terça-feira, 27 de junho de 2023

Cristo

Título:  Cristo
Tal como os Pintores, Escultores e Poetas Portugueses O Viram, sentiram e Entenderam
Com um texto de: José Régio
Editor: Editorial Estúdios Cor, Limitada (Lisboa)
Edição:  1ª edição
Coleção: 
Género: 
Ano: 1952
Dimensões: 21 cm x 21,5 cm
Encadernação: Encadernação editorial apresentando encarte com vitral em acrílico na pasta da frente
Nº de páginas:  81
Ilustrações: Profusamente ilustrado a negro e em quadricomia com obras de: Jorge Barradas, Gaspar Vaz, Josefa de Óbidos,, Domingos António de Sequeira, Frei Carlos, Manuel Lapa, Miguel Lupi, Henrique Franco, Cristóvão Figueiredo, Mestre do Sardoal, Costa Mota (Sobrinho), Columbano, Almada Negreiros, Francisco Vieira Portuense, Escola Portuguesa, entre outros.
Estado de conservação: Bom, bonito exemplar, quebra da cartão na parte superior do vitral
Tiragem:  Numerada e limitada apenas a 1500 exemplares. cabendo a este exemplar o nº 784, livro raro, invulgar
 
Preço:     65,00 €
Referência: 2306023

Sinopse: 

segunda-feira, 26 de junho de 2023

O Cântico dos Cânticos

Título:  O Cântico dos Cânticos
Apresentação: Isabel da Nóbrega
Editor: Estúdios Côr
Edição:  1ª edição
Coleção: Obra integrada na colecção "Ronda"
Género: Poesia
Ano: 1966
Dimensões: 19,5 cm x 26 cm
Encadernação: Encadernação editorial almofadada com desenho gravado a ouro na pasta frontal
Nº de páginas:  50-II págs.
Ilustrações: Profusamente ilustrado com obras de Bonnard, Carter, Klimt, Maillot, Matisse, Picasso, Renoir, Rouault e Rodin
Coleção: Obra integrada na colecção "Ronda"
Estado de conservação: Bom, bonito exemplar, conserva a caixa estojo de cartão
Tiragem:  Numerada e limitada apenas a 1000 exemplares. Exemplar com o nº 53, livro raro, invulgar
 
Preço:     100,,00 €
Referência: 2306022

Sinopse: 


terça-feira, 13 de junho de 2023

Fernando António Nogueira Pessoa (13 de junho de 1888)




         Aniversário




No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
 
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
 
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui…
A que distância!…
(Nem o acho…)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
 
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes…
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio…
 
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos…
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim…
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
                                             Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)

Knock-Out

Titulo: Knock-Out
Autor: Sapper (pseudônimo de HC McNeile, soldado britânico durante a primeira guerra mundial)
Tradução: Isaac Soares
Editor: Livros do Brasil
Edição: 1ª edição em Portugal
Coleção: Colecção Vampiro
Número: 5
Capa de: Cândido Costa Pinto
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom, livro (1ª edição) de rara aparição no mercado, entretanto reeditado em abril de 1990. Um dos livros mais valiosos da Colecção Vampiro.

Preço:      20,00 €
Referência: 2306016

Sinopse: A história começa com o detetive-amador e ocasional, Ronald Standish, a receber uma chamada do seu amigo Sanderson, que trabalha para os serviços secretos, pedindo-lhe que vá ter com ele rapidamente porque conseguiu… altura em que deixa de responder.
Standish alia-se ao capitão Hugh Drummond (Hugh “Bulldog” Drummond, personagem recorrente, é veterano da primeira guerra mundial e um cavalheiro inglês, que procura aventuras) para resolver o caso. Explosões, venenos, incêndios, acidentes, pacandaria, e mensagens em código fazem parte deste livro.

Do autor: Herman Cyril McNeile, C.M. (28 de setembro de 1888 - 14 de agosto de 1937), comumente conhecido como Cyril McNeile e publicando sob o nome de H. C. McNeile ou Sapper, foi um soldado e autor britânico.

domingo, 11 de junho de 2023

O Romance do Nosso Meio Século

Título: O Romance do Nosso Meio Século
Autor e Direção de: Gilbert Guilleminault
Tradução: 
Ilustrações: Profusamente ilustrados
Ano: 1961
Editor: Europa-América
Nº de volumes: 6 volumes (Obra completa)
Volume 1: Do terror em São Francisco ao nascimento do "Jazz"
Volume 2: Da Guerra das Sufragistas Inglesas à noite sangrenta de Ekaterinburg;
Volume 3: Da Marcha sobre Roma dos "Camisas Negras" ao caso Sacco-Vanzetti;
Volume 4: Dos Dez Anos de Al Capone à Marcha do Sal de Gandhi;
Volume 5: 
Do Mistério do Incêndio do Reichstag aos Deuses do Estádio;
Volume 6: Da abdicação de Eduardo VIII (1936) ao assassinato de Trotsky, o homem perseguido (20 de Agosto de 1940)
Número de Páginas: 212, 172, 216, 180, 164, 228
Dimensões: 11.3 cm x 18 cm
Encadernação: Capas moles, brochuras
Estado de conservação: Bons

Preço:    30,00 €  (6 volumes)
Referência: 2306005
Sinopse:


sábado, 10 de junho de 2023

As Broncas do Nicolau

Título:
As Broncas do Nicolau
Autor: Goscinny e Sempé
Tradução: 
Editor: J. Vilhena Editor
Edição: 1ª edição em Portugal
Número de Páginas: 144
Dimensões: 11,7 cm x 16,8 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom

Preço:       13,00 €
Referência: 2306004

Sinopse:

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas


"Eis aqui, quase cume da cabeça
De Europa toda, o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa..."

                                              "Os Lusíadas"
                               Canto III
                                                  Luís de Camões


sexta-feira, 9 de junho de 2023

Recordações de Vizella

Título:
Recordações de Vizella
Autor: António Figueirinhas
Ilustrações:  Diversas fotografias
Ano: 1901
Editor: Livraria Editora de António Figueirinhas (Porto, 73, Rua das Oliveiras, 77
Número de Páginas: 196
Encadernação: Brochura
Dimensões: 12 cm x 19 cm
Estado de conservação: Manuseado, lombada cansada em tecido, com pequenos danos na parte superior, pequeno rasgo na capa sobre as letras iz de Vizella).
Livro raro e de muito difícil aparição no mercado alfarrabista.

Preço:     40,00 €
Referência: 2306002

Sinopse:


segunda-feira, 5 de junho de 2023

Lendas do Mundo Antigo

Título: Lendas do Mundo Antigo
Autor: Nathaniel Hawthorne
Tradução: Alexandre Pinheiro Torres
Ilustrações: António Quadros
Ano: 1961
Editor: Livraria Civilização – Editora
Número de Páginas: 214
Encadernação: Capa Dura
Estado de conservação: Manuseado, lombada cansada com pequenos danos na parte superior e inferior.
Livro raro e de muito difícil aparição no mercado alfarrabista, valorizado com as ilustrações de António Quadros.
Peça de coleccionismo.

Preço:     INDISPONÍVEL
Referência: 2306001

Sinopse:

Da mesma colecção:


quinta-feira, 1 de junho de 2023

A 1 de junho de 1890 morre Camilo Castelo Branco

“No dia 1 de junho de 1890, Camilo Castelo Branco encontrava-se em sua casa, em S. Miguel de Seide, no concelho de Famalicão. Recebeu a visita do médico, que lhe examinou os olhos e que lhe recomendou descanso e tratamento numas termas.

O escritor sofria há muito de uma cegueira progressiva, causada pela sífilis, e o seu estado era praticamente irreversível. Enquanto a sua mulher conduzia o médico à porta de saída, Camilo, sentado na sua cadeira de baloiço, disparou um tiro de revólver na cabeça. O escritor sobreviveu ainda durante algumas horas, mas não resistiu ao ferimento. Foi sepultado três dias mais tarde, no jazigo de um amigo, no cemitério da Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, como era seu desejo.

O suicídio encerrou uma vida longa e infeliz, marcada pela instabilidade, pelos infortúnios e, nos últimos anos, pela doença, que o autor refletiu na sua obra literária.

Como foi a sua vida?

Camilo Castelo Branco nasceu em 1825, em Lisboa. Ficou órfão de mãe e pai muito jovem e foi criado por uma tia, em Vila Real. Estudou na Escola Médica do Porto e, mais tarde, em Direito.

Camilo tinha uma personalidade irrequieta e inconstante e esteve envolvido em polémicas durante toda a sua vida. Na altura da revolta da Maria da Fonte, em 1846 chegou a combater ao lado da guerrilha miguelista.

A sua vida pessoal foi muito tumultuosa. Casou aos 16 anos e as suas ligações amorosas, que eram motivo de escândalo para a moral vigente, levaram-no a fugas, mudanças de residência e à prisão, por mais de uma vez.

O episódio mais conhecido da sua biografia é, precisamente, a sua paixão por Ana Plácido, uma jovem noiva e posteriormente casada com um rico negociante do Porto, com quem fugiu. Por este motivo, estiveram ambos presos durante um ano, até à absolvição em julgamento.

A morte do filho, a infelicidade da sua vida familiar, as permanentes dívidas e o agravamento da sua doença acabaram por conduzi-lo ao suicídio, quando tinha 65 anos.

E de que forma isso está refletido na sua obra literária?

Costuma dizer-se que os romances e novelas de Camilo foram uma espécie de catarse, de reflexo da sua vida pessoal. É, por exemplo, evidente o paralelo que pode ser estabelecido entre a odisseia da sua relação com Ana Plácido e a trama do seu romance mais célebre, o Amor de Perdição, que trata de um amor desesperado, trágico e sem remissão, causado pelos constrangimentos sociais da época.

Camilo Castelo Branco escreveu de forma muito intensa ao longo de toda a sua vida, em vários géneros, porque a escrita era o seu principal sustento. Deixou mais de 260 obras, escritas ao longo de quase 40 anos.

Apesar do tom pessimista das suas novelas e de o seu fim trágico deixar entender uma vida de infelicidade, de injustiça e de infortúnio, Camilo gozou de um pleno reconhecimento do seu mérito literário, durante os últimos anos da sua vida, quer por parte do público, quer dos escritores e intelectuais portugueses. Foi, além disso, homenageado pela Academia de Ciências de Lisboa e o rei concedeu-lhe o título de Visconde de Correia Botelho.”