quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Manuel Gusmão (Évora, 1945 - Lisboa, 9 de Novembro de 2023)


Canção porque (não) Morres

Este é o último livro, prometia
como alguém que tivesse esquecido
que assim sempre tinha sido - aquele
era o último e depois que alguém viesse
fechar a porta contra o som do mar.
- Pagava por jogar no escuro
e por aqueles ardis já gastos
com que pensava e não pensava
enganar a morte branca e vermelha.
- Ah e não esqueças: - deitar fora a chave
 
Canção como não morres
se é a morte que em ti sobe até à fonte
do sangue, até à flor do sal queimando
os dedos; até à boca que por te cantar
se acende negra; até à copa
das árvores que distribuem o sol
sobre o corpo morto do amor
amante e desamado?
 
Ou antes: de que morres, por que morres
tu, canção já sem voz, já
sem o canto,
            - já sem outro assunto
de momento, me despeço de todos vós-
quem falou agora? - Que importa quem falou?
- Que importa? Nada e nonada. E, sim, tudo
é tudo o que importa, para quem veio
mandado a que chamasses quem
tivesse chamado.
 
Canção, o teu sopro é quente
e têm sede os teus ventos, esses animais
do ar que por mil tubos sopram no corpo-músico
a verdade que calcinou os amantes que já o veneno
beijara até à flor do sangue.
depois, as palavras em que te perderas serão
cinzas sobre o mar e espuma suja
entre as rochas. Que atraso ou afecto
te prende ainda a esta margem
Por quem esperas tu
canção ainda
agora
que já por todo o céu
a terra nos esqueceu
 
Morresses, agora, canção
enquanto corres ainda pelo sangue
de quem escuta - e
morrerias no fulgor último
que ao fundo, no horizonte
da linguagem,
da própria linguagem
se afasta já, e abandonando vai
os seus bairros periféricos, despedindo-se
da tristeza dos migrantes derradeiros;
queimando página a
página
os últimos barcos.
 
Manuel Gusmão, in 'Migrações do Fogo'

Manuel Gusmão, (Évora, 1945 – 2023), poeta, ensaísta, tradutor e professor universitário português.

Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, tendo-se doutorado com a tese sobre a Poética de Francis Ponge (1987).É professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, desenvolvendo trabalho nas áreas da Literatura Portuguesa, Literatura Francesa e Teoria da Literatura. É membro da Associação Internacional de Literatura Comparada e fundador da Associação Portuguesa de Literatura Comparada.

Pertenceu às redacções das revistas O Tempo e o Modo e Letras e Artes e foi colaborador permanente do Jornal Crítica, entre 1961 e 1971. Foi fundador das revistas Ariane (revue d’études littéraires françaises), que se publica desde 1982, e Dedalus, da Associação Portuguesa de Literatura Comparada, desde 1991). É coordenador editorial da revista Vértice desde 1988.

É tradutor português de poemas de Francis Ponge.Vencedor, em 2004, do Prémio D. Diniz, da Fundação Casa de Mateus; do Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora (2005). Fonte: Wikipédia

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Cartas Plantas Esboços e Projectos - Cartografia Militar Portuguesa dos séculos XVIII-XIX

Título: Cartas Plantas Esboços e Projectos
             Cartografia Militar Portuguesa dos séculos  XVIII-XIX
Autor: Fernando Batalha (Arquitecto)
Editor: Composto e Impresso na Imprensa Nacional de Angola
Edição: 1ª edição
Ano: 2005/2006
Dimensões:  22,3 cm x 22 cm
Nº de páginas:  84 páginas
Estado de conservação: Bom

Preço:     15,00 €
Referência: 2311009

Sinopse: 

A Arquitectura Tradicional de Luanda

Título: A Arquitectura Tradicional de Luanda
Autor: Fernando Batalha (Arquitecto)
Editor: Composto e Impresso na Imprensa Nacional de Angola
Edição: 1ª edição
Ano: 1973
Dimensões:  24 cm x 30 cm
Nº de páginas: 
 28 páginas
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     85,00 €
Referência: 2311008

Sinopse: 

Mulheres de Angola

Título: Mulheres de Angola
Autor: Neves e Sousa
Editor: Edição patrocinada pela Telecine
Edição: 1ª edição e única
Ano: 1973
Dimensões:  24 cm x 30 cm
Nº de páginas:  96 páginas em papel de elevada qualidade
Estado de conservação: Bom exemplar, sem sobrecapa

Preço:     135,00 €
Referência: 2311007

Sinopse: 'MULHERES DE ANGOLA' arriscámo-nos a dizer é por certo o melhor livro do autor.
Livro profusamente ilustrado pelo artista angolano, português e brasileiro 
Álbum de grandes dimensões (24cmx30cm), com dezenas de reproduções das pinturas de Albano Neves e Sousa das mulheres das de diversas zonas de Angola, nos seus trajes tradicionais e ancestrais.


