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segunda-feira, 23 de março de 2020

A Derrota da Conspitação Reaccionária Setembro de 1974

Título: A derrota da conspiração reaccionária Setembro de 1974
Colecção: Cadernos do PCP
Número: 1
Edição: 1ª Edição
Ano: 1974 (11 de Novembro)
Editor: Edições Avante
Capa de: José Araújo
Nº de páginas: 88
Dimensões: 14 cm x 21 cm
Encadernação: Brochura
Estado de conservação: Bom

Preço: 10,00 €
Referência: 2003141

Sinopse: 28 de Setembro de 1974. 11 de Março de 1975. 25 de Novembro de 1975. Três momentos de confrontação pelo poder, de mudança política e de alteração da correlação de forças que correspondem aos três marcos utilizados para periodizar o processo revolucionário.

O 28 de Setembro foi a primeira grande tentativa de conter a democratização e a revolução. Constituiu-se como mais uma investida – até então a de maior alcance – do Presidente da República, General António de Spínola, para tomar o poder, conjugando uma manifestação de rua em seu apoio com movimentações militares e uma conspiração palaciana visando a demissão do Primeiro-Ministro, Vasco Gonçalves, a dissolução da Comissão Coordenadora (CC) do Movimento das Formas Armadas (MFA), a declaração de estado de sítio e o reforço dos poderes presidenciais.

Em crescente isolamento, Spínola e os setores que lhe eram afetos, perante o avanço da descolonização e do reconhecimento das independências, o poder crescente do MFA e dos partidos de esquerda, a vaga de ações e lutas dos movimentos sociais e aquilo que se constituía como um processo revolucionário, organizam uma manifestação de uma alegada «maioria silenciosa», de apoio ao Presidente da República que legitimasse o reforço dos poderes presidenciais e a declaração de estado de sítio.

Tratava-se de uma ação global, com ramificações em Angola e Moçambique, passível de degenerar em violência e até num golpe de Estado. O objetivo era, por um lado, a contenção do processo revolucionário, mediante uma viragem à direita e o recuo das liberdades, e, por outro, ganhar algum controlo sobre a descolonização.