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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Memórias de Humberto Delgado


Título: Memórias de Humberto Delgado 
Prefácio  e epílogo: Iva Delgado
Revisão: Ana Lúcia Parga Rodrigues
Ano: 2009
Editor: Dom Quixote
Nº de Páginas: 312
Dimensões: 23 cm x 15,5 cm
Encadernação: Capa de Brochura com badanas
Estado: Como Novo

Preço: 10,00 €
Referência: 2001079

Sinopse: Escritas em árduas condições no exílio, publicadas em Londres em 1964, as Memórias de Humberto Delgado abarcam os períodos mais relevantes da nossa história contemporânea, desde a implantação da República, passando pela ditadura de Sidónio Pais, pelo 28 de Maio, pela ascensão de Salazar, pela odisseia de Humberto Delgado durante a Segunda Guerra Mundial, até à campanha eleitoral de 1958, que quase derrubou o Estado Novo.

Do período do exílio, Humberto Delgado conta a sua experiência no Brasil, a sua viagem pela Europa como líder de Oposição, o caso do «Santa Maria» e a revolta de Beja quando entrou clandestinamente em Portugal. O livro termina em 1962, quando pensa abandonar o Brasil e deslocar-se para a Argélia, a fim de desencadear uma revolta armada contra o regime.

domingo, 6 de outubro de 2019

As Memórias que Salazar não Escreveu

Título: As Memórias que Salazar não Escreveu
Autor: Albano Estrela
Capa: Paulo Bastos
Edição: 1ª edição
Ano:  1999 (Abril)
Editor: Asa Editores, S.A.
Nº de páginas: 128
Dimensões: 21,5 cm x 14 cm
Encadernação: Brochura
Estado: Novo

Preço: 10,00 €
Referência: 1910018

Sinopse: Um amigo meu, que da coisa política tinha o sentido da oportunidade e do humor a mestria, queixava-se de Salazar, no dia seguinte ao da sua morte, por ele não ter deixado escritos íntimos – nem memórias, nem diário. Apenas agendas, com as anotações do dia-a-dia, apenas cartas, que não davam a dimensão da densidade e da complexidade do personagem. E acrescentava que, se esses escritos nunca viessem a aparecer, a Pátria ficaria viúva, duplamente viúva: do homem e da sua alma. Por isso, concitava os intelectuais, “urbi et orbi”, a meterem mãos à obra, a fim de produzirem o diário que nos faltava e, assim, colmatarem tão grande falha na História de Portugal!
Uma brincadeira... que eu tomei a sério, vinte e tal anos depois, num dia em que me faltava assunto para as minhas ficções e me sobrava curiosidade pela figura de Salazar.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Negócios Vigiados

Título: Negócios Vigiados
António de Oliveira Salazar
Autor: Filipe S. Fernandes, Luís Villalobos
Editor: Oficina do Livro
Edição:  1ª edição
Ano: 2008 (Outubro)
Capa de: Neusa Dias
Nº de Páginas: 144
Dimensões: 21 cm x 13,5 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Estado: Bom

Preço: 7,50 €
Referência: 1909055

Sinopse: Se bem que a principal função da PIDE fosse preservar a "paz social", durante os quase cinquenta anos de ditadura em Portugal a polícia política nunca deixou de estar atenta às empresas, aos empresários e ao mundo dos negócios, na Metrópole ou em África.
Este livro revela, pela primeira vez, os segredos das relações entre as empresas e a PIDE, a vigilância que a polícia política exerceu sobre alguns empresários quando estes divergiam do regime, e as represálias que outros sentiram quando se recusavam a ceder a chantagens e a contribuir para os cofres daquela organização. 
Em Negócios Vigiados, os autores revelam ainda como a PIDE evitava as greves, interferia abertamente na promoção dos trabalhadores politicamente adversos ou reprimia os seus protestos de forma a preservar a "normalidade" e a estabilidade do regime, constituindo esta obra um documento único e fundamental para um maior conhecimento de um período do Portugal Contemporâneo ainda com muito por desvendar.

A Primeira Derrota de Salazar

António de Oliveira Salazar
Título: A Primeira Derrota de Salazar
Autor: Paulo Aido
Género:  Romance Histórico
Editor: Zebra Publicações
Edição: 1ª edição
Ano: 2011 (Novembro)
Nº de Páginas:  296
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Estado: Bom

Preço: 10,00 €
Referência: 1909054

Sinopse: Em 1961, são cada vez mais fortes os sinais de que Nehru não vai ceder na exigência de anexação de Goa, Damão e Diu na União Indiana. Uma hospedeira de bordo, um jornalista e um agente secreto da PIDE embarcam num DC4 da TAIP rumo à Índia. Os seus destinos estão condenados a cruzar-se, numa altura em que nenhum deles imagina os dramas imensos que estão prestes a viver a milhares de quilómetros de distância.
A Primeira Derrota de Salazar acompanha os eventos em Goa nos dias do fim desta colónia portuguesa. Lisboa procura, por todos os meios, influenciar os países amigos a interceder a nosso favor contra o colosso indiano, mas, com o passar do tempo, percebe-se que a invasão vai mesmo acontecer. Todos sabem que é impossível vencer militarmente, mas Salazar ordena que só pode haver soldados vitoriosos ou mortos! Nem sequer admite a hipótese da rendição, mas a catástrofe está iminente… 
Entre Agosto e Dezembro, desenrola-se um drama humano que é aqui testemunhando dia-adia, hora a hora, levando o leitor aos bastidores da política em Portugal, às decisões de Salazar e dos seus ministros, e à impotência de Vassalo e Silva, o general obrigado a desobedecer a Lisboa para salvar os seus soldados e a própria cidade de um holocausto. À meia-noite de 17 de Dezembro, 45 mil soldados da União Indiana invadem os territórios portugueses da Índia. A combatê-los estão 3.500 homens. A resistência dura apenas 36 horas. É o fim de um domínio de 450 anos. Para os nossos soldados, porém, o drama maior ainda está para vir, pois vão ficar encarcerados em impiedosos campos de concentração… 
A Primeira Derrota de Salazar, um romance histórico de inatacável rigor, marca a estreia de Paulo Aido na ficção e obriga o leitor a fazer uma alucinante viagem no tempo, participando na aventura, nas paixões e nas angústias de todos os que, há 50 anos, viveram esta história que continua tão esquecida entre nós.

Máscaras de Salazar

António de Oliveira Salazar
Título: Máscaras de Salazar
Autor: Fernando Dacosta
Editor: Casa das Letras
Edição: 20ª edição
Ano: 2007 (Março)
Nº de Páginas: 374
Capa de: Neusa Dias
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Encadernação: Brochura com badanas
Estado: Bom

Preço: 12,00 €
Referência: 1909053

Sinopse: Uma obra decisiva para a compreensão do século XX português.
Máscaras de Salazar é a recriação de uma crónica pessoal a partir de testemunhos, de diálogos, de declarações, de confidências, de segredos que Fernando Dacosta teve com vários protagonistas (e opositores) do Estado Novo, inclusive Salazar. Para julgar é preciso compreender. Daí o contributo deste livro, memória de gerações de pessoas convictas de um desígnio que foi morrendo com elas. É urgente reter a palavra, o testemunho com que influenciaram para sempre o nosso presente e o nosso futuro. 
Através de dezenas de depoimentos inéditos, incluindo os do próprio Salazar e de D. Maria, a governanta-virgem, a revelação de dados até agora completamente desconhecidos:
O ex-presidente do Conselho não caiu de nenhuma cadeira.
Conservou, escondidas, duas cápsulas de cianeto fornecidas por Hitler.
A Pide matou Delgado sem o seu conhecimento.
Foi ele que sugeriu a fuga de Cunhal da prisão de Caxias.
As razões que levaram a Santa Sé a considerá-lo a «encarnação viva do demónio».

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Surgiu...Salazar!

Título: Surgiu… Salazar!
Autor: Ápio Garcia
Editor: Editorial Onicla
Capa: Publicidades Eco
Encadernação: Brochura
Nº de páginas: 124
Dimensões: 20 cm x 13,5 cm

Preço: 26,00 €
Referência: 1906031

Sinopse:

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Doutor Oliveira Salazar

Título: Doutor Oliveira Salazar
               O Seu Tempo e a Sua Obra 
Autor: José Gonçalves Andrade (Tenente)
Ano: 1937
Edição: 1ª edição
Editor: Editora Educação Nacional
Nº de Páginas: 216
Dimensões: 18 cm x 12,4 cm
Estado de conservação: Bom, tem uma assinatura de posse

Preço: 25,00 €
Referência: 1906014

Sinopse:

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Os Sindicatos e o Salazarismo

Título: Os Sindicatos e o Salazarismo
            (A História dos Bancários do Sul e Ilhas 1910/1969) 
Autor: José Pedro Castanheira
Editor: Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas
Edição: 1ª edição
Ano: 1983 (Novembro)
Nº de páginas: 442
Dimensões: 13,5 cm x 20 cm

Preço:     25,00 €    
Referência: 1902023 R

Sinopse: É o primeiro Sindicato corporativo a ser constituído no Continente, em 14 de Dezembro de 1933. Organismo de vanguarda  do Estado Novo, Líder indiscutível do sindicalismo corporativo, ocupa um lugar de relevo dentro do próprio regime.
A sua história é paralela ao percurso político do fascismo: a implantação do corporativismo, repressão do movimento operário, a guerra civil de Espanha, a segunda guerra mundial, a esperança de uma ruptura democrática, a decadência dos anos 50, a guerra colonial, o aumento da contestação, o advento do marcelismo...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Nixon e Caetano . Promessas e Abandono

Título: Nixon e Caetano Promessas e Abandono
Autor: José Freire Antunes
Editor: Difusão Cultural
Edição: 1ª edição
Ano: 1992 (Julho)
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Capa: António Diogo
Nº de páginas: 428
Dimensões: 15 x 23 cm
Estado do livro: Bom

Preço: 16,00 €
Referência: 1902014

Sinopse:

O Cinema sob o Olhar de Salazar


Título: O Cinema sob o Olhar de Salazar
Autores: Alberto Pena Rodríguez, Álvaro Garrido, António Pedro Pita, Cristina Barcoso, Fausto Cruchinho, Heloísa Paula, Jorge Seabra, José Matos-Cruz, Luís Reis Torgal, Paulo Filipe Monteiro, Paulo Jorge Granja
Coordenação: Luís Reis Torgal
Editora: Temas & Debates
Ano: 2001 (Outubro)
Capa: Fernando Rochinha Diogo
Edição: 1ª edição
Nº de páginas:  432
Dimensões: 15,3 x 24 cm

Estado de conservação: Muito bom

Preço:         INDISPONÍVEL 
Referência: 1902016

Sinopse: Não se trata de saber como Salazar apreciava o cinema que via, mas como foi encarado o cinema no tempo do Estado Novo e pelo Estado Novo. Produzia-se, realizava-se, comentava-se, via-se cinema, em muitos casos sem que houvesse um controlo directo do regime ou um entendimento da mensagem do regime. O cinema dos anos 30 aos anos 70 do século XX era vigiado, censurado, além de aproveitado como forma de propaganda. Mas com o avanço do Estado Novo, verificou-se uma transformação nos filmes produzidos. E o regime, embora não se revisse nesses filmes, também não os enjeitava, crendo que demonstravam uma certa inovação estética e poderiam ser encarados como um emblema da «modernidade» sempre afirmada e adiada no Portugal de Salazar e Caetano.

domingo, 18 de novembro de 2018

Os Anos de Salazar


Título: Os Anos de Salazar
              António Oliveira Salazar
Autor: Mariano Calado
Editora:
Edição:
Nº de volumes: 30
Ano: 1968
Dimensões: 17,5 x  25 cm
Nº páginas: 440
Capa: Brochura
Ilustrações: Profusamente ilustrado
Fotografias: Muitos suportes fotográficos
Estado: Muito bons, como novos

Preço: 150,00 €
Referência: 1811070 

Sinopse: A obra, Os Anos de Salazar – o que se contava e o que se ocultava durante o Estado Novo. Os seus trinta volumes abrangem um período temporal que vai praticamente do início do segundo quartel do século – 1926, com o início da Ditadura Militar que desembocará no Estado Novo – até ao final do terceiro: 1974, com a revolução democrática de 25 de Abril que lhe põe ponto final.

Uma excelente, fundamental e económica oportunidade de enriquecer o fundo documental da sua biblioteca, sobre uma época histórica basilar para conhecer o Portugal de ontem e de hoje.

Eis a lista dos 30 volumes:

1.       1926/1932 – A ascensão de Salazar
2.       1933 – A Constituição do Estado Novo
3.       1934/35 – O fracasso da greve geral de 18 de Janeiro de 1934
4.       1936/39 – Salazar, retaguarda de Franco
5.       1940/42 – A Exposição do Mundo Português
6.       1943/45 – «O governo inglês pediu e o governo português concedeu»
7.       1946/48 – As oportunidades perdidas da Oposição
8.       1949/50 – Portugal entre os fundadores do Pacto do Atlântico
9.       1951 – Extingue-se o «Império Colonial», nascem as «Províncias Ultramarinas»
10.   1952/53 – «Uma desordem perfumada»
11.   1954 – Cinco violinos no relvado
12.   1955 – Portugal é admitido na ONU
13.   1956 – Nasce a Fundação Calouste Gulbenkian
14.   1957 – A rainha Isabel II visita Portugal
15.   1958 – O General Sem Medo
16.   1959 – «Está inaugurada esta barragem»
17.   1960 – Fuga do Forte de Peniche
18.   1961 – O ano de todos os perigos
19.   1962 – A crise académica
20.   1963/64 – A guerra estende-se à Guiné e Moçambique
21.   1965 – Ei-los que partem
22.   1966 – A nossa batalha de Inglaterra
23.   1967 – Ballets rose
24.   1968 – Salazar cai da cadeira, Marcelo senta-se
25   1969 – Evolução na continuidade
26.   1970 – Marcha fúnebre
27.   1971 – A Ala Liberal da Assembleia Nacional
28.   1972 – Conversa acabada
29.   1973 – Nasce o MFA
30.   1974 – O povo é quem mais ordena

Sinopse: Não se trata de saber como Salazar apreciava o cinema que via, mas como foi encarado o cinema no tempo do Estado Novo e pelo Estado Novo. Produzia-se, realizava-se, comentava-se, via-se cinema, em muitos casos sem que houvesse um controlo directo do regime ou um entendimento da mensagem do regime. O cinema dos anos 30 aos anos 70 do século XX era vigiado, censurado, além de aproveitado como forma de propaganda. Mas com o avanço do Estado Novo, verificou-se uma transformação nos filmes produzidos. E o regime, embora não se revisse nesses filmes, também não os enjeitava, crendo que demonstravam uma certa inovação estética e poderiam ser encarados como um emblema da «modernidade» sempre afirmada e adiada no Portugal de Salazar e Caetano.

domingo, 23 de setembro de 2018

O Assassino de Salazar

Título: O Assassino de Salazar
Autor: Joel Costa
Revisão: Maria de Lurdes Cruz
Capa: Neusa Dias/ Oficina do Livro, Ldª
Foto do Autor: Abílio Leitão
Edição : 2ª edição
Género: Romance
Coleção: Ficção Portuguesa
Editor: Casa das Letras
Encadernação: Capa Mole com Badanas
Páginas: 420
Dimensões: 23 cm x 15 cm
Estado de conservação: Bom, como novo

Preço: 12,00 €
Referência; 1809021

Sinopse: Descubra o segredo mais bem escondido de Portugal. Lisboa, 1968. Um movimento ultra-secreto tem uma missão, um alvo… Uma morte que pode representar a libertação de um país estagnado.

Consegue-se pressentir o vento de mudança num país paralisado pela guerra e pela intolerância. Para um vulgar alferes miliciano acabado de chegar do Ultramar, também começam a soar os tambores da mudança, mas o seu som é de uma estranheza mórbida. Matar. Não matar. Matar quem, quando e porquê. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Intimidades de Salazar

Título: Intimidades de Salazar
             O Homem e a sua Época
Autor: Assis Gonçalves
Editora/Distribuição: Livraria Bertrand, S.A.R.L.
Edição: 1ª edição
Ano: 
Encadernação: Brochura
Idioma: Português
Género: Política
Número de páginas: 212
Dimensões:
Estado de conservação: Bom, exemplar estimado

Preço: 25,00 €
Referência: 1809012

Sinopse: Memórias do seu Secretário nos primeiros sete e difíceis anos da sua vida Pública.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Formas de Legitimação do Poder no Salazarismo

Título : Formas de Legitimação do Poder no Salazarismo
Autor: José Rebelo
Editor: Livros e Leituras
Capa de: Carlos Bravo
Edição: 1ª edição
Ano: 1998 (Outubro)
Capa: Brochura, capa mole
Nº páginas:  384
Dimensões: 15 cm x 23 cm
Estado: Bom, exemplar estimado, como novo

Preço: 12,00 €
Referência: 1807007

Sinopse:

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Os Meus 35 Anos com Salazar

Título : Os Meus 35 Anos com Salazar
Autor: Maria da Conceição de Melo Rita, Joaquim Vieira
Prefácio: Roque Cabral
Editor: A Esfera dos Livros
Capa de: Bernardo Marques
Edição: 4º edição
Coleção: Colecção Dois Mundos
Ano: 2007 Novembro
Capa: Capa dura com sobre-capa e badanas
Nº páginas:  206
Dimensões: 16 cm x 24 cm
Estado de conservação: Bom, exemplar estimado,

Preço: 14,00 €
Referência: 1806041

Sinopse: Maria da Conceição Rita revela as suas memórias de 35 anos de íntima convivência com Salazar, auxiliada por Joaquim Vieira, que passa para o papel estas estórias e recordações, dando-lhes um enquadramento histórico indispensável para compreendermos aquela época. Um documento único, que dá a conhecer uma faceta até agora secreta do homem que mais tempo conservou o poder em Portugal no século XX. «Salazar entrou devagar na minha vida, sem eu dar por isso, ainda na minha infância. Quiseram logo a seguir separar as nossas vidas, mas revoltei-me e não deixei. Acompanhei-o assim até ao fim da vida dele.» Durante 35 anos, Maria da Conceição Rita privou com António de Oliveira Salazar. Nenhum laço familiar os unia, mas com apenas seis anos, Micas, como Salazar carinhosamente a chamava, foi viver para a residência do «Senhor Doutor», por intermédio da sua familiar (por afinidade) Maria de Jesus Freire, a governanta de Salazar. Na primeira pessoa, a pupila de Salazar conta-nos os gostos gastronómicos do seu «protector», descreve o seu quotidiano até agora desconhecido, evoca as fábulas que o Presidente do Conselho lhe contava ao adormecer, recorda tanto as lições de tabuada e História como as raras confissões políticas que ele lhe fazia em passeios nocturnos pelos jardins de São Bento, explica a forma como a economia doméstica de São Bento era dirigida.