábricas e dado aulas no ensino tecnológico. Foi também professor de Design Têxtil no Instituto Superior de Arte, Design e Marketing (IADE).
A partir de 1982 deu cursos de Literatura Portuguesa no Brasil, tendo vindo a doutorar-se em Letras pela Universidade de São Paulo, em 1998.
Teórico e praticante da poesia experimental, Melo e Castro foi um dos responsáveis pela introdução deste movimento em Portugal.
Organizou várias antologias poéticas, das quais se destacam "Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa" e "Antologia da Poesia Concreta em Portugal", sendo também autor de textos ensaísticos sobre literatura. Colaborou ainda com variadas revistas literárias estrangeiras e portuguesas, como por exemplo, "Tabacaria" e "Persona".

Versos - Amália Rodrigues

Título:  Versos
Autor: Amália Rodrigues
Editor: Livros Cotovia - Lisboa
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 8ª edição
Tiragem: 500 exemplares
Género: Cinema
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2016 (Maio)
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  128 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305009

Sinopse: Amália Rodrigues sempre escreveu versos, e cedo se cantou a si própria. Porque disso nunca se vangloriou, poucos sabem que poemas belíssimos como Estranha forma de vida, Lágrima ou Grito são da sua autoria. Mas há muitos mais. Incitada pelo seu biógrafo e amigo Vítor Pavão dos Santos, Amália publicou todos esses poemas que nos estão no ouvido e também os inéditos.

Sagueza

Título:  Sagueza
Autor: Paul Verlaine
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução e texto inicial: Maria Gabriela Llansol
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Edição bilingue, Português - Francês
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  1995
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  196 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2305008

Sinopse:

O Cemitério Marinho

Título:  O Cemitério Marinho
Autor: Paul Valéry
Editor: Hiena Editores
Tradução: Pedro José Leal
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção Cão Vagabundo
Número: Nº 18
Tiragem: 1000 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Augusto T. Dias
Ano:  1987
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  64 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     13,00 €
Referência: 2305007

Sinopse: Edição bilingue , precedido de um texto de André Gide sobre o autor, e seguido de outro, do autor, sobre o seu próprio poema,

Poema à Duração

Título:  Poema à Duração
Autor: Peter Handke
Editor: Assírio & Alvim
Tradução: José A. Palma Caetano
Introdução de: José A. Palma Caetano
Coleção: Documenta Poética
Edição: 1ª edição
Tiragem: 2000 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2002 (Março)
Dimensões: 14,5 cm x 2,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  86 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     12,00 €
Referência: 2305006

Sinopse: «O título, Gedicht an die Dauer (Poema à Duração), indicia já um tema pouco vulgar e implica uma reflexão que, para além de poética e do que se refere à realidade do poeta, não deixa de entrar também no domínio da filosofia. [...] No seu poema, Handke procura indagar em que condições o tempo foi para ele uma sensação de continuidade, algo que não se esgotou num momento, mesmo de felicidade, mas a que lhe foi possível regressar, sempre que condições idênticas, não as mesmas, se verificaram. A duração é, por isso, um produto da sua experiência, um sentimento que se baseia na repetição de certos actos, que assim ganham continuidade e permitem uma identificação do próprio «eu». A duração representa uma comunhão consigo próprio, a descoberta do seu próprio ser [...].» [da introdução de José A. Palma Caetano]

Há já muito tempo que pretendo escrever sobre a duração,
não um ensaio, uma peça de teatro ou uma história -
a duração exige a poesia.
Quero interrogar-me num poema,
lembrar-me num poema,
afirmar e conservar num poema
o que é a duração.

Trocar de Rosa

Título:  Trocar de Rosa
Autores: Lorca, Pablo Neruda, Juan Ramón Jiménez, Umberto Saba, César Vallejo, Luís Cernuda, Eugénio Montale, Yannis Ritsos e outros
Editor: Na Regra do Jogo, Edições, Lda.
Traduções: Eugénio de Andrade
Introdução de: Eugénio de Andrade
Coleção: Volume integrado na colecção "Inverso"
Edição: 1ª edição
Tiragem: 1500 exemplares
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: João B.
Ano:  1980 (Janeiro)
Dimensões: 13,3 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  72 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:   
  20,00 €
Referência: 2305005

Sinopse:

segunda-feira, 1 de maio de 2023

50 frases sobre livros para os amantes da leitura - Honre-nos com a sua visita ao Canto III - Visite o nosso blog - Visite a nossa montra à distância de um click


50 frases sobre livros para os amantes da leitura 

– É uma grande pena que a gente não possa comer os livros. Seria realmente incrível absorver todas aquelas coisas incríveis.

– Um livro pode ser como um machado que quebra tudo o que está gelado em nós.

 – Permita-se sempre ter um livro ao alcance de seu tempo. Ele fará toda a diferença e até pode fazer com que o próprio tempo pareça maior do que é.

 – A mente precisa tanto de livros quanto a alma espada precisa ser afiada.

– Essa é uma grande verdade: somos resultado dos livros que lemos.

– Tudo o que nós precisamos decidir na vida é o que fazer com o tempo que temos. Faça o melhor, leia um livro.

– Ainda farão livros onde as nossas crianças possam morar.

– Tem livros que nunca mais saem das nossas memórias, é como se as histórias passassem a fazer parte de nós.

– Se a sociedade aprendesse a valorizar os livros, nosso mundo seria totalmente diferente.

– Os livros podem transformar o mundo de dentro para fora, pois toda mudança começa na mente. Experimente. Leia. Mude.

– Nós somos o resultado dos livros que lemos, das viagens que realizamos e das pessoas que nós amamos.

– O livro é escrito metade pelo autor e outra metade pelo leitor.

– Meu meio de transporte favorito no mundo com certeza é o livro.

– Dê computadores aos seus filhos, mas antes disso dê-lhes livros.

– Os livros são como a alma do universo, eles dão asas para as nossas mentes e permitem a imaginação voar.

– Os livros nos permitem viver as aventuras que o mundo real jamais permitiria.

– A gente tem muito a aprender com os livros. – Os livros podem abrir muitas possibilidades, apresentar novos mundos, incentivar a criatividade, dar asas a nossa imaginação.

– O melhor presente que você pode dar a uma criança, é um livro. A partir dele muitas possibilidades podem chegar, um livro é uma porta para novos mundos e um novo sonhar.

– Quando eu leio, sinto o mundo se abrir. Quando leio ganho asas para voar. Quando leio tenho a chance de aprender e evoluir. Quem dera todo mundo pudesse ter acesso a bons livros.

– Os livros podem ser os nossos amigos mais constantes e acessíveis, os conselheiros mais sábios e os professores mais pacientes.

 – O livro traz a incrível vantagem de podermos estar só, ao mesmo tempo em que nos sentimos acompanhados.

– Presentear com um livro é muito mais do que uma gentileza.

 – Quando você se sentir muito cansado da realidade, então abra um livro.

 

– Um leitor é capaz de viver milhares de vidas antes de sua morte, enquanto um homem que não lê, vive apenas uma.

– O livro é como se fosse uma extensão da nossa memória com uma pitada de imaginação.

– Gente que desliga a TV para ler um livro: Eu amo.

– Ler um bom livro é como ter boas conversas, receber bons conselhos.

– Nada desse mundo consegue evoluir engaiolado. Abra a sua mente, leia um livro.

– Eu nunca vou parar de comprar livros. Mesmo que eu nunca leia todos os que já tenho, ainda assim, nunca terei dinheiro para comprar todos os que gostaria. Os livros são a minha vida.

– A cada novo livro lido a sua mente se abre, a sua memória se estende e a imaginação ganhar novas asas.

– Livros são como um mundo cheio de outros mundos dentro.

– Em cada novo livro que eu leio, encontro mil sonhos para se realizar e mil motivos para continuar.

– Pássaros têm asas e pessoas tem os livros. Voam cada qual a seu jeito.

– Livros são sonhos que nós podemos segurar com as nossas mãos.

– Nada melhor do que um dia frio, um livro e um canto pra sossegar a mente e a alma.

– Com o tempo a gente vai aprendendo que as pessoas se parecem com os livros. Algumas nos enganam pela capa, mas muitas podem surpreender com o conteúdo.

– Mais amor e muito mais livros, por favor.

– Um país de verdade se faz com bons livros e bons homens.– Os livros nos ajudam a completar espaços vazios, a plantar possibilidades na imaginação e permitir que nossa criatividade crie asas e voe.

– Já parou pra pensar que quando você lê um livro, você viaja pelo universo de outra pessoa? E que lindo é pensar que um ser é capaz de criar tantos mundos e um universo tão vasto.

– Um livro é como se fosse um mundo capaz de falar, um surdo que pode responder, um cego que consegue guiar e um morto que pode reviver. Tudo é possível.

– Sempre pensei que o paraíso pudesse ser alguma espécie de biblioteca.

– Se tu te sentes solitário, pega um livro, e verás a solidão a se dissipar.

 – Você pode viver sem muitas das coisas que está acostumado, mas ao viver sem livros e música, não seria o mesmo que viver.

– Os livros não são capazes de mudar o mundo, mas eles mudam as pessoas e as pessoas sim, podem mudar o mundo.

– A gente lê e ri, sofre, chora, tem arrepios, se engasga. Aos poucos, a vida vai se misturando com aquilo que está sendo lido.

– Um dos meus aromas favoritos no mundo: o cheiro de livros.


Cartas de Aniversário

Título:  Cartas de Aniversário
Autor: Ted Hughes
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução: Manuel Dias
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Foto da badana: Caroline Forbes
Ano:  2000 (Dezembro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  416 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     15,00 €
Referência: 2305004


Sinopse: 

Poemas

Título:  Poemas
Autor: Algernon Charles Swinburne
Editor: Relógio D' Água Editores
Tradução: Maria de Lourdes Guimarães
Introdução de: Fernando Guimarães
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Relógio D'Água Editores
Ano:  2006 (Outubro)
Dimensões: 14 cm x 21,2 cm
Encadernação: Brochura com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  180 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:   
  10,00 €
Referência: 2305003


Sinopse: 

Vinte e Nove Poemas

Título:  Vinte e Nove Poemas
Autor: João Miguel Fernandes Jorge
Editor: Na Regra do Jogo
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa e desenhos de: João B.
Ano:  1978 (Janeiro)
Dimensões: 13,5 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  52 páginas + um cromo colado na portada
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2305002

Sinopse: 

A Noite

Título:  A Noite
Autor: Bernardo Pinto de Almeida
Editor: Relógio D'Água
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano:  2006 (Janeiro)
Dimensões: 13,7 cm x 20,9 cm
Encadernação: Brochura, com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  138 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2305001

Sinopse: 

domingo, 30 de abril de 2023

Antologia da Cave, 25 anos de poesia no Pinguim Café

Título: Antologia da Cave
             25 anos de poesia no Pinguim Café
Autores: Vasco Gato; Valter Hugo Mãe; Tiago Montenegro; Teresa Noronha; Suzamna Guimaraens; Simão Luís; Rui Spranger; Rui Paulino David; Rui Lage; Rui Costa; Rui Azevedo Ribeiro; Renato Filipe Cardoso; Raul Albuquerque; R.P. "Contra"; PVV; Pedro Sottomayor; Pedro Lamares; Paulo Seco; Paulo Campos dos Reis; Paulo Abrunhosa; Paula Cruz; Nuno Moura; Nuno Brito; Miguel Mansilha; Micaela Maia; Manuel Jorge Marmelo; Manuel Cintra; Luís Tobias; Luís Miguel Queirós; Jose João Sardinha; José Fontes Novas; Jorge Velhote; Jorge Reis-Sá; Jorge D'Além Mar; Joaquim Castro Caldas; João Ulisses; João Rios; João Negreiros; João Habitualmente; João Gesta; Ismael Calliano; Isaque Ferreira; Hugo Calhim Cristovão; Graça Guedes Vaz; Francisco Gonçalves; Filipa Leal; Élio Oliveira; Eduardo Leal; Daniel Maia-Pinto Rodrigues; Ariana Aragão; António Pedro Ribeiro; António Alves Vieira; Anthero Monteiro; André Sebastião; Amílcar Mendes; Agripina Roxo.
Editor: Apuro Edições
Edição:
1ª edição (Dezembro de 2003)
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 2003 (Dezembro)
Dimensões: 15,5 cm x 23 cm
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  106 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:   
       INDISPONÍVEL
Referência: 2304105

Sinopse: Trata-se de uma obra, simultaneamente comemorativa e evocativa, que reúne textos de 56 autores, bem como fotografias seleccionadas e alguns documentos publicados na Imprensa sobre as noites de Poesia do Pinguim Café. A edição tem a chancela da APURO, associação cultural e filantrópica sediada no Porto, e a colaboração do próprio Pinguim Café.
O mote para esta compilação são as já míticas Segundas de Poesia, que há 25 anos, a partir da cave deste espaço nocturno, têm marcado a vanguarda cultural e artística da cidade do Porto. Cada um dos autores agora publicados, maioritariamente com inéditos, contribuiu, em algum momento, para a história destas noites, ora como poeta ora como dizedor.
Sendo o Porto prolífero em locais onde dizer e ouvir Poesia, o Pinguim Café alcançou especial destaque ao oferecer, há 25 anos atrás, a sua cave aos amantes deste género literário particular que tantas paixões faz nascer ou acicata.
As Segundas de Poesia do Pinguim Café tiveram como dinamizador inicial o poeta e dizedor Joaquim Castro Caldas, entretanto desaparecido em 2008, perpetuando-se actualmente pela mão do actor e dizedor Rui Spranger, impulsionador da Antologia, para cuja coordenação editorial foi convidado o também poeta Eduardo Leal.

Lista dos autores incluídos: Vasco Gato; Valter Hugo Mãe; Tiago Montenegro; Teresa Noronha; Suzamna Guimaraens; Simão Luís; Rui Spranger; Rui Paulino David; Rui Lage; Rui Costa; Rui Azevedo Ribeiro; Renato Filipe Cardoso; Raul Albuquerque; R.P. "Contra"; PVV; Pedro Sottomayor; Pedro Lamares; Paulo Seco; Paulo Campos dos Reis; Paulo Abrunhosa; Paula Cruz; Nuno Moura; Nuno Brito; Miguel Mansilha; Micaela Maia; Manuel Jorge Marmelo; Manuel Cintra; Luís Tobias; Luís Miguel Queirós; Jose João Sardinha; José Fontes Novas; Jorge Velhote; Jorge Reis-Sá; Jorge D'Além Mar; Joaquim Castro Caldas; João Ulisses; João Rios; João Negreiros; João Habitualmente; João Gesta; Ismael Calliano; Isaque Ferreira; Hugo Calhim Cristovão; Graça Guedes Vaz; Francisco Gonçalves; Filipa Leal; Élio Oliveira; Eduardo Leal; Daniel Maia-Pinto Rodrigues; Ariana Aragão; António Pedro Ribeiro; António Alves Vieira; Anthero Monteiro; André Sebastião; Amílcar Mendes; Agripina Roxo.

Transe (Antologia 1960 - 1990)

Título: Transe
             (Antologia 1960 - 1990)
Autor: Gastão Cruz
Editor: Relógio D'Água
Edição: 2ª edição
Género: Poesia
Idioma: Português
Capa de: Fernando Mateus
Ano: 1992 (Maio)
Dimensões: 14 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura, com sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  106 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     7,00 €
Referência: 2304104

Sinopse: 


Do escritor: Poeta e ensaísta português, Gastão Cruz nasceu em 1941, na cidade de Faro, no Algarve, e licenciou-se pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em Filologia Germânica. Professor do ensino secundário, o autor exerceu paralelamente, entre 1980 e 1986, a carreira de leitor de Português no King's College de Londres e dirigiu, nos anos 70 a 90, após a morte de Carlos Ferreira, o grupo de teatro Teatro Hoje/Teatro da Graça que ajudou a fundar. Traduziu vários textos dramáticos, de autores como Strindberg, Shakespeare e Jean Cocteau. Ainda muito jovem, com apenas 19 anos, Gastão Cruz, manifestando já um grande apego pelo texto poético, publica o seu primeiro livro, A Morte Percutiva, no volume coletivo intitulado Poesia 61, que compila textos de uma plêiade de cinco jovens poetas: Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta. Autor de uma obra muito diversa, publicou, entre outros, os seguintes títulos: A Morte Percutiva; A poesia Portuguesa Hoje, 1973; Campânula, 1978; Orgão de Luzes; Transe (1960-1990); As Pedras Negras, 1995; Poesia Reunida, 1999; Crateras, 2000 que recebeu o Prémio D. Dinis. Faleceu a 20 de março de 2022.

Poesias Completas

Título: Poesias Completas
Autor: Ângelo de Lima
Organização, prefácio e notas: Fernando Guimarães
Editor: Assírio e Alvim
Edição: 2ª edição
Coleção: Documenta Poética
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 2003 (Maio)
Dimensões: 14,5 cm x 20,5 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  158 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2304103

Sinopse: É urgente olhar de novo e mais atentamente para a obra de Ângelo de Lima, um caso sério da nossa poesia. Os seus textos, escritos nas circunstâncias mais difíceis e depois dispersos, são por fim reunidos graças à paixão e ao saber do poeta Fernando Guimarães, responsável pela compilação e análise daquilo que resta da tumultuosa escrita do poeta encarcerado no manicómio de Rilhafoles. Segundo Fernando Guimarães, a poesia de Ângelo de Lima põe alguns problemas fundamentais no limiar da modernidade: Em que medida prepara o encontro das poéticas do Simbolismo e do Modernismo? Como concilia o sentido das palavras e os seus efeitos puramente musicais?

Do autor: Ângelo de Lima foi um dos colaboradores do número 2 da revista Orpheu, mas a sua obra remontava já ao movimento simbolista, o que tem vindo a motivar alguns pequenos equívocos. Há, no entanto, uma grande certeza: o modo como a sua obra, cuja importância e qualidade literária são hoje reconhecidas, está intrinsecamente ligada ao universo doloroso e magnífico da loucura.
Ângelo de Lima nasceu em 1872 no Porto e morreu em 1921, com 49 anos. Frequentou o Colégio Militar e a Academia de Belas-Artes do Porto. Um pouco antes da revolução republicana de 31 de janeiro, para a qual conspirara, é enviado numa expedição militar a Moçambique. Após o regresso de África começa a manifestar sinais preocupantes de loucura, o que levará ao seu internamento no Rilhafoles, onde é observado por Miguel Bombarda. Passará depois parte da sua vida em vários estabelecimentos psiquiátricos. Em 1915 são publicados poemas seus no nº 2 da revista modernista Orpheu. E Fernando Pessoa refere-se-lhe como a um poeta que "não sendo nosso, todavia se tornou nosso". "Talvez sem o saber, Ângelo de Lima tornara-se pela sua violenta originalidade cúmplice do Modernismo. Porque embora comece por escrever versos de um ultrarromantismo descabelado, já neles entretece a linguagem singular, obediente a leis só dela conhecidas, que mais tarde o coroará como o mais maldito dos poetas simbolistas.»
(Expresso, Fátima Maldonado, 15/02792)

Cartas a Jovens Poetas

Título: Cartas a Jovens Poetas
             Cartas a um Jovem Poeta (Rainer Maria Rilke)
             Carta a um Jovem Poeta (Virgínia Woolf)
Autores: Rainer Maria Rilke e Virgínia Woolf
Traduções: Traduções respetivamente de Lino Marques e Ana Mateus
Editor: Relógio D'Água
Edição: 1ª reimpressão (Novembro de 2014)
Coleção: Interiores
Idioma: Português
Ano: 2014 (Novembro)
Dimensões: 13,8 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  128 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     10,00 €
Referência: 2304102
 
Sinopse: «As sugestões que Virginia Woolf e Rilke fazem aos jovens poetas vão em sentidos opostos — e daí o interesse maior da sua publicação conjunta.
Rilke e Woolf coincidem apenas no conselho que dão aos seus correspondentes para que não tenham pressa em publicar. (…)
É provável que as suas diferentes abordagens da criação poética tenham a ver com a diversidade da poesia alemã e nglesa no início do século XX e o facto de Rilke ser sobretudo um poeta e Woolf uma romancista. Mas isso foi certamente acentuado pela sensibilidade de cada um e por as disposições dos jovens poetas a que escrevem, John e Kappus, serem também elas distintas — o primeiro voltado para a expressão das suas emoções mais íntimas e Kappus para o exterior.»

Do Prefácio: «As sugestões que Virginia Woolf e Rilke fazem aos jovens poetas vão em sentidos opostos — e daí o interesse maior da sua publicação conjunta.
Rilke e Woolf coincidem apenas no conselho que dão aos seus correspondentes para que não tenham pressa em publicar. (…)
É provável que as suas diferentes abordagens da criação poética tenham a ver com a diversidade da poesia alemã e nglesa no início do século XX e o facto de Rilke ser sobretudo um poeta e Woolf uma romancista. Mas isso foi certamente acentuado pela sensibilidade de cada um e por as disposições dos jovens poetas a que escrevem, John e Kappus, serem também elas distintas — o primeiro voltado para a expressão das suas emoções mais íntimas e Kappus para o exterior.»

Poemas - As Elegias de Duino e Sonetos a Orfeu

Título: Poemas
             As Elegias de Duíno e Sonetos a Orfeu
Autor: Rainer Maria Rilke
Prefácios, selecção e tradução: Paulo Quintela
Editor: O Oiro do Dia
Edição: 2ª edição
Coleção: As Mãos e os Frutos
Composto e Impresso: Inova / Artes Gráficas
Género: Poesia
Nº de volume: 18º volume da Colecção As Mãos e os Frutos
Idioma: Português
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Ano: 1983 (Setembro)
Dimensões: 13,8 cm x 20 cm
Capa de: Desenho de Manuel Ribeiro de Pavia
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  480 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2304101
 
Sinopse:

Do Escritor: Rainer Maria  Rilke nasceu em  Praga em 1875. Escritor  precoce, publicou o seu primeiro livro de  poesia antes dos vinte  anos, Vida e Canções (1894). Entre as suas obras mais famosas contam-se  As Elegias de Duíno  (1923), Cartas a um Jovem Poeta  (1929, póstuma)  e  o seu único romance, de teor  autobiográfico,  As Anotações  de  Malte  Laurids  Brigge (1910).  Rilke destacou-se como um dos autores mais  relevantes de  língua alemã,  tanto na poesia como na prosa lírica. Faleceu em Valmont, na Suíça,  vítima  de  leucemia,  em  1926.

Solo para Gravador

Título: Solo para Gravador
Autor: Isabel da Nóbrega
Editor: Editorial Futura
Edição: 1ª edição
Género: Contos
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 24,8 cm x 32cm
Capa de: Estúdios da Editorial Futura
Encadernação: Brochura com badanas
Nº de páginas:  160 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     35,00 €
Referência: 2304100
 
Sinopse:

Caminhos Magnéticos

Título: Caminhos Magnéticos
Autor: António Madeira (Pseudónimo de Branquinho da Fonseca)
Editor: Edições Europa (Lisboa)
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção de Autores Modernos Portugueses
Género: Contos
Idioma: Português
Ano: 1958 
Dimensões: 24,8 cm x 32cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  1 páginas 
Estado de conservação: Bom
Ilustrações: 

Preço:     45,00 €
Referência: 2304099
 
Sinopse: Branquinho da Fonseca, Mortágua, 1905 - Lisboa, 1974
Poeta, dramaturgo e ficcionista, filho do polémico escritor Tomás da Fonseca, frequentou os primeiros anos do curso liceal, em Lisboa. Com dezasseis anos vai para Coimbra, onde terminou os estudos secundários e o curso de Direito em 1930. 

Em 1935, foi nomeado Conservador do Registo Civil em Marvão, tendo desempenhado as mesmas funções na Nazaré, em 1936. No ano de 1943, é provido no lugar de Conservador do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães, de Cascais, onde já residia e onde lançou a experiência das bibliotecas itinerantes, o que foi aproveitado pela Gulbenkian, que o convidou para organizar e dirigir o Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas, dessa mesma Fundação, a partir de 1958, tendo sido o seu primeiro director, até à data da sua morte. 

Usou o pseudónimo de António Madeira, e o seu itinerário artístico pode ser balizado seguindo a bibliografia adiante inclusa. Colaborou nas revistas Manifesto, 1936, e Litoral, 1944. Foi co-editor das revistas Tríptico, revista de arte, poesia e crítica (Coimbra, 1924-25), Presença, folha de arte e crítica (de 1927 a 1930) e Sinal, revista literária (Coimbra, 1930).

 Branquinho da Fonseca foi um presencista. Para o compreendermos, deveremos lembrar a principal característica desse movimento: a total liberdade de criação artística, movida pela necessidade de cada qual poder assumir a sua própria verdade e sensibilidade, donde a assumpção de um individualismo subjectivo bastante descomprometido com o social e o político. A dor de homem isolado conduzi-lo-á a uma lúcida auto-análise e a um confessionalismo directo e extremamente transparente, num discurso concreto mas simultaneamente onírico, sempre autêntico: «ai daquele que se perde de vista a si próprio», confessou-o.

Se observarmos de perto o quase omnipresente narrador-personagem, não poderemos deixar de ver nele um auto-retrato, do qual se destaca uma permanente hesitação e insegurança, em termos comportamentais, que chega a atingir a desistência, associada à inadaptação a um mundo social que lhe é hostil e que o arrastou para o cepticismo político-social: «todos (os caminhos) vão dar a Roma». Compreendemos, assim, a sua introversão egocêntrica e amargurada, pois «o meu reino é uma ilha». A timidez e cautelas que manifesta perante os vários companheiros de viagem (e perante a mulher, a que nunca acederá) impediram-no sempre de os contrariar ou de se lhes opor, permitindo-nos talvez apreender as razões, tão visíveis na sua obra, da sua extrema susceptibilidade quanto a sentimentos como o de se sentir ridículo ou facilmente vexado: «desprezarem as coisas... mas de que sou escravo, é a pior humilhação... o maior vexame». Para se defender de todos estes constrangimentos e escravidões, o caminho encontrado parece ter sido o do distanciamento das coisas, com a subsequente atitude racionalista e irónica que perpassa em todos os seus textos, devendo o aparente amoralismo e indiferença ética, por outros detectados, mais não ser do que uma resultante óbvia dessa mesma atitude. Na verdade, se o confronto entre personagens é só inicialmente esboçado, é porque as situações conflituosas não devem fazer parte das perspectivas e atitudes do escritor, acabando por diluí-las, ou mesmo anulá-las, por meio de palavras e gestos socializados, tantas vezes através da bonomia, indiferença ou humor, o que não quer dizer que não mostre hostilidade contra os preconceitos políticos e ideológicos que, na altura, faziam eco, mas que considerava inadequados porque sub-repticiamente falsos e enganadores.

Essa mesma habilidade estendeu-a contra a cidade e contra a própria família, enquanto espaços fechados geradores de hipocrisias, dos quais «Curva do Céu» é um símbolo, na figura da criança moribunda, a quem apenas concede o poder de sonhar. Atendendo agora à dinâmica e características globais, quer da obra ficcional, quer do próprio A., dir-se-á que não haveria outra alternativa que não fosse a da criação, como elemento nuclear, de um narrador omnisciente e participante, para se poder assumir como testemunha (e até mesmo como inspector) – «encontro-me a observar-me as reacções... as ideias» – perspicaz e inteligente e que desempenhasse plenamente as funções de condutor interno dessas mesmas narrativas. É que isso permitir-lhe-ia coordenar e ajustar os processos narrativos e introduzir neles as componentes da personalidade artística de Branquinho, mormente a necessidade de confissão e comunhão com o leitor, por meio de uma linguagem directa, coloquial e luminosamente transparente, desnudando intimidades psíquicas (sobretudo através do monólogo e da divagação) e que sentimos como totalmente sinceras e verdadeiras, até porque o destinatário é também o próprio escritor.

Associado a este narrador-personagem, encontraremos habitualmente um companheiro de viagem, formando com ele uma dupla de solitários, por vezes dissimulados, mas sempre interactivos e desencadeadores da acção. A instituição destes dois pólos narrativos facilita a cisão fictícia de um todo, que engendra um esboço de confronto dramático. Num desses pólos, encontraremos uma unidade consubstanciada no viajante mental, o escritor que tem a função de se transcrever e de testemunhar o outro, mas confessadamente sedentário: «para pensar bem é preciso estar quieto», utilizando um discurso metonímico, essencialmente referente de um mundo quotidiano e natural, profundamente racional e lógico, porém estranhamente voluptuoso, elegante, lírico e cândido, numa justaposição de frases eminentemente coordenadas por adversativas – necessárias à premente introdução do inesperado, invulgar e insólito – e tantas vezes expressionistas pela captação subjectiva e deformadora do pormenor que habita o mundo real. No outro pólo, encontramos o mundo da acção, o do viajante dinâmico que se exprime através do diálogo ou dos seus comportamentos, retratando um eu apaixonado, onírico e dramático, gerador de situações enigmáticas, plurissignificantes e intrinsecamente simbólicas. Não será pois de estranhar que esta personagem possa ser, por um lado, agressiva, prepotente ou intimidante, ao começo, e tornar-se depois gentil e afável, mesmo tímida e ingénua, para que se possa estabelecer, entre os dois pólos, a comunhão e uma ponte. É nesta comunhão, «agarrando-lhe no braço, já familiarmente», que os dois vectores se associam num sistema muito bem urdido e coerente, que só uma experiência vivencial própria poderia ter construído. Esta dupla toma existência em vagabundagens nocturnas, no meio das sombras e em espaços sem nome, labirintos e encruzilhadas perdidas algures em solares arruinados, onde o «de repente» e o inesperado brotam a todo o momento, formando um tecido de sonhos, uma paisagem kafkiana, mas sempre real porque psicologicamente coerente e verdadeira.

Sendo a obra do A. constituída por poesia, teatro, romance e contos, só estes denunciam um nível de maturidade que atinge a perfeição, destacando-se O Barão, Rio Turvo e O Involuntário. Ler estas narrativas é ler, de facto, o essencial de Branquinho. Quanto aos restantes trabalhos, quase poderíamos considerá-los «apontamentos» de uma fase experimental, produto de uma verdura da juventude, o que não impede que neles se manifestem positivas realizações do vanguardismo pós-modernista.

De qualquer forma, Branquinho não constrói histórias de amor, como já tem sido sugerido, onde a procura da mulher se torna tema. Os desencontros amorosos são, na verdade, episódicos. Os verdadeiros temas são o da auto-confissão e o do encontro, comunhão e entendimento entre as duas entidades já assinaladas, as duas instâncias de um único «eu» perante o inelutável que será o da mulher etérea, botão de rosa, vestal, «um astro que circundo que é só meu e não habito», reconfirmado pelo «busco...aquela a quem ama a minha alma». Dir-se-á um poeta sem corpo, ainda na «eterna juventude», fechado no seu casulo. Nele, poderemos ver a paixão mas nunca o amor, daí que as suas narrativas sejam uma «viagem / que não começou nem acabou».

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997

Vestiram-se os Poetas de Soldados

Título: Vestiram-se os Poetas de Soldados
             Canto da Pátria em Guerra
Antologia seleccionadapor: Rodrigo Emílio
Prefácio de: Rodrigo Emílio
Rodrigo Emílio
Editor: Cidadaela
Edição: 1ª edição
Género: Poesia
Capa de: Victor Rodrigues
Tipografia: Anuário
Idioma: Português
Ano: 1973 
Dimensões: 22.3 cm x 18,6 cm 
Encadernação: Brochura
Nº de páginas:  56 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     25,00 €
Referência: 2304098

Sinopse: Rodrigo Emílio no final de Maio de 1973, em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar, seleccionou e prefaciou a antologia «Vestiram-se os Poetas de Soldados - Canto da Pátria em Guerra».
"Fez-se esta Antologia em homenagem aos combatentes da guerra do Ultramar e ficou concluída em 1 de Junho de 1973, data da inauguração do I Congresso dos Combatentes."

No Reino da Dinamarca

Título:
No Reino da Dinamarca
Autor: Alexandre O'Neill
Editor: Guimarães Editores
Edição: 1ª edição
Coleção: Colecção Poesia e Verdade
Género: Poesia
Idioma: Português
Ano: 1969 Dezembro
Composto e impresso nas Oficinas de Guimarães Editores
Dimensões: 15,5 cm x 21,5 cm 
Encadernação: Capa mole com badanas
Nº de páginas:  192 páginas 
Estado de conservação: Tem a capa amarelecida e com  manchas como visível na fotografia. Miolo limpo, bom.

Preço:     85,00 €
Referência: 2304097

Sinopse:   Poeta português, Alexandre Manuel Vahia de Castro O'Neill de Bulhões nasceu a 19 de dezembro de 1924, em Lisboa, e morreu a 21 de agosto de 1986, na mesma cidade. Para além de se ter dedicado à poesia, Alexandre O'Neill exerceu a atividade profissional de técnico publicitário. Fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, com Mário Cesariny, António Pedro, José-Augusto França, diretamente influenciado pelo surrealismo bretoniano, desvinculou-se do grupo a partir de Tempo de Fantasmas (1951), embora a passagem pelo surrealismo marque indelevelmente a sua postura estética. A sua distanciação em relação a este movimento não obstou a que um estilo sarcástico e irónico muito pessoal se impregnasse de algumas características do Surrealismo, abordando noutros passos o Concretismo, preocupando-se não em fazer "bonito", mas sim "bom e expressivo". Para Clara Rocha, a poesia de Alexandre O'Neill coincide com o programa surrealista a dois níveis: "a libertação total do homem e a libertação total da arte. O que implica: primeiro, uma poesia de 'intervenção', exortando os homens a libertarem-se dos constrangimentos de toda a ordem que os tolhem e oprimem (familiares, sociais, morais, quotidianos, psicológico, políticos, etc.); segundo, a libertação da palavra de todas as formas de censura (estética, moral, lógica, do bom senso, etc.)" (cf. ROCHA, Clara - prefácio a Poesias Completas, 1982, p. 12). Para Fernando J. B. Martinho (retomando um artigo de Quadernici Portoghesi), a diferença de O'Neill relativamente à poética surrealista situa-se na "preferência, relativamente à oposição 'falar/imaginar', pelo primeiro polo", numa consequente atenção dispensada, nos livros posteriores a Tempo de Fantasmas, como No Reino da Dinamarca ou Abandono Vigiado, "à sociedade portuguesa de que vai traçar como que a radiografia, surpreendendo-a na sua mediocridade, nos seus ridículos, nos seus pequenos vícios provincianos" (MARTINHO, Fernando J. B., op. cit., 1996, pp. 39-40). Nessa medida, e ainda segundo o mesmo crítico, se "o surrealismo ortodoxo põe a sua crença na existência de um 'ponto do espírito em que [...] o real e o imaginário' deixariam 'de ser percebidos contraditoriamente', em Alexandre O' Neill toda a busca parece centrar-se na 'vida' e no 'real'"

Eça de Queirós

Título:
Eça de Queirós
Autor: João Gaspar Simões
Editor: Editora Arcádia, Limitada
Coleção: A Obra e o Homem
Edição: 1ª edição
Número: 4
Género: Biografia
Idioma: Português
Ano: 1961 (Fevereiro)
Composto e impresso: Oficinas Gráficas da Editorial Minerva
Dimensões: 11,5 cm x 19 cm 
Encadernação: Capa mole
Nº de páginas:  220 páginas 
Estado de conservação: Bom

Preço:     20,00 €
Referência: 2304096

Sinopse: João   Gaspar  Simões  (1903  a  1987),  crítico  literário  e  também   romancista,  dramaturgo, historiador da literatura, tradutor, foi sem  dúvida uma figura ímpar na literatura e na cultura portuguesa. Muito  do conhecimento e da compreensão que hoje se têm sobre o que foram, no passado recente e não só, as letras portuguesas,  o  papel  que  desempenharam  na sociedade, o seu lugar no mundo e o legado que  nos  deixaram,  têm  uma  grande  dívida  para  com  ele.  É  geral o reconhecimento do seu mérito, mesmo  por  quem   não  concorda com ideias que exprimiu. Na sua obra são de referir os livros em que aborda  a  vida e obra de Eça de Queirós. Um deles, o segundo, intitulado Eça de Queirós, foi publicado em 1961 pela Editora  Arcádia   Limitada,  na  colecção A Obra e o Homem. É um livro, em duas partes, com   muitas  citações que  denotam  o estudo  intenso da obra e da vida do biografado.

Eça de Queirós