Mulheres retradas a óleo:

- Mulher de CABINDA;
- BESSANGANA - Vestida de panos à maneira tradicional de Luanda;
- VIÚVA DE LUANDA;
- VIÚVA DA QUISSAMA;
- Mulher MAHUNGA;
- Mulher KIOKA;
- Mulher LUENA;
- Mulher BALUBA / DUNDO;
- Mulher GANGUELA / GALANGUE;
- Mulher do BOCOIO;
- Mulher MUÍLA casada;
- MUÍLA com penteado de crista;
- Rapariga CUANHAMA;
- MUFICUENA CUAMATUI;
- Mulher KEDE DO CUAMATO;
- Noiva MUHUMBE;
- Moça MUXILENGUE;
- Mulher MOCUBAL;
- Mulher MUXIMBA;
- Rapariga N'GUENDERENGO;
- Mulher CUANGAR;
- Mulher MUCANCALA.

Por Angola (Quatro anos de actividade parlamentar 1945-1949)

Título: Por Angola
             (Quatro anos de actividade parlamentar 1945-1949)
Autor: Henrique Galvão (Deputado)
Editor: Edição do autor
Depositária: Livraria Popular - Lisboa
Edição: 1ª edição
Ano: 1949
Dimensões:  17,5 cm x 24 cm
Nº de páginas:  368 páginas
Capa: Brochura com badanas
Estado de conservação: Bom exemplar, manuseado, com sinais do tempo, dois pequenos furos do vulgo bicho sem afetação do texto

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2311006

Sinopse:  

A Campanha do Bailundo em 1902

Título: A Campanha do Bailundo em 1902
Autor: Cabral Moncada
Editor: Imprensa Nacional - Loanda
Edição: 1ª edição
Ano: 1903 (Loanda)
Dimensões:  15,7 cm x 22,5 cm
Nº de páginas:  270 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Capa e lombada cansadas com visíveis desgastes da capa, miolo limpo, livro com sinais de uso, manuseado.

Preço:     120,00 €
Referência: 2311005

Sinopse:  Descrição pormenorizada desta revolta indígena que pôs em cuidados as autoridades Portuguesas.

A Democracia Nacional

Título: A Democracia Nacional
Autor: Henrique de Paiva Couceiro
Editor: Edição e propriedade do autor
Edição: 1ª edição
Ano: 1917 (Coimbra)
Depositários: França & Arménio
Dimensões:  15,7 cm x 23,2 cm
Nº de páginas:  288 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, apresenta sinais do tempo, lombada cansada

Preço:     23,00 €
Referência: 2311004

Sinopse: 
 Subsídio de considerável importância para o conhecimento do pensamento do autor acerca da República e da Monarquia, bem assim, com importantes registos para a história política da época.

Índice dos capítulos gerais: «Os erros que de longe vinham – Monarchia antes de 1910 e Parlamentarismo»; «Deus castiga os que erram: A República – Ideia; a República – Facto»; «Regimen Monarchico; Monarchia Nova: Ideias gerais; Religião; Trabalho; Economia; Força Armada; Colonias e Políticas Externas»; (…).

domingo, 5 de novembro de 2023

Memorias do Carcere

Título: Memórias do Carcere
Autor: Camillo Castello Branco
Editor: Em Casa de Viuva Moré - Editora - Porto
Edição: 1ª edição
Ano: 1862
Nº de volumes: 2 volumes encadernados num único livro
Dimensões:  12 cm x 18,5 cm
Nº de páginas:  214 pág. (1º volume); 198 pág. (2º volume)
Capa: Encadernação em capa dura que se apresenta cansada, em menos bom estado. Não tem capas de brochura. 
Estado de conservação: Capa dura em menos bom estado. Não tem capas de brochura. Livro cansado. Miolo completamente limpo.

Preço:     95,00 €
Referência: 2311003

Sinopse: 
Em Memórias do Cárcere, Camilo traça um retrato duro mas emocionante das inauditas condições de vida na histórica Cadeia da Relação do Porto bem como da pesada justiça oitocentista, tendo como fio condutor a experiência vivida na primeira pessoa e outros testemunhos de vida, cuja singularidade Camilo quis deixar para memória futura.

CANTO III


 

Scenas da Hora Final















Título: Scenas da Hora Final
Tradução e prefácio:
Traduzidas do inglez e prefaciadas por Camillo Castello Branco
Editor: Porto: Livraria Portuense. [Typ. Occidental]
Edição: 1ª edição
Ano: 1878
Dimensões:  16 cm x 11 cm
Nº de páginas:  
104 páginas (Páginas ainda por abrir)
Capa: Brochura, capa de brochura danificada, tem um rasgão visível na fotografia
Estado de conservação: Conserva as páginas por abrir, miolo completamente  novo em estado irrepreensível. A capa de brochura apresenta o dano, rasgão, evidenciado na fotografia.

Preço:     35,00 €
Referência: 2311002

Sinopse: O texto original denominado “Quartely Review” foi publicado num periódico inglês, e trata de uma  enumeração  de  episódios  extraordinários  em  envolvem  a vida  e  a  morte.  Camilo  traduziu  e prefaciou  este  texto pela circunstância  de o mesmo  se relacionar com  a morte  inesperada de Manuel Plácido.  Para Alexandre  Cabral  “o maior  interesse reside no «Prefácio» de Camilo,  que  é  um carpir saudoso  pela  criança que lhe fugira da convivência e ele amava como filho… que de facto  era”.
Exemplar da edição original, pouco vulgar, só reimpressa em 1965 pela Ed. Domingos Barreira.



sábado, 4 de novembro de 2023

Revista de Angola (Nº15)

Título: Revista de Angola
Fotografias: Carlos Estermann
Editor: Editorial Infantil MAJORA
Coleção: Colecção Coelhinho Branco
Número: Nº 15
Edição: Revista quinzenal
Ano: 1960
Dimensões:  
Nº de páginas:  
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, como nova, revistas raras

Preço:    30,00 €
Referência: 2311001

Sinopse:  A colecção fotográfica de Estermann está actualmente em parte incerta. A sua produção fotográfica pode somente ser reconstituída a partir de vestígios deixados nas suas publicações que recorrem a imagens. Ainda que esta abordagem apenas revele parcialmente a sua produção fotográfica é igualmente reveladora do uso recorrente da fotografia pelo autor.
Em vida, Estermann teve um conjunto de homenagens, organizadas pela Câmara Municipal de Sá da Bandeira, atual Lubango, com o apoio da sua congregação. Alguns anos antes da sua morte, já em idade avançada, a Universidade de Lisboa atribui-lhe um doutoramento honoris causa, cerimónia que também acontecerá em Lubango.

domingo, 29 de outubro de 2023

A Bengala do Papo Seco (Adaptação do Tradicional)

Título: A Bengala do Papo Seco
             (Adaptação do Tradicional)
Texto de: Dora Santiago
Desenhos de: Gabriel Ferrão
Editor: Editorial Infantil MAJORA
Coleção: Colecção Coelhinho Branco
Número: Nº 15
Edição: 1ª edição
Ano: 1941
Dimensões:  12 cm x 18,3 cm
Nº de páginas:  36 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, picado pelo vulgo bicho sem afectação do texto

Preço:    12,50 €
Referência: 2310019

Sinopse: 

Os Contos do Avô

Título: Os Contos do Avô
Autor: Fernando Llamas
Editor: Editora Educação Nacional, Lda.
Edição: 1ª edição (Edição póstuma)
Ano: 1941
Dimensões:  12 cm x 18,3 cm
Nº de páginas:  62 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom

Preço:    10,00 €
Referência: 2310018

Sinopse: 

Fialho Através da Obra (Estudo crítico)

Título: Fialho Através da Obra
             (Estudo crítico)
Autor: Luís F. A. Botelho
Editor: Typografia a Vapor da Empreza Guedes
Edição: 1ª edição (Edição póstuma)
Ano: 1917
Dimensões:  13,5 cm x 18,3 cm
Nº de páginas:  32 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, com assinatura, local e data  na capa

Preço:    15,00 €
Referência: 2310017

Sinopse: 

O Julgamento do Amor

Título: O Julgamento do Amor
Autor: D. Alberto Bramão
Editor: Livraria Central Editora - Lisboa 
Edição: 1ª edição
Ano: 1935
Dimensões:  12,2 cm x 16,8 cm
Nº de páginas:  48 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Apresenta sinais do tempo,  tem uma dedicatória do autor ao escritor Júlio Brandão

Preço:    20,00 €
Referência: 2310016

Sinopse: "Companheiro aristocrata de Raul Brandão e dos nefelibatas portuenses nos anos da juventude, logo então se inicia, desde o Monitor de Bouças à Província, no jornalismo, que permanecerá um dos investimentos mais queridos à sua personalidade; mas entrega-se também já à criação poética, que constituirá a faceta mais relevante da sua actividade de escritor. Nos finais dos anos 80 dá sinais esporádicos de assimilação da nova estética decadentista, como acontece quando publica, por 1886, um soneto («Delírio») de sadismo vampírico, com objecto físico e espiritual.

Porém, era outra a sua matriz literária; e a produção lírica, relativamente intensa, que dá a conhecer até ao termo do século apresenta-o antes como um típico representante do surto neo-romântico e, dentro dessa tendência, como um dos poetas que melhor ilustram a continuidade de linhas temáticas e estilísticas do romantismo epigonal português.

Em 1886, o poemeto Um Beijo define bem essa condição estético-literária, ao dramatizar alegoricamente – na epifania duma Musa angélica e no diálogo com ela travado – a ânsia da euforia quimérica; a ponderação das desgraças e vilezas da existência terrena e a inquietude perante a labilidade das suas venturas, a fugacidade dos seus bens, ou perante o horizonte da morte, que cumula os desenganos, seriam contornadas pela evasão fantasista, no amor e na criação poética. Por isso, numa versificação fácil mas anódina e nos estereótipos de imagens (baixei/plagas, estrela/lago, mar/escolhos, sacrário, caverna, etc.) e adjectivos (caliginosa e estremosa, virginal e feral, divinal e letal, gentil e pulcro, etérea e sidérea, cristalina e alabastrina, incalma e infausta, cérula e ervada, etc.) herdados do romantismo menor e tardio, Um Beijo abre com um quadro de alva fecunda e idílica; e, se atinge o clímax num poente, trata-se de um crepúsculo isomórfico, antidecadentista. Aquela aurora, que no início contrastara com a depressão subjectiva, é interiorizada; apesar de tudo o que faz do Homem um Prometeu agrilhoado, «Mendigando um alívio à dor que nos consome», a Deus se deve o «pomar da vida»; e a «ventura suave» personificada na Musa pode influir na construção do «castelo de sonhos refulgentes» pela «religiosa fantasia».

Em 1895, Alberto Bramão publica uma colectânea mais ambiciosa, Fantasias, com que pretendia responder à necessidade de «corporizar ideias e sentimentos para desafogo dos tumultos íntimos». Sobretudo na 1ª. parte, «Drama íntimo (Amorografia)», e na 2ª. parte, «Dispersos»,Fantasias é uma lírica neo-romântica de amor, aliás inconsumado, não no dramático fulgor da sensualidade e irrealização idolátrica próprio do decadentismo, mas na sofismadora exaltação da divina mulher, em sua beleza perfeita e pura. A 3ª. parte de Fantasias, «Quid obscurum», aspira frustemente a uma poesia de interrogação e angústia metafísica, constituindo-se num dos vários casos neo-românticos de fragmentos de malogrados projectos, sob o signo de Antero, «dum vasto poema que sintetizasse [...] o tenebroso círculo do destino humano»: «A Vida seria o protagonista dessa tragédia, [...] tendo reconhecido que o céu religioso é uma criação arbitrária e piedosa da Fé, a Vida divisava ao fundo, bem no fundo incomensurável precipício do Universo, o rio Nirvana, a caudalosa corrente do esquecimento e do Nada – e despenhava-se para toda a Eternidade.» Mas afinal é como privilégio religioso, oferta de Deus, que A. B. encara a evasão pelo sonho que, embora em inventário de desenganos, o leva depois a contrariar o propósito de renúncia à criação poética. Assim surge, em 1898, nova colectânea lírica, Ilusões Perdidas, que se situa na sequência da obra precedente. A sua discursividade parabolar, alegorizante e moralista, sujeita ao reducionismo sentimental, o pessimismo, a nobriana «dor do pensamento», o fluir do tempo como experiência de desengano e senescência, enfim o fatalismo de cobertura religiosa. Em todo o caso ganham algum interesse a recorrência do coração como dominante da subjectividade (provocando a incerteza passional e a vertigem do desconhecimento de si mesmo) e a antevisão entre pávida e blasé da morte e da macabra consumpção do corpo pelos vermes; o mesmo se diga, por outro lado, do esboço de correlação consequente dos motivos exílio ôntico/ Deus absconditus/ expiação de culpa metafísica.

Enquanto no prefácio a Fantasias fazia uma alusão depreciativa à poética decadentista e simbolista (mostrando não entender a estratégia «novista»), faz preceder Ilusões Perdidas de uma «profissão de fé literária» que julga urgente em «período de anarquia estética e de tão baralhados processos de essência e de forma»; deixa então transparecer uma concepção conteúdistica da literatura e uma visão algo académica da linguagem poética; opõe-se mais abertamente à singularidade imagística, ao rebuscamento lexical e, sobretudo, à sobrevalorização da musicalidade, que caracterizavam os esteticismos finisseculares; contrapõe-lhes uma proposta neo-romântica de autenticidade «espontânea e simples», de arte equacionada como «idealismo nobre» e sub-rogação das «religiões abaladas ao sopro árido da análise positiva».

Curiosamente, a obra de A. B. que hoje mais pode reter as atenções é uma paródia, em verdade coerentemente articulada com a condição estético-literária até agora referenciada. Com efeito, em 1896 publica A. B. o livro de prosas A Rir e a Sério..., cuja 1ª. parte, «O Cantagalo (história verídica dos seus feitos)», contemplava parodicamente o conjunto da poesia «nefelibata», embora aludindo em particular, talvez, a Eugénio de Castro (e seu emblema, o Cata-Sol). Fantasiando o trajecto biográfico e o retrato de alguém «mais instrumentista que René Ghil, mais magista que Sar Péladan, mais colorista que Mallarmé e mais confusionista que todos eles», A. B. tem ocasião de apresentar composições que visam não tanto os vectores ideotemáticos da poesia novista quanto os seus vectores de estranhamento estilístico-formal.

Chocado especialmente pela insólita exploração das potencialidades ópticas e fónicas dos significantes, A. B. oferece exemplos facetos da instrumentação verbal; e, paradoxalmente, as Geométricas de Cantagalo, resultando de uma intenção conservadora, antecipam a feição concretista do experimentalismo poético do século XX. A 2ª. parte («Teatros e touros») e a 3ª. parte («Verdades e paradoxos») de A Rir e a Sério... entregavam-se à crónica, por vezes numa fronteira difusa com a breve efabulação narrativa; e prenunciavam, desse modo, a subalternização da criação lírica (Trigo sem Joio) na carreira novecentista de A. B. – preso nos finais da Monarquia à actividade política (como deputado regenerador e como secretário de Hintze Ribeiro na presidência de ministérios) e, então como mais tarde, praticando intensamente o jornalismo em múltiplos órgãos.

Episódico dramaturgo (com o auto Julgamento do Amor, 1935) e publicista em prefácios, conferências e livros, A. B. deixou então interessantes obras de memorialismo e de opinião sentenciosa."

in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990

Paizagens e Figuras

Título: Paizagens e Figuras
Autor: D. José Pessanha
Editor: Livraria Bertrand 
Edição: 1ª edição
Ano: 1889
Dimensões:  12,5 cm x 19,3 cm
Nº de páginas:  52 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Apresenta sinais do tempo, conserva as páginas por abrirem

Preço:    15,00 €
Referência: 2310015

Sinopse: 

sábado, 28 de outubro de 2023

Pão Vermelho Sombras da Grande Guerra

Título: Pão Vermelho, Sombras da Grande Guerra
Autor: Visconde de Vila-Moura
Editor: Edição de "A Renascença Portuguesa" 
Edição: 2º milhar
Ano: 1923 Porto (Novela mensal, Janeiro de 1924)
Dimensões:  12,5 cm x 19 cm
Nº de páginas:  190 páginas
Capa: Brochura com badanas
Estado de conservação: Bom

Preço:    14,00 €
Referência: 2310014

Sinopse: 

Frédéric Joliot e a Investigação Científica

Título: 
Frédéric Joliot e a Investigação Científica
Autor: José Sant`Ana Dionísio
Editor: Seara Nova
Edição: 1ª edição
Ano: 1958
Dimensões:  13 cm x 18 cm
Nº de páginas:  40 páginas
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bom, páginas ainda intactas por abrirem

Preço:    15,00 €
Referência: 2310013

Sinopse: 

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Noites de Insomnia, Offerecidas a quem não pode dormir

Título: Noites de Insomnia
             Offerecidas a quem não pode dormir
Autor: Camillo Castello Branco
Editor: Livraria Chardron, de Lello  Irmão
Edição: 
Nº de volumes: 4 volumes distribuídos em 2 por cada livro
Ano: 1929
Dimensões:  12 cm x 18,8 cm
Nº de páginas:  268 + 264 págs. (1º e 2º volumes).
260 + 276 págs. (3º e 4º volumes)
Capa: Brochura
Estado de conservação: Bons, excelentes exemplares. Conserva as páginas por abrir.

Preço:      120,00 €
Referência: 2310012

Sinopse:

Descrição dos conteúdos de cada número:

N.º 1 – Janeiro: Proemio; Consolação a Santos da Nazareth; As Ostras; Rehabilitação do snr. visconde de Margaride; A rival de Brites de Almeida; Egas Moniz; Dous poetas ineditos do Porto; D. João 3.º, o principe perfeito; Subsidio para a historia de um futuro santo; O livr 5.º da Ordenação, título 22; Problema historico a premio; Desastre de santo officio no Porto; Rancho de Carqueja.

N.º 2 – Fevereiro: Aquella casa triste … (romance); Solução do problema historico; Dous preconceitos; Lisboa; Ferreira Rangel; As joias de um ministro de D. João 5.º no prego; O oraculo do marquez de Pombal; O principe perfeito; Ave rara; Vergonhas nacionaes; Rancho da Carqueja; Bom humor (resposta ao noticiarista da «Actualidade»); Declaração.

N.º 3 – Março: Feitiços de guitarra; Em que veias gira o sangue de Camões?; Lisboa; Voltas do mundo; Nova solução do problema histórico; Desgraçado Balzac! (A” «Actualidade»); Os 2 Jaquins; Flôres para a sepultura de Ferreira Rangel; Mysterio da Castanha; Bem vindo!; Os salões, pelo excmo. snr. visconde de Ouguella; Subsidios para a historia da serenissima casa de Bragança.

N.º 4 – Abril: O cofre do capitão-mór; O jogador; Inedito do poeta fr. Bernardo de Brito; Lisboa; Litteratura brazileira; A” «Actualidade»; A excma. madrasta d”el-rei D. Luis 1.º calumniada; Os salões, pelo exmo. snr. visconde de Ouguella; O decepado; Caridade barata e elegante; Profunda reforma nos costumes da via-ferrea portugueza; Formosa e infeliz – Antonio Serrão de Castro.

N.º 5 – Maio: Petronilla, Gamarra, Zamperini; Entrada para os salões; Os salões, introdução, pelo excmo. snr. visconde de Ouguella; Ecce interum «Silva» Chrispinus; Santos-Silva; Doudo illustre; A catastrofe; Renan; Correcções; Mau exemplo de poetas casados; A casa de Bragança «ab ovo»; Um inquisidor portuguez e o principe de Gales; Trilogia da «Actualidade».

N.º 6 – Junho: Subsidios para a historia da serenissima casa de Bragança;Os salões, pelo excmo. snr. visconde d”Ouguella; Manoelinho d”Evora; A morte de D. João; Poetas e prosadores brasileiros; Ácerca de Joaquim 2.º; Estupido e infame (A” Actualidade»); Carta ao snr. conselheiro Viale; Quinta essencia de malandrim (A” «Actualidade»)

N.º 7 – Julho: Os salões, pelo excmo. snr. visconde d”Ouguella; Uma viscondenssa que não era; Bibliographia; Para a história de D. João 4.º; Inedito de Manoel Severim de Faria; O Manoelinho poeta; Um baile dado a Junot, em Lisboa; Que saudade!; Carta a respeito… d”aquella coisa; Nil admirati.

N.º 8 – Agosto: Os salões, pelo excmo. snr. visconde de Ouguella; Subsidios para a historia da serenissima casa de Bragança; O paço real da Ribeira; As Cruas entranhas de D. Maria 1.ª, a Piedosa; D. Maria Caraca Bonaparte; Lixo; Bibliographia; Pobreza academica; Sobre Anselmo; Ao Publico.

N.º 9 – Setembro: Os salões, pelo excmo. visconde de Ouguella; Condemnação de corpo e alma; O doutor Botija; O palco portuguez em 1815; Bibliographia (Senna Freitas, Cunha Vianna, Monsenhor Joaquim Pinto de Campos); Que segredos são estes?

 N.º 10 – Outubro: Beatriz de Vilalva; Se o poeta Bernardim Ribeiro foi commendador; Resposta de José Anastacio; Prefacio ao sonho do Arcebispo; O ultimo carrasco; Curiosidades artisticas; Cantada e Carpida; Bibliographia.

N.º 11 – Novembro: O ultimo carrasco, pelo excmo. snr. visconde de Ouguella; O desastroso fim de Damião de Goes; A menina perdida: O heroe da ilha Terceira; O nariz; João Baptista Gomes; Auto da fé… a rir.

N.º 12 – Dezembro: O que eram frades; Quem desterrou José de Seabra da Silva?; D. João 4.º e as regateiras; Fielding; Mania e hypocondria; Aos diplomatas descontentes; Bibliographia; O ultimo carrasco; pelo excmo. snr. visconde de Ouguella; O horror da demencia; Restauração de um documento historico valioso; A dança; Fim.

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Antero de Quental, evolução da sua filosofia existencialista e do seu pensamento pedagógico

Título: Antero de Quental
             evolução da sua filosofia existencialista e do seu pensamento pedagógico
Autor: Fernando M. Soares Silva
Editor: Secretaria Regional dos Assuntos Sociais
              Direcção de Serviços de Emigração
Edição: 1ª edição
Tiragem: 2000 exemplares
Ano: 1986
Dimensões:  17 cm x 24 cm
Nº de páginas:  190 páginas
Capa: Brochura com badanas
Estado de conservação: Bom

Preço:    12,00 €
Referência: 2310011

Sinopse: 

Antero de Quental e a Génese do In Memoriam

Título: Antero de Quental e a Génese do In Memoriam
Autor: Ana Maria Almeida Martins
Editor: Direção Regional da Cultura - Angra do Heroísmo
Edição: 1ª edição
Tiragem: 1000 exemplares
Ano: 2001
Dimensões:  17 cm x 24 cm
Nº de páginas:  336 páginas
Capa: Brochura com badanas
Estado de conservação: Bom

Preço:    15,00 €
Referência: 2310010

Sinopse: 

Actas do Colóquio Hintze Ribeiro (1849-1907) Da Regeneração ao Crepúsculo da Monarquia

Título: Actas do Colóquio Hintze Ribeiro (1849-1907)
             Da Regeneração ao Crepúsculo da Monarquia
Autor: 
Editor: Presidência do Governo Regional dos Açores, Direcção Regional da Cultura / Angra do Heroísmo 2010
Edição: 1ª edição
Ano: 2010
Dimensões:  16 cm x 22,5 cm 
Nº de páginas: 296 páginas
Capa: Brochura com badanas
Estado de conservação: Exemplar em bom estado
Preço:    15,00 €
Referência: 2310009

Sinopse: Actas do colóquio evocativo do 1º centenário da morte de Hintze Ribeiro

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

História das Quatro Ilhas que formam o Distrito da Horta

Título: História das Quatro Ilhas que formam o Distrito da Horta
Autor: António Lourenço da Silveira Macedo
Editor: Direcção Regional dos Assuntos Sociais - Angra do Heroísmo 
Nº de volumes: 3 volumes
Edição: Reimpressão fac-similada da edição de 1871
Idioma: Português
Encadernação: Encadernação editorial, brochura
Ano:  1981
Nº de páginas:
Tomo I - 572 + 14 páginas
Tomo II - 658 páginas
Tomo III - 296 páginas
Dimensões: 15 cm x 20,8 cm
Estado de conservação: Bons exemplares

Preço:      60,00 €  (3 volumes)
Referência: 2310008

Sinopse:

Bibliografia Geral dos Açores

Título: Bibliografia Geral dos Açores
Sequência do Dicionário Bibliográfico Português
Autor: João Afonso
Editor: Angra do Heroísmo 
Nº de volumes: 3 tomos
Tomo I: A-BR
Tomo II: BR-CU
Tomo III: CUN-FUT
Edição: 1ª edição
Idioma: Português
Encadernação: Encadernação editorial com sobrecapa
Anos:  1985, 1985 e 1997 respetivamente
Nº de páginas:
Tomo I - 466 páginas
Tomo II - 464 páginas
Tomo III - 686 páginas
Dimensões: 16 cm x 23 cm
Estado de conservação: Bons exemplares

Preço:    45,00 €  (3 volumes)
Referência: 2310007

Sinopse: Lamentavelmente esta magnífica bibliografia ficou-se apenas pelo terceiro volume.
Estava previsto serem publicados mais oito volumes.

"João (Dias) Afonso nasceu na cidade de Angra do Heroísmo, freguesia da Sé, a 27 de agosto de 1923, filho de Joaquim Luís Afonso, comerciante e da professora do ensino primário, D. Maria da Glória Zulmira Dias Afonso. Cumpriu serviço militar obrigatório como oficial miliciano de Infantaria, sendo desmobilizado tenente no B.I.I. nº 17. Em agosto de 1997 fica viúvo de D. Rahyra Leonissa da Silva Santos Afonso que foi estimada professora da Escola do Magistério Primário de Angra do Heroísmo e foram pais da licenciada D. Maria João Santos Afonso Galvão Teles, casada com Carlos Henrique Archer Galvão Teles, funcionário superior aposentado da antiga Petrogal.

Após a conclusão do curso complementar no Liceu Nacional de Angra, segue logo para Coimbra, em cuja Universidade se matricula aos 18 anos na Faculdade de Direito, interrompendo esses estudos por motivo de doença que o fez regressar à Terceira. Após a convalescença concorreu ao lugar de bibliotecário municipal, chegando a diretor, até à integração dessa biblioteca municipal na Biblioteca Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo. Aqui aposentou-se com a categoria de técnico superior principal, assumindo, por diversas vezes, a direção interina deste estabelecimento, como aconteceu no impedimento do Dr. Manuel Coelho Baptista de Lima, enquanto este foi presidente da Câmara Municipal de Angra.

Na Biblioteca e Arquivo a que esteve ligado por mais de quatro décadas, bem como noutros arquivos nacionais e estrangeiros, realizou aturadas pesquisas no âmbito da história dos Açores (Açores em novos papéis velhos, ed. do Instituto Histórico da Ilha terceira, 1980) e da etnografia histórica açoriana (O traje nos Açores, id. 1978, 2ª ed. 1987) e procedido a um exaustivo inventário da bibliografia açoriana (Bibliografia Geral dos Açores, ed. Secretaria Regional da Educação e Cultura, de que saíram 3 volumes: 1985-1997) lamentando-se que os 8 volumes restantes ainda não tenham merecido publicação. Aliás o mesmo, imperdoavelmente, aconteceu com a obra do Dr. Franz Paul de Almeida Langhans, Ofícios antigos subsistentes nas ilhas dos Açores, de que saíram só o primeiro volume (Flores e Corvo, 1985) e o segundo volume (Graciosa, 1988), sendo urgente reparar situações destas em que os autores deixaram obra de monta (gratuitamente), interrompidas abruptamente.

Fez também criteriosas investigações sobre baleação e museologia que o levaram a estagiar em instituições especializadas, na Europa: Mónaco, Sandefjord, Rennes, Concarneau, Londres, Paris e Colónia e na América do Norte: Terra Nova, Washington, Nova Inglaterra, Califórnia e Hawai. Participou em dezenas de congressos no país e estrangeiro e proferiu conferências em Universidades norte-americanas como Harvard, Brown, Arlington, Honolulu, etc.

O Governo Regional dos Açores encarregou-o da conceção/instalação do Museu dos Baleeiros do Pico, reconhecendo a sua elevada competência.

Sem dúvida que os maiores estudiosos da baleação açoriana foram José Mouzinho de Figueiredo com Introdução ao estudo da indústria baleeira insular, ed. Museu dos Baleeiros, Pico, 2ª ed. 1996, e João Afonso a culminar com o seu álbum Mar de baleias e de baleeiros, ed. Direção Regional da Cultura, Angra do Heroísmo, 1998.

A longa carreira de João Afonso como jornalista, está ligada principalmente aos jornais de Angra do Heroísmo Diário Insular (cofundador) e A União, no primeiro dos quais coordenou uma notável página de Artes e Letras, durante 30 anos, de 1946 a 1978, apenas com uma interrupção entre 1958 e 1961, durante a qual foi chefe de redação da antiga Agência Nacional de Informação, Lisboa. Durante anos foi correspondente do Diário de Notícias (Lisboa) e de outros títulos, assim como da A. N. O. P. e colaborou em O.C.S. da diáspora. Foi o primeiro delegado da RTP nos Açores, nomeado por Ramiro Valadão em 1969.

Segundo Eduíno de Jesus, João Afonso surge como poeta «no âmbito do modernismo insular de meados do século passado com uma poesia em que se reconhece um pouco o torneio da frase nemesiana, mas cuja genuinidade o próprio Nemésio foi o primeiro a acentuar, sublinhando a vaga fluidez da sua expressão, a qual lhe permite conseguir às vezes admiráveis efeitos de simplicidade e pureza. Em alguns poemas publicados na imprensa periódica usou o pseudónimo de Álvaro Orey». Também traduziu poesia (inglês, francês e espanhol).

Publicou três opúsculos de poesia intitulados Enotesco, Angra do Heroísmo, s. d. [1955], Pássaro Pedinte e Ruas Dispersas (com prefácio de Vitorino Nemésio), Lisboa, 1960, que arrecadou o prémio Nacional de Poesia do S. N. I. e Cantigas do Terramoto para Ler e Passar, Angra do Heroísmo, 1980, bem como numerosos ensaios e estudos sobre temas de história, literatura e etnografia dos Açores, de que destacamos - além dos citados e de muitos outros dispersos ou publicados em opúsculo - Garrett e a Ilha Terceira, ed. da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, 1954; Antero de Quental e o Pensamento da Revolução Nacional, Lisboa, 1967; Açores de Outrora na Ilha Terceira Daqueles Tempos, ed. Inst. Açoriano de Cultura, 1978; Memoração Ribeiriana (sobre Luís da Silva Ribeiro), ed. Inst. Histórico da Ilha Terceira, 1982; Notabilidade de Dacosta, Angra do Heroísmo, 1983; O Galeão de Malaca no Porto de Angra em 1659: Um Processo Judicial - Linschoten, ed. Inst. Histórico da Ilha Terceira, 1984; Baleias e Baleeiros - Açorianos nos Sete Mares e Ancorados nas Suas Ilhas, Angra do Heroísmo, 1988. Organizou, anotou e prefaciou: Luís Ribeiro, Subsídios para Um Ensaio sobre a Açorianidade, Angra do Heroísmo, colecção «Ínsula», 1964; id., Obras, 3 vols., ed. Inst. Histórico da Ilha Terceira / Secretaria Regional da Educação e Cultura, 1982-1983.

Promoveu o Movimento das Cidades Irmãs de Angra do Heroísmo e de Tulare, Califórnia.

É sócio fundador da Real Associação da Ilha Terceira e sócio efetivo das seguintes instituições: Academia Portuguesa da História, Sociedade de Geografia de Lisboa, Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (Brasil), Instituto Histórico a Ilha Terceira, Instituto Açoriano de Cultura, Sociedade de Estudos Açorianos Afonso Chaves e Núcleo Cultural da Horta. Colaborador de várias enciclopédias e revistas culturais portuguesas.

É comendador da Ordem do Infante D. Henrique (1989). Foi-lhe conferida a Medalha de Honra do Município Angrense (2003). Possui dois ex-líbris, um deles executado por Ruy Palhé, xilogravura. Mereceu ser fixado por artistas pintores e caricaturistas renomados como Martinho da Fonseca, Victor Câmara e Mateo Alzina Oliver, entre outros.

João Afonso foi um dos mais empenhados defensores de causas promotoras do desenvolvimento da ilha Terceira. Basta lembrar os seus escritos que pediam a escala imediata dos aviões da TAP, ainda nos anos sessenta."

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Echos Humorísticos do Minho

Título: Echos Humorísticos do Minho
Autor: Camillo Castello Branco
Editora: Livraria Internacional de Ernesto Chardron, editor Porto e Braga
Edição: 1ª edição
Ano: MDCCCLXXX (1880)
Dimensões: 11,5 cm x 18 cm
Nº de páginas: 16, 14, 32, 24
Capa: Brochura, preservadas as capas posteriores e anteriores.
Estado de conservação: Bons exemplares, livros raros
Nº de volumes: 4 volumes

Preço:      200,00 €
Referência: 2310006

Sinopse: Cartas escritas no ano de 1880 para o Cruzeiro, periódico fluminense, raros, invulgares quando preservando os quatro fascículos as suas capas anteriores e posteriores, sendo que estes exemplares estão muito estimados.

Os «Echos Humorísticos» são imprescindíveis para uma análise cuidada do Minho rural nos finais do século XIX.

Camilo faz uma descrição rica das suas gentes, lugares, romarias e das festas populares, das festividades religiosas, das mulheres e moças do campo, das feiras da sociedade em geral

Os 4 fascículos são mais procurados por alguns colecionadores, sem estarem encadernados, por manterem toda a originalidade, preferindo os mesmos, optar por uma caixa estojo a gosto, para a devida proteção e ainda mais valorização.

        

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

O Movimento Comunista

Título: O Movimento Comunista
Autor: Jean Barrot
Prefácio: 
Editor: &Etc...
Tiragem: 2000 exemplares
Edição:  1ª edição
Ano: 1977 
Dimensões: 15,5 cm x 17,5cm 
Encadernação: Brochura, sobrecapa com badanas
Nº de páginas:  460
Estado de conservação: Bom exemplar

Preço:     30,00 €
Referência: 2310005
 
Sinopse